A Prefeitura de São Paulo terá de resolver um conflito de datas entre a Copa do Mundo e a Parada Gay de 2014. Um dos principais eventos turísticos paulistanos, o evento contra homofobia tradicionalmente ocorre em junho, no feriado de Corpus Christi, justamente no período em que estão previstos jogos do Mundial na cidade. A gestão de Gilberto Kassab tentou mudar o mês da mobilização, mas isso não é aceito pelos organizadores da marcha. Agora, a questão está em aberto.
Há duas discussões em curso por conta das datas sobrepostas: a sobrecarga da capacidade hoteleira e o uso de efetivos de funcionários públicos para organização, como policiais, guardas de trânsito e lixeiros.
A Parada Gay reuniu 270 mil pessoas em 2012, segundo medição do Datafolha. Os organizadores estimam o número em mais de 2 milhões. O fato é que o evento gera ocupação de 100% dos hotéis econômicos e supereconômicos da região da Av. Paulista, já que cerca de 30% dos adeptos são turistas nacionais ou estrangeiros.
Segundo estimativa da prefeitura paulistana, a abertura da Copa e os outros jogos devem levar em torno de 460 mil visitantes a São Paulo, também entre brasileiros e pessoas de pessoas de outra nacionalidade. Já existem 111 hotéis relacionados na lista da Fifa (Federação Internacional de Futebol), ou seja, que têm contratos com a Match, empresa que cuida da hospedagem do Mundial. Assim, seus leitos já estão comprometidos, por contrato, com a empresa.
São Paulo tem em torno de 100 mil leitos, enquanto a Fifa recomenda, para seus contratos, 20.600. Mas a maioria dos turistas viaja para o Mundial sem os pacotes oficiais da Match.
Por isso, o então Comitê de Copa de São Paulo, no primeiro semestre de 2012, procurou a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo para dizer que queria o evento em maio, e não em junho. "Não foi um pedido, era como uma imposição", afirmou o assessor de comunicação do grupo, Leandro Rodrigues.
A associação não aceitou a mudança, alegando que junho é um mês simbólico para o público gay porque foi quando ocorreu em 1969, em Nova York, a primeira revolta de homossexuais contra a repressão policial. O movimento se iniciou como uma reação a uma batida no bar Stonewall Inn, na cidade. Depois disso, a Parada passou a ser realizada neste mês e espalhou-se pelo mundo.
Culpado: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/02/18/datas-geram-disputa-entre-parada-gay-e-copa-2014-em-sao-paulo.htm
Há duas discussões em curso por conta das datas sobrepostas: a sobrecarga da capacidade hoteleira e o uso de efetivos de funcionários públicos para organização, como policiais, guardas de trânsito e lixeiros.
A Parada Gay reuniu 270 mil pessoas em 2012, segundo medição do Datafolha. Os organizadores estimam o número em mais de 2 milhões. O fato é que o evento gera ocupação de 100% dos hotéis econômicos e supereconômicos da região da Av. Paulista, já que cerca de 30% dos adeptos são turistas nacionais ou estrangeiros.
Segundo estimativa da prefeitura paulistana, a abertura da Copa e os outros jogos devem levar em torno de 460 mil visitantes a São Paulo, também entre brasileiros e pessoas de pessoas de outra nacionalidade. Já existem 111 hotéis relacionados na lista da Fifa (Federação Internacional de Futebol), ou seja, que têm contratos com a Match, empresa que cuida da hospedagem do Mundial. Assim, seus leitos já estão comprometidos, por contrato, com a empresa.
São Paulo tem em torno de 100 mil leitos, enquanto a Fifa recomenda, para seus contratos, 20.600. Mas a maioria dos turistas viaja para o Mundial sem os pacotes oficiais da Match.
Por isso, o então Comitê de Copa de São Paulo, no primeiro semestre de 2012, procurou a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo para dizer que queria o evento em maio, e não em junho. "Não foi um pedido, era como uma imposição", afirmou o assessor de comunicação do grupo, Leandro Rodrigues.
A associação não aceitou a mudança, alegando que junho é um mês simbólico para o público gay porque foi quando ocorreu em 1969, em Nova York, a primeira revolta de homossexuais contra a repressão policial. O movimento se iniciou como uma reação a uma batida no bar Stonewall Inn, na cidade. Depois disso, a Parada passou a ser realizada neste mês e espalhou-se pelo mundo.
Culpado: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/02/18/datas-geram-disputa-entre-parada-gay-e-copa-2014-em-sao-paulo.htm