Segue um pequeno texto que escrevi baseado em informações da net e experiência pessoal.
MEGA DRIVE
Lançado em 1988 no Japão, foi batizado de Genesis nos EUA devido a problemas legais. O nome Mega Drive remete á superioridade e velocidade, proporcionadas pelo potente processador Motorola 68000. Embora a definição por bits seja mais marketing do que um definidor real de potência, o Mega Drive é tido como o primeiro 16 bits do mercado.
Nasceu competindo com o Turbo Grafx-16 (PC Engine) e no final de 1990 começou a competição com o SNes. Alguns consideram o Neo Geo um console concorrente, embora ele fosse bem caro e poderoso e praticamente recebesse apenas jogos da própria fabricante, sendo eles perfeitos ports dos arcades.
Nasceu com um controle de 3 botões, mas em 1993 recebeu uma versão de Street Fighter 2 e por isso ganhou um novo controle com mais 3 botões frontais e um design mais compacto. Recebeu também mouse, armas e até um controle acionado por movimentos, o Activator. A idéia era inovadora, mas não fez sucesso algum.
Como o Mega Drive foi concebido baseado em seu predecessor, o Master System, era possível com o Power Base Converter (ou Mega Adapter) usar os cartuchos de Master System no Mega Drive, mas apenas os publicados pela Sega.
Teve algumas versões portáteis, como o Nomad, Mega Jet e o Mega Drive Portátil (pela Tec Toy).
Logo em 1991 começou a receber equipamentos que melhoravam sua performance. Foi descontinuado em 1995, depois do Saturn sair além do Japão. Recebeu jogos até 1998, sendo 7 em 1997 e mais 2 em 1998.
MEGA-CD
Chegou ao mundo todo entre 1992 e 1993. Seu maior diferencial era a qualidade das músicas e os jogos em FMV, além da óbvia capacidade aumentada de armazenamento.
Na América do Norte, foi rebatizado de Sega CD, já que o Mega Drive lá chama Genesis.
Teve dois modelos, ambos compatíveis com Mega Drive 1 e 2, mas não com o Mega Drive 3 ou Genesis 3.
Apesar de as músicas terem chegado em um estágio praticamente perfeito, infelizmente o SegaCD nada fez para melhorar o limite de cores do Mega Drive, e isso é grave se considerarmos os jogos em FMV. Muitos lançamentos se fundaram no hype pelo FMV, e dificilmente alguém tem boas lembranças desses jogos no SegaCD hoje em dia.
Teve como um dos maiores trunfos a saga Lunar, que chegou a ter versões / continuações no PS1, Saturn e até mesmo Nintendo DS. Pode-se destacar também Final Fight CD, Sonic CD, Popful Mail, Earthworm Jim Special Edition, Dark Wizard, Wirehead. Merece menção que o Sega CD recebeu a única versão americana e dublada de Snatcher, de Hideo Kojima.
Como exemplo da sub-utilização do SegaCD, temos o jogo Sol Feace. O shooter trouxe efeitos de rotação e outras coisas inéditas / pouco usadas. Porém, logo depois, o jogo vai perfeitamente portado para o Mega Drive, com exceção das músicas, deixando os donos de SegaCD com um sentimento de frustração por terem comprado algo que pouco melhora o Mega Drive.
Será que a Sega nunca teve a idéia de relançar em formato trilogia a saga Streets Of Rage com audio de CD, assim como fez em Final Fight CD?
O sucesso do SegaCD influenciou a Nintendo a projetar um console compatível com CD. A Sony era a parceira da Nintendo nesse projeto, e conflitos fizeram a Nintendo continuar arriscadamente com cartuchos e também fizeram a Sony entrar no ramo dos consoles. O resultado é de conhecimento de todos.
LOCK-ON
Que tal misturar jogos? Isso é possível no Sonic & Knuckles, que possui uma entrada de cartuchos em cima do próprio cartucho.
Algumas revistas chegaram a chamar a tecnologia de "revolucionária". No entanto, morreu na estréia.
Na verdade, o lock-on foi um jeito de se entregar Sonic 3 na data contratada (deadline). Ou seja, o lock-on nunca foi planejado ou querido. Isso quer dizer também que Sonic 3 era pra ter sido um jogo enorme, como é Sonic 3 + Sonic & Knuckles, mas foi cortado "pela metade". Depois, lançaram S&K com o lock-on para se juntar ao Sonic 3 e tudo ser do jeito originalmente planejado.
Para não dizer que a tecnologia foi um total desperdício, é possível misturar Sonic 2 e S&K. Entretanto, nenhum outro jogo aceita isso, nem mesmo o Sonic 1.
O lock-on não foi uma idéia absolutamente original, uma vez que o MSX, que dispunha de duas entradas de cartuchos, conseguia "misturar" jogos. Mas deu o que falar na época.
SVP
Lançado em 1994, foi uma resposta da Sega frente ao Super FX da Nintendo. Apenas um cartucho de Mega Drive usou ele (Virtua Racing). Não necessariamente morreu na estréia, já que o 32X continuou seu legado. Mas poderia ter sido mais utilizado, mesmo tendo surgido quase no fim da vida do console.
Implicava em aumento nos preços dos cartuchos, motivo que a Sega preferiu investir no 32X. Curiosamente, devido a conflitos técnicos, o Virtua Racing do Mega Drive não funciona no 32X, o que fez a Sega lançar uma versão Deluxe para o 32X.
32X
Um ícone da desunião entre Sega of Japan (que queria o 32X como um console novo) e a Sega of America (que fez o 32X virar um add-on). Ainda assim, foi projetado o Neptune, o conceito original da Sega of Japan, porém nunca lançado.
Entrou no mercado no ano anterior ao lançamento do console Saturn, e quando o mesmo já havia sido anunciado. Foi descontinuado em menos de um ano. Não teve mais que 34 jogos, e 5 deles também requeriam o SegaCD.
O 32X praticamente fez o inverso do SegaCD, preferiu melhorar as capacidades gráficas do Mega Drive ao invés de se preocupar com o som. Night Trap, um dos ícones dos jogos FMV do SegaCD, recebeu mais cores numa versão que exigia tanto o 32X quanto o SegaCD.
Merecem destaque a versão de Virtua Fighter, Knuckles & Chaotix, Virtua Racing Deluxe, Blackthorne, Mortal Kombat II, e Doom, versão que apesar de reduzida, é bem mais jogável que a versão de SNes.
MEGA DRIVE
Lançado em 1988 no Japão, foi batizado de Genesis nos EUA devido a problemas legais. O nome Mega Drive remete á superioridade e velocidade, proporcionadas pelo potente processador Motorola 68000. Embora a definição por bits seja mais marketing do que um definidor real de potência, o Mega Drive é tido como o primeiro 16 bits do mercado.
Nasceu competindo com o Turbo Grafx-16 (PC Engine) e no final de 1990 começou a competição com o SNes. Alguns consideram o Neo Geo um console concorrente, embora ele fosse bem caro e poderoso e praticamente recebesse apenas jogos da própria fabricante, sendo eles perfeitos ports dos arcades.
Nasceu com um controle de 3 botões, mas em 1993 recebeu uma versão de Street Fighter 2 e por isso ganhou um novo controle com mais 3 botões frontais e um design mais compacto. Recebeu também mouse, armas e até um controle acionado por movimentos, o Activator. A idéia era inovadora, mas não fez sucesso algum.
Como o Mega Drive foi concebido baseado em seu predecessor, o Master System, era possível com o Power Base Converter (ou Mega Adapter) usar os cartuchos de Master System no Mega Drive, mas apenas os publicados pela Sega.
Teve algumas versões portáteis, como o Nomad, Mega Jet e o Mega Drive Portátil (pela Tec Toy).
Logo em 1991 começou a receber equipamentos que melhoravam sua performance. Foi descontinuado em 1995, depois do Saturn sair além do Japão. Recebeu jogos até 1998, sendo 7 em 1997 e mais 2 em 1998.
MEGA-CD
Chegou ao mundo todo entre 1992 e 1993. Seu maior diferencial era a qualidade das músicas e os jogos em FMV, além da óbvia capacidade aumentada de armazenamento.
Na América do Norte, foi rebatizado de Sega CD, já que o Mega Drive lá chama Genesis.
Teve dois modelos, ambos compatíveis com Mega Drive 1 e 2, mas não com o Mega Drive 3 ou Genesis 3.
Apesar de as músicas terem chegado em um estágio praticamente perfeito, infelizmente o SegaCD nada fez para melhorar o limite de cores do Mega Drive, e isso é grave se considerarmos os jogos em FMV. Muitos lançamentos se fundaram no hype pelo FMV, e dificilmente alguém tem boas lembranças desses jogos no SegaCD hoje em dia.
Teve como um dos maiores trunfos a saga Lunar, que chegou a ter versões / continuações no PS1, Saturn e até mesmo Nintendo DS. Pode-se destacar também Final Fight CD, Sonic CD, Popful Mail, Earthworm Jim Special Edition, Dark Wizard, Wirehead. Merece menção que o Sega CD recebeu a única versão americana e dublada de Snatcher, de Hideo Kojima.
Como exemplo da sub-utilização do SegaCD, temos o jogo Sol Feace. O shooter trouxe efeitos de rotação e outras coisas inéditas / pouco usadas. Porém, logo depois, o jogo vai perfeitamente portado para o Mega Drive, com exceção das músicas, deixando os donos de SegaCD com um sentimento de frustração por terem comprado algo que pouco melhora o Mega Drive.
Será que a Sega nunca teve a idéia de relançar em formato trilogia a saga Streets Of Rage com audio de CD, assim como fez em Final Fight CD?
O sucesso do SegaCD influenciou a Nintendo a projetar um console compatível com CD. A Sony era a parceira da Nintendo nesse projeto, e conflitos fizeram a Nintendo continuar arriscadamente com cartuchos e também fizeram a Sony entrar no ramo dos consoles. O resultado é de conhecimento de todos.
LOCK-ON
Que tal misturar jogos? Isso é possível no Sonic & Knuckles, que possui uma entrada de cartuchos em cima do próprio cartucho.
Algumas revistas chegaram a chamar a tecnologia de "revolucionária". No entanto, morreu na estréia.
Na verdade, o lock-on foi um jeito de se entregar Sonic 3 na data contratada (deadline). Ou seja, o lock-on nunca foi planejado ou querido. Isso quer dizer também que Sonic 3 era pra ter sido um jogo enorme, como é Sonic 3 + Sonic & Knuckles, mas foi cortado "pela metade". Depois, lançaram S&K com o lock-on para se juntar ao Sonic 3 e tudo ser do jeito originalmente planejado.
Para não dizer que a tecnologia foi um total desperdício, é possível misturar Sonic 2 e S&K. Entretanto, nenhum outro jogo aceita isso, nem mesmo o Sonic 1.
O lock-on não foi uma idéia absolutamente original, uma vez que o MSX, que dispunha de duas entradas de cartuchos, conseguia "misturar" jogos. Mas deu o que falar na época.
SVP
Lançado em 1994, foi uma resposta da Sega frente ao Super FX da Nintendo. Apenas um cartucho de Mega Drive usou ele (Virtua Racing). Não necessariamente morreu na estréia, já que o 32X continuou seu legado. Mas poderia ter sido mais utilizado, mesmo tendo surgido quase no fim da vida do console.
Implicava em aumento nos preços dos cartuchos, motivo que a Sega preferiu investir no 32X. Curiosamente, devido a conflitos técnicos, o Virtua Racing do Mega Drive não funciona no 32X, o que fez a Sega lançar uma versão Deluxe para o 32X.
32X
Um ícone da desunião entre Sega of Japan (que queria o 32X como um console novo) e a Sega of America (que fez o 32X virar um add-on). Ainda assim, foi projetado o Neptune, o conceito original da Sega of Japan, porém nunca lançado.
Entrou no mercado no ano anterior ao lançamento do console Saturn, e quando o mesmo já havia sido anunciado. Foi descontinuado em menos de um ano. Não teve mais que 34 jogos, e 5 deles também requeriam o SegaCD.
O 32X praticamente fez o inverso do SegaCD, preferiu melhorar as capacidades gráficas do Mega Drive ao invés de se preocupar com o som. Night Trap, um dos ícones dos jogos FMV do SegaCD, recebeu mais cores numa versão que exigia tanto o 32X quanto o SegaCD.
Merecem destaque a versão de Virtua Fighter, Knuckles & Chaotix, Virtua Racing Deluxe, Blackthorne, Mortal Kombat II, e Doom, versão que apesar de reduzida, é bem mais jogável que a versão de SNes.