RETRO GAMES BRASIL
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Phantasy Star (em japonês: ファンタシースター, Fantashī Sutā) é a primeira parte da famosa série de RPGs da SEGA. O jogo foi lançado inicialmente para o Master System no Japão em 20 de dezembro de 1987 e, apenas no Japão, houve um re-lançamento para o Mega Drive em um cartucho de edição limitada. Mais tarde foi lançado em duas compilações, sendo uma para o Sega Saturn e outra para o Game Boy Advance dentro do pacote do Phantasy Star Collection, sendo que uma compilação é diferente da outra. O jogo apresenta labirintos em 3D para cavernas, calabouços e afins, onde os personagens devem vasculhar, procurar, viajar e sobreviver em tempo real sob uma perspectiva em primeira pessoa.

Um jogo da hoje chamada "velha escola", possui o tradicional sistema de pontos de experiência e de níveis para o personagem avançar e ficar mais forte. O mundo a ser explorado é vasto e a quantidade de batalhas é enorme, o que pode dificultar a experiência para jogadores inexperientes para o estilo.

História
A história é sobre Alis, uma garota que vê Nero, seu irmão, morrer em sua frente e então ela parte em busca de vingança. A ação começa num complexo de uma cidade futurista em um sistema solar de três planetas chamado Algol, onde orbitam Palma (o planeta verde, onde tudo começa a aventura), Motávia (o planeta amarelo, de clima desértico e capital do Governo de Algol) e Dezoris (o planeta branco, coberto de gelo e neve). Depois de atravessar vários labirintos subterrâneos, os personagens terão de viajar entre os planetas em sua aventura. Há a opção de falar com monstros que os personagens encontram—algumas vezes eles são amigáveis e só partem sem atacar o grupo.

Personagens
Protagonistas
Alis Landale
O jogador inicia a jornada com Alis Landale (Alisa Landeel (em japonês: アリサ・ランディール, Arisa Randīru?) na versão japonesa do jogo), uma garota de 15 anos de idade que presenciou a morte de seu irmão Nero nas mãos dos Robotcops de La Shiec. Com suas últimas palavras, Nero fala para Alis encontrar um homem chamado Odin que pode ajudá-la em sua busca pela verdade. Alis parte em busca dos mesmos objetivos de seu irmão (desmascarar La Shiec) e vingar a sua morte, iniciando pela busca de Odin e de aliados para continuar a missão deixada por seu irmão. No decorrer do jogo sabemos que Alis terá um papel mais importante. Alis usa espadas como sua escolha de armas, pode equipar armaduras leves e escudos, podendo usar ainda fracas magias ofensivas e de cura.

Myau
Primeira companheira de Alis, Myau é uma inteligente e falante criatura com aspecto semelhante a um gato, chamada de Musk Cat (gato-almiscarado). Alis a encontra em uma loja de animais em Motavia, onde o proprietário tenta vender o Musk Cat por uma exorbitante quantia em dinheiro, mas acaba trocando-a pelo valioso pote de Laconia que Alis traz consigo. Myau está em uma missão para salvar seu amigo Odin que foi transformado em pedra pela Medusa. Ela tem o Alsulin, que é um antídoto que faz todo ser vivo transformado em pedra voltar à sua forma original. Myau possui esse remédio para curar Odin, mas não consegue abrir a tampa da garrafa, devido a falta de dedos polegares. Por isso, ela pede a ajuda de Alis para salvar Odin. Myau usa garras como arma, pode usar magias de cura mais fortes que as de Alis e pode desarmar armadilhas nas cavernas e labirintos.

Odin
Odin (Tylon ou Tyrone (em japonês: タイロン, Tairon?) na versão japonesa do jogo) é o típico estereotipado homem músculos do grupo. Ele pode usar muitas armas que Alis não pode, mas é incapaz de usar qualquer tipo de magia. Odin era amigo de Nero, mas antes de encontrar seu amigo, caiu numa cilada e foi petrificado pela Medusa. Quando é salvo por Alis e Myau ele entra para o grupo, jurando vingança pelo que lhe ocorreu e pelo amigo que foi morto. Além de armaduras pesadas, escudos, machados e espadas, Odin pode usar pistolas, que causam uma certa quantidade de dano fixo e nunca erram, independentemente da velocidade ou do poder defensivo do inimigo. Mesmo assim, Odin possui o "pior" Status entre os personagens, recebendo um dano pesado de magias e sendo relativamente lento. Porém, a sua habilidade de usar pistolas garante que o grupo sempre causará dano aos seus inimigos.

Noah (Lutz)
Noah (originalmente e corretamente chamado de Lutz (em japonês: ルツ, Rutsu?) para entendimento e acompanhamento das sagas subsequentes) é o último personagem a entrar para o grupo. Lutz é um poderoso Esper e aprendiz de Tarzimal (Tajim, no original) e tem a habilidade de usar uma grande variedade de feitiços. Porém sua arrogância o faz ignorar Alis e seu pedido de ajuda inicialmente, somente mudando de posição após ler uma Carta do Governador, onde Alis é apresentada e a situação explicada, fazendo-o então entrar para o grupo. De um ponto de vista físico, Noah parece ser o exato oposto de Odin: um frágil mago que é fraco no combate físico. Mas com o passar do tempo o Status deste personagem se revela um dos melhores incluindo seus atributos físicos. Lutz também tem papel importante na cronologia de Phantasy Star.

Antagonistas
Rei Lassic
O Rei Lassic (Rei Reipard La Shiec (em japonês: レイパード・ラ=シーク王, Reipādo Ra-Shīku Ō?) na versão japonesa do jogo) é o vilão do jogo. Antes era um benevolente governante de Algol, porém, Lassic se corrompe após ser seduzido por Dark Force (Dark Falz), que lhe prometeu vida eterna e poder supremo em troca do controle de Algol. Sob seu comando os impostos aumentaram e os monstros andam livremente pelos planetas. A vida tornou-se ruim para os cidadãos de Algol, fazendo com que Nero, irmão de Alis, criasse um grupo de rebelião. Porém, os obedientes "Robotcops" de Lassic seguem os rebeldes e os exterminam um a um, sendo Nero o último (o que dá início à história de Phantasy Star).

Dark Force
Dark Force (Dark Phallus (em japonês: ダークファルス, Dāku Farusu?) na versão japonesa do jogo, algumas vezes romanizado como Dark Falz) é o demônio que mostra ser a origem da corrupção de Lassic. Ele foi invocado por Lassic e acabou possuindo tanto ao corrupto Lassic quanto ao bondoso Governador de Motavia que ajudou Alis em sua busca. Ele é o último "Chefe" que os jogadores irão encontrar no jogo.

Desenvolvimento
Nos Estados Unidos, Phantasy Star era vendido por US$ 69,00. Isso fazia com que esse fosse o jogo de videogame mais caro da época. Quando o Master System teve uma queda no seu preço com o lançamento do Master System II, o jogo era somente 10 dólares mais barato que o console. O jogo usava 512 KB de ROM, que era dezeseis vezes mais que muitos jogos anteriores do Master System, que se utilizavam de 32 KB. Em adição, cinco jogos podiam ser salvos em uma bateria inserida no chip de RAM. O jogo era relativamente grande no tempo em que foi lançado.

A versão japonesa do jogo custava ¥ 6.000 e tinha a vantagem do som em FM provido pela capacidade do chip Yamaha YM2413 presente apenas no Sega Mark III (o Master System japonês), o que não ocorreu com o hardware americano que dispunha somente das faixas de som PSG. Por alguma razão todas as compilações posteriores não possuem o recurso FM, se bem que a emulação é capaz de suportá-la.

Remake
Em 2003, Phantasy Star foi relançado em uma nova e melhorada versão, sendo então lançado para o PlayStation 2 no Japão sob o título de Phantasy Star generation:1 (em japonês: ファンタシースター generation:1, Fantashī Sutā generation:1?). Esse remake permanece em sua maior parte fiel ao jogo original, continuando renderizado em 2D, mas com novos diálogos e uma bela melhoria na qualidade visual e das cores. Além disso os personagens agora falam uns com os outros, mostrando as suas personalidades e temperamentos ao jogador. A segunda e a quarta partes da série receberiam o mesmo tratamento e deveriam ser lançadas no mercado norte-americano como uma coleção. Depois que a SEGA iniciou o trabalho para refazer Phantasy Star IV, o lançamento norte-americano da trilogia foi cancelado. Este foi o primeiro jogo a ser lançado sob a "linha" Sega Ages.

Retradução por fãs
A tradução do japonês para o inglês de Phantasy Star' é considerada pobre pela maioria dos fãs mais "puritanos", já que muitos detalhes da trama e nomes de personagens foram mudados. Recentemente, vários hacks foram feitos por fãs tentando "desfazer" estes "defeitos" e recuperar tais detalhes. Uma versão a ser considerada é uma retradução completa (do japonês para o inglês) lançada 20 de dezembro de 2006 pelo grupo SMS Power!. O grupo afirma que a sua versão é fiel ao original japonês, incluindo a música em FM sintetizado. Um patch IPS, para ser aplicado à ROM japonesa está disponível

Recepção e crítica
Phantasy Star

Notas de matérias
Publicação Nota
Allgame 5/5
IGN 8,5/10

Notas médias
Publicação Média
MobyGames 88/100

A revista Electronic Gaming Monthly classificou Phantasy Star sob o número 26 no seu artigo "The Greatest 200 Videogames of Their Time".

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Lembrando também, que Phantasy Star, não podemos esquecer deste fato histórico na história do videogame no Brasil. Phantasy Star foi o primeiríssimo jogo de videogame no Brasil a ser 100% traduzido para o português. Foi um trabalho sensacional na época feita pela TecToy, que eu consegui zerar esse jogo e foi porque estava em português e só tinha 8 anos. Tinha uma revista não lembro qual era, acho que foi a Videogame que scanneou todos os labirintos, mostrando onde tem que entrar, onde estavam os tesouros, onde não devia virar. Porque o mais perigoso não eram as florestas mas sim os labirintos que em cada esquina você podia se deparar com um inimigo mais forte que você.
Para rechear esse tópico, se alguém tiver essa revista empoeirada por favor, vamos colocar aqui para servir de pesquisa e banco de dados. Esse jogo foi sensacional.

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E eu tenho certeza que foi sucesso no Brasil 90% por causa da tradução, pois seria extremamaente dificil se não fosse tradduzido. Se Zelda I e II tivesse sido traduzidoo tb seria um grande sucesso por estas bandas!

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Ritinha Ratinha escreveu:
E eu tenho certeza que foi sucesso no Brasil 90% por causa da tradução, pois seria extremamaente dificil se não fosse tradduzido. Se Zelda I e II tivesse sido traduzidoo tb seria um grande sucesso por estas bandas!


Tem lógica o que você disse, mas da mesma forma que o idioma atrapalha a jogatina, conheço um absurdo de pessoas que jogavam Final Fantasy em japonês/inglês e não sabiam p* nenhuma de nenhum dos dois idiomas, e era uma época que a internet não tava tão difundida assim pra ajudar.


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Dopefish escreveu:
Ritinha Ratinha escreveu:
E eu tenho certeza que foi sucesso no Brasil 90% por causa da tradução, pois seria extremamaente dificil se não fosse tradduzido. Se Zelda I e II tivesse sido traduzidoo tb seria um grande sucesso por estas bandas!


Tem lógica o que você disse, mas da mesma forma que o idioma atrapalha a jogatina, conheço um absurdo de pessoas que jogavam Final Fantasy em japonês/inglês e não sabiam p* nenhuma de nenhum dos dois idiomas, e era uma época que a internet não tava tão difundida assim pra ajudar.




É, eu fui uma dessas pessoas. Ajudou bastante a aprender inglês jogando jrpgs (mas no começo eu pulava todas as falas e depois não sabia pra onde ir Face palm)

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Gebirge escreveu:
Dopefish escreveu:
Ritinha Ratinha escreveu:
E eu tenho certeza que foi sucesso no Brasil 90% por causa da tradução, pois seria extremamaente dificil se não fosse tradduzido. Se Zelda I e II tivesse sido traduzidoo tb seria um grande sucesso por estas bandas!


Tem lógica o que você disse, mas da mesma forma que o idioma atrapalha a jogatina, conheço um absurdo de pessoas que jogavam Final Fantasy em japonês/inglês e não sabiam p* nenhuma de nenhum dos dois idiomas, e era uma época que a internet não tava tão difundida assim pra ajudar.




É, eu fui uma dessas pessoas. Ajudou bastante a aprender inglês jogando jrpgs (mas no começo eu pulava todas as falas e depois não sabia pra onde ir Face palm)


Acontecia isso cmg no pokémon blue/gold Vergonha

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Quem nunca jogou Phantasy Star não sabe o que é metade do espirito retro de jogar um RPG das antigas sem indicação/mapas/afins ajudando. E fora perder horas e horas upando pra conseguir passar de uma caverna e depois repetir o processo para ir pra proxima aonde só os pacientes conseguiam passar era pra poucos.

Eu não zerei porque a bateria do meu cartucho apagou o save já no fim mas estou aguardando sair alguma tradução pra versão do PS2 que foi bem elogiada apesar de ser bem simples o upgrade. 8)

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