SÃO PAULO - Ser demitido já deixa um sentimento ruim para o profissional, não importa quais sejam as circunstâncias. Nessas horas, uma boa justificativa para a demissão pode ajudar a melhorar o desempenho do profissional ou até mesmo servir como um consolo, quando a demissão não dependia de do rendimento.
Mas, será que todos os empregadores dão boas razões para demitir seus funcionários? O site americano Listverse mostra que não e dá 10 exemplos de chefes e empresas que demitiram seus colaboradores por motivos, no mínimo, incomuns. Confira:
Demitidos por fazer uma paródia de Gangnam Style
Um grupo de 14 salva-vidas da Califórnia foi demitido depois de fazerem um paródia da música coreana Gangnam Style. A empresa alegou que a versão da música “Lifeguard Style”, além de ser gravada com o uniforme, foi feita na piscina onde eles trabalhavam. Os profissionais negaram dizendo que as filmagens foram feitas durante as folgas, só por diversão. Mas essa desculpa não foi o bastante para eles tivessem seus empregos de volta.
Demitida por escrever apenas com letras maiúsculas (Caps Lock)
Na era digital, há poucas coisas mais irritantes do que pessoas que digitam apenas com letras maiúsculas, e isso custou a Vicki Walker seu emprego. A empresa alegou que o uso do botão Caps Lock em excesso passava a ideia de que a profissional era agressiva com todos da empresa.
Demitido por fazer piadas de sua série de TV favorita
Atenção para aqueles que utilizam os jargões de seus programas de TV favoritos. John Preston foi demitido por causa de um seriado. Toda vez que alguém espirrava no ambiente de trabalho, em vez dele dizer “Saúde”, ele dizia “Você é tão atraente”, imitando os personagens da série Seinfeld. Como o comentário acabou sendo direcionado a uma mulher bonita que trabalhava ali, ele foi demitido por assédio sexual.
Demitidos por usar roupas laranjas
Em um escritório de advocacia nos EUA havia uma tradição que os empregados tinham que usar roupas laranjas no dia do pagamento. Depois do horário de trabalho, todos com as roupas da mesma cor se encontram para um happy hour. No ano passado, 14 pessoas foram demitidas por usarem a roupa laranja por alguns meses seguidos. A diretoria da empresa considerou um insulto à tradição, além de entender que quem estava de laranja por dias seguidos estava protestando contra a empresa.
Demitido por reclamar no Facebook
Dan Leone aprendeu da forma mais difícil que as redes sociais não são equivalentes aos diários pessoais. O fã e funcionário do Philadelphia Eagles, time de futebol americano, reclamou na rede sobre a gestão do time e sobre seu jogador favorito assinar contrato com outro clube. O resultado? Ele foi demitido.
Demitido por intervir em um roubo de carro
Juan Canales trabalhava como garçom em um restaurante tailandês quando, um dia, lutou com um ladrão que estava ameaçando com uma faca uma mulher do lado de fora do restaurante. Depois de salvar a moça do assalto e recuperar seu carro, Juan foi demitido por, aparentemente, gerar publicidade para o restaurante sobre o caso.
Demitida por ser irresistível
Melissa Nelson trabalhava há 10 anos como assistente de dentista. Ela era a profissional perfeita para o cargo, a não ser por um detalhe: ser muito atraente para seu chefe, James Knight. Por insistência de sua esposa, o dentista demitiu a profissional, alegando que ela era muito irresistível. Nelson tentou processá-lo por uma demissão injusta, mas o tribunal sustentou o ato, confirmando que ela era, de fato, muito atraente para seu trabalho.
Demitido por vencer uma partida por 100 a zero
Quando você é um treinador de time seu maior objetivo é vencer, certo? Sim, mas o que Micah Grimes, treinador de um time de basquete, descobriu é que a definição de vencer por uma “folga” no placar tem limite. Em 2009, a sua equipe de basquete escolar ganhou por 100 a zero. O problema era que o time adversário eram alunos de uma academia especializada em ajudar crianças com dislexia e demais dificuldades de aprendizado. A escola do treinador, que era cristã, determinou sua demissão por vencer com uma pontuação nada simbólica, o que era uma vergonha para a instituição que defendia a tolerância e piedade.
Demitida por fazer um blog
Hoje em dia, quase todos têm um blog e esse hábito é muito bem visto por empregadores. Mas, certamente, esse não foi o caso da comissária de bordo da empresa Delta, Ellen Simonetti. Intitulado “Diário de uma Comissária de Bordo”, seu blog foi o pivô de sua demissão. Apesar de não difamar a imagem da empresa, a companhia área não gostou de ver que a mulher publicava fotos vestida no uniforme. Uma destas fotos apareceu uma parte do sutiã da profissional, o suficiente para que ela fosse demitida da organização.
Fonte: http://br.financas.yahoo.com/noticias/site-lista-piores-razões-foi-185600643.html