Após 20 anos, CEO da Sega na era Mega Drive volta à indústria de games

Após 20 anos, CEO da Sega na era Mega Drive volta à indústria de games
Do UOL, em São Paulo 26/07/2016 13h46





Após 20 anos fora da indústria, o executivo Tom Kalinske, que serviu como presidente e CEO da Sega of America durante o auge da empresa, nos anos 90, revelou que voltará ao mundo dos games.

O executivo agora é CEO do estúdio Gazillion, conhecido principalmente pelo RPG Online "Marvel Heroes".

"Você pode imaginar como é ficar fora por 20 anos da indústria e voltar, as mudanças são inacreditáveis", disse ao site Gamesindustry.biz. "Eu tenho muito a aprender. Nem sabia de coisas como Steam ou a Valve. Mas o legal é que muito disso começou a muito tempo atrás".

Kalinske citou os avanços em tecnologias como realidade virtual e mercado de jogos mobile, que já haviam aparecido de forma mais rudimentar quando ele trabalhava na Sega, além de parabenizar os esforços do antigo CEO da Gazillion, David Brevik, que além de seu trabalho em "Marvel Heroes" é conhecido principalmente como um dos fundadores da Blizzard e mente por trás de clássicos como "Diablo".

"Me lembra muito de quando entrei na Sega nos anos 90... Eles não tinham muitos produtos e precisávamos fazê-los rápido", declarou.

Contratado em 1990 para liderar a Sega of America, Kalinske presidiu sobre o que é considerado como a era de ouro da companhia, transformando o Mega Drive e franquias como "Sonic" em ícones do mundo dos games, e elevando o valor de mercado da Sega para mais de US$ 5 bilhões, e ameaçando o controle total da Nintendo no mercado de consoles.

Após discordar dos caminhos da matriz japonesa, Kalinske deixou a companhia em 1996, passando a dar foco maior em softwares educativos em empresas como a LeapFrog.

Kalinske é um dos personagens centrais do livro "A Guerra dos Consoles", de Blake Harris, que narra a ascensão da Sega sob Kalinske e o impacto que a competição teve sobre a Nintendo.

http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2016/07/26/apos-20-anos-ceo-da-sega-na-era-mega-drive-volta-a-industria-de-games.htm

Esse cara era FODA.... pena que a Sega Japa boicotava ele.

Nintendo podia ter contratado ele, hauhauhauhuaha..... sem ironia.

O cara não só quase virou o jogo do Mega Drive (vendeu menos ainda, mas antes NES e SNES dominavam mais de 90% do mercado), mas ele foi o responsável pelo sucesso da Barbie (que tava largada) e do He-Man. Mão de Midas foda esse fdp.

Bonatti escreveu:

Esse cara era FODA.... pena que a Sega Japa boicotava ele.

Foda mesmo. Fazer o que fez com a matriz te dando altas rasteiras não é pra qq um não.

Se não me engano, chegou um momento em que o Mega Drive/Genesis teve mais de 50% do market share nos EUA. O Kalinske foi muito foda mesmo. Quando li o Console Wars vi o quanto o cara lutou contra os japoneses. Se ele tivesse mais autonomia, acho que a história seria bem diferente quanto ao Saturn.

legal hein

pelo jeito tudo o que o mega teve de forte foi graças a ele, pq no japao msm nao foi forte como nos eua

O time também era muito bom, mas ele quem comandava.

A história do price cut do Genesis é bem legal. Eles descobriram que a Nintendo ia anunciar na CES no dia seguinte que o preço do SNES ia cair dai eles trabalharam a noite toda para fazer material falando do corte de preço do Genesis e colocaram debaixo das portas dos hoteis dos jornalistas para parecer que a Nintendo quem tinha os copiado e não o contrário.

Acho foda a historia la que o Wallmart não queria vender Mega Drive e jogos deles pq a fdp da Nintendo falava que se vendessem jogos de outro console, ela não deixava mais vender o dela (lembrando de coisas assim, da um pouco de raiva da Nintendo e da pra entender pq ela ta na merda).
Ai o cara vai la e abre pontos de vendas SÓ do Mega Drive do lado de todos Wallmarts! HAuhauahuahuahuahuahuahua!

Preciso urgente ler console Wars.
Sei quase todas as histórias dele, mas nunca li, hahaha.

Bonatti escreveu:

Acho foda a historia la que o Wallmart não queria vender Mega Drive e jogos deles pq a fdp da Nintendo falava que se vendessem jogos de outro console, ela não deixava mais vender o dela (lembrando de coisas assim, da um pouco de raiva da Nintendo e da pra entender pq ela ta na merda).
Ai o cara vai la e abre pontos de vendas SÓ do Mega Drive do lado de todos Wallmarts! HAuhauahuahuahuahuahuahua!

Na verdade, o Wallmart é que tinha medo de que a Nintendo falasse algo desse gênero, mas pelo que eu me lembro ela nunca chegou a falar. Os retailers da época não gostavam da Nintendo, porque eles pediam uma quantidade X de jogos e ela sempre mandava menos jogos do que o pedido. Eles não se conformavam que ele falava que entendia mais da quantidade que cada retailer poderia vender do que eles próprios. Já a Sega mandava quantos eles queriam.

Sobre a história da loja do Mega Drive/Genesis, na verdade, a Sega abriu a loja somente ao lado da matriz do Walmart. Acho que era em uma esquina no caminho que os executivos do Walmart faziam para chegar na empresa e para sair dela. A Sega também comprou outdoors na cidade inteira.

Galdius escreveu:

Bonatti escreveu:

Acho foda a historia la que o Wallmart não queria vender Mega Drive e jogos deles pq a fdp da Nintendo falava que se vendessem jogos de outro console, ela não deixava mais vender o dela (lembrando de coisas assim, da um pouco de raiva da Nintendo e da pra entender pq ela ta na merda).
Ai o cara vai la e abre pontos de vendas SÓ do Mega Drive do lado de todos Wallmarts! HAuhauahuahuahuahuahuahua!

Na verdade, o Wallmart é que tinha medo de que a Nintendo falasse algo desse gênero, mas pelo que eu me lembro ela nunca chegou a falar. Os retailers da época não gostavam da Nintendo, porque eles pediam uma quantidade X de jogos e ela sempre mandava menos jogos do que o pedido. Eles não se conformavam que ele falava que entendia mais da quantidade que cada retailer poderia vender do que eles próprios. Já a Sega mandava quantos eles queriam.

Sobre a história da loja do Mega Drive/Genesis, na verdade, a Sega abriu a loja somente ao lado da matriz do Walmart. Acho que era em uma esquina no caminho que os executivos do Walmart faziam para chegar na empresa e para sair dela. A Sega também comprou outdoors na cidade inteira.

Saquei. Foi em menor escala, mas ainda foi uma ação muito foda.

Mas o lance da Nintendo não deixar outras lojas venderem era algo que eu já vi sendo comentado muitas vezes, assim como o lance dela não deixar nenhuma desenvolvedora fazer mais doq 2 jogos por ano.

Bonatti escreveu:

Galdius escreveu:

Bonatti escreveu:

Acho foda a historia la que o Wallmart não queria vender Mega Drive e jogos deles pq a fdp da Nintendo falava que se vendessem jogos de outro console, ela não deixava mais vender o dela (lembrando de coisas assim, da um pouco de raiva da Nintendo e da pra entender pq ela ta na merda).
Ai o cara vai la e abre pontos de vendas SÓ do Mega Drive do lado de todos Wallmarts! HAuhauahuahuahuahuahuahua!

Na verdade, o Wallmart é que tinha medo de que a Nintendo falasse algo desse gênero, mas pelo que eu me lembro ela nunca chegou a falar. Os retailers da época não gostavam da Nintendo, porque eles pediam uma quantidade X de jogos e ela sempre mandava menos jogos do que o pedido. Eles não se conformavam que ele falava que entendia mais da quantidade que cada retailer poderia vender do que eles próprios. Já a Sega mandava quantos eles queriam.

Sobre a história da loja do Mega Drive/Genesis, na verdade, a Sega abriu a loja somente ao lado da matriz do Walmart. Acho que era em uma esquina no caminho que os executivos do Walmart faziam para chegar na empresa e para sair dela. A Sega também comprou outdoors na cidade inteira.

Saquei. Foi em menor escala, mas ainda foi uma ação muito foda.

Mas o lance da Nintendo não deixar outras lojas venderem era algo que eu já vi sendo comentado muitas vezes, assim como o lance dela não deixar nenhuma desenvolvedora fazer mais doq 2 jogos por ano.

Pelo que eu li no Console Wars e pelo que me lembro não tinha essa questão de proibir vender de outros. Os retailers tinham medo de punição só.

Sobre a produção, isso é verdade. Tanto que algumas desenvolvedores criaram outras empresas para poder lançar mais jogos.