O game de ação "Ryse: Son of Rome" será mais complexo e desafiador em sua versão final, disse o produtor Michael Read, da Crytek, em entrevista ao site Siliconera.
A demonstração exibida na E3 era uma versão ainda em desenvolvimento, explicou o produtor. O jogo terá combates mais táticos e elaborados, sem tanta sinalização como foi exibido até agora.
"Muitas das mecânicas de combate ainda estão sendo finalizadas", disse Read. Segundo ele, esse foi o motivo da Crytek levar uma versão simplificada do jogo para a E3, em junho.
Por exemplo, na versão final de "Ryse", você poderá realizar combos mais elaborados, manejando a espada, o escudo e chutes do personagem contra seus oponentes. Mais importante, não haverá botões aparecendo na tela e sinalizando os movimentos na hora de realizar as execuções - os violentos golpes com que o jogador massacra os inimigos no jogo.
Para acertar o tempo das execuções, o jogador terá que prestar atenção em sinais menos óbvios na tela, como efeitos sonoros e efeitos visuais. Read explica que será impossível falhar em uma execução mas se você realizar o movimento no tempo correto, vai ganhar melhores bônus.
O jogador pode utilizar execuções específicas conforme o bônus desejado: alguns movimentos rendem pontos de vida, úteis quando seu personagem está apanhando demais; outros garantem mais experiência, que você usa para destravar novas execuções.
Para os jogadores mais dedicados, Read avisa que "Ryse: Son of Rome" terá vários níveis de dificuldade, indo de fácil até 'pesadelo'. "O que mudará entre elas é a quantidade de dano que os inimigos infligem e o grau de precisão necessário para bloquear os golpes".
Por fim, Read admitiu que a Crytek não soube explicar o jogo direito em suas primeiras apresentações: "No começo, vamos colocar alguns inimigos que você só precisará acertar umas duas vezes antes de iniciar uma execução, para o jogador aprender os controles. Mas com oponentes de alto nível, será preciso muito mais do que isso".
A demonstração do jogo na E3 2013 deixou vários jogadores ressabiados com o excesso de comandos semi-automáticos, os infames QTEs (Quick Time Events) e principalmente, por completar automaticamente as sequências de golpes, mesmo quando o jogador errava ou não pressionava os botões.
Na ocasião, a produtora foi questionada pelo site Kotaku, e foi dito que essa era "uma decisão consciente de design, para tornar o jogo acessível para todos".
"Nós simplificamos as coisas demais", disse o produtor sobre a demonstração de "Ryse: Son of Rome" na E3 2013.
Fonte: http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/07/23/versao-final-de-ryse-sera-mais-complexa-promete-crytek.htm