A verdade sobre o caso Harry Quebert [+Livro]

Marcus Goldman viu sua vida se transformar radicalmente. Com apenas vinte e oito anos, publicou um livro que se tornou um best-seller e o alçou ao status de celebridade, com direito a um apartamento chique em Manhattan, um carrão, uma namorada estrela de TV e presenças constantes nos tapetes vermelhos, além de um contrato milionário para um novo romance. E então foi acometido pela doença dos escritores: a síndrome da página em branco. A poucos meses do prazo para a entrega do novo original, pressionado por seu editor e por seu agente, Marcus não consegue escrever nem uma linha sequer. Na tentativa de superar seu bloqueio criativo, Marcus recorre a seu amigo e ex-professor Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados dos Estados Unidos, que vive numa bela casa à beira-mar na pequenina cidade de Aurora, em New Hampshire. Às voltas com sua dificuldade em escrever, Marcus é surpreendido pela descoberta do corpo de uma jovem de quinze anos, Nola Kellergan - que desaparecera sem deixar rastros em 1975 -, enterrado no jardim de Harry, junto com o original do romance que o consagrou. Harry admite ter tido um caso com a garota e ter escrito o livro para ela, mas alega inocência no caso do assassinato. Com a mídia inteira contra Harry, Marcus se lança numa investigação particular, seguindo uma trilha de pistas através dos livros de seu mentor, dos bosques, das praias e das áreas isoladas de New Hampshire em busca da história secreta dos cidadãos de Aurora e do homem que mais admira. Uma teia de segredos emerge, mas a verdade só virá à tona depois de uma longa e complexa jornada. Para salvar Harry, sua carreira literária e a própria pele, Marcus precisa responder a três perguntas, todas misteriosamente conectadas: quem matou Nola Kellergan? O que aconteceu no verão de 1975? E como escrever um romance verdadeiramente bem-sucedido?

Um dia tava na cultura e a galera tava comprando esse livro como se não houvesse o amanhã, talvez fosse o lançamento, não lembro. Lia sinopse e me interessei, como fã de Agatha Christie e romances policiais.



Resumo sem spoilers: Ano de 2008. Marcus é um escritor, fez um livro e vendeu pra porra. O contrato dele com a editora era de produzir 5 livros em prazos determinados, mas logo no segundo livro ele já sofre um bloqueio criativo grave e fica o tempo todo sem escrever, ou rabiscando e jogando no lixo ideias que ele considera ruins. Com o prazo quase terminando, ele pede ajuda ao seu melhor amigo e mentor de profissão Harry Quebert, que o convida pra passar um tempo em sua casa na praia em Aurora, uma pequena cidade em New Hampshire. Harry é um escritor famosíssimo nos EUA por causa de um romance de sua autoria, As Origens do Mal, uma história de amor impossível entre duas pessoas de classes sociais diferentes.

Mesmo com as "férias", Marcus não consegue escrever, e volta pra Nova York para encarar os advogados da editora que vão tirar tudo dele.

Nesse meio tempo, Harry contrata uns jardineiros pra plantar umas Hortênsias em seu quintal, e eles descobrem a ossada de Nola, uma menina que estava desaparecida desde 1975. Junto com seu corpo, estava uma bolsa de couro, e dentro da bolsa, o original datilografado de "As Origens do Mal", de Harry Quebert. Ele vai preso como principal suspeito, e descobrem que ele teve uma relação com Nola em 1975, quando ela tinha 15 anos e ele 35. Porém, Harry nega o assassinato. Marcus viaja para Aurora, em conflito com a possibilidade de seu mentor se um assassino e com a vontade de provar sua inocência.



O livro tem altos e baixos. É bem legal como o autor intercala o tempo presente e volta no tempo para detalhar melhor os acontecimentos de 1975 durante os depoimentos. O desenvolver da história é bom, te leva a acreditar em algo só pra cuspir na sua cara com um plot twist mais a frente. Pena que em alguns momentos a forma como as informações chegam é um pouco sem sentido. Alguns diálogos são bobos e infantis, e a polícia de Aurora é a mais incompetente do universo, visto que o protagonista faz todo o trabalho que eles deveriam fazer só pra depois perguntarem NOOOOSSA COMO VOCÊ PENSOU NISSO CAAARAAAAA.  É um bom livro, realmente imersivo (as vezes lia horas sem parar), mas faltou lapidar o texto IMO.

Edit1: Esqueci de falar que o autor gosta de estereotipar personagens, geralmente de pessoas de mais idade. A mãe do Goldman é uma judia conservadora doida que acha que o filho é gay e pergunta a toda hora se ele está transando com homens, por exemplo. E o autor tem uma fixação enorme pelo Obama, sempre que ele puder elogiar, ele elogia Nada disso atrapalha o andamento do livro, são só coisas que não são exatamente necessárias para a trama e que percebi durante a leitura.

isso ai vlw flw

Última edição por Dopefish em Qua 04 Mar 2015, 11:02, editado 1 vez(es)

Caralho, que foda!!!

parece interessante, por um momento lembrei do Alan Wake.

Antonio Neto escreveu:

parece interessante, por um momento lembrei do Alan Wake.

Same here.