A Argentina declarou oficialmente nesta segunda-feira que considera "ilegítimas e clandestinas" as operações de exploração realizadas por cinco petroleiras britânicas em torno das Ilhas Malvinas, ocupadas por Londres desde 1833 e cuja soberania é reivindicada pelo país sul-americano. "Trata-se de uma zona que se encontra sob a soberania da República Argentina e que está portanto sob suas leis e regulamentações específicas", publicou nesta segunda-feira o Boletim Oficial, através de cinco resoluções.
A medida envolve as companhias Rockhopper Exploration, Desire Petroleum Public Limited Company, Argos Resources, Falkland Oil and Gas Limited e Borders and Southern Petroleum. A empresa Borders and Southern Petroleum anunciou em abril uma "descoberta significativa" de gás na bacia sul do arquipélago.
Nas cinco resoluções, uma de cada empresa, o governo de Cristina Kirchner afirmou que "os trabalhos e operações realizados na Plataforma Continental Argentina não possuem autorização, concessão ou permissão das autoridades competentes do Governo Argentino, tal como estabelecem as disposições da Lei de Hidrocarbonetos Nº 17.319".
Em março passado, menos de um mês antes do 30º aniversário da guerra entre Argentina e Reino Unido pela posse das ilhas, Buenos Aires anunciou que empreenderia ações civis e penais contra as empresas vinculadas às operações desse setor em torno do arquipélago.
A tensão diplomática entre ambos os países tem aumentado em 2012, quando foram completadas três décadas desde o conflito bélico de 74 dias nas ilhas do Atlântico sul, que deixaram 649 argentinos e 255 britânicos mortos.
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201206041408_AFP_81272359
A medida envolve as companhias Rockhopper Exploration, Desire Petroleum Public Limited Company, Argos Resources, Falkland Oil and Gas Limited e Borders and Southern Petroleum. A empresa Borders and Southern Petroleum anunciou em abril uma "descoberta significativa" de gás na bacia sul do arquipélago.
Nas cinco resoluções, uma de cada empresa, o governo de Cristina Kirchner afirmou que "os trabalhos e operações realizados na Plataforma Continental Argentina não possuem autorização, concessão ou permissão das autoridades competentes do Governo Argentino, tal como estabelecem as disposições da Lei de Hidrocarbonetos Nº 17.319".
Em março passado, menos de um mês antes do 30º aniversário da guerra entre Argentina e Reino Unido pela posse das ilhas, Buenos Aires anunciou que empreenderia ações civis e penais contra as empresas vinculadas às operações desse setor em torno do arquipélago.
A tensão diplomática entre ambos os países tem aumentado em 2012, quando foram completadas três décadas desde o conflito bélico de 74 dias nas ilhas do Atlântico sul, que deixaram 649 argentinos e 255 britânicos mortos.
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