Em 15 de junho de 1983 o Famicom foi lançado no Japão. O console, que depois foi renomeado no ocidente para Nintendo Entertainment System, ou simplesmente NES, se tornaria um marco na história dos videogames.
No entanto, você sabia que o Famicom não era a única plataforma de games lançada naquele dia? Nas lojas, as pessoas também poderiam encontrar o SG-1000, o primeiro console doméstico lançado pela Sega.
É impossível inventar algo tão poético. Dois gigantes dos games que passaram as duas décadas decorrentes daquele dia travando uma guerra infindável pelo domínio do mundo (até que um deles morreu heroicamente em batalha), lançando seus primeiros consoles caseiros propriamente ditos (as máquinas lançadas anteriormente pela Nintendo não permitiam a troca de cartuchos) no mesmo dia? Era perfeito.
Quer dizer, foi perfeito para Nintendo. Para a Sega, o SG-1000 não fez lá muito sucesso.
As fracas vendas no Japão, terras nativas da empresa, fizeram com que o console sobrevivesse por apenas três anos. Mas nesse tempo o SG-1000 teve uma vida respeitável. Seu design foi refeito apenas um ano depois do lançamento oficial, transformando-o no SG-1000 II. Estranhamente ele foi lançado quase simultaneamente na Austrália – o começo de uma relação na qual a Austrália e a Nova Zelândia se tornariam os mercados mais fiéis à Sega nos anos 80 e 90.
No entanto, você sabia que o Famicom não era a única plataforma de games lançada naquele dia? Nas lojas, as pessoas também poderiam encontrar o SG-1000, o primeiro console doméstico lançado pela Sega.
É impossível inventar algo tão poético. Dois gigantes dos games que passaram as duas décadas decorrentes daquele dia travando uma guerra infindável pelo domínio do mundo (até que um deles morreu heroicamente em batalha), lançando seus primeiros consoles caseiros propriamente ditos (as máquinas lançadas anteriormente pela Nintendo não permitiam a troca de cartuchos) no mesmo dia? Era perfeito.
Quer dizer, foi perfeito para Nintendo. Para a Sega, o SG-1000 não fez lá muito sucesso.
As fracas vendas no Japão, terras nativas da empresa, fizeram com que o console sobrevivesse por apenas três anos. Mas nesse tempo o SG-1000 teve uma vida respeitável. Seu design foi refeito apenas um ano depois do lançamento oficial, transformando-o no SG-1000 II. Estranhamente ele foi lançado quase simultaneamente na Austrália – o começo de uma relação na qual a Austrália e a Nova Zelândia se tornariam os mercados mais fiéis à Sega nos anos 80 e 90.
O SG-1000 foi relançado no Japão como um computador pessoal (PC), renomeado SG-3000, e seu formato mais compacto e o teclado embutido acabou o popularizando mais do que o console original em que foi baseado.
Se você é ocidental e não tem ideia do que estou falando, não tem problema; o SG-1000 nunca foi oficialmente lançado na América do Norte ou do Sul (apesar dos jogos estarem disponíveis através de hacks bizarros). Ele nunca chegou ao Reino Unido ou na Alemanha, também, e esses são os três dos maiores quatro mercados de games no mundo.
No entanto, o console foi uma grande sensação em Taiwan.
Por um lado todo esse histórico faz o SG-1000 parecer uma grande derrota. Mas, mesmo assim, o sistema foi importante para o desenvolvimento do conceito de console doméstico na Sega. O sistema de cartão de memória foi depois usado na primeira edição do Master System, que foi bem mais popular. De fato, a terceira tentativa do SG-1000 (conhecido como Sega Mark III, abaixo) acabou se tornando, no meio do seu desenvolvimento, o console que hoje conhecemos como Master System.
Se você é ocidental e não tem ideia do que estou falando, não tem problema; o SG-1000 nunca foi oficialmente lançado na América do Norte ou do Sul (apesar dos jogos estarem disponíveis através de hacks bizarros). Ele nunca chegou ao Reino Unido ou na Alemanha, também, e esses são os três dos maiores quatro mercados de games no mundo.
No entanto, o console foi uma grande sensação em Taiwan.
Por um lado todo esse histórico faz o SG-1000 parecer uma grande derrota. Mas, mesmo assim, o sistema foi importante para o desenvolvimento do conceito de console doméstico na Sega. O sistema de cartão de memória foi depois usado na primeira edição do Master System, que foi bem mais popular. De fato, a terceira tentativa do SG-1000 (conhecido como Sega Mark III, abaixo) acabou se tornando, no meio do seu desenvolvimento, o console que hoje conhecemos como Master System.
Provavelmente você não irá encontrar nenhuma série memorável que tenha começado no SG-1000. Não existiu nenhuma versão primitiva de Alex Kidd, ou Shinobi, ou qualquer outro herói da Sega. A maioria dos jogos era hits de arcade, ou clone de hits de arcade, como Zaxxon, Space Invaders, apesar de terem feito uma versão do Monaco GP, da própria Sega.
Eu era louco pelo SG-1000 quando era pequeno, nos raros momentos que me deixavam chegar perto de um. Não era pelos jogos (eu tinha uma Commodore 64 na época, e era o meu preferido), mas pelo esquema de cores maluco que os games tinham. Aquelas cores! Parecia um monte de conjuntos de Lego ou de Comandos em Ação.
Se você está pensando em comprar um SG-1000, saiba que é bem raro encontrar um modelo original, apesar de os jogos custarem em torno de US$10-15 cada um.
Eu era louco pelo SG-1000 quando era pequeno, nos raros momentos que me deixavam chegar perto de um. Não era pelos jogos (eu tinha uma Commodore 64 na época, e era o meu preferido), mas pelo esquema de cores maluco que os games tinham. Aquelas cores! Parecia um monte de conjuntos de Lego ou de Comandos em Ação.
Se você está pensando em comprar um SG-1000, saiba que é bem raro encontrar um modelo original, apesar de os jogos custarem em torno de US$10-15 cada um.
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