(Texto que achei interessante) "Bate-estaca causa esquecimento"

Outro exemplo é em Guarulhos, o casarão conhecido como Casa do Prefeito, que já foi o museu da cidade era assim:




Hoje encontra-se assim:




Na década de 90 havia no terremo desde imóvel uma enorme árvore que no fim da tarde era parada para centenas (talvez milhares) de passarinhos, que protagonizavam um verdadeiro show. Na gestão Elói Pietá (PT) o imóvel foi abandonado e a arvore cortada.

Destruído em 1975, durante a ditadura militar.

Grau Hut escreveu:

Henrico D. Santo escreveu:

Que tópico!

Sério, tá foda hoje de tempo, mas eu sou um desses caras que repara em tudo quanto é imóvel do início do século passado para trás.

Sugestão de um bom site para os saudosistas;

http://www.saopauloantiga.com.br/


É de ficar admirando cada casarão, palacete...

Eu trabalho ao lado dessa antiga mansão... quer dizer, do shopping a ser construído, pq da mansão não resta mais nada! Por aqui, ainda tem alguns casarões parados e abandonados. E só eu, entre meus colegas de trabalho, para em frente para ficar admirando. Ninguém toma valor disso...

infelizmente a maior parte das pessoas é arrastada pelo turbilhão de espetáculo e consumo e acaba entrando no jogo do sistema. Se você comentar isso que você falou, a maioria vai rir e dizer que isso traz desenvolvimento para o bairro, que é progresso, que o shopping vai ser muito moderno e que vai ter até um Burguer King na praça de alimentação...

P.S: Valeu pelo link! Estou conferindo agora.
P.S2: aqui do Rio, uma das histórias mais tristes desse tipo de perda foi a do Palácio Monroe.

http://viagensaorioantigo.blogspot.com.br/2009/05/palacio-monroe.html

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=242854

http://www.almacarioca.com.br/monroe.htm

PUTA TRISTEZA DA PORRA! SÉRIO!

Sério, muita tristeza, eu fico pra baixo com essas coisas.

Em Santo André, pelo menos, a primeira escola virou museu da cidade, a antiga casa do prefeito virou casa da palavra e uma outra antiga mansão virou a casa do olhar.

Lindo de ser ver, tudo reformado!








Última edição por Henrico D. Santo em Ter 29 Jan 2013, 17:36, editado 1 vez(es)

Este aqui ficava pertinho da minha casa e foi demolido pra virar um estacionamento (!)

Grau Hut escreveu:

Spoiler :

Destruído em 1975, durante a ditadura militar.

Dopefish escreveu:

Henrico D. Santo escreveu:

Dopefish escreveu:

Acho que depende muito do local. Na minha cidade mesmo, abriram dois grandes mercados atacadistas em bairros mais afastados do centro, em áreas antes ocupadas por casas. Matou o comercio local? Incrivelmente, aconteceu o contrário: a população se utilizou destes mercados para abastecer os pequenos estabelecimentos comerciais (mercearias, lanchonetes, etc...), ou mesmo para fazer certa concorrência. Em alguns anos, os estabelecimentos começaram a pipocar aqui e ali, vieram mini mercados, agencias bancárias, e logo aquele lugar se transformou em um "mini-centro", facilitando bastante a vida de quem mora por lá, gente que não precisa mais pagar um ônibus caro ou ligar o carro pra ir buscar a mistura do almoço, por exemplo.

Sei disso pois minha namorada é de um desses bairros, e consequentemente, vi o bairro crescer. Minha sogra, inclusive, abriu uma lojinha também, impulsionada por esse comércio, e tá indo muito bem.

Então acho que depende muito esse tipo de coisa.

A questão é; preservar imóveis antigos, independente da região.

Ou eu não entendi seu post.

O

Acho que eu que não entendi o post do Grau então :tudobem: :tudobem: :tudobem:

Ignorem

dope, eu entendi o que você escreveu. O ponto não é se opôr a mudanças e continuar vivendo em uma cidade parada no tempo, mas sim como conciliar crescimento e mudanças necessárias (como a construção de mercados como os que você descreveu) com a manutenção da memória e patrimônio cultural e histórico. Isso é possível, embora não seja barato e o lucro em termos financeiros venha a longo prazo, bons exemplos são a cidade de Kyoto no Japão e cidades italianas (como Lucca) onde se mantiveram o núcleo original (medieval e/ou renascentista) e até mesmo as muralhas!

o lance é... empresário, construtora e imobiliárias preferem lucro rápido ou a longo prazo? E os políticos, para quem fazer obras é sinônimo de imagem de "político que faz", mesmo quando as obras são para benefícios de empresas e não do povo em geral (O exemplo mais atual é o do prefeito reeleito do rio, Eduardo Paes), vão abrir mão dessa manobra politiqueira e propagandística?

Isso sem falar na possibilidade dos desvios de verba, superfaturamento de obras e materiais de construção e de propinas por parte de empresas para conseguir a concessão.

Ritinha Ratinha escreveu:

Este aqui ficava pertinho da minha casa e foi demolido pra virar um estacionamento (!)

Isso é terrível de se ler.

Henrico D. Santo escreveu:

Em Santo André, pelo menos, a primeira escola virou museu da cidade, a antiga casa do prefeito virou casa da palavra e uma outra antiga mansão virou a casa do olhar.

Lindo de ser ver, tudo reformado!

É reconfortante ler isso. Queria ouvir notícias assim mais vezes.

Sim, Grau, em meio a tantas demolições, ainda existe algumas esperanças.

Pena que não prevalecer tal atitude.

Me dá muita pena ver tanta história sendo derrubada como se não fosse nada.

Então aqui onde eu moro...

Tem a casa do Barão de Jundiaí, que virou museu, a antiga estação de trem GIGANTESCA que foi mantida e virou a FATEC Jundiaí, depósito de carros alegóricos e o Poupa Tempo.


Tem também uns bairros com casas BEM antigas e as ruas não são projetadas pra carros, e são no centro.

E tem também a cidade de Jarinu que tem muita casinha, inclusive umas que são bem abaixo do nível da rua, coisa de 1,5m, 2m abaixo.








E... A casa das rosas em ruínas? Eu tenho fotos de ensaios cosplays de umas pessoas de 2005/2006 alí. o.o

Porque quando eu li "bate estaca" eu pensei em putaria??? rimkuk

Melhor nick da historia!! escreveu:

Porque quando eu li "bate estaca" eu pensei em putaria??? rimkuk

eu pensei nisso

Eu acho curioso aqui da Argentina, tem um tipo palacio, sei la o que é isso... que nem é ponto turistico nem nada.
É um dos predios mais bonitos que ja vi, e por incrivel que pareca nao é museu, nao ta abandonado nem nada, mas sim funciona la a sede da empresa distribuidora de aguas.


Olha que coisa linda

No Brasil poderiam fazer o mesmo, usar velhos edificios historicos, como sedes de algum servico publico.
Museu nunca vai render, vai acabar no esquecimento, mas se o edificio é usado como sede de servicios publicos, eh garantia de que irao mante-lo