O Superior Tribunal de Justiça Desportiva puniu Corinthians e Vasco, nesta quarta-feira, pelos incidentes ocorridos entre torcedores na arquibancada do Mané Garrincha, em Brasília, em 25 de agosto, pelo Brasileirão. As duas equipes perderam quatro mandos de campo cada. A decisão foi unânime.
Os quatro jogos sem o mando de cada time serão divididos da seguinte forma: os dois primeiros serão realizados com portões fechados e os dois últimos com venda de ingressos apenas para torcida adversária.
O Corinthians informou que cabe recurso no Tribunal Pleno do STJD e tentará amenizar a punição com pedido nesta quinta-feira.
Além de não poder realizar jogos em casa pelas próximas rodadas, o time carioca ainda recebeu multa de R$ 50 mil. O Corinthians levou multa maior: R$ 80 mil, pois foi considerado o responsável por provocar o tumulto na arquibancada.
A punição foi baseada no artigo 213 (deixar de tomar providências para reprimir violência) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O artigo citado previa perda de mando de 1 a 10 jogos.
Durante a audiência no Tribunal, um vídeo com as cenas da briga foi mostrado aos representantes jurídicos dos clubes.
A Procuradoria do STJD entendeu que o Vasco, mandante do jogo, não efetuou a segurança necessária para abrigar a partida em Brasília. A advogada do clube carioca, Luciana Lopes, discordou, dizendo que a responsabilidade pela segurança é do poder público, CBF e Federação Brasiliense. Ela citou a presença de corintianos que haviam sido presos no início do ano na Bolívia.
Advogado do Corinthians, João Zanforlin, também utilizou argumento do Vasco de que o poder público é quem deveria prover pela integridade dos torcedores. O clube teria culpa se tivesse bancado os torcedores agressores, frisou.
As defesas dos dois times foram contestadas pelos relatores do STJD.
Estádio 'Padrão Fifa'
O jogo entre Vasco 1 x 1 Corinthians aconteceu em 25 de agosto. Ao contrário do que acontece nos estádios do país, não havia divisão de torcidas no estádio do Distrito Federal, conforme planejamento visando à Copa do Mundo. Corintianos e vascaínos também se confrontaram na área interna da arena.
Entre os envolvidos na briga estão três torcedores da Gaviões da Fiel: Leandro Silva e Cleuton Barros e Raimundo Faustino. O trio ficou preso recentemente em Oruro acusado de ligação na morte do boliviano Kevin Espada, atingido no rosto por um sinalizador.
Após a briga envolvendo torcedores da Gaviões, o Governo Federal comunicou que está vetada a presença da torcida uniformizada alvinegra no estádio de Brasília. A proibição se estende à torcida Independente, do São Paulo.
O Ministério Público vai pedir, mais uma vez, a dissolução da Gaviões da Fiel em decorrência da briga com vascaínos. O promotor responsável pelo caso diz que a "extinção" da Gaviões não seria a medida ideal, pois alega que a torcida presta serviços comunitários. O MP pretende tirar a Gaviões dos estádios, mantendo suas funções sociais.
O contato entre uniformizadas de Corinthians e Vasco era temerária. Em 2009 houve confusão generalizada na Marginal Tietê, em 2009, em São Paulo, que resultou na morte de um torcedor corintiano. Desde então, existe o clima hostil.
Os quatro jogos sem o mando de cada time serão divididos da seguinte forma: os dois primeiros serão realizados com portões fechados e os dois últimos com venda de ingressos apenas para torcida adversária.
O Corinthians informou que cabe recurso no Tribunal Pleno do STJD e tentará amenizar a punição com pedido nesta quinta-feira.
Além de não poder realizar jogos em casa pelas próximas rodadas, o time carioca ainda recebeu multa de R$ 50 mil. O Corinthians levou multa maior: R$ 80 mil, pois foi considerado o responsável por provocar o tumulto na arquibancada.
A punição foi baseada no artigo 213 (deixar de tomar providências para reprimir violência) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O artigo citado previa perda de mando de 1 a 10 jogos.
Durante a audiência no Tribunal, um vídeo com as cenas da briga foi mostrado aos representantes jurídicos dos clubes.
A Procuradoria do STJD entendeu que o Vasco, mandante do jogo, não efetuou a segurança necessária para abrigar a partida em Brasília. A advogada do clube carioca, Luciana Lopes, discordou, dizendo que a responsabilidade pela segurança é do poder público, CBF e Federação Brasiliense. Ela citou a presença de corintianos que haviam sido presos no início do ano na Bolívia.
Advogado do Corinthians, João Zanforlin, também utilizou argumento do Vasco de que o poder público é quem deveria prover pela integridade dos torcedores. O clube teria culpa se tivesse bancado os torcedores agressores, frisou.
As defesas dos dois times foram contestadas pelos relatores do STJD.
Estádio 'Padrão Fifa'
O jogo entre Vasco 1 x 1 Corinthians aconteceu em 25 de agosto. Ao contrário do que acontece nos estádios do país, não havia divisão de torcidas no estádio do Distrito Federal, conforme planejamento visando à Copa do Mundo. Corintianos e vascaínos também se confrontaram na área interna da arena.
Entre os envolvidos na briga estão três torcedores da Gaviões da Fiel: Leandro Silva e Cleuton Barros e Raimundo Faustino. O trio ficou preso recentemente em Oruro acusado de ligação na morte do boliviano Kevin Espada, atingido no rosto por um sinalizador.
Após a briga envolvendo torcedores da Gaviões, o Governo Federal comunicou que está vetada a presença da torcida uniformizada alvinegra no estádio de Brasília. A proibição se estende à torcida Independente, do São Paulo.
O Ministério Público vai pedir, mais uma vez, a dissolução da Gaviões da Fiel em decorrência da briga com vascaínos. O promotor responsável pelo caso diz que a "extinção" da Gaviões não seria a medida ideal, pois alega que a torcida presta serviços comunitários. O MP pretende tirar a Gaviões dos estádios, mantendo suas funções sociais.
O contato entre uniformizadas de Corinthians e Vasco era temerária. Em 2009 houve confusão generalizada na Marginal Tietê, em 2009, em São Paulo, que resultou na morte de um torcedor corintiano. Desde então, existe o clima hostil.