Depois de fazer sua estreia no NES, em 1986, e de protagonizar uma aventura “monocromática” em 1991, no GameBoy, a caçadora de recompensas Samus Aran retorna aos consoles da Nintendo em um game ainda mais imersivo, diversificado e cheio de ação. Assim é Super Metroid, título lançado para o Super Nintendo em 1994, quando os consoles 32-bit já começavam a emplacar.
A história de Super Metroid, ou Metroid 3 para alguns, se passa logo após os eventos de Metroid II: Returns of Samus, quando Samus Aran leva um bebê Metroid até alguns cientistas para que pudessem estudar a criatura em busca de benefícios para a raça humana. Porém, ao deixar os laboratórios, Samus recebe um chamado urgente para retornar ao planeta.
Chegando lá, descobre que Ridley, líder dos piratas espaciais de Mother Brain, havia matado todos os cientistas e capturado o bebê Metroid, e fugido logo em seguida para o planeta Zebes. Em “terras” onde enfrentou sua primeira grande jornada dos videogames, Samus precisa encarar todos os desafios desse perigoso planeta, repleto de criaturas e armadilhas, para destruir Ridley e libertar o Metroid.
Assim como nos títulos anteriores da série, Super Metroid é um jogo de aventura 2D no melhor estilo plataforma, com controles simples e uma jogabilidade fluida. Andar, correr, saltar e interagir com itens e plataformas são ações corriqueiras. Mas, além do básico da cartilha do gênero (plataforma), o game dá ênfase na ação e, principalmente, na exploração dos cenários.
São inimigos espalhados por todos os lados, exigindo ação constante do jogador para destruí-los. Para isso, Samus conta com enorme poder de fogo, com direito a tiros até em diagonais. Mas é na forma como precisamos explorar cada cantinho do cenário em busca de segredos, itens e melhorias para Samus que se encontra a maior diversão de Super Metroid.
Logo de cara somos apresentados a um mundo vasto, sombrio, misterioso e instigante. Mas, ao darmos os primeiros passos em Zebes, também descobrimos que não estamos completamente prontos para acessar todas as áreas. É preciso explorar para descobrir novas rotas e novas habilidades para a protagonista.
Com novos itens, é possível aprimorar a armadura da heroína, acrescentando saltos maiores, tiros mais poderosos, técnicas para escalar paredes, sobreviver na lava, tanques de energia para o life, super bombas para quando estiver em modo Morphy Ball, usar um “gancho” para se pendurar pelo cenário, e uma infinidade de possibilidades que tornam a jornada incrivelmente prazerosa.
A cada nova descoberta, novas rotas e possibilidades se abrem para o jogador. Com um novo tiro, por exemplo, portas de cores diferentes podem ser abertas, abrindo espaço para áreas completamente diferentes no mapa. E, por falar em mapa, aqui ele é imenso, com ramificações orgânicas que presenteiam os jogadores mais curiosos com itens secundários e muitas, mas muitas descobertas gratificantes.
Desbravar o planeta dificilmente será uma tarefa entediante, pois há sempre algo novo para explorar e descobrir. Um dos motivos para que a jornada nunca pareça repetitiva é a enorme variedade de cenários. Cada trecho do mundo possui características próprias, com inimigos diferentes, cores, objetos e texturas.
São cavernas, laboratórios, áreas biológicas e muitos corredores cheios de vida alienígena perigosa. Tudo isso com uma qualidade gráfica soberba, com destaque para a excelente recriação do mundo através de sprites detalhados e com efeitos de sombreamento. A sensação ao percorrer cada trecho é única, como se estivéssemos realmente imersos naquele mundo misterioso, sombrio e solitário.
Essa sensação de solidão e imersão é completada com muito esmero pela trilha sonora. As canções são únicas para cada área do jogo. Todas de muita qualidade, passando bem o sentimento de isolamento e mistério. Da música tema aos momentos de silêncio quase absoluto, é impossível não se envolver com o clima sonoro reproduzido nesse game.
A exploração, contudo, não seria tão agradável se não fosse ágil e divertida. Controlar Samus pelo cenário é uma das tarefas mais prazerosas num game de plataforma na primeira metade da década de 1990. Ela é rápida, possui um vasto arsenal de ataque, que ganha complementos interessantes ao longo do jogo, como supervelocidade e tiros que tomam boa parte da tela.
Ah, e para deixar tudo ainda mais intenso, alguns confrontos contra chefes são simplesmente de tirar o fôlego. Tem chefe, por exemplo, que nem cabe na tela. E o chefe final, então? Um dos momentos mais memoráveis de toda a série.
Super Metroid equilibra, como poucos jogos da época, ação e exploração em um mundo totalmente interligado e único. Espere com várias horas de jogo da mais pura diversão, com dificuldade moderada, mas que farão você querer rejogá-lo várias e várias vezes. Até porque, o final do jogo varia de acordo com a quantidade de horas levadas para concluí-lo. Tente terminar em menos de 3h e você poderá aproveitar o verdadeiro desfecho desse título que estabeleceu os pilares para o gênero metroidvania e provou que o Super Nintendo podia, sim, bater de frente com a geração dos jogos poligonais.
Fonte: Jogo Véio
A história de Super Metroid, ou Metroid 3 para alguns, se passa logo após os eventos de Metroid II: Returns of Samus, quando Samus Aran leva um bebê Metroid até alguns cientistas para que pudessem estudar a criatura em busca de benefícios para a raça humana. Porém, ao deixar os laboratórios, Samus recebe um chamado urgente para retornar ao planeta.
Chegando lá, descobre que Ridley, líder dos piratas espaciais de Mother Brain, havia matado todos os cientistas e capturado o bebê Metroid, e fugido logo em seguida para o planeta Zebes. Em “terras” onde enfrentou sua primeira grande jornada dos videogames, Samus precisa encarar todos os desafios desse perigoso planeta, repleto de criaturas e armadilhas, para destruir Ridley e libertar o Metroid.
Assim como nos títulos anteriores da série, Super Metroid é um jogo de aventura 2D no melhor estilo plataforma, com controles simples e uma jogabilidade fluida. Andar, correr, saltar e interagir com itens e plataformas são ações corriqueiras. Mas, além do básico da cartilha do gênero (plataforma), o game dá ênfase na ação e, principalmente, na exploração dos cenários.
São inimigos espalhados por todos os lados, exigindo ação constante do jogador para destruí-los. Para isso, Samus conta com enorme poder de fogo, com direito a tiros até em diagonais. Mas é na forma como precisamos explorar cada cantinho do cenário em busca de segredos, itens e melhorias para Samus que se encontra a maior diversão de Super Metroid.
Logo de cara somos apresentados a um mundo vasto, sombrio, misterioso e instigante. Mas, ao darmos os primeiros passos em Zebes, também descobrimos que não estamos completamente prontos para acessar todas as áreas. É preciso explorar para descobrir novas rotas e novas habilidades para a protagonista.
Com novos itens, é possível aprimorar a armadura da heroína, acrescentando saltos maiores, tiros mais poderosos, técnicas para escalar paredes, sobreviver na lava, tanques de energia para o life, super bombas para quando estiver em modo Morphy Ball, usar um “gancho” para se pendurar pelo cenário, e uma infinidade de possibilidades que tornam a jornada incrivelmente prazerosa.
A cada nova descoberta, novas rotas e possibilidades se abrem para o jogador. Com um novo tiro, por exemplo, portas de cores diferentes podem ser abertas, abrindo espaço para áreas completamente diferentes no mapa. E, por falar em mapa, aqui ele é imenso, com ramificações orgânicas que presenteiam os jogadores mais curiosos com itens secundários e muitas, mas muitas descobertas gratificantes.
Desbravar o planeta dificilmente será uma tarefa entediante, pois há sempre algo novo para explorar e descobrir. Um dos motivos para que a jornada nunca pareça repetitiva é a enorme variedade de cenários. Cada trecho do mundo possui características próprias, com inimigos diferentes, cores, objetos e texturas.
São cavernas, laboratórios, áreas biológicas e muitos corredores cheios de vida alienígena perigosa. Tudo isso com uma qualidade gráfica soberba, com destaque para a excelente recriação do mundo através de sprites detalhados e com efeitos de sombreamento. A sensação ao percorrer cada trecho é única, como se estivéssemos realmente imersos naquele mundo misterioso, sombrio e solitário.
Essa sensação de solidão e imersão é completada com muito esmero pela trilha sonora. As canções são únicas para cada área do jogo. Todas de muita qualidade, passando bem o sentimento de isolamento e mistério. Da música tema aos momentos de silêncio quase absoluto, é impossível não se envolver com o clima sonoro reproduzido nesse game.
A exploração, contudo, não seria tão agradável se não fosse ágil e divertida. Controlar Samus pelo cenário é uma das tarefas mais prazerosas num game de plataforma na primeira metade da década de 1990. Ela é rápida, possui um vasto arsenal de ataque, que ganha complementos interessantes ao longo do jogo, como supervelocidade e tiros que tomam boa parte da tela.
Ah, e para deixar tudo ainda mais intenso, alguns confrontos contra chefes são simplesmente de tirar o fôlego. Tem chefe, por exemplo, que nem cabe na tela. E o chefe final, então? Um dos momentos mais memoráveis de toda a série.
Super Metroid equilibra, como poucos jogos da época, ação e exploração em um mundo totalmente interligado e único. Espere com várias horas de jogo da mais pura diversão, com dificuldade moderada, mas que farão você querer rejogá-lo várias e várias vezes. Até porque, o final do jogo varia de acordo com a quantidade de horas levadas para concluí-lo. Tente terminar em menos de 3h e você poderá aproveitar o verdadeiro desfecho desse título que estabeleceu os pilares para o gênero metroidvania e provou que o Super Nintendo podia, sim, bater de frente com a geração dos jogos poligonais.
Fonte: Jogo Véio