Se você é fã de animes certamente deve estar familiarizado com o termo “mecha”, que se popularizou no Brasil nos anos 80/90 com a chegada de animações e tokusatsus que apresentavam “robôs gigantes” como Super Dimension Fortress Macross (ou Guerra das Galáxias, como ficou conhecido por aqui), Neon Genesis Evangelion, Robotech e Mobile Suit Gundam Wing, apenas para citar alguns.
Toda essa introdução serviu para apresentar o gênero, que hoje é bem conhecido no mundo todo, e que ganhou grandes representantes também nos videogames, sendo um deles o tema da nossa matéria de hoje: o criativo Ranger-X para Mega Drive.
O jogo foi o primeiro e único desenvolvido pelo estúdio Gau Entertainment, que foi fundado por ex-funcionários da Wolf Team e publicado pela própria Sega no ano de 1993. O título impressionou por apresentar uma jogabilidade extremamente diversificada e criativa, com gráficos incríveis e excelente trilha sonora.
A história por trás do game diz que o Conselho do Sistema das Galáxias Livres foi atacado no planeta Homeworld por terroristas galáticos conhecidos como Rahuna, que querem dominar todo o sistema.
Completamente despreparadas, as tribos do planeta passaram por grandes dificuldades, mas por sorte a capital da da Tribo Tech não foi atingida e conseguiu desenvolver uma defesa especial: o mecha Ranger-X, uma arma suprema com grande poder de fogo e com a missão de destruir várias máquinas e equipamentos inimigos espalhados em diferentes cenários.
Cada fase começa com pequenas, mas bacanas introduções com animações vetoriais 3D que mostram os objetivos/alvos das missões – basicamente destruir um número pré-determinado de alvos, espalhados pelas fases.
Para ajudar na missão o jogador conta com um pequeno radar, que dá a posição aproximada dos alvos e o número restante a serem destruídos. A maioria das fases são lineares, não apresentando um grande nível de dificuldade para se encontrar os objetivos.
O grande destaque do game vai para a sua jogabilidade, com comandos que podem parecer estranhos no início, mas que se mostram bastante criativos com o tempo. Com o botão “C” é possível disparar para a direita, com o botão “A” para a esquerda e o botão “B” aciona armas secundárias que são encontradas ao longo do jogo, que vão desde a um lança-chamas até um canhão laser gigante, em um total de seis armas secundárias.
Apertando o direcional para cima o seu mecha pode voar por um determinado tempo, mostrado por uma barra na tela – e que na verdade representa o aquecimento dos motores que fazem o mecha voar, então quando esquentam demais eles param de funcionar.
Além do mecha é possível também contar com a ajuda de alguns veículos extras, como a Ex-Up Indra, uma espécie de moto que age por conta própria. Com um controle de seis botões do Mega Drive, é possível controlá-la com os botões extras, além do seu mecha (sim, você controla dois personagens com um controle – bacana não?).
Essa moto tem barra de energia própria, ou seja, quando você entra no cockpit dela você pode economizar energia do seu mecha, caso esteja muito baixa, e pode passar por passagens estreitas que seu robô normalmente não passaria. Ela também dá pequenos pulos e uma das suas grandes vantagens é que uma vez dentro dela, seus tiros possuem mira automática nos inimigos, o que pode ser muito útil em algumas situações.
Há também a Ex-Up Eos, uma nave que não é tão eficiente quanto a moto, pois não é possível controlá-la. Ela se limita a (lentamente) seguir o jogador e de vez em quando disparar poderosos raios laser contra inimigos. Ela é boa contra oponentes mais fortes ou para destruir grandes máquinas. Ao entrar tanto na moto como na nave, é possível trocar as armas secundárias, a única maneira de se fazer isso.
grande sacada do jogo é juntar todos esses elementos em cenários bem elaborados que vão exigir do jogador estratégias além do tradicional “correr e atirar“, que nem sempre resolve os problemas.
Algumas fases apresentam desafios como barreiras que impedem o avanço e para poder continuar deve-se destruir equipamentos que ativam esses bloqueios. Além disso, as armas secundárias possuem poder de fogo limitado por uma barra de energia que pode ser recarregada através da luz do sol, o que deixa o gameplay ainda mais interessante.
Alguns estágios se passam dentro de cavernas ou locais que não possuem a luz direta do sol, que podem gerar situações bem complicadas e obrigando o jogador a “caçar” alguma pequena luz para poder recarregar as armas. Há também plataformas que transferem a energia das armas secundárias para a sua barra de energia, o que pode ser a salvação em momentos críticos.
Junte a isso inimigos que atiram constantemente e temos um gameplay bastante intenso, fazendo com que o jogador atue tanto nos céus como em terra, além de usar os veículos auxiliares para alcançar novas áreas.
raficamente “Ranger-X” impressiona, possui belíssimos gráficos e efeitos visuais extremamente bem feitos, com certeza um dos melhores que já apareceu no Mega Drive. Os cenários são ricos em detalhes com um visual bastante colorido e bem variados (os programadores utilizaram um truque para aumentar o número de cores na tela), além de apresentar vários efeitos parallax e outros efeitos visuais background que enriquecem as fases de maneira bastante impressionante.
O design do mecha e dos outros veículos estão perfeitos, muito bem desenhados e animados com um estilo futurista, assim como os inimigos que são bem criativos e variados. Outro ponto que o game chama atenção são os chefes de fases, geralmente enormes criaturas mecânicas ou orgânicas que ocupam boa parte da tela.
A trilha sonora é excelente e se adapta bem ao estilo do jogo “mecha futurista”, com temas e composições empolgantes. Os efeitos sonoros também são muito bons, com destaque para as explosões.
“Ranger-X” é um jogo muito divertido que conta com uma ação intensa e sólida, um título que certamente vale a pena dar uma conferida se você não o conhece ainda. Ele possui belíssimos visuais, excelente trilha sonora e uma jogabilidade criativa que vai exigir de você mais do que apenas “atirar nos inimigos”.
Fonte: blog Tectoy
Toda essa introdução serviu para apresentar o gênero, que hoje é bem conhecido no mundo todo, e que ganhou grandes representantes também nos videogames, sendo um deles o tema da nossa matéria de hoje: o criativo Ranger-X para Mega Drive.
O jogo foi o primeiro e único desenvolvido pelo estúdio Gau Entertainment, que foi fundado por ex-funcionários da Wolf Team e publicado pela própria Sega no ano de 1993. O título impressionou por apresentar uma jogabilidade extremamente diversificada e criativa, com gráficos incríveis e excelente trilha sonora.
A história por trás do game diz que o Conselho do Sistema das Galáxias Livres foi atacado no planeta Homeworld por terroristas galáticos conhecidos como Rahuna, que querem dominar todo o sistema.
Completamente despreparadas, as tribos do planeta passaram por grandes dificuldades, mas por sorte a capital da da Tribo Tech não foi atingida e conseguiu desenvolver uma defesa especial: o mecha Ranger-X, uma arma suprema com grande poder de fogo e com a missão de destruir várias máquinas e equipamentos inimigos espalhados em diferentes cenários.
Cada fase começa com pequenas, mas bacanas introduções com animações vetoriais 3D que mostram os objetivos/alvos das missões – basicamente destruir um número pré-determinado de alvos, espalhados pelas fases.
Para ajudar na missão o jogador conta com um pequeno radar, que dá a posição aproximada dos alvos e o número restante a serem destruídos. A maioria das fases são lineares, não apresentando um grande nível de dificuldade para se encontrar os objetivos.
O grande destaque do game vai para a sua jogabilidade, com comandos que podem parecer estranhos no início, mas que se mostram bastante criativos com o tempo. Com o botão “C” é possível disparar para a direita, com o botão “A” para a esquerda e o botão “B” aciona armas secundárias que são encontradas ao longo do jogo, que vão desde a um lança-chamas até um canhão laser gigante, em um total de seis armas secundárias.
Apertando o direcional para cima o seu mecha pode voar por um determinado tempo, mostrado por uma barra na tela – e que na verdade representa o aquecimento dos motores que fazem o mecha voar, então quando esquentam demais eles param de funcionar.
Além do mecha é possível também contar com a ajuda de alguns veículos extras, como a Ex-Up Indra, uma espécie de moto que age por conta própria. Com um controle de seis botões do Mega Drive, é possível controlá-la com os botões extras, além do seu mecha (sim, você controla dois personagens com um controle – bacana não?).
Essa moto tem barra de energia própria, ou seja, quando você entra no cockpit dela você pode economizar energia do seu mecha, caso esteja muito baixa, e pode passar por passagens estreitas que seu robô normalmente não passaria. Ela também dá pequenos pulos e uma das suas grandes vantagens é que uma vez dentro dela, seus tiros possuem mira automática nos inimigos, o que pode ser muito útil em algumas situações.
Há também a Ex-Up Eos, uma nave que não é tão eficiente quanto a moto, pois não é possível controlá-la. Ela se limita a (lentamente) seguir o jogador e de vez em quando disparar poderosos raios laser contra inimigos. Ela é boa contra oponentes mais fortes ou para destruir grandes máquinas. Ao entrar tanto na moto como na nave, é possível trocar as armas secundárias, a única maneira de se fazer isso.
grande sacada do jogo é juntar todos esses elementos em cenários bem elaborados que vão exigir do jogador estratégias além do tradicional “correr e atirar“, que nem sempre resolve os problemas.
Algumas fases apresentam desafios como barreiras que impedem o avanço e para poder continuar deve-se destruir equipamentos que ativam esses bloqueios. Além disso, as armas secundárias possuem poder de fogo limitado por uma barra de energia que pode ser recarregada através da luz do sol, o que deixa o gameplay ainda mais interessante.
Alguns estágios se passam dentro de cavernas ou locais que não possuem a luz direta do sol, que podem gerar situações bem complicadas e obrigando o jogador a “caçar” alguma pequena luz para poder recarregar as armas. Há também plataformas que transferem a energia das armas secundárias para a sua barra de energia, o que pode ser a salvação em momentos críticos.
Junte a isso inimigos que atiram constantemente e temos um gameplay bastante intenso, fazendo com que o jogador atue tanto nos céus como em terra, além de usar os veículos auxiliares para alcançar novas áreas.
raficamente “Ranger-X” impressiona, possui belíssimos gráficos e efeitos visuais extremamente bem feitos, com certeza um dos melhores que já apareceu no Mega Drive. Os cenários são ricos em detalhes com um visual bastante colorido e bem variados (os programadores utilizaram um truque para aumentar o número de cores na tela), além de apresentar vários efeitos parallax e outros efeitos visuais background que enriquecem as fases de maneira bastante impressionante.
O design do mecha e dos outros veículos estão perfeitos, muito bem desenhados e animados com um estilo futurista, assim como os inimigos que são bem criativos e variados. Outro ponto que o game chama atenção são os chefes de fases, geralmente enormes criaturas mecânicas ou orgânicas que ocupam boa parte da tela.
A trilha sonora é excelente e se adapta bem ao estilo do jogo “mecha futurista”, com temas e composições empolgantes. Os efeitos sonoros também são muito bons, com destaque para as explosões.
“Ranger-X” é um jogo muito divertido que conta com uma ação intensa e sólida, um título que certamente vale a pena dar uma conferida se você não o conhece ainda. Ele possui belíssimos visuais, excelente trilha sonora e uma jogabilidade criativa que vai exigir de você mais do que apenas “atirar nos inimigos”.
Fonte: blog Tectoy