Eduardo Caldas fez o Alvinho, filho de Tony Ramos na novela "Felicidade" e trabalhou como criança paraplégica em alguns capítulos de Malhação.
Como todo artista mirim, Eduardo Caldas cresceu e hoje ninguém mais o reconhece na rua. A última notícia que temos dele é que virou diretor. Eu nem gostava muito dele, até ler na internet esta entrevista:
Ez.: Antes de mais nada, quando você saiu da Globo?
Dudu: O contrato foi rescindido em janeiro de 2000.
Ez.: Por quê?
Dudu.: Eu estava ficando com espinha, todo esquisito, não tinham trabalho pra mim... Acabaram meio que me despedindo, meio que me dando um chute na bunda.
Ez.: Qual foi a última coisa que você fez para eles?
Dudu.: Um "Você Decide" muito escroto, piloto de uma série que não vingou. O diretor (Roberto Faria) era um velho muito filho da puta. Ele me chamava de apático, achava que eu tinha que me movimentar o tempo todo, comendo, andando pra lá e pra cá, queria compensar o roteirista merda com o movimento dos atores. Quase tudo na globo é assim.
Ez.: Qual foi o seu personagem de maior sucesso?
Dudu: Teve o Alvinho, que era o filho do Tony Ramos em "Felicidade" e o Pinguim da "De corpo e alma". Essa novela ("De corpo e alma") foi muito merda, o meu papel era bom mas quase ninguém se lembra porque foi durante as gravações que a Daniela Perez foi assassinada. Aí a Globo faz boicote, não reprisa, não mostra no Vídeo Show, é foda.
Ez.: E aí, você já desconfiava do Guilherme de Pádua?
Dudu: Ah, muito bizarro, eu já peguei carona com ele. Claro, antes do crime. Viu? Eu podia ter sido a vítima, talvez se eu fosse uma mulher gostosinha.
Ez.: Dudu, abre o jogo, você já teve um caso com a Maitê Proença?
Dudu: Não, droga. Mas nego é foda, nego acha que a Globo é o maior bacanal, que todo mundo fica fudendo nos corredores e que de repente o diretor separa quem tá atracado e manda eles pra gravação.
Ez.: E os podres? Quem dá e quem cheira?
Dudu: Bem, eu era criança, mas claro que deu pra notar que o Dênis Carvalho tinha a maior cara de cheirado. E aquele Wolf Maia era muito gay, rolavam altas histórias que ele tinha comido todo o elenco daquela peça "Blue Jeans". O Vítor Fasano pode até ser viado, mas ele era sempre muito simpático comigo. Será que ele queria me comer?
Ez.: E a convivência com outros atores mirins? Você fala com eles até hoje?
Dudu: Eu não, eu quero mais é que eles morram. Legal mesmo foi aquela Tatiane Fontinhas (a filha da Maitê Proença em "Felicidade"). Ela engordou, a Globo ofereceu tratamento com endocrinologista foda mas ela nem topou, queria ser gorda e não queria ser atriz. Depois voltou atrás, não sei o motivo.
Ez.: E aí, algum trauma na Globo?
Dudu: Teve um troço escroto com um filme, "Um anjo trapalhão". Era um especial de fim de ano. Quando fizeram a conversão pra película me pagaram 39 reais por isso. Também fiz uma exigência: meu nome tinha que estar no cartaz. Eles toparam, só que não apareceu na propaganda. Filhos da puta. O executivo da Globo disse que era pelo cinema nacional. Cinema brasileiro é o meu cú, eu quero é aparecer no filme! Mas acabou que eu nem fui ver aquela bosta. E teve aquele lance do boiola...
Ez.: Que história foi essa?
Dudu: Ah, na segunda vez que eu fui no Faustão, ar-condicionado frio pra caralho, aquele gordo babaca me pergunta como eu me sentia me vendo na televisão. Pô, eu tinha oito anos, respondi: "Me sinto meio boiola". E ele perguntou se eu sabia o que era boiola e eu disse que sim, que eu era boiola mesmo mas eu me sentia muito mais ao me ver na televisão. Depois, a minha mãe, com a maior cara de preocupada, me pediu para explicar o que era boiola e eu disse que era boboca, bicho bola, songa-monga. Eu fique desesperado quando ela disse que boiola era um homem que gostava de outro homem. Sabia que eu até recebi uma carta de um cara me agradecendo? Ele disse que eu o encorajei a assumir a homossexualidade dele, o moleque tinha 11 anos, bizarro.
Ez.: E o Dudu atual, é um indie?
Dudu: Indie é o caralho! Todo mundo me vê na rua, acha que eu nado na grana e pego tudo quanto é mulher. Me vêem nesses shows mais obscuros e acham que eu sou metido a indie. Fodam-se eles.
Ez.: Quer mandar algum recado?
Dudu: Eu odeio o Alexandre Lemos (ator mirim cuja última aparição se deu no Leão Livre). Eu odeio todos. Eu quero ser o novo garoto rebelde do Brasil. Eu me recuso a fazer "por onde anda Eduardo Caldas?" para o Vídeo Show.
Ez.: Mais alguma frase de impacto?
Dudu: Meu pau é imenso. :tudobem:
Como todo artista mirim, Eduardo Caldas cresceu e hoje ninguém mais o reconhece na rua. A última notícia que temos dele é que virou diretor. Eu nem gostava muito dele, até ler na internet esta entrevista:
Ez.: Antes de mais nada, quando você saiu da Globo?
Dudu: O contrato foi rescindido em janeiro de 2000.
Ez.: Por quê?
Dudu.: Eu estava ficando com espinha, todo esquisito, não tinham trabalho pra mim... Acabaram meio que me despedindo, meio que me dando um chute na bunda.
Ez.: Qual foi a última coisa que você fez para eles?
Dudu.: Um "Você Decide" muito escroto, piloto de uma série que não vingou. O diretor (Roberto Faria) era um velho muito filho da puta. Ele me chamava de apático, achava que eu tinha que me movimentar o tempo todo, comendo, andando pra lá e pra cá, queria compensar o roteirista merda com o movimento dos atores. Quase tudo na globo é assim.
Ez.: Qual foi o seu personagem de maior sucesso?
Dudu: Teve o Alvinho, que era o filho do Tony Ramos em "Felicidade" e o Pinguim da "De corpo e alma". Essa novela ("De corpo e alma") foi muito merda, o meu papel era bom mas quase ninguém se lembra porque foi durante as gravações que a Daniela Perez foi assassinada. Aí a Globo faz boicote, não reprisa, não mostra no Vídeo Show, é foda.
Ez.: E aí, você já desconfiava do Guilherme de Pádua?
Dudu: Ah, muito bizarro, eu já peguei carona com ele. Claro, antes do crime. Viu? Eu podia ter sido a vítima, talvez se eu fosse uma mulher gostosinha.
Ez.: Dudu, abre o jogo, você já teve um caso com a Maitê Proença?
Dudu: Não, droga. Mas nego é foda, nego acha que a Globo é o maior bacanal, que todo mundo fica fudendo nos corredores e que de repente o diretor separa quem tá atracado e manda eles pra gravação.
Ez.: E os podres? Quem dá e quem cheira?
Dudu: Bem, eu era criança, mas claro que deu pra notar que o Dênis Carvalho tinha a maior cara de cheirado. E aquele Wolf Maia era muito gay, rolavam altas histórias que ele tinha comido todo o elenco daquela peça "Blue Jeans". O Vítor Fasano pode até ser viado, mas ele era sempre muito simpático comigo. Será que ele queria me comer?
Ez.: E a convivência com outros atores mirins? Você fala com eles até hoje?
Dudu: Eu não, eu quero mais é que eles morram. Legal mesmo foi aquela Tatiane Fontinhas (a filha da Maitê Proença em "Felicidade"). Ela engordou, a Globo ofereceu tratamento com endocrinologista foda mas ela nem topou, queria ser gorda e não queria ser atriz. Depois voltou atrás, não sei o motivo.
Ez.: E aí, algum trauma na Globo?
Dudu: Teve um troço escroto com um filme, "Um anjo trapalhão". Era um especial de fim de ano. Quando fizeram a conversão pra película me pagaram 39 reais por isso. Também fiz uma exigência: meu nome tinha que estar no cartaz. Eles toparam, só que não apareceu na propaganda. Filhos da puta. O executivo da Globo disse que era pelo cinema nacional. Cinema brasileiro é o meu cú, eu quero é aparecer no filme! Mas acabou que eu nem fui ver aquela bosta. E teve aquele lance do boiola...
Ez.: Que história foi essa?
Dudu: Ah, na segunda vez que eu fui no Faustão, ar-condicionado frio pra caralho, aquele gordo babaca me pergunta como eu me sentia me vendo na televisão. Pô, eu tinha oito anos, respondi: "Me sinto meio boiola". E ele perguntou se eu sabia o que era boiola e eu disse que sim, que eu era boiola mesmo mas eu me sentia muito mais ao me ver na televisão. Depois, a minha mãe, com a maior cara de preocupada, me pediu para explicar o que era boiola e eu disse que era boboca, bicho bola, songa-monga. Eu fique desesperado quando ela disse que boiola era um homem que gostava de outro homem. Sabia que eu até recebi uma carta de um cara me agradecendo? Ele disse que eu o encorajei a assumir a homossexualidade dele, o moleque tinha 11 anos, bizarro.
Ez.: E o Dudu atual, é um indie?
Dudu: Indie é o caralho! Todo mundo me vê na rua, acha que eu nado na grana e pego tudo quanto é mulher. Me vêem nesses shows mais obscuros e acham que eu sou metido a indie. Fodam-se eles.
Ez.: Quer mandar algum recado?
Dudu: Eu odeio o Alexandre Lemos (ator mirim cuja última aparição se deu no Leão Livre). Eu odeio todos. Eu quero ser o novo garoto rebelde do Brasil. Eu me recuso a fazer "por onde anda Eduardo Caldas?" para o Vídeo Show.
Ez.: Mais alguma frase de impacto?
Dudu: Meu pau é imenso. :tudobem: