Até grandes produtoras tem seus jogos menores e a Capcom não é uma exceção. Um desses jogos de razoável qualidade e sucesso mediano lançados por essa gigante do mundo dos games é o jogo de arcade "The King of Dragons", lançao em 1991 e ambientado em um cenário de fantasia medieval quase clonado dos livros de "Dungeons & Dragons" e "Advanced Dungeons & Dragons".
História e Roteiro
Um roteiro sem originalidade, bastante familiar para qualquer um que tenha passado algumas muitas horas em uma mesa de RPG, mas que pelo menos é bem costurado, sem furos ou inconsistências.
Basicamente é uma história de "Mundo ameaçado por grande monstro poderoso", onde cabe aos heróis vencerem o mal e salvarem as terras dos homens, elfos e anões do perigo: O dragão vermelho Gildiss despertou e, como todo dragão vermelho que se preza, inicia uma onda de caos, fogo e destruição (não necessariamente nessa ordem) pelas terras do norte. Vilas são destruídas e castelos são tomados por Gildiss e seus asseclas. Por que? Porque Gildiss é um dragão e é isso que dragões fazem, ora.
Um heroico punhado de aventureiros decide partir de encontro ao dragão vermelho e pô-lo para dormir de uma vez por todas, devendo cruzar meio reino e enfrentar o exército monstruoso de Gildiss pelo caminho, além de dar uma ajuda a uma ou outra pessoa que esteja precisando, pois eles são heróis e é isso que os heróis fazem, ora.
Um detalhe legal é que, se você deixar a tela de início rolar sem iniciar o jogo vão aparecer umas cutscenes com NPCs tipicamente RPGísticos (como o dono de uma loja e um sujeito em uma taverna) passando adiante boatos sobre os ataques do dragão e os problemas enfrentados ao norte. Uma sacada bem legal e divertida, bem RPG, para explicar para os jogadores o objetivo do jogo!
(Review completo em http://oldschooldigger.blogspot.com/2019/02/the-king-of-dragons.html )