Olá amiguinhos! Vamos conhecer um joguinho bem 'lekal' de NES? Esse jogo, na verdade nada mais é que um jogo 'não oficial' (leia-se pirata) do famoso arrasa quarteirão Street Fighter 2 da Capcom. É lógico que vou escrever sobre um joguete piratones! Desta vez vamos conhecer o famoso Street Fighter 3 para o NES.
Na época do lançamento do Street Fighter 2 para o SNES, isso lá em 1992. A galerinha da pesada que gostava muito do NES, logo começaram a pedir para que a Capcom fizessem um port de Street Fighter 2 para o NES, mas como boa Empresa DUMAL e FDP ela se recusou e disse que não faria (Vão comprar um SNES, vocês!). Bem... não faria para o NES, mas em 1995 ela faria um port do famoso SF2 para o Game Boy (Capcom sua vaca!), Falaremos mais adiante desta versão.
Então, uma empresa desconhecida teve a brilhante idéia de ouvir os apelos dos fãs de Street Fighter que ainda não tinham o NES, e que queriam uma versão melhor de Street Fighter que aquela da Yoko Soft que tinham 4 míseros lutadores.
Claro que nem tudo eram flores, obviamente. SF3 tinha 9 lutadores selecionáveis, incluindo os bosses, sem precisar de código secreto nenhum pra isso. Foram sacrificados: E. Honda, Zangief, Balrog (M. Bison no Japão e o escambau), mas ninguém ligou pra esses três aí, afinal os bosses que eram a loucura do momento estavam lá, e selecionáveis! Os donos do SNES ficaram bem emburradinhos por isso porque a versão que até então eles tinham do SF, não podiam jogar com os Bosses. Tadinhos!
A revista GAMEPOWER na época escreveu sobre esse joguete. O tal do Baby Betinho que devia ganhar alguma grana extra de alguém para ser tão paga pau de original e ‘hater’ convicto de jogos piratas teve que abrir as pernas, afinal, a versão do NES estava muito aquém da versão anterior da Yoko Soft.
Vuaaaaaashhhhhh!
Então, SF3 é muito bem, mas muito bem feito mesmo! Os gráficos são super detalhados, as fases de cada jogador, mesmo estáticas, estão cheias de detalhes e bem verossímeis às do game original. Salvo a fase da Chun-Li, que apesar de bem detalhada é completamente diferente da oficial. O game tem uma velocidade boa e no quesito diversão MATA E VOMITA EM CIMA da versão oficial da Capcom do Game Boy. Chupa essa, Capcom!
A música não tem nada a ver com as originais, e se tem algo que é chato 'pragarai' nesse jogo, sem dúvida alguma são as músicas. É um PIPIPI dos demonhos o tempo todo!
Outro fator que pode ser evidenciado é a jogabilidade. Os golpes são relativamente fáceis de serem executados. A única dificuldade que tive nos golpes foi os de dois segundos pra baixo e cima. Fora isso, é como se tivesse jogando o original (tá, nem tanto mas bem próximo!).
Outra coisa bacana que posso frisar é que todos os lutadores tem seus respectivos finais. O joguete ficou tão caprichadinho que até final pra cada lutador fizeram!
Ah, mais um detalhe que fugiu, o jogo não tem o famoso ROUND 1 FIGHT! escrito na tela antes das lutas. Acho que esqueceram, fazer o que né? Mas em compensação temos a tela de versus, a pose de vitória, o aviãozinho voando no mapa, etc. Bacana, né?
Quero jogar!
Street Fighter 3 é também conhecido por Master Fighter 3. E assim como são feitos conversões não-oficiais de jogos para outros consoles (vide Jang Pung 2 do Game Gear que apareceu aqui no Whatahell), também são feitas versões porcas de jogo pirata caprichado.
Foi o que aconteceu com o Street Fighter 3, que ganhou uma versão hackeada e nojenta chamada Mario Fighter 3 ou Mari Turbo Street Fighter 3 (como está na tela título) ou se quiser conferir também, o hack do Street Fighter 2 da Yoko Soft: Street Fighter 4 (Rá!), sendo que esse último é um jogo razoável. Bem, então chame aí um amiguinho e vá jogar uns VS de Street Fighter 3 do NES que realmente é um jogo pirata CAPRICHADO! Vai lá, fio!
http://retronewsforever.blogspot.com/2011/08/rapidinhas-do-nesbitt-street-fighter-3.html