“Medal of Honor: Warfighter” chega com a missão de dar continuidade ao último jogo da série, “Medal of Honor”, que em 2010 desembarcou da Segunda Guerra Mundial para se dedicar aos conflitos modernos e fazer frente à série rival “Call of Duty”. Mas se na época do game anterior o Afeganistão era o grande bicho papão dos EUA, de lá pra cá o terrorismo internacional perdeu sua face mais reconhecível com a morte de Bin Laden e o clima de exaltação patriótica norte-americana já não é tão unânime. Sorte dos games - e azar do planeta - o que não falta é conflitos regionais modernos. E é usando essas diversas zonas de confrontos locais que a EA pretende expandir o campo de ação da série, reunindo algumas das maiores forças de elite do planeta em pontos quentes reais pelo globo.
O grupo de elite Tier 1 estará de volta em “Warfighter” – inclusive com integrantes reais da unidade atuando como conselheiros e produtores do game. Agora, no entanto, o jogador poderá encarnar operativos de unidades como a SAS (britânica), Spetsnaz (russa), SASR (australiana), KSK (alemã), SEAL (americanos) e Grom (polonesa); contabilizando 12 no total.
“Trabalhando pertodos membros do Tier 1 notamos que eles sempre falavam bem de outras forças que encontraram em campo,” disse o diretor criativo Kristoffer Bergqvist. “Nós percebemos a natureza competitiva entre essas forças e decidimos levar esse confronto ao jogo. Colocar todas essas forças umas contra as outras para decidir qual é a melhor”.
Com a maior variedade de “Warfighter”, a EA planeja aumentar o apelo da série junto ao público internacional, para que pessoas de seus diversos países se identifiquem com seus próprios heróis, em seus próprios conflitos. Os desenvolvedores falaram que planejam incluir outras unidades militares com o tempo e confessaram que têm o BOPE alto na lista de possibilidades.
Conflitos pessoais
Em contraponto à ação cinematográfica do rival “Call of Duty”, “Warfighter” aposta em basear as missões na experiência legítima de ser um soldado de elite. A história se foca em dois integrantes dos SEALs, Mother e Preacher, que já estavam presentes em “Medal of Honor”. Mais do que retratá-los como uma versão moderna de Rambo e Chuck Norris, o jogo pretende mostrá-los como soldados reais, inclusive revelando o conflito familiar com suas famílias nos EUA devido às longas ausências durante as campanhas.
“Cada missão do jogo é baseada ou em um evento que aconteceu ou em um conflito verdadeiro”, falou o produtor executivo Greg Goodrich. “O roteiro foi escrito por dois soldados do Tier 1 sobre suas experiências reais em combate”
Duas localidades foram confirmadas até o momento: um resgate de reféns nas Filipinas e o ataque a um enclave pirata na costa da Somália - essa segunda missão foi mostrada em mais detalhes durante a E3 2012.
No trecho revelado, os soldados invadiram por mar uma estrutura em ruínas, mostrando os belos gráficos do jogo e a importância do uso inteligente de cobertura na série ao invés de sair correndo e atirando como em muitos shooters. Ao se deparar com uma porta fechada, a demo mostrou uma nova função na campanha de “Warfighter”, o Dynamic Door Breach.
Ela permite que o jogador escolha como derrubar uma porta, seja dando tiros, usando explosivos ou abrir em silêncio. Mais adiante, o jogador solicitou um bombardeio marcando com laser uma estrutura à distância e derrubando-a. Por fim, foi mostrado o uso de um pequeno robô guiado por controle remoto, que vasculhou espaços estreitos e despachou diversos oponentes antes de ser destruído.
Multiplayer
A ação multijogador é o que dá longevidade em um shooter, e “Warfighter” aposta suas fichas no que chama de modo “Global Warfighter”. As diferenças entre as facções do game não serão apenas cosméticas, mas refletirão as táticas reais de cada unidade militar. Por exemplo, os GROM poloneses são um grupo de assalto mais tradicional, enquanto os velozes OGA norte-americanos carregam metralhadoras mais leves e apostam na velocidade e furtividade.
Cada facção também tem sua própria habilidade de apoio. Os canadenses do JTF2 podem chamar um helicóptero Blackhawk para proteger áreas conquistadas, enquanto os australianos do SASR pedem suporte de morteiros, e assim por diante.
Os Fire Teams são uma novidade, refletindo os squads de “Battlefield 3”. Os jogadores ainda poderão ressurgir ao lado de seus parceiros de Fire Team, mas agora também receberão experiência extra por ficarem juntos e trabalharem em equipe. Os integrantes irão ganhar uma parcela da experiência de cada morte feita pelos companheiros e quando um amigo de Fire Team morrer será possível coloca-lo instantaneamente de volta no jogo ao vingar sua morte derrubando o assassino.
Os desenvolvedores contam que trabalharam próximos com produtores de armas para tornar o mais realista possível os melhoramentos que são bloqueados pelo jogador conforme ele progride, gerando uma grande quantidade de miras e acessórios para que o jogador possa adaptar seu equipamento para o seu estilo de jogo. Há também um modo “hardcore” chamado Real Ops, que promete tornar a experiência o mais realista possível ao retirar muitos elementos de auxílio.
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Medal pra mim ta se tornando o um jogo bem esperado.
O grupo de elite Tier 1 estará de volta em “Warfighter” – inclusive com integrantes reais da unidade atuando como conselheiros e produtores do game. Agora, no entanto, o jogador poderá encarnar operativos de unidades como a SAS (britânica), Spetsnaz (russa), SASR (australiana), KSK (alemã), SEAL (americanos) e Grom (polonesa); contabilizando 12 no total.
Spoiler :
Motor de "Battlefield 3"
“Medal of Honor” usou uma combinação de dois motores gráficos, uma versão modificada da Unreal Engine para a campanha solo e o motor Frostbyte de “Battlefield: Bad Company” para o multiplayer. Já “Warfighter” é movido pela tecnologia do motor Frostbyte 2.0 de “Battlefield 3” para criar cenários realistas, estruturas que podem ser destruídas, efeitos avançados de fumaça e de partículas.
“Medal of Honor” usou uma combinação de dois motores gráficos, uma versão modificada da Unreal Engine para a campanha solo e o motor Frostbyte de “Battlefield: Bad Company” para o multiplayer. Já “Warfighter” é movido pela tecnologia do motor Frostbyte 2.0 de “Battlefield 3” para criar cenários realistas, estruturas que podem ser destruídas, efeitos avançados de fumaça e de partículas.
“Trabalhando pertodos membros do Tier 1 notamos que eles sempre falavam bem de outras forças que encontraram em campo,” disse o diretor criativo Kristoffer Bergqvist. “Nós percebemos a natureza competitiva entre essas forças e decidimos levar esse confronto ao jogo. Colocar todas essas forças umas contra as outras para decidir qual é a melhor”.
Com a maior variedade de “Warfighter”, a EA planeja aumentar o apelo da série junto ao público internacional, para que pessoas de seus diversos países se identifiquem com seus próprios heróis, em seus próprios conflitos. Os desenvolvedores falaram que planejam incluir outras unidades militares com o tempo e confessaram que têm o BOPE alto na lista de possibilidades.
Conflitos pessoais
Em contraponto à ação cinematográfica do rival “Call of Duty”, “Warfighter” aposta em basear as missões na experiência legítima de ser um soldado de elite. A história se foca em dois integrantes dos SEALs, Mother e Preacher, que já estavam presentes em “Medal of Honor”. Mais do que retratá-los como uma versão moderna de Rambo e Chuck Norris, o jogo pretende mostrá-los como soldados reais, inclusive revelando o conflito familiar com suas famílias nos EUA devido às longas ausências durante as campanhas.
“Cada missão do jogo é baseada ou em um evento que aconteceu ou em um conflito verdadeiro”, falou o produtor executivo Greg Goodrich. “O roteiro foi escrito por dois soldados do Tier 1 sobre suas experiências reais em combate”
Spoiler :
A vida imita os games
O produtor executivo Greg Goodrich exemplifica como a experiência dos consultores entrou em "Warfighter". "Em 2009, o Capitão Richard Philips foi capturado por piratas somalienses. Por sorte os SEALs estavam próximos e resolveram a situação com três tiros de cabeça simultâneos, e nós recriamos esse evento no jogo" contou. "Então pensamos, e se no dia seguinte um esquadrão inteiro do Tier 1 acabasse de vez com o problema dos piratas. Essa é a missão na Somália que você encontra no jogo."
O produtor executivo Greg Goodrich exemplifica como a experiência dos consultores entrou em "Warfighter". "Em 2009, o Capitão Richard Philips foi capturado por piratas somalienses. Por sorte os SEALs estavam próximos e resolveram a situação com três tiros de cabeça simultâneos, e nós recriamos esse evento no jogo" contou. "Então pensamos, e se no dia seguinte um esquadrão inteiro do Tier 1 acabasse de vez com o problema dos piratas. Essa é a missão na Somália que você encontra no jogo."
Duas localidades foram confirmadas até o momento: um resgate de reféns nas Filipinas e o ataque a um enclave pirata na costa da Somália - essa segunda missão foi mostrada em mais detalhes durante a E3 2012.
No trecho revelado, os soldados invadiram por mar uma estrutura em ruínas, mostrando os belos gráficos do jogo e a importância do uso inteligente de cobertura na série ao invés de sair correndo e atirando como em muitos shooters. Ao se deparar com uma porta fechada, a demo mostrou uma nova função na campanha de “Warfighter”, o Dynamic Door Breach.
Ela permite que o jogador escolha como derrubar uma porta, seja dando tiros, usando explosivos ou abrir em silêncio. Mais adiante, o jogador solicitou um bombardeio marcando com laser uma estrutura à distância e derrubando-a. Por fim, foi mostrado o uso de um pequeno robô guiado por controle remoto, que vasculhou espaços estreitos e despachou diversos oponentes antes de ser destruído.
Multiplayer
A ação multijogador é o que dá longevidade em um shooter, e “Warfighter” aposta suas fichas no que chama de modo “Global Warfighter”. As diferenças entre as facções do game não serão apenas cosméticas, mas refletirão as táticas reais de cada unidade militar. Por exemplo, os GROM poloneses são um grupo de assalto mais tradicional, enquanto os velozes OGA norte-americanos carregam metralhadoras mais leves e apostam na velocidade e furtividade.
Cada facção também tem sua própria habilidade de apoio. Os canadenses do JTF2 podem chamar um helicóptero Blackhawk para proteger áreas conquistadas, enquanto os australianos do SASR pedem suporte de morteiros, e assim por diante.
Os Fire Teams são uma novidade, refletindo os squads de “Battlefield 3”. Os jogadores ainda poderão ressurgir ao lado de seus parceiros de Fire Team, mas agora também receberão experiência extra por ficarem juntos e trabalharem em equipe. Os integrantes irão ganhar uma parcela da experiência de cada morte feita pelos companheiros e quando um amigo de Fire Team morrer será possível coloca-lo instantaneamente de volta no jogo ao vingar sua morte derrubando o assassino.
Os desenvolvedores contam que trabalharam próximos com produtores de armas para tornar o mais realista possível os melhoramentos que são bloqueados pelo jogador conforme ele progride, gerando uma grande quantidade de miras e acessórios para que o jogador possa adaptar seu equipamento para o seu estilo de jogo. Há também um modo “hardcore” chamado Real Ops, que promete tornar a experiência o mais realista possível ao retirar muitos elementos de auxílio.
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Medal pra mim ta se tornando o um jogo bem esperado.