Se fizermos uma pesquisa para saber quais são as produtoras mais odiados do planeta, provavelmente os dois primeiros lugares ficarão com Electronic Arts e Activision, não necessariamente nesta mesma ordem. E foi para tentar limpar a imagem da sua companhia que não anda das melhore desde a junção com a Blizzard que Dan Winters, vice-presidente de relações entre os estúdios que trabalham para a Act, explicou porque eles não deveriam ser considerados tão maus quanto alguns acham.
“Trabalhamos muito duro e continuamos assim para fazer as pessoas saberem que somos os mesmos caras. Nós realmente somos, não mudamos! Eu sou o mesmo cara de antes da fusão, assim como a maioria dos outros. Somos as mesma organização. Não saímos e contratamos 3000 pessoas. Nossa habilidade em crescer e nos mover rapidamente é a mesma de antes. Não somos esse enorme império que toma decisões em um quarto escuro, ainda somos bastante colaborativos. Ainda temos o mesmo respeito saudável e apreciação pelos talentos como sempre tivemos… Reconhecemos que o sucesso que tivemos como companhia veio do talento desses indivíduos e seus times. ”
É curioso ver tal afirmação vindo de uma empresa que viu dois dos seus principais funcionários, Vince Zampella e Jason West, a abandonar cuspindo maribondos para todos os lados e não pensou duas ao demitir centenas de pessoas com o fechamento da Bizarre Creations ou por parar temporariamente o desenvolvimento da série Guitar Hero. Qualquer um sabe que uma companhia, ainda mais desse porte, visa o lucro e decisões assim são tomadas diariamente, mas nem por isso deixa de ser triste vê-los adquirindo um estúdio competente e logo depois ficarmos sabendo que o seu fracasso possa ser creditado a falta de liberdade impostas pelos novos donos.
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