O Wii U chegou ao Brasil, e com o lançamento do novo console da Nintendo se acotovelando com as duas plataformas de nova geração da Sony e Microsoft (PS4 e Xbox One, respectivamente) essas duas semanas parecem compor um páreo desigual para a Big N. Parte pelo poderio técnico mais limitado do Wii U em comparação aos seus concorrentes, parte pelo atraso do console, que chega aqui um ano depois do lançamento global e apenas parcialmente mais acessível que o novo XOne.
Michael Amortegui, gerente sênior de Marketing da Nitendo (Foto: Leonardo Ávila/ TechTudo)
Pode ser um bom sinal, pelo menos, que a Nintendo encara o que ela vai precisar enfrentar com o Wii U no Brasil de forma realista. O Techtudo teve a chance de conversar com Michael Amortegui, gerente sênior de marketing da Nintendo para a América Latina, que falou conosco a respeito dos desafios de trazer o console ao Brasil e como os games de lançamento podem virar o jogo para a companhia.
Techtudo: O que a Nintendo espera do Wii U aqui no Brasil? Que tipo de público vocês acreditam que vão atingir?
Michael Amortegui: Nós temos expectativas com o país, e quanto ao público, realmente acreditamos que temos, com o Wii U, experiências únicas para todo o tipo de consumidor, seja com Super Mario 3D World, o primeiro jogo tridimensional e com multiplayer para 4 jogadores da série, bem focado para crianças, também temos o Wii Party U, que atinge o público mais casual, é uma porta de entrada mais amena.
Também é preciso citar The Legend of Zelda: Wind Waker HD, que é um favorito dos fãs, é nostálgico e desenvolvido para jogadores mais assíduos. Além disso, nós trazemos uma série de jogos de estúdios terceiros que são perfeitos para qualquer jogador de consoles. Então acreditamos que o Wii U pode atender as expectativas de consumidores, jogadores e famílias neste fim de ano.
Super Mario 3D World (Foto: Divulgação)
TT: Ter citado justamente os jogos é interessante, porque o Wii U chega ao Brasil com uma line-up muito mais forte que a do lançamento global. O que a Nintendo vê como o carro-chefe do lançamento no Brasil?
MA: Eu acho que Super Mario 3D World é nosso candidato. Espero que você tenha tempo de jogar, pois tivemos uma recepção muito positiva da parte da crítica americana. O jogo explora novas possibilidades: é a primeira vez que o Mario pode se transformar em um gato, você pode escalar paredes.
Se você for como eu, também tem dificuldade em saltar até a ponta do mastro no fim da fase, você pode agora escalá-la com o novo power-up. O jogo inaugura um novo poder que tranforma você em vários Marios, e cada personagem tem suas habilidades individuais – a Peach flutua, o Toad corre mais rápido e o Luigi, claro, pula mais alto.
TT: Que objetivos de curto prazo a Nintendo tem com o Brasil? Principalmente a respeito de localização de conteúdo no Miiverse e também, claro, nos jogos da marca.
MA: É uma questão importante, e a razão do porquê essa pergunta é importante para nós é porque é importante para vocês, fãs daqui do Brasil. Isso é algo em que estamos trabalhando. Ainda não temos jogos localizados para anunciar, mas títulos de outros estúdios chegam aqui em português, como Disney Infinity, Assassin’s Creed IV: Black Flag, entre outros.
Isso é algo que estamos discutindo com todas as partes envolvidas para chegar a uma solução. Queremos trazer conteúdo localizado para o português porque o Brasil é muito importante para nós.
Link também está de volta no Wii U (Foto: Divulgação)
TT: O Wii U foi parte de uma grande – como costumamos falar por aqui – novela até seu lançamento local. Qual, na sua opinião, foi o maior desafio que a Nintendo teve que superar para chegar até aqui?
MA: Foi uma série de desafios. Tivemos que lidar com importação, tributação, cadeias de distribuição, valor, e, bem, nós sabíamos que o Wii U brasileiro seria o mais caro do mundo e isso não era o que queríamos. Queríamos nos certificar que traríamos um ótimo custo-benefício para nossos fãs brasileiros.
Então, é por isso que o timing é perfeito, porque agora você tem o novo bundle Mario & Luigi de 32GB, que vem com New Super Mario Bros. U e New Super Luigi Bros. U (versão padrão do console no Brasil, vendida a R$ 1.899) e uma biblioteca de mais de 60 jogos disponíveis para a compra.
TT: É claro que esse não é exatamente o caso, já que vocês atingem extratos diferentes de jogadores, mas com o Wii U chegando quase que simultaneamente com o PS4 e o Xbox One aqui no Brasil, é um pouco difícil não pensar em uma ‘guerra de consoles’. Como a Nintendo vê a concorrência aqui no Brasil?
MA: Você está correto na sua posição, a gente não pensa muito a respeito dos nossos concorrentes, mas sim o que podemos fazer para surpreender nosso fãs, sejam jogadores, famílias ou crianças que ainda não tiveram a oportunidade de experimentar um game realmente profundo e imersivo. É esse o tipo de coisa que a gente pensa a respeito. Mas, nós consideramos a line up que temos aqui muito forte. Nos preocupamos em trazer experiências que só existem no Wii U, marcas muito boas que só nós temos.
TT: Consumidores, nos próximos meses, podem esperar algum corte de preço do console?
MA: Não temos nada a anunciar no momento. Como você deve saber, nós já realizamos um corte no preço global do console há uns meses atrás, mas por enquanto não há nada que possamos confirmar.
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/11/nao-pensamos-em-nossos-concorrentes-diz-gerente-da-nintendo.html
Michael Amortegui, gerente sênior de Marketing da Nitendo (Foto: Leonardo Ávila/ TechTudo)
Pode ser um bom sinal, pelo menos, que a Nintendo encara o que ela vai precisar enfrentar com o Wii U no Brasil de forma realista. O Techtudo teve a chance de conversar com Michael Amortegui, gerente sênior de marketing da Nintendo para a América Latina, que falou conosco a respeito dos desafios de trazer o console ao Brasil e como os games de lançamento podem virar o jogo para a companhia.
Techtudo: O que a Nintendo espera do Wii U aqui no Brasil? Que tipo de público vocês acreditam que vão atingir?
Michael Amortegui: Nós temos expectativas com o país, e quanto ao público, realmente acreditamos que temos, com o Wii U, experiências únicas para todo o tipo de consumidor, seja com Super Mario 3D World, o primeiro jogo tridimensional e com multiplayer para 4 jogadores da série, bem focado para crianças, também temos o Wii Party U, que atinge o público mais casual, é uma porta de entrada mais amena.
Também é preciso citar The Legend of Zelda: Wind Waker HD, que é um favorito dos fãs, é nostálgico e desenvolvido para jogadores mais assíduos. Além disso, nós trazemos uma série de jogos de estúdios terceiros que são perfeitos para qualquer jogador de consoles. Então acreditamos que o Wii U pode atender as expectativas de consumidores, jogadores e famílias neste fim de ano.
Super Mario 3D World (Foto: Divulgação)
TT: Ter citado justamente os jogos é interessante, porque o Wii U chega ao Brasil com uma line-up muito mais forte que a do lançamento global. O que a Nintendo vê como o carro-chefe do lançamento no Brasil?
MA: Eu acho que Super Mario 3D World é nosso candidato. Espero que você tenha tempo de jogar, pois tivemos uma recepção muito positiva da parte da crítica americana. O jogo explora novas possibilidades: é a primeira vez que o Mario pode se transformar em um gato, você pode escalar paredes.
Se você for como eu, também tem dificuldade em saltar até a ponta do mastro no fim da fase, você pode agora escalá-la com o novo power-up. O jogo inaugura um novo poder que tranforma você em vários Marios, e cada personagem tem suas habilidades individuais – a Peach flutua, o Toad corre mais rápido e o Luigi, claro, pula mais alto.
TT: Que objetivos de curto prazo a Nintendo tem com o Brasil? Principalmente a respeito de localização de conteúdo no Miiverse e também, claro, nos jogos da marca.
MA: É uma questão importante, e a razão do porquê essa pergunta é importante para nós é porque é importante para vocês, fãs daqui do Brasil. Isso é algo em que estamos trabalhando. Ainda não temos jogos localizados para anunciar, mas títulos de outros estúdios chegam aqui em português, como Disney Infinity, Assassin’s Creed IV: Black Flag, entre outros.
Isso é algo que estamos discutindo com todas as partes envolvidas para chegar a uma solução. Queremos trazer conteúdo localizado para o português porque o Brasil é muito importante para nós.
Link também está de volta no Wii U (Foto: Divulgação)
TT: O Wii U foi parte de uma grande – como costumamos falar por aqui – novela até seu lançamento local. Qual, na sua opinião, foi o maior desafio que a Nintendo teve que superar para chegar até aqui?
MA: Foi uma série de desafios. Tivemos que lidar com importação, tributação, cadeias de distribuição, valor, e, bem, nós sabíamos que o Wii U brasileiro seria o mais caro do mundo e isso não era o que queríamos. Queríamos nos certificar que traríamos um ótimo custo-benefício para nossos fãs brasileiros.
Então, é por isso que o timing é perfeito, porque agora você tem o novo bundle Mario & Luigi de 32GB, que vem com New Super Mario Bros. U e New Super Luigi Bros. U (versão padrão do console no Brasil, vendida a R$ 1.899) e uma biblioteca de mais de 60 jogos disponíveis para a compra.
TT: É claro que esse não é exatamente o caso, já que vocês atingem extratos diferentes de jogadores, mas com o Wii U chegando quase que simultaneamente com o PS4 e o Xbox One aqui no Brasil, é um pouco difícil não pensar em uma ‘guerra de consoles’. Como a Nintendo vê a concorrência aqui no Brasil?
MA: Você está correto na sua posição, a gente não pensa muito a respeito dos nossos concorrentes, mas sim o que podemos fazer para surpreender nosso fãs, sejam jogadores, famílias ou crianças que ainda não tiveram a oportunidade de experimentar um game realmente profundo e imersivo. É esse o tipo de coisa que a gente pensa a respeito. Mas, nós consideramos a line up que temos aqui muito forte. Nos preocupamos em trazer experiências que só existem no Wii U, marcas muito boas que só nós temos.
TT: Consumidores, nos próximos meses, podem esperar algum corte de preço do console?
MA: Não temos nada a anunciar no momento. Como você deve saber, nós já realizamos um corte no preço global do console há uns meses atrás, mas por enquanto não há nada que possamos confirmar.
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/11/nao-pensamos-em-nossos-concorrentes-diz-gerente-da-nintendo.html