10-guerras-por-motivos-toscos

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Um fato sobre toda guerra é que nela todos saem perdendo, mas convencionou-se que sairia dela como vencedor aquele que sofresse menos perdas. Nos já tivemos duas grandes Guerras Mundiais e diversas outras nacionais, mas há guerras que foram desencadeadas por motivos absolutamente toscos, veja a seguir.
10 – Guerra dos 335 Anos
Guerra dos 335 Anos

Guerra dos 335 Anos

Essa foi a guerra mais longa da história, travada entre a Holanda e as Ilhas Scilly, que ficam perto da costa da Inglaterra. Ela começou em 1651 sem quaisquer motivos aparentes e não foi levada muito a sério, sendo até esquecida, até que três séculos depois ambos concordaram em assinar trégua, em 1986. Nessa guerra não houve mortos.
9 – Guerra Moldávia – Transnistria
Guerra Moldávia – Transnistria

Guerra Moldávia – Transnistria

Esta guerra teve início logo após o fim da União Soviética, quando o antigo bloco da Moldávia enfrentou uma crise. Com isso, dois terços do país queriam uma relação maior com a Romênia, mas a outra queria com a Rússia e a partir disso uma guerra começou. O mais interessante dessa guerra é que os soldados se reuniam num território neutro para conversarem e beber, fazendo até mesmo pactos de não atirar um no outro caso se vissem durante o conflito. Ela durou 4 meses e no conflito houve 1.300 mortes.
8 – Lijar x França
Lijar x França

Lijar x França

No ano de 1883, os cidadãos de uma pequena vila no sul da Espanha chamada Lijar ficaram revoltados quando souberam que o rei espanhol Alfonso XII foi insultado e até atacado por parisienses enquanto visitava o lugar. Enfurecido, o prefeito da vila Dom Miguel Garcia Saez e seus 300 habitantes declararam guerra contra a França. Tudo isso aconteceu em 14 de outubro, nenhuma morte ocorreu, nenhum tiro foi dado durante o confronto que durou 93 anos, mas a coragem do prefeito o inferiu o título de “Terror das Sierras”. O conflito só teve fim quando outro rei espanhol, Juan Carlos, fez uma viagem à Paris e foi bem tratado pelos habitantes da capital, com isso o prefeito de Lijar disse que eles iram cessar todas as hostilidades e o fogo contra o país.
7 – Guerra do Paraguai
Guerra do Paraguai

Guerra do Paraguai

Francisco Solano Lopez, presidente do Paraguai, era um grande admirador de Napoleão Bonaparte e enxergava em si um grande comandante e tático, faltando para si apenas uma coisa: uma guerra. Foi assim que em 1864 ele declarou guerra contra três países vizinhos: Argentina, Brasil e Uruguai, resultando na quase erradicação do país no mapa e na morte de 400 mil homens. Nota: essa é uma vertente de muitas versões do estopim dessa guerra.
6 – A Guerra de Aroostoock
A Guerra de Aroostoock

A Guerra de Aroostoock

Esta guerra aconteceu sem combate militar, mas teve centenas de mortos por conta de acidentes e doenças. Ela aconteceu após a guerra de 1812 quando as forças britânicas ocuparam a maior parte da região de Maine, norte dos EUA, e declararam-na território inglês. Alguns lenhadores americanos costumavam cortar madeira nessa área, o que irava os colonizadores, que em 1838 moveram suas tropas. As tropas norte-americanas que também foram deslocadas tornaram inevitável o clima de guerra, ficando a postos por quase um ano, sem que os governos decidissem algo, mas no final de tudo, a Inglaterra acabou cedendo e devolvendo parte de Maine. Estima-se que houve 550 mortos num período de 11 meses.
5 – A Guerra do Barril de Carvalho
A Guerra do Barril de Carvalho

A Guerra do Barril de Carvalho

Esta aconteceu em 1325, na Itália, entre Modena e Bologna, dois estados independentes, e o motivo foi algo insignificante: um barril de carvalho. O mesmo foi tomado por uma tropa de soldados de Modena que entrou em Bologna e roubou o grande barril de carvalho, indignados, os cidadãos declararam guerra contra a outra cidade para resgatar o barril e também seu orgulho. O conflito durou 12 anos e o barril jamais foi recuperado, estando até hoje na torre do sino de Modena.
4 – A Guerra do Cão Fujão
A Guerra do Cão Fujão

A Guerra do Cão Fujão

Bulgária e Grécia viviam um período delicado em 1925, pois haviam lutado uma contra a outra pouco antes, na Primeira Guerra Mundial e na fronteira as tensões estavam sempre em alta, principalmente numa área conhecida como Petrich. O extremo aconteceu em 22 de outubro do mesmo ano quando um soldado grego correu atrás de seu cachorro que havia fugido e foi morto com um tiro disparado por um membro da patrulha búlgara. Soldados gregos invadiram Petrich no dia seguinte e a área foi dominada em pouco tempo, só que as Forças Aliadas entraram no jogo e obrigaram a Grécia a sair da região e pagar indenizações para a Bulgária. O conflito durou dez dias e estima-se que houve 52 mortes.
3 – A Guerra do Porco
A Guerra do Porco

A Guerra do Porco

Esta aconteceu quando um membro da infantaria britânica atirou num porco que andava no território americano e como resposta ao feito, a milícia local respondeu se concentrando na fronteira aguardando movimento inglês. O exército da Inglaterra pediu desculpas e a ameaça de guerra cessou. Essa “guerra” durou 4 meses e o único morto foi o porco.
2 – A Guerra do Emu
A Guerra do Emu

A Guerra do Emu

Nesta guerra, um dos lados envolvidos não era humano. A população de emus estava crescendo fora de controle na Austrália em 1932, correndo pelos desertos e causando danos às plantações. O exército australiano enviou um contingente de soldados armados para matar os emus, que eram muito resistentes. A operação durou uma semana e terminou com a morte 2.500 emus.
1 – A Guerra do Futebol
A Guerra do Futebol

A Guerra do Futebol

Talvez essa tenha sido a primeira guerra da história a começar com um jogo de futebol. No ano de 1969, num jogo entre El Salvador e Honduras, o primeiro time perdeu e a tensão foi tanta que em 14 de junho o exercito do país fez um ataque em Honduras. Espantados com a violência súbita, a Otan organizou um cessar fogo efetivo no dia 20 de junho. Essa guerra durou 4 dias e rendeu 3 mil mortes.

Cara, o lance da Guerra do Paraguai é MUITO mais complexo e não merecia figurar nessa lista não.Outras guerras idiotas na verdade foram apenas o pavio de uma situação já tensa por diversas razões, como a guerra do cão fujão.

para quem gosta do assunto recomendo a leitura do tijolo, digo, do livro "Maldita Guerra" de Francisco Doratioto.

Sobre o livro:

Escrito em linguagem clara e objetiva, este livro é fruto de quinze anos de pesquisas em arquivos e bibliotecas do Brasil, do Rio da Prata e da Europa. Francisco Doratioto, graduado em história pela USP e doutor em história das relações internacionais pela Universidade de Brasília, viveu durante três anos no Paraguai, o que lhe permitiu visitar locais e conhecer a memória oral ainda existente sobre a guerra. A utilização de fontes tão diversificadas resultou em descobertas surpreendentes e na recuperação de informações publicadas no final do século XIX e começo do XX.
Doratioto explica o início do conflito através do processo histórico regional, rejeitando a interpretação de que o imperialismo inglês seria o responsável pelo desencadear da luta. O autor relata o duro cotidiano das tropas aliadas e mostra toda a dinâmica da guerra, reavaliando a atuação de chefes militares como Mitre, Tamandaré e Caxias. As principais batalhas são contextualizadas de forma didática em mais de 20 mapas, enquanto personagens e situações encontram-se representados num interessante conjunto de ilustrações e fotografias. Outro aspecto investigado é o contexto internacional do conflito: a simpatia da opinião pública pelo lado paraguaio, a neutralidade das potências européias e a postura favorável ao Paraguai por parte dos Estados Unidos e países sul-americanos.
A Guerra do Paraguai foi um marco na história dos países envolvidos. No caso do Brasil, sorveu recursos humanos e financeiros de que a economia brasileira carecia para sua expansão. Com sólida base documental e metodológica, Maldita guerra desfaz mitos antigos e recentes sobre o conflito, constituindo-se em obra de referência sobre o tema.

Lerei sobre a guerra do Paraguai, achei deverás interessante,

Grau Hut escreveu:

Cara, o lance da Guerra do Paraguai é MUITO mais complexo e não merecia figurar nessa lista não.Outras guerras idiotas na verdade foram apenas o pavio de uma situação já tensa por diversas razões, como a guerra do cão fujão.

para quem gosta do assunto recomendo a leitura do tijolo, digo, do livro "Maldita Guerra" de Francisco Doratioto.

Sobre o livro:

Escrito em linguagem clara e objetiva, este livro é fruto de quinze anos de pesquisas em arquivos e bibliotecas do Brasil, do Rio da Prata e da Europa. Francisco Doratioto, graduado em história pela USP e doutor em história das relações internacionais pela Universidade de Brasília, viveu durante três anos no Paraguai, o que lhe permitiu visitar locais e conhecer a memória oral ainda existente sobre a guerra. A utilização de fontes tão diversificadas resultou em descobertas surpreendentes e na recuperação de informações publicadas no final do século XIX e começo do XX.
Doratioto explica o início do conflito através do processo histórico regional, rejeitando a interpretação de que o imperialismo inglês seria o responsável pelo desencadear da luta. O autor relata o duro cotidiano das tropas aliadas e mostra toda a dinâmica da guerra, reavaliando a atuação de chefes militares como Mitre, Tamandaré e Caxias. As principais batalhas são contextualizadas de forma didática em mais de 20 mapas, enquanto personagens e situações encontram-se representados num interessante conjunto de ilustrações e fotografias. Outro aspecto investigado é o contexto internacional do conflito: a simpatia da opinião pública pelo lado paraguaio, a neutralidade das potências européias e a postura favorável ao Paraguai por parte dos Estados Unidos e países sul-americanos.
A Guerra do Paraguai foi um marco na história dos países envolvidos. No caso do Brasil, sorveu recursos humanos e financeiros de que a economia brasileira carecia para sua expansão. Com sólida base documental e metodológica, Maldita guerra desfaz mitos antigos e recentes sobre o conflito, constituindo-se em obra de referência sobre o tema.

Não li o livro, mas li um trecho dele sobre a Guerra Do Paraguai (Caiu em um questão de uma prova que fiz alguns meses atrás) e pareceu muito bom. O trecho comentava sobre aquela antiga visão que era ensinada de que a Inglaterra seria algo como um evil mastermind desta guerra. Esse trecho foi comprada com o trecho de outros livro, chamado Genocídio Americano: A Guerra do Paraguai do J. J. Chiaveneto. Acho que vou até copiar os trechos de tão legal que é a comparação.

Genocídio Americano:

"Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai"

Maldita Guerra:

"O imperialismo inglês, "destruindo o Paraguai, mantém o status quo na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre". Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não te prova documentais. Contudo, essa teoria tem alguma repercussão."

Interessei, vou procurar este(s) livro(s).

Lord Raiden escreveu:

2 – A Guerra do Emu

Emo Father aprova essa guerra.

Cabelo escreveu:

Grau Hut escreveu:

Cara, o lance da Guerra do Paraguai é MUITO mais complexo e não merecia figurar nessa lista não.Outras guerras idiotas na verdade foram apenas o pavio de uma situação já tensa por diversas razões, como a guerra do cão fujão.

para quem gosta do assunto recomendo a leitura do tijolo, digo, do livro "Maldita Guerra" de Francisco Doratioto.

Sobre o livro:

Escrito em linguagem clara e objetiva, este livro é fruto de quinze anos de pesquisas em arquivos e bibliotecas do Brasil, do Rio da Prata e da Europa. Francisco Doratioto, graduado em história pela USP e doutor em história das relações internacionais pela Universidade de Brasília, viveu durante três anos no Paraguai, o que lhe permitiu visitar locais e conhecer a memória oral ainda existente sobre a guerra. A utilização de fontes tão diversificadas resultou em descobertas surpreendentes e na recuperação de informações publicadas no final do século XIX e começo do XX.
Doratioto explica o início do conflito através do processo histórico regional, rejeitando a interpretação de que o imperialismo inglês seria o responsável pelo desencadear da luta. O autor relata o duro cotidiano das tropas aliadas e mostra toda a dinâmica da guerra, reavaliando a atuação de chefes militares como Mitre, Tamandaré e Caxias. As principais batalhas são contextualizadas de forma didática em mais de 20 mapas, enquanto personagens e situações encontram-se representados num interessante conjunto de ilustrações e fotografias. Outro aspecto investigado é o contexto internacional do conflito: a simpatia da opinião pública pelo lado paraguaio, a neutralidade das potências européias e a postura favorável ao Paraguai por parte dos Estados Unidos e países sul-americanos.
A Guerra do Paraguai foi um marco na história dos países envolvidos. No caso do Brasil, sorveu recursos humanos e financeiros de que a economia brasileira carecia para sua expansão. Com sólida base documental e metodológica, Maldita guerra desfaz mitos antigos e recentes sobre o conflito, constituindo-se em obra de referência sobre o tema.

Não li o livro, mas li um trecho dele sobre a Guerra Do Paraguai (Caiu em um questão de uma prova que fiz alguns meses atrás) e pareceu muito bom. O trecho comentava sobre aquela antiga visão que era ensinada de que a Inglaterra seria algo como um evil mastermind desta guerra. Esse trecho foi comprada com o trecho de outros livro, chamado Genocídio Americano: A Guerra do Paraguai do J. J. Chiaveneto. Acho que vou até copiar os trechos de tão legal que é a comparação.

Genocídio Americano:

"Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai"

Maldita Guerra:

"O imperialismo inglês, "destruindo o Paraguai, mantém o status quo na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre". Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não te prova documentais. Contudo, essa teoria tem alguma repercussão."

Chiavenato não era historiador. Era jornalista e o livro dele se liga mais as condições político-histórias e sócio-históricas do momento em que o livro foi lançado do que a qualquer fundamento histórico sólido.
Em especial a imagem que ele traça de Solano Lopéz liga-se a imagem divulgada na época pela imprensa e escritores de esquerda de Fidel Castro- um ditador esclarecido, lutando por construir um país com vida digna para seu povo frente a ameaça de potências capitalistas estrangeiras gananciosas e sem escrúpulos.