Não é novidade para ninguém que Zelda é uma franquia que conforme foi lançado mais jogos, mais estagna em alguns pontos. Os jogos podem ser brilhantes, podem ter sempre histórias fantásticas, sempre é adicionado algo novo.
A franquia se foca cada vez mais na história e acaba perdendo alguma coisa de sua essência, principalmente o quesito exploração, isso pode ser notado nos últimos jogos da franquia, principalmente os jogos portáteis.
Foi aí que que a Nintendo anuncia A Link Between Worlds.
Devo dizer que quando o jogo foi anunciado eu não me interessei muito, o jogo parecia claramente um remake de A Link to the Past com algumas modificações, além disso eu não via como um jogo de visão superior pudesse adicionar algo na franquia, principalmente porque o 3DS pode fazer muito mais.
Hoje eu já tenho uma visão diferente, o jogo pode adicionar muita coisa para a franquia, tanto em questão de jogabilidade quanto de enredo:
1 - Nada de linearidade
Não é segredo para ninguém que desde A Link to the Past, os jogos da franquia se tornaram completamente lineares, embora em alguns você possa fazer algumas coisas fora de ordem, você não tem liberdade total na escolha das sequencias das dungeons. Em ALBW você terá liberdade total na escolha das dungeons, a única coisa necessária é que o jogador compre ou alugue os itens necessários para acessar a devida dungeon, isso também torna as Ruppies muito mais importantes. Pode ser que, em algum jogo futuro, seja necessário passar por diversas mini dungeons para se conseguir os itens necessarios para ir nas dungeons principais, as dicas das localizações poderiam ficar sobre responsabilidade dos NPCs, ou qualquer coisa do tipo.
Não ser linear não significa necessariamente que o jogo vá perder o foco na história, seria muito simples colocar um evento entre uma dungeon e outra, mesmo que essas dungeons não sejam pré-definidas. Houve uma tentativa de fazer isso em Skyward Sword, mas não foi muito efetivo, mesmo assim já deu uma liberdade maior para o jogador
2- Lorule
No caso a introdução de Lorule é bem mais eficiente, além de ser um novo reino onde a maioria do jogo irá se desenrolar, também foi apresentada a princesa desse reino, Hilda, que assim como Zelda é na maioria dos jogos, será fundamental para o enredo do jogo, se tanto Lorule quanto Hilda forem reaproveitados em algum jogo futuro, poderá ser adicionado muito no enredo, assim como em todos os jogos, Lorule poderia ser mudada sempre, adicionando novas localidades e dungeons, o próprio fato de Lorule existir como um mundo reflexo de Hyrule abre brecha para jogos em todas as linhas do tempo da franquia.
Talvez o que mais chamou chamou a atenção foi a outra triforce, apelidada pelos jogadores de Nega Force, obviamente ela terá grande importância no jogo, a teoria dos fans é que, sendo uma versão oposta da Triforce, ela supostamente representa três desvirtudes, não seria a primeira vez que isso aconteceria na franquia. Em Oracles of Seasons/Ages após se ter terminado o jogo pela primeira vez, na segunda aventura, as Twinrova fazem um ritual para ressuscitar Ganon, que envolve três chamas que representam sofrimento, destruição e desespero. Essas chamas são acesas pelo caos nas estações, pelas alterações no tempo "desespero" após Zelda ser capturada, no caso Ganon foi revivido após as Twinrova se sacrificarem para ele retornar.
Talvez a Nega force represente isso ou outra coisa, de qualquer maneira, isso poderá ser usado como recurso para mais ressuscitações de Ganon ou simplesmente causar o caos no mundo, coisa que sempre ocorre.
Ou seja:
Esse é um dos jogos que mais trouxe coisas aproveitáveis em muitos anos, talvez desde o próprio A Link to The Past.
Talvez estejamos prestes a conhecer uma reinvenção da franquia, mas o que a Nintendo levará para frente? Só o tempo dirá...
http://www.acasadocogumelo.com/2013/11/tres-coisas-que-link-between-worlds-ira.html
:tudobem: