Ataque a tiros mata quatro no quartel-general da Marinha dos EUA
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras oito ficaram feridas após um ataque a tiros que atingiu nesta segunda-feira o Washington Navy Yard, região da capital americana que abriga o quartel-general da Marinha dos Estados Unidos.
As informações sobre as vítimas são da emissora de televisão NBC e do jornal "Washington Post". A CBS e a CNN afirmam que houve dez baleados, mas apenas a primeira diz que, dentre eles, estão três mortos. O jornal "The New York Times" informa a morte de apenas uma pessoa.
Segundo a polícia de Washington, os primeiros tiros foram disparados por volta das 8h20 locais (9h20 em Brasília), ao lado do Comando de Sistemas de Navegação Marítima, uma das unidades do complexo. Os agentes afirmam que, dentre os baleados, estão três civis, um policial local e um segurança privado.
O número de atiradores presentes na ação ainda é desconhecido. Os agentes afirmam que um dos atiradores foi capturado ferido entre o terceiro e o quarto andar de um prédio da instalação miltiar, mas suspeitam que outros estejam foragidos.
Ainda não se sabe se o capturado é funcionário da Marinha. Segundo a rede de televisão CNN, o presidente Barack Obama foi informado e monitora a situação.
Os criminosos são procurados pelas equipes de resgate, do FBI e da polícia, usando carros, blindados e helicópteros. As ruas da região foram fechadas para facilitar a busca. Os funcionários dos prédios do complexo foram obrigados a ficar dentro dos edifícios, à espera de que a situação se acalme.
Além dos prédios militares, seis escolas da capital americana foram fechadas, assim como o aeroporto Ronald Reagan, que fica ao lado do rio Potomac, em frente ao Washington Navy Yard. Centenas de voos domésticos estão atrasados. O funcionamento do aeroporto de Dulles, que recebe os voos internacionais, não foi afetado.
O quartel-general é o maior dos cinco centros de comando da Marinha e abriga 3.000 servidores. Os militares fazem parte do grupo de recuperação e construção de navios, submarinos e outras embarcações de combate usadas pelos Estados Unidos. Normalmente, a entrada no local é sujeita a revista e verificação de identidade.