Todo dia eu vejo gente indignada com a corrupção, Petralhas isso, PSDBostas aquilo, precisa aumentar a fiscalização, colocar essas pessoas na cadeia e etc. Ok.
Esses dias teve a matéria de um professor que se aproveitando de um erro num cartaz de uma loja foi à delegacia exigir a venda de 4 celulares a 1 real cada. O que me chamou a atenção foi a quantidade de gente defendendo a atitude dele no Facebook, citando o código do consumidor e afins quando o caso era claramente do consumidor lesando a loja e não o contrário.
Outra dia numa matéria sobre retirar a opção do Waze avisar a existência de bloqueios policiais, mais um mar de gente contra, uns falando que dão farol quando tem radar na pista e afins. Tentei argumentar que os radares são necessários para a segurança das estradas e quase fui linchado, já que o que importava era pra onde estava indo o dinheiro das multas e não o que acontece nas ruas.
Mais uma matéria de um jornal local aqui, sobre radares inteligentes e autorização pra PM multar som alto. Mais um exército de gente protestando e quem tá errado sempre tem a desculpa na ponta da língua.
Diante disso cheguei a conclusão que a corrupção política é uma engrenagem primordial para o bom funcionamento da nossa sociedade. As pessoas não querem saber ou combater a origem da corrupção no país e muito menos ter seus atos fiscalizados. As pessoas só querem algo grande pra se indignar e apontar, fazendo com que seus pequenos e contínuos atos detestáveis do dia a dia pareçam normais num país onde se tenta passar o outro para trás o tempo inteiro.
Os pais vão continuar ensinando seus filhos, às vezes até inconscientemente, que você tem que ser malandrão, que você tem que pensar primeiro sempre em você, o direito do próximo é relativo, que se todo mundo faz você também pode fazer e que o exemplo tem sempre que vir de cima. As bases para a corrupção são sólidas e estão no lar do mais pobre ao mais rico.
Diante disso me cabe o conformismo. Mudar as pessoas é difícil, mas mudar a si mesmo é mais ainda. Vou continuar me policiando e tentando dar o exemplo, porque embora às vezes eu também não queira enxergar, eu faço parte desse círculo vicioso e também faço a roda girar. Eu queria muito morar num lugar civilizado como Noruega, Canadá ou Austrália. Mas com o Brasil que eu trago em mim, eu seria uma gota de óleo num copo da'gua.
Esses dias teve a matéria de um professor que se aproveitando de um erro num cartaz de uma loja foi à delegacia exigir a venda de 4 celulares a 1 real cada. O que me chamou a atenção foi a quantidade de gente defendendo a atitude dele no Facebook, citando o código do consumidor e afins quando o caso era claramente do consumidor lesando a loja e não o contrário.
Outra dia numa matéria sobre retirar a opção do Waze avisar a existência de bloqueios policiais, mais um mar de gente contra, uns falando que dão farol quando tem radar na pista e afins. Tentei argumentar que os radares são necessários para a segurança das estradas e quase fui linchado, já que o que importava era pra onde estava indo o dinheiro das multas e não o que acontece nas ruas.
Mais uma matéria de um jornal local aqui, sobre radares inteligentes e autorização pra PM multar som alto. Mais um exército de gente protestando e quem tá errado sempre tem a desculpa na ponta da língua.
Diante disso cheguei a conclusão que a corrupção política é uma engrenagem primordial para o bom funcionamento da nossa sociedade. As pessoas não querem saber ou combater a origem da corrupção no país e muito menos ter seus atos fiscalizados. As pessoas só querem algo grande pra se indignar e apontar, fazendo com que seus pequenos e contínuos atos detestáveis do dia a dia pareçam normais num país onde se tenta passar o outro para trás o tempo inteiro.
Os pais vão continuar ensinando seus filhos, às vezes até inconscientemente, que você tem que ser malandrão, que você tem que pensar primeiro sempre em você, o direito do próximo é relativo, que se todo mundo faz você também pode fazer e que o exemplo tem sempre que vir de cima. As bases para a corrupção são sólidas e estão no lar do mais pobre ao mais rico.
Diante disso me cabe o conformismo. Mudar as pessoas é difícil, mas mudar a si mesmo é mais ainda. Vou continuar me policiando e tentando dar o exemplo, porque embora às vezes eu também não queira enxergar, eu faço parte desse círculo vicioso e também faço a roda girar. Eu queria muito morar num lugar civilizado como Noruega, Canadá ou Austrália. Mas com o Brasil que eu trago em mim, eu seria uma gota de óleo num copo da'gua.