por Thomas Schulze em 21/10/13
Ah, Rare… a simples menção desse nome faz qualquer jogador que se preze relembrar todos os grandes momentos que a lendária desenvolvedora britânica proporcionou desde que iniciou suas atividades lá no distante ano de 1985.
Dona de algumas das mais antigas e respeitadas propriedades intelectuais do entretenimento eletrônico, infelizmente a Rare há um bom tempo é deixada meio de lado pela Microsoft e pelos jogadores. Mais precisamente, desde 2005, quando Kameo: Elements of Power chegou às lojas. Infelizmente essa foi a última obra realmente original da companhia, que depois disso passou a se dedicar quase que exclusivamente à série Kinect Sports.
Não seria ótimo se algumas das franquias clássicas da Rare seguissem o exemplo de Killer Instinct e fossem revividas no Xbox One? É claro que alguns jogos de sucesso da desenvolvedora nunca poderão dar as caras no console, como Donkey Kong e Star Fox, propriedades intelectuais da Nintendo, ou 007, cujos direitos de produção hoje pertencem à Activision, mas e quanto a todos os outros grandes jogos de sua propriedade?
Há muitas outras marcas que podem ser resgatadas, mesmo que não sejam necessariamente desenvolvidas pela própria Rare. Por exemplo, Killer Instinct, que está sendo desenvolvido pela Double Helix, parece bastante promissor e deve encher nossos corações de nostalgia. Então que tal viajarmos um pouco e relembrarmos algumas franquias que deveriam ser revividas, seja pelas mãos de sua dona ou de outra desenvolvedora talentosa?
Battletoads
Um dos jogos mais difíceis de todos os tempos fez muito sucesso no NES, retornou no SNES em uma sequência cheia de adrenalina e em um cross-over bem inspirado com o universo do igualmente excelente Double Dragon, e depois… caiu para sempre no esquecimento, deixando órfãos os fãs do trio de sapos anabolizados lutadores.
Agora imagine o quanto seria bacana se essa pérola dos beat ‘em ups fosse revivida na XBLA. Como DuckTales: Remastered nos mostrou, esse é o ambiente perfeito para dar nova vida a clássicos da geração 8-bits. Reencontrar Rash, Pimple e Zitz vivendo novas aventuras com um visual cartunesco em alta definição é algo que simplesmente precisa ser feito.
Banjo-Kazooie
Tudo bem que o urso e a passarinha tagarela já deram as caras no X360 com Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts, mas vamos ser sinceros: embora a construção de veículos seja interessante, o jogo não chega aos pés de seus antecessores. Então já passou da hora da série retornar às suas origens.
Afinal, não precisamos de muita coisa para sermos felizes: mundos enormes e coloridos, centenas de peças de quebra-cabeças e Jinjos simpáticos para resgatar, uma bruxa má para derrotar e pronto. Nada de ideias mirabolantes, apenas a mais pura e empolgante plataforma tridimensional que o potente hardware do Xbox One pode proporcionar e todos ficaremos felizes.
Conker
O dia ruim de Conker é até hoje uma das histórias mais engraçadas, carismáticas e ousadas já escritas para um videogame. As peripécias do esquilo beberrão receberam uma remasterização caprichada no primeiro Xbox, mas a Rare bem que podia nos servir uma nova dose de Conker.
Na verdade, antes da Microsft comprar a Rare, os britânicos trabalhavam em uma sequência que mostraria a melancólica vida do rei Conker após a morte de sua namorada Berry. Batizada de Conker’s Other Bad Day, ela acabou sendo descartada e largada em algum canto escuro. Mas vamos lá, Rare e Microsoft, ainda não é tarde demais para desengavetar esse projeto! Certamente ainda há centenas de filmes só esperando para serem parodiados e muitos inimigos feitos de fezes para enfrentarmos.
Perfect Dark
Quando a Rare perdeu os direitos de desenvolver uma sequência para GoldenEye 007, tudo nos levava a crer que nunca mais veríamos a empresa produzindo um FPS de respeito. Então veio Pefect Dark, um jogo que não apenas fez justiça ao game de 007 como o superou em diversos aspectos, deixando todos os jogadores de queixo caído. Mais do que uma sequência espiritual, Perfect Dark foi um jogo que se consagrou por seus próprios méritos.
Joanna Dark rapidamente se tornou uma das protagonistas mais respeitadas dos videogames, o universo sci-fi do jogo agradou em cheio com seus alienígenas, robôs e conspirações, e o multiplayer se consagrou como uma das opções mais divertidas da história. O que queremos então? Que tudo isso retorno no Xbox One, ora bolas!
Blast Corps
O que é melhor que dar asas à imaginação e construir lindas obras? Enlouquecer e sair destruindo tudo que vê pela frente, claro! Blast Corps foi o cartão de visitas da Rare na geração 64-bits, e deixou uma baita primeira impressão. Uma ideia divertida, descompromissada e potencialmente insana provou mais uma vez que videogames não precisam de tramas mirabolantes para nos divertir.
Veículos, robôs e muitas, muitas explosões dão o tom de um jogo que cairia como uma luva na XBLA. Imagine competir com seus amigos em uma divertida corrida contra o tempo vendo quem destrói tudo mais rápido? Potencial de sucesso é o que não falta.
Jet Force Gemini
Que surpresa, outro jogo do Nintendo 64 dando as caras em nossa lista. Mais uma evidência de que os anos 1990 representaram o auge da criatividade da Rare, Jet Force Gemini é tido por muitos como uma das mais criativas e inspiradas obras da companhia.
A premissa deliciosamente alucinante coloca dois humanos exploradores espaciais para confrontar um exército de formigas militares enquanto tentam resgatar ursinhos fofos que mais parecem Ewoks. Misturando os elementos de exploração de Banjo-Kazooie com o tiroteio empolgante de Perfect Dark, Jet Force Gemini é um prato cheio para jogadores de todos os gostos. Certamente ainda há muitos planetas que Juno e Vela poderiam explorar no Xbox One, no que poderia se tornar um dos jogos mais empolgantes do novo console da Microsoft.
Ah, Rare… a simples menção desse nome faz qualquer jogador que se preze relembrar todos os grandes momentos que a lendária desenvolvedora britânica proporcionou desde que iniciou suas atividades lá no distante ano de 1985.
Dona de algumas das mais antigas e respeitadas propriedades intelectuais do entretenimento eletrônico, infelizmente a Rare há um bom tempo é deixada meio de lado pela Microsoft e pelos jogadores. Mais precisamente, desde 2005, quando Kameo: Elements of Power chegou às lojas. Infelizmente essa foi a última obra realmente original da companhia, que depois disso passou a se dedicar quase que exclusivamente à série Kinect Sports.
Não seria ótimo se algumas das franquias clássicas da Rare seguissem o exemplo de Killer Instinct e fossem revividas no Xbox One? É claro que alguns jogos de sucesso da desenvolvedora nunca poderão dar as caras no console, como Donkey Kong e Star Fox, propriedades intelectuais da Nintendo, ou 007, cujos direitos de produção hoje pertencem à Activision, mas e quanto a todos os outros grandes jogos de sua propriedade?
Há muitas outras marcas que podem ser resgatadas, mesmo que não sejam necessariamente desenvolvidas pela própria Rare. Por exemplo, Killer Instinct, que está sendo desenvolvido pela Double Helix, parece bastante promissor e deve encher nossos corações de nostalgia. Então que tal viajarmos um pouco e relembrarmos algumas franquias que deveriam ser revividas, seja pelas mãos de sua dona ou de outra desenvolvedora talentosa?
Battletoads
Um dos jogos mais difíceis de todos os tempos fez muito sucesso no NES, retornou no SNES em uma sequência cheia de adrenalina e em um cross-over bem inspirado com o universo do igualmente excelente Double Dragon, e depois… caiu para sempre no esquecimento, deixando órfãos os fãs do trio de sapos anabolizados lutadores.
Agora imagine o quanto seria bacana se essa pérola dos beat ‘em ups fosse revivida na XBLA. Como DuckTales: Remastered nos mostrou, esse é o ambiente perfeito para dar nova vida a clássicos da geração 8-bits. Reencontrar Rash, Pimple e Zitz vivendo novas aventuras com um visual cartunesco em alta definição é algo que simplesmente precisa ser feito.
Banjo-Kazooie
Tudo bem que o urso e a passarinha tagarela já deram as caras no X360 com Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts, mas vamos ser sinceros: embora a construção de veículos seja interessante, o jogo não chega aos pés de seus antecessores. Então já passou da hora da série retornar às suas origens.
Afinal, não precisamos de muita coisa para sermos felizes: mundos enormes e coloridos, centenas de peças de quebra-cabeças e Jinjos simpáticos para resgatar, uma bruxa má para derrotar e pronto. Nada de ideias mirabolantes, apenas a mais pura e empolgante plataforma tridimensional que o potente hardware do Xbox One pode proporcionar e todos ficaremos felizes.
Conker
O dia ruim de Conker é até hoje uma das histórias mais engraçadas, carismáticas e ousadas já escritas para um videogame. As peripécias do esquilo beberrão receberam uma remasterização caprichada no primeiro Xbox, mas a Rare bem que podia nos servir uma nova dose de Conker.
Na verdade, antes da Microsft comprar a Rare, os britânicos trabalhavam em uma sequência que mostraria a melancólica vida do rei Conker após a morte de sua namorada Berry. Batizada de Conker’s Other Bad Day, ela acabou sendo descartada e largada em algum canto escuro. Mas vamos lá, Rare e Microsoft, ainda não é tarde demais para desengavetar esse projeto! Certamente ainda há centenas de filmes só esperando para serem parodiados e muitos inimigos feitos de fezes para enfrentarmos.
Perfect Dark
Quando a Rare perdeu os direitos de desenvolver uma sequência para GoldenEye 007, tudo nos levava a crer que nunca mais veríamos a empresa produzindo um FPS de respeito. Então veio Pefect Dark, um jogo que não apenas fez justiça ao game de 007 como o superou em diversos aspectos, deixando todos os jogadores de queixo caído. Mais do que uma sequência espiritual, Perfect Dark foi um jogo que se consagrou por seus próprios méritos.
Joanna Dark rapidamente se tornou uma das protagonistas mais respeitadas dos videogames, o universo sci-fi do jogo agradou em cheio com seus alienígenas, robôs e conspirações, e o multiplayer se consagrou como uma das opções mais divertidas da história. O que queremos então? Que tudo isso retorno no Xbox One, ora bolas!
Blast Corps
O que é melhor que dar asas à imaginação e construir lindas obras? Enlouquecer e sair destruindo tudo que vê pela frente, claro! Blast Corps foi o cartão de visitas da Rare na geração 64-bits, e deixou uma baita primeira impressão. Uma ideia divertida, descompromissada e potencialmente insana provou mais uma vez que videogames não precisam de tramas mirabolantes para nos divertir.
Veículos, robôs e muitas, muitas explosões dão o tom de um jogo que cairia como uma luva na XBLA. Imagine competir com seus amigos em uma divertida corrida contra o tempo vendo quem destrói tudo mais rápido? Potencial de sucesso é o que não falta.
Jet Force Gemini
Que surpresa, outro jogo do Nintendo 64 dando as caras em nossa lista. Mais uma evidência de que os anos 1990 representaram o auge da criatividade da Rare, Jet Force Gemini é tido por muitos como uma das mais criativas e inspiradas obras da companhia.
A premissa deliciosamente alucinante coloca dois humanos exploradores espaciais para confrontar um exército de formigas militares enquanto tentam resgatar ursinhos fofos que mais parecem Ewoks. Misturando os elementos de exploração de Banjo-Kazooie com o tiroteio empolgante de Perfect Dark, Jet Force Gemini é um prato cheio para jogadores de todos os gostos. Certamente ainda há muitos planetas que Juno e Vela poderiam explorar no Xbox One, no que poderia se tornar um dos jogos mais empolgantes do novo console da Microsoft.
Se pelo menos metade dessa lista visse a luz do dia no Xbox One, com certeza o console teria uma das line-up mais impressionantes da história. Quem sabe Killer Instinct não rende bastante dinheiro com seu modelo free-to-play e inspira a Microsoft e a Rare a resgatarem ainda mais franquias? Dedos cruzados desde já!