Você sabia que antes de entrar no ramo dos videogames a Nintendo era uma empresa instável, que alternava lucros e perdas devido ao fracasso e sucesso de brinquedos, jogos de azar e engenhocas inusitadas?
Aliás, inusitado é pouco, eram artigos dignos de inspetor Bugiganga; como o periscópio Ultra Scope, para espiar por cima dos muros, ou a Ultra Hand, uma “mão mecânica”.
Ainda mais estranho foi o mirabolante Love Tester, um aparelho que media a intensidade do amor entre duas pessoas (!) – na verdade, era um aparelho eletrônico que mensurava a corrente elétrica corporal ou algo parecido; perguntaria (caso estivesse entre nós) ao Gunpei Yokoi, o criador, exatamente como funcionava o Love Tester.
Mas, sucesso mesmo foi a Bean Gun, uma pistola de raio de luz que divertia tanto os japoneses que a Nintendo chegou a montar centros de diversão onde podia praticar-se tiro ao alvo. Desenvolvida por Masayuki Uemura e Gunpei Yokoi, a Bean Gun utilizava a tecnologia de semicondutores e transformava luz em eletricidade agindo como um interruptor ao ser atingido por um raio de luz.
Só em 1980 a Nintendo entrou para o rama do videogame com o portátil Game Watch, mas isso é história para um próximo episódio. Aguardem…