O dólar fechou em alta de quase 1% nesta quinta-feira (29) em meio a sinais renovados de fortalecimento da economia dos Estados Unidos, que ofuscaram atuações do Banco Central.
A alta ganhou força durante a tarde, enquanto o BC realizava venda de dólares com compromisso de recompra. Investidores pressionaram para cima a cotação para tentar elevar o montante que receberiam na liquidação dos contratos. No entanto, o BC não aceitou nenhuma proposta.
A moeda americana terminou em alta de 0,94%, a R$ 2,3701, perto da máxima do dia, de R$ 2,3767. Veja cotação
Na semana, a valorização é de 0,71% e no mês, de 3,84%. No ano a moeda já subiu 15,91%.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que o dólar deve ter um impacto de curto prazo nos preços e que o governo trabalha para evitar a voltalidade excessiva. "O efeito da alta do dólar se reflete em vários itens do Brasil. No médio e longo prazo, cria condições melhores de competitividade para nossa economia e isso é o principal, embora tenhamos um efeito de curto prazo de impacto nos preços. Para nós, o negativo é a volatilidade.
Trabalhamos duro para impedir essa volatilidade excessiva", disse.
A avaliação de Augustin é que as intervenções estão impedindo "um dano maior". "Está indo bem do ponto de vista de evitar um dano maior", apontou.
O BC ofertou até US$ 1 bilhão nos leilões de linha em dois lotes. A finalidade era rolar contratos que venceriam na próxima segunda-feira.
Segundo o gerente da mesa de câmbio da Advanced Corretora, Celso Siqueira, investidores aproveitaram o momento do leilão para puxar as cotações do dólar. "Quanto mais alta ele fizer a taxa do dólar, mais vai receber lá na frente", afirmou.
PIB dos EUA
Esse movimento de queda de braço com o BC deu fôlego a elevação da dólar nesta quinta que começou logo após os Estados Unidos divulgarem que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acelerou-se no segundo trimestre.
A [url=http://maior do mundo]maior do mundo, os Estados Unidos, cresceu a uma taxa anual de 2,5% no segundo trimestre[/url] de 2013, de acordo com a segunda prévia divulgada pelo Departamento de Comércio do governo norte-americano nesta quinta. A primeira estimativa, divulgada no mês passado, apontava para um crescimento de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Com isso, o resultado reforçou as expectativas dos investidores de que o Federal Reserve começará em breve a reduzir seu programa de estímulo monetário, que injeta mensalmente US$ 85 bilhões na maior economia do mundo.
"Com a saída do dado do PIB (dos EUA), o dólar acelerou frente a outras moedas e com isso o real acompanha o movimento lá de fora depois de oscilar mais (pela manhã)", afirmou mais cedo o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki.
O dólar já teve forte oscilação nesta quinta-feira. Abriu em queda, subiu com o dado dos EUA, e depois perdeu fôlego ante o real reagindo a entradas pontuais de investidores estrangeiros.
Mais cedo, o BC já havia vendido o lote integral de 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 2 de dezembro de 2013, conforme previsto em seu programa de intervenções diárias.
Analistas e operadores vinham creditando a este programa o fato de o dólar ter registrado sucessivas quedas ante o real nos últimos dias, apesar das expectativas em relação à decisão do Federal Reserve na reunião de 17 e 18 de setembro e com a possibilidade de os Estados Unidos iniciarem uma ação militar na Síria.
Mas agora levantam a possibilidade de saída de investidores do país caso se confirme a expectativa de um ataque à Síria no mesmo momento em que a economia dos EUA mostra sinais de estar melhorando, causando mais estresse no câmbio.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2013/08/dolar-fecha-em-alta-de-mais-de-1-com-crescimento-do-pib-dos-eua.html
A alta ganhou força durante a tarde, enquanto o BC realizava venda de dólares com compromisso de recompra. Investidores pressionaram para cima a cotação para tentar elevar o montante que receberiam na liquidação dos contratos. No entanto, o BC não aceitou nenhuma proposta.
A moeda americana terminou em alta de 0,94%, a R$ 2,3701, perto da máxima do dia, de R$ 2,3767. Veja cotação
Na semana, a valorização é de 0,71% e no mês, de 3,84%. No ano a moeda já subiu 15,91%.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que o dólar deve ter um impacto de curto prazo nos preços e que o governo trabalha para evitar a voltalidade excessiva. "O efeito da alta do dólar se reflete em vários itens do Brasil. No médio e longo prazo, cria condições melhores de competitividade para nossa economia e isso é o principal, embora tenhamos um efeito de curto prazo de impacto nos preços. Para nós, o negativo é a volatilidade.
Trabalhamos duro para impedir essa volatilidade excessiva", disse.
A avaliação de Augustin é que as intervenções estão impedindo "um dano maior". "Está indo bem do ponto de vista de evitar um dano maior", apontou.
O BC ofertou até US$ 1 bilhão nos leilões de linha em dois lotes. A finalidade era rolar contratos que venceriam na próxima segunda-feira.
Segundo o gerente da mesa de câmbio da Advanced Corretora, Celso Siqueira, investidores aproveitaram o momento do leilão para puxar as cotações do dólar. "Quanto mais alta ele fizer a taxa do dólar, mais vai receber lá na frente", afirmou.
PIB dos EUA
Esse movimento de queda de braço com o BC deu fôlego a elevação da dólar nesta quinta que começou logo após os Estados Unidos divulgarem que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acelerou-se no segundo trimestre.
A [url=http://maior do mundo]maior do mundo, os Estados Unidos, cresceu a uma taxa anual de 2,5% no segundo trimestre[/url] de 2013, de acordo com a segunda prévia divulgada pelo Departamento de Comércio do governo norte-americano nesta quinta. A primeira estimativa, divulgada no mês passado, apontava para um crescimento de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Com isso, o resultado reforçou as expectativas dos investidores de que o Federal Reserve começará em breve a reduzir seu programa de estímulo monetário, que injeta mensalmente US$ 85 bilhões na maior economia do mundo.
"Com a saída do dado do PIB (dos EUA), o dólar acelerou frente a outras moedas e com isso o real acompanha o movimento lá de fora depois de oscilar mais (pela manhã)", afirmou mais cedo o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki.
O dólar já teve forte oscilação nesta quinta-feira. Abriu em queda, subiu com o dado dos EUA, e depois perdeu fôlego ante o real reagindo a entradas pontuais de investidores estrangeiros.
Mais cedo, o BC já havia vendido o lote integral de 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 2 de dezembro de 2013, conforme previsto em seu programa de intervenções diárias.
Analistas e operadores vinham creditando a este programa o fato de o dólar ter registrado sucessivas quedas ante o real nos últimos dias, apesar das expectativas em relação à decisão do Federal Reserve na reunião de 17 e 18 de setembro e com a possibilidade de os Estados Unidos iniciarem uma ação militar na Síria.
Mas agora levantam a possibilidade de saída de investidores do país caso se confirme a expectativa de um ataque à Síria no mesmo momento em que a economia dos EUA mostra sinais de estar melhorando, causando mais estresse no câmbio.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2013/08/dolar-fecha-em-alta-de-mais-de-1-com-crescimento-do-pib-dos-eua.html