O que acontece com carros e assassinatos de pessoas que faz a mídia dar chilique de vez em quando? Décadas antes de séries como Grand Theft Auto e Carmageddon serem acusados de causar tudo de ruim que está acontecendo no mundo, um game de arcade chamado Death Race já havia caído na mira das estações de TV, jornais e revistas.
Usando alguma referências (e praticamente o nome completo) do filme clássico Death Race 2000, o game foi lançado em 1976 e, nele, você usava um carro para atropelar “gremlins”. Quando um deles era atropelado, uma lápide aparecia no lugar.
Pelo menos em tese eles eram só bichos estranhos. Os gráficos eram tão primitivos que aquilo que os criadores chamavam de “gremlins” eram muito parecidos com seres humanos, já que eles eram feitos de alguns apenas alguns pixels.
E isso não pegou muito bem. Assim como uma ilustração da Morte no panfleto promocional do game ou os esqueletos nos lados do arcade do game. Num mundo onde videogames eram apenas uns bloquinhos coloridos feitos para crianças, esse era um jogo muito adulto e a mídia relativamente conservadora da época não gostou muito da ideia.
Junte tudo isso ao fato de que o título provisório do jogo durante seu desenvolvimento era Pedestrian [pedestre], e a similaridade entre os “gremlins” e os humanos parecia cada vez mais clara. Imediatamente formou-se o primeiro escândalo controverso sobre games na grande mídia.
Rolou até uma matéria importante num daqueles programas estilo Globo Repórter que focava nos perigos do impacto psicológico de Death Race. O Conselho Nacional de Segurança dos EUA afirmou que o jogo era “doentio e mórbido”. Essas preocupações e os primeiros protestos sobre o conteúdo de videogames em geral chamaram a atenção de cada vez mais programas de reportagens especiais.
E o que esse barulho todo fez para o game? Adivinhe: um antigo funcionário da Exidy, a produtora responsável, disse que toda a polêmica “fez com que as vendas de Death Race duplicassem ou até quadruplicassem”, e o próprio presidente do estúdio comentou que “parecia que quanto mais havia controvérsia, mais as vendas aumentavam”.
A Exidy já foi desmontada há muitos, muitos anos, mas a franquia Death Race conseguiu sobreviver por mais tempo que seus criadores. O game foi relançando no NES mais de 20 anos depois e depois para os PCs, no final dos anos 90. Quanto ao jogo original, juntando a polêmica e sua raridade (só mil unidades foram vendidas), um fliperama completo e funcional hoje em dia deve custar uns bons milhares de dólares.
Usando alguma referências (e praticamente o nome completo) do filme clássico Death Race 2000, o game foi lançado em 1976 e, nele, você usava um carro para atropelar “gremlins”. Quando um deles era atropelado, uma lápide aparecia no lugar.
Pelo menos em tese eles eram só bichos estranhos. Os gráficos eram tão primitivos que aquilo que os criadores chamavam de “gremlins” eram muito parecidos com seres humanos, já que eles eram feitos de alguns apenas alguns pixels.
E isso não pegou muito bem. Assim como uma ilustração da Morte no panfleto promocional do game ou os esqueletos nos lados do arcade do game. Num mundo onde videogames eram apenas uns bloquinhos coloridos feitos para crianças, esse era um jogo muito adulto e a mídia relativamente conservadora da época não gostou muito da ideia.
Junte tudo isso ao fato de que o título provisório do jogo durante seu desenvolvimento era Pedestrian [pedestre], e a similaridade entre os “gremlins” e os humanos parecia cada vez mais clara. Imediatamente formou-se o primeiro escândalo controverso sobre games na grande mídia.
Rolou até uma matéria importante num daqueles programas estilo Globo Repórter que focava nos perigos do impacto psicológico de Death Race. O Conselho Nacional de Segurança dos EUA afirmou que o jogo era “doentio e mórbido”. Essas preocupações e os primeiros protestos sobre o conteúdo de videogames em geral chamaram a atenção de cada vez mais programas de reportagens especiais.
E o que esse barulho todo fez para o game? Adivinhe: um antigo funcionário da Exidy, a produtora responsável, disse que toda a polêmica “fez com que as vendas de Death Race duplicassem ou até quadruplicassem”, e o próprio presidente do estúdio comentou que “parecia que quanto mais havia controvérsia, mais as vendas aumentavam”.
A Exidy já foi desmontada há muitos, muitos anos, mas a franquia Death Race conseguiu sobreviver por mais tempo que seus criadores. O game foi relançando no NES mais de 20 anos depois e depois para os PCs, no final dos anos 90. Quanto ao jogo original, juntando a polêmica e sua raridade (só mil unidades foram vendidas), um fliperama completo e funcional hoje em dia deve custar uns bons milhares de dólares.
Fonte
