Ao comparar sua gestão ao Corinthians, Juvenal escorrega nos números e na história [+rebaixou os bambis][+Juju estava bêbado][+volta Jhony]

Juvenal Juvêncio roubou a cena na apresentação de Paulo Autuori como técnico do São Paulo, na última quinta-feira (11). Chamou atenção ao, no fim da entrevista, ter feito uma pergunta a si próprio para expôr dados que coletou sobre a troca de técnicos no rival Corinthians desde 2003.

“Em 2003, o Geninho foi contratado pelo Corinthians e ficou nove meses. Na sequência, o Júnior ficou dez dias. Técnico de futebol de time grande. Juninho Fonseca, três ou quatro meses. Tite, dez meses. Passarela, dez meses. Márcio Bittencourt, quatro meses. Antônio Lopes, cinco meses. Ademar Braga, três meses. Geninho de novo, três meses. Leão, nove meses. Carpegiani, cinco meses. Zé Augusto, um mês. Nelsinho, três meses. Daí o Mano veio e ficou dois anos e meio. Adilson Batista, que passou por aqui [São Paulo] e foi muito criticado, três meses. Agora está o Tite com o mesmo período que o Muricy ficou no São Paulo”, afirmou o presidente são-paulino.

Na resposta que deu à própria pergunta, Juvenal acabou comparando a fase atual com a do rival na última década, principalmente entre 2003 e 2007, onde aconteceram a maior parte das trocas de treinadores – desde então, apenas Mano, Adilson e Tite treinaram o alvinegro. Vale lembrar que este período da história do Corinthians termina com o rebaixamento à Série B, primeiro dos pontos que faz com que o argumento do presidente são-paulino se afaste da lógica.

Além do fato de comparar sua gestão a um dos piores períodos da história do rival, Juvenal deixou para trás dados do próprio São Paulo. Ao todo o presidente tricolor citou 16 treinadores corintianos, sendo que dois deles (Geninho e Tite) aparecem duas vezes na lista, o que faz com que 14 pessoas diferentes tenham comandado o Corinthians neste período. O Tricolor, no entanto, não fica muito atrás.

Desde 2003, foram 14 treinadores no comando, sendo que dois deles estiveram em mais de uma oportunidade: Emerson Leão e Paulo Autuori, que volta ao cargo agora. Os números, no final das contas, se aproximam e mostram que Juvenal acabou indo de encontro ao que pretendia. Se queria mostrar que sua administração não está fazendo um trabalho ruim ao se equiparar com o rival em termos de década, fez um recorte de tempo que lhe favorecia e esqueceu como terminou a história corintiana após sucessivas trocas de técnico.

Além do recorte, é destaque também a aproximação de Juvenal Juvêncio com outra figura recente do futebol paulista: Salvador Hugo Palaia. Foi o ex-dirigente palmeirense o responsável pela “auto-entrevista”, na qual julgou que os repórteres não faziam as perguntas pertinentes e as fez ele mesmo. Esquema parecido com o do presidente são-paulino, inconformado de não citarem os rivais na entrevista de apresentação de seu novo técnico. Resta lembrar que o dirigente alviverde não é nada querido pela torcida por sua passagem no Verdão, sendo um dos responsáveis pela escassez recente de títulos.

Fonte: http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/soccer--ao-comparar-sua-gestão-ao-corinthians--juvenal-escorrega-nos-números-e-na-história-170141439.html

Se a meta dele é afundar o São Paulo, está conseguindo. Projeto tricolor na serie B a todo vapor!!!

fica JJ!

Dopefish escreveu:

fica JJ!