Sony admite 2º lugar no Brasil, mas quer PS3 líder ainda em 2013

VRebuli escreveu:

D.O.G.S escreveu:

1º: Huezil pra essas empresas é inexpressivo.

2º: Sony Brasil MIRIM.

Acho que não é inexpressivo não, porque senão a M$ não teria trazido a fabricação pra cá no meio da geração... A Sony meio que ignorou e só trouxe pra cá agora que a geração tá acabando.

Cara, eu não quero dar uma de anti-nacionalista, mas Huezil é, e sempre foi, patético em vendas.

Primeiro, nunca existiu, por mais que tentassem, uma sombra de projeção dos números de consoles (antigos e novos) por aqui, sejam eles de compra oficial ou muamba. Só dava pra ter uma leve noção MESMO na época da Tectoy (pois só dava ela), mas mesmo assim, isso e nada é quase a mesma coisa. Essas pesquisas que fazem aí, não tem embassamento NENHUM. É puro achismo. E cá entre nós... Se até pesquisa OFICIAL DO IBGE maqueia pra caralho números, imagine uma pesquisa de mercados de games? Eles botam os números que quiserem... Não é como nos States ou JP que o número analisado é exatamente o número dos consoles enviados para lojas (nem lá eles liberam exatamente o valor que cada loja vendeu).

Na América do Sul, o melhor país do terceiro mundo pra ganhar dinheiro tá sendo o México (impostos despencaram lá e, se a fábrica é no local, cai pra ZERO absoluto). Lá sim tem um mercado com algum significado. Aqui no Huezil é só oba-oba, tem fábrica da M$ e nego continua pegando o pirata do paraguai por causa de preço, logo... Segundo, M$ e Sony SEMPRE tiveram alguma produção de hardware aqui desde a década de 90. A diferença é ela querer, ou não, segmentar a produção também para um console, um headphone, uma tv, ou mesmo prensar um CD... A M$ optou em botar o X360 fabricado aqui simplesmente porque tinha que capitalizar mesmo, pois tá com rombo no caixa desde a época do Xbox 1, sangria tava ferrada. A Sony não tá nem aí porque sabe que o mercado brasileiro, quer queira quer não, não tem saída pros consoles dela. Fogo de palha.

Afinal, entre comprar no Paraguai (ou usado num fórum) vs comprar na loja Sony Style, qual tu acha que o brasileiro vai?

Problema é que a galera acha que só porque tem 'jogo justo', um ou outro programa de games perdido num canal da tv a cabo e centenas de blogs de game, o mercado tá bombando... Isso é piada. EUA (hoje mais do que nunca), JP e Europa ocidental é que mandam nisso aí... Isso aqui é terra de bananas pra eles.

D.O.G.S escreveu:

VRebuli escreveu:

D.O.G.S escreveu:

1º: Huezil pra essas empresas é inexpressivo.

2º: Sony Brasil MIRIM.

Acho que não é inexpressivo não, porque senão a M$ não teria trazido a fabricação pra cá no meio da geração... A Sony meio que ignorou e só trouxe pra cá agora que a geração tá acabando.

Cara, eu não quero dar uma de anti-nacionalista, mas Huezil é, e sempre foi, patético em vendas.

Primeiro, nunca existiu, por mais que tentassem, uma sombra de projeção dos números de consoles (antigos e novos) por aqui, sejam eles de compra oficial ou muamba. Só dava pra ter uma leve noção MESMO na época da Tectoy (pois só dava ela), mas mesmo assim, isso e nada é quase a mesma coisa. Essas pesquisas que fazem aí, não tem embassamento NENHUM. É puro achismo. E cá entre nós... Se até pesquisa OFICIAL DO IBGE maqueia pra caralho números, imagine uma pesquisa de mercados de games? Eles botam os números que quiserem... Não é como nos States ou JP que o número analisado é exatamente o número dos consoles enviados para lojas (nem lá eles liberam exatamente o valor que cada loja vendeu).

Na América do Sul, o melhor país do terceiro mundo pra ganhar dinheiro tá sendo o México (impostos despencaram lá e, se a fábrica é no local, cai pra ZERO absoluto). Lá sim tem um mercado com algum significado. Aqui no Huezil é só oba-oba, tem fábrica da M$ e nego continua pegando o pirata do paraguai por causa de preço, logo... Segundo, M$ e Sony SEMPRE tiveram alguma produção de hardware aqui desde a década de 90. A diferença é ela querer, ou não, segmentar a produção também para um console, um headphone, uma tv, ou mesmo prensar um CD... A M$ optou em botar o X360 fabricado aqui simplesmente porque tinha que capitalizar mesmo, pois tá com rombo no caixa desde a época do Xbox 1, sangria tava ferrada. A Sony não tá nem aí porque sabe que o mercado brasileiro, quer queira quer não, não tem saída pros consoles dela. Fogo de palha.

Afinal, entre comprar no Paraguai (ou usado num fórum) vs comprar na loja Sony Style, qual tu acha que o brasileiro vai?

Problema é que a galera acha que só porque tem 'jogo justo', um ou outro programa de games perdido num canal da tv a cabo e centenas de blogs de game, o mercado tá bombando... Isso é piada. EUA (hoje mais do que nunca), JP e Europa ocidental é que mandam nisso aí... Isso aqui é terra de bananas pra eles.

Em parte vc tá certo, em parte vc tá sendo extremista, na época do PS2 eu não via um jogo original dele, fui ver só quando lançou o GoW 2 e meu amigo achando que não iam conseguir piratear (pq era DVD Dual Layer) importou um pra poder jogar. Hoje em dia vc tem jogos originais aos montes, galera valorizando a rede on-line e tal. Claro, isso não chega aos pés dos EUA, mas com certeza deve dar um lucro razoável pras empresas, tanto que vários jogos estão recebendo dublagem PT-BR.

Imposto é um problema? Lógico. Provavelmente será ainda por um bom tempo, mas acho que ignorar o Brasil é ignorar boa chance de colocar um dinheiro a mais no bolso, o que eu acho que ninguém tá querendo fazer.

Lógico que ter uma conta na live/psn validada com jogo original ajuda (e tem gente aqui no Brasil assim).
Mas a PROPORÇÃO com os países que realmente fazem a diferença nas vendas é gigante, sem falar do
jeitinho brasileiro (que passou a consumir xbox banido a rodo, principalmente no primeiro ban da m$.
Só aqui mesmo...).

Dublagem é legal e tal, claro que estão investindo, mas isso - pra mim e estendo isso pra massa de
consumidores comuns - é muito pouco. Galera não quer um jogo de 250 custar 180. Quer um jogo
lançamento custar 99 (como nos PCs a mais de 20 anos). Como isso não vai acontecer, vai provavelmente
continuar na mesma (o que é uma lástima).

VRebuli escreveu:

Spoiler :

Malz, quiz dizer América Latina (mercado latino, México pra baixo).

D.O.G.S escreveu:

VRebuli escreveu:

D.O.G.S escreveu:

1º: Huezil pra essas empresas é inexpressivo.

2º: Sony Brasil MIRIM.

Acho que não é inexpressivo não, porque senão a M$ não teria trazido a fabricação pra cá no meio da geração... A Sony meio que ignorou e só trouxe pra cá agora que a geração tá acabando.

Cara, eu não quero dar uma de anti-nacionalista, mas Huezil é, e sempre foi, patético em vendas.

Primeiro, nunca existiu, por mais que tentassem, uma sombra de projeção dos números de consoles (antigos e novos) por aqui, sejam eles de compra oficial ou muamba. Só dava pra ter uma leve noção MESMO na época da Tectoy (pois só dava ela), mas mesmo assim, isso e nada é quase a mesma coisa. Essas pesquisas que fazem aí, não tem embassamento NENHUM. É puro achismo. E cá entre nós... Se até pesquisa OFICIAL DO IBGE maqueia pra caralho números, imagine uma pesquisa de mercados de games? Eles botam os números que quiserem... Não é como nos States ou JP que o número analisado é exatamente o número dos consoles enviados para lojas (nem lá eles liberam exatamente o valor que cada loja vendeu).

Na América do Sul, o melhor país do terceiro mundo pra ganhar dinheiro tá sendo o México (impostos despencaram lá e, se a fábrica é no local, cai pra ZERO absoluto). Lá sim tem um mercado com algum significado. Aqui no Huezil é só oba-oba, tem fábrica da M$ e nego continua pegando o pirata do paraguai por causa de preço, logo... Segundo, M$ e Sony SEMPRE tiveram alguma produção de hardware aqui desde a década de 90. A diferença é ela querer, ou não, segmentar a produção também para um console, um headphone, uma tv, ou mesmo prensar um CD... A M$ optou em botar o X360 fabricado aqui simplesmente porque tinha que capitalizar mesmo, pois tá com rombo no caixa desde a época do Xbox 1, sangria tava ferrada. A Sony não tá nem aí porque sabe que o mercado brasileiro, quer queira quer não, não tem saída pros consoles dela. Fogo de palha.

Afinal, entre comprar no Paraguai (ou usado num fórum) vs comprar na loja Sony Style, qual tu acha que o brasileiro vai?

Problema é que a galera acha que só porque tem 'jogo justo', um ou outro programa de games perdido num canal da tv a cabo e centenas de blogs de game, o mercado tá bombando... Isso é piada. EUA (hoje mais do que nunca), JP e Europa ocidental é que mandam nisso aí... Isso aqui é terra de bananas pra eles.

Olha cara, sou obrigado a discordar de você em relação ao terra das bananas.

Eu estou em contato com publishers quase que diariamente e o que se vê por parte deles é um direcionamento de recursos como nunca se viu antes.
A coisa de 5 anos atrás no mercado oficial (sempre falo de mercado oficial salvo quando menciono não ser) um lançamento triple A aqui no Brasil vendia coisa de 10 ou 15 mil unidades e olha lá, e nesse cenário sim, o mercado nacional era tratado quase que com desdém por eles (não se tinha verba para campanhas de marketing, price protection, suporte entre outros) coisa que mudou muito de lá pra cá, ou você acha que é desprezível para qualquer empresa um lugar que vende no day one coisa de quase 350mil unidades do mesmo jogo hoje (estou falando de COD, PES e FIFA nesse caso) ou então coisa de quase 200mil (Assassin's Creed III, ) ou 100mil (Battlefield 3)
Outro exemplo é o Cavaleiros do Zodíaco, que esgotou reapidamente as 40mil peças destinadas ao Brasil. Sabe quanto esse jogo vendeu no Japão? Pouco mais de 60mil unidades, Europa? Em torno de 75mil.
O caso dos consoles, justamente por tudo que está acontecendo no mercado de software ele acabou indo para este caminho naturalmente, ou você acha que somente pelo fato de existir contrabando eles tomariam essa atitude?
E tem mais, tendo o console vendido no grande varejo a um peço menos proibitivo pode ter certeza que quem nunca antes tinha pensado em comprar PS360 hoje está comprando, e essa fatia do mercado que acaba fazendo a grande diferença.
O povo pode ter certeza que vai comprar console nacional parceladinho em 12 ou 18x nas casas bahia e afins não só invés de paraguai, usados e foruns, mas sim em quantidade muito maior que esses canais, pois isso já está no cortex cerebral de toda população brasileira, assim como tudo que custa mais de 100 reais como todos aqui sabem é comprado em suaves prestações mensais e todos ficam contentes.

D.O.G.S escreveu:

VRebuli escreveu:

D.O.G.S escreveu:

1º: Huezil pra essas empresas é inexpressivo.

2º: Sony Brasil MIRIM.

Acho que não é inexpressivo não, porque senão a M$ não teria trazido a fabricação pra cá no meio da geração... A Sony meio que ignorou e só trouxe pra cá agora que a geração tá acabando.

Cara, eu não quero dar uma de anti-nacionalista, mas Huezil é, e sempre foi, patético em vendas.

Primeiro, nunca existiu, por mais que tentassem, uma sombra de projeção dos números de consoles (antigos e novos) por aqui, sejam eles de compra oficial ou muamba. Só dava pra ter uma leve noção MESMO na época da Tectoy (pois só dava ela), mas mesmo assim, isso e nada é quase a mesma coisa. Essas pesquisas que fazem aí, não tem embassamento NENHUM. É puro achismo. E cá entre nós... Se até pesquisa OFICIAL DO IBGE maqueia pra caralho números, imagine uma pesquisa de mercados de games? Eles botam os números que quiserem... Não é como nos States ou JP que o número analisado é exatamente o número dos consoles enviados para lojas (nem lá eles liberam exatamente o valor que cada loja vendeu).

Na América do Sul, o melhor país do terceiro mundo pra ganhar dinheiro tá sendo o México (impostos despencaram lá e, se a fábrica é no local, cai pra ZERO absoluto). Lá sim tem um mercado com algum significado. Aqui no Huezil é só oba-oba, tem fábrica da M$ e nego continua pegando o pirata do paraguai por causa de preço, logo... Segundo, M$ e Sony SEMPRE tiveram alguma produção de hardware aqui desde a década de 90. A diferença é ela querer, ou não, segmentar a produção também para um console, um headphone, uma tv, ou mesmo prensar um CD... A M$ optou em botar o X360 fabricado aqui simplesmente porque tinha que capitalizar mesmo, pois tá com rombo no caixa desde a época do Xbox 1, sangria tava ferrada. A Sony não tá nem aí porque sabe que o mercado brasileiro, quer queira quer não, não tem saída pros consoles dela. Fogo de palha.

Afinal, entre comprar no Paraguai (ou usado num fórum) vs comprar na loja Sony Style, qual tu acha que o brasileiro vai?

Problema é que a galera acha que só porque tem 'jogo justo', um ou outro programa de games perdido num canal da tv a cabo e centenas de blogs de game, o mercado tá bombando... Isso é piada. EUA (hoje mais do que nunca), JP e Europa ocidental é que mandam nisso aí... Isso aqui é terra de bananas pra eles.

Olha dog, você está comparando Brasil que literalmente está engatinhando na parte de games com potencias que vendem por semana o que aqui se vender por ano já é ótimo. Se pensar bem, desde o Dreamcast nós não tínhamos um console lançado como se deve aqui, CG até chegou a sair mas ai a Gradiente faliu e o console nunca passou da primeira leva de aparelhos/jogos.

Tu já parou pra pensar no investimento que foi feito pra montar os consoles aqui, fora legendar e dublar jogos e vender por um preço menor que de thirds mesmo com os impostos (aqui o jogo da M$ e Sony custa R$150 contra R$180 de jogos das thirds) mostra um real interesse no mercado já que se eles vendessem o The Last of Us ou Halo 4 no lançamento por R$199 ninguém ia chiar por "estar acostumado". Empresas do porte de Sony e Microsoft não entram onde eles vão perder, a Sony num acordou um dia e pensou "vou investir US$50 milhões em fabrica no Brasil para perder esse dinheiro", investiu isso por ver potencial real de lucro, por isso eu tô bem otimista com PS4/One por aqui. Mercado cinza sempre vai existir assim como pirataria, se pensar assim era só não lançar o console aqui ou deixar do jeito que estava, mas pra quem compra o oficial e jogos original que é quem realmente importa isso fez uma boa diferença e a M$ gostou dos resultados, e a Sony copiou (se não tivesse verdade nisso com certeza a Sony pularia fora).

Chapas, não estou 'querendo que nenhuma empresa venha pra cá' (claro que quero :tudobem: ). Mas estou analisando a situação delas aqui sem romantismo, vendo a situação atual e comparando com as cagadas que vimos no passado, sem muita futurologia.

Melhor nick da historia!! escreveu:

Olha dog, você está comparando Brasil que literalmente está engatinhando na parte de games com potencias que vendem por semana o que aqui se vender por ano já é ótimo...

Cara, eu não vou nivelar por 'baixo' (comparar com países tranqueiras) se o lucro dessas empresas vem dos países ricos... E mesmo entre os países do terceiro mundo (país em eterno desenvolvimento o cacete... ), Brasil tá atrás não apenas em games, mas em TUDO (games, carros, eletrô-eletrônicos, certos alimentos, o que for) - seja por tributação injusta, seja por burocracia, seja por falta de MOB, seja por falta de mercado realmente expressivo, consumidor burro... é tudo junto e misturado.

Estão havendo melhorias e um esforço, principalmente nessa 7 geração que passou? Lógico que sim (mas, na prática, pequena Tectoy lá atrás teve BEM mais culhão que as gigantes M$, Nintendo e Sony atualmente). Mas estou indo no oco da coisa... Quem é entendido, não vai comprar aqui (vai esperar e importar). E quem for noob, ou vai deixar de comprar (como sempre) ou vai pagar um "suaves" prestações que, quer queira quer não (mesmo conseguindo comprar em trocentas parcelas), vai ter dado o preço de 3-4 consoles lá fora. Não estou focando em 'conseguir' o console aqui, mas sim comparando situações entre mercados.

E outra, como falei, Sony e M$ são gigantes e já estavam usando pátio industrial daqui desde a década de 90. Poderiam ter feito isso MUITO antes, lá na época da Synergex (2007), mas ficou na promessa.

No vírgula por vírgula, ponto a ponto, isso aqui melhorou um pouco sim, mas tá ainda muito, MUITO atrás. Jogo Justo e essas papos, pelo menos pra mim, é a maneira que os Moacyrs encontraram pra ficarem famosos em busca de uma "causa gamer". Não tem santo aí não.

Negócio aí é bem mais embaixo...

Ruffuswood escreveu:

Olha cara, sou obrigado a discordar de você em relação ao terra das bananas....

Cara, mas isso o consumidor não tem como acessar - 99% nem sabem desses números. Tem galera que nem fica sabendo de certos jogos (por causa do grande volume de hoje) e muitos nem dão muita pelota...

Eu, por exemplo, jamais vou comprar um console numa loja. Vou num leilão da receita e pego por 1/3 do preço (hue). Mas isso serve pra mim, que sou macaco velho e me recuso a pagar o preço que pedem. O grande público não conhece esses caminhos e vai ir pro parcelamento infinito mesmo (ele vai conseguir o console, mas nem por isso deixa de ser caro) no console e, se oferecer + cinquentinha, ainda destrava e leva umas isos no HD (o que meu primo fez quando comprou o wii da minha sobrinha...).

E tipo, essas 'investidas' das softhouses aqui com o governo (Ubisoft fechando escritório, EA vazando, Squenix mandando carta e artbook pra Marta Suplicy etc), e nada, são praticamente a mesma coisa (imposto não vai baixar pra valer, é isso que consumidor vê). Aí fica nessa coisa tímida de quererem compensar com lançamento 1 semana mais cedo, jogo com legenda em português, pre-order na loja tal e outras coisas básicas pra 2013 (sorry se alguém acha isso o ó do borogodó, mas convenhamos que é quase um pega-trouxa...).

Você chegou no ponto que eu queria brother!
Os números em si não querem dizer nada de especial, o que importa aqui para o fabricante não sou eu, nem você e nem o povo informado de maneira geral e sim esse povão pouco informado que vai consumir o que for oferecido e não buscar o mais interessante como a gente que respira Game. Esse é o fato!
Em relação aos publishers, a coisa é sim muito maior do que o pessoal imagina vendo essas informações que estão na mídia, só não ta ainda mais sólida e madura porque a nossa "querida" receita federal com sua ganância sem fim insiste em divergir do código aduaneiro brasileiro (conduta ilegal e arbitrária da parte dela) o que causa todos esses problemas que o povo tanto gosta tipo preorders atrasadas, cancelamento de collectors editions e outras atrocidades. E digo mais, os publishers que não estão instalados aqui com escritórios próprios tem representação local o que no momento é suficiente para a demanda, e tem vários que a maioria do pessoal não sabe, mas tem escritórios aqui como Capcom, Namco e Konami só pra mencionar alguns. Sobre imposto o mercado ainda precisa aumentar umas duas ou três vezes para que isso se torne realidade, mas não pense que vai mudar muito do que vemos hoje nos preços porquê não vai, o Moacyr tem muito boa vontade mas ele não foi a fundo o suficiente para entender que está atacando na frente errada para baixar preços.

Só uma perguntinha básica: Um jogo que custa u$ 60,00 (r$ 130,00) nos EUA você acha que vai custar quanto mesmo com redução de imposto? R$ 140,00? Não fecha a conta... Ou será que alguém vai trabalhar de graça para fazer isso acontecer? Não tem milagre

Sim, claro que a conta não fecha.

É por isso que acho que o único que vai vingar aqui é o Steam e similares por motivos óbvios (distribuição digital em nível mundial, sem barreira, sem frufru, sem churumelas, direto da fonte, preço bom, lançamento the flash). Governo puto ainda cobra agora um IOF de 6% (acho absurdo pelo contexto, deveria ser zero...), mas ok. Ainda é infinitamente melhor e mais rápido do que pagar o dízimo da receita, do cofins, do icms, do lucro do distribuidor, do lucro do lojista etc, tudo em cascata.

Fora isso, por mais que invistam e tenham munição pra queimar, não boto muita fé na distribuição física aqui não.

Última edição por D.O.G.S em Qui 30 maio 2013, 01:44, editado 1 vez(es)

Ai vou concordar com o Dog. Por exemplo, to comprando tudo digitalmente, mesmo que perca a revenda, vale a pena só por eliminar os intermediarios, ter acesso ao jogo de forma rapida e pratica sem depender dos correios e ficar cagado com a receita.

O jogo físico vinga sim, pois tem muita gente que não joga online aqui ainda e consome, mas que sem dúvida é injusto isso é sim. Distribuição digital vai ser padrão, mas demora um pouco ainda por aqui.

Eu tenho fé que isso de receita e putarias afins vai mudar um dia, só não posso dizer quando pois não sei :tudobem:

Outra questão que eu nunca tinha pensado: Ter espaço! Sério, to cheio de jogo e não ocupa NADA de espaço em casa.

Amei isso, confesso!

D.O.G.S escreveu:

Chapas, não estou 'querendo que nenhuma empresa venha pra cá' (claro que quero :tudobem: ). Mas estou analisando a situação delas aqui sem romantismo, vendo a situação atual e comparando com as cagadas que vimos no passado, sem muita futurologia.

Melhor nick da historia!! escreveu:

Olha dog, você está comparando Brasil que literalmente está engatinhando na parte de games com potencias que vendem por semana o que aqui se vender por ano já é ótimo...

Cara, eu não vou nivelar por 'baixo' (comparar com países tranqueiras) se o lucro dessas empresas vem dos países ricos... E mesmo entre os países do terceiro mundo (país em eterno desenvolvimento o cacete... ), Brasil tá atrás não apenas em games, mas em TUDO (games, carros, eletrô-eletrônicos, certos alimentos, o que for) - seja por tributação injusta, seja por burocracia, seja por falta de MOB, seja por falta de mercado realmente expressivo, consumidor burro... é tudo junto e misturado.

Estão havendo melhorias e um esforço, principalmente nessa 7 geração que passou? Lógico que sim (mas, na prática, pequena Tectoy lá atrás teve BEM mais culhão que as gigantes M$, Nintendo e Sony atualmente). Mas estou indo no oco da coisa... Quem é entendido, não vai comprar aqui (vai esperar e importar). E quem for noob, ou vai deixar de comprar (como sempre) ou vai pagar um "suaves" prestações que, quer queira quer não (mesmo conseguindo comprar em trocentas parcelas), vai ter dado o preço de 3-4 consoles lá fora. Não estou focando em 'conseguir' o console aqui, mas sim comparando situações entre mercados.

E outra, como falei, Sony e M$ são gigantes e já estavam usando pátio industrial daqui desde a década de 90. Poderiam ter feito isso MUITO antes, lá na época da Synergex (2007), mas ficou na promessa.

No vírgula por vírgula, ponto a ponto, isso aqui melhorou um pouco sim, mas tá ainda muito, MUITO atrás. Jogo Justo e essas papos, pelo menos pra mim, é a maneira que os Moacyrs encontraram pra ficarem famosos em busca de uma "causa gamer". Não tem santo aí não.

Negócio aí é bem mais embaixo...

Eu também não estou romantizando, só tô vendo fatos. A Tectoy foi fudida??? Claro que foi, principalmente pelo risco muito maior que tinha na época, a Gradiente também foi bem. Mas depois que a Sega saiu do mercado de consoles e a Gradiente faliu nós ficamos uma geração inteira sem ninguém olhar pra cá, vivendo só de Mega e Master clones oficialmente. Algumas empresas traziam jogos de PS2 oficialmente pra cá, mas o preço era muito alto (lembro do anuncio do Splinter Cell 1 com uma camiseta de bônus custando R$280), literalmente o país voltou pra trás na área de games, praticamente teve que começar do 0.

Vendo hoje, o interesse da Sony e da M$ não está só em um discurso demagogo do tipo "nós estamos de olho no Brasil", "Brasil país do futuro", "queremos trabalhar para os games serem acessíveis" e o blá blá blá de sempre, eles realmente estão se mexendo e hoje está muito melhor, e a tendencia é que na próxima geração o mercado de games aqui esteja muito mais maduro com pressão das duas para serem competitivas (até no governo por impostos mais justos, e não estou falando do Moacyr e cia), infinitamente melhor do que na época Tectoy/Gradiente. Tanto é que lançamento de jogos da Sony ou Microsoft compensa muito mais comprar aqui que importar (na Ricardo Eletro o The Last of Us tava saindo R$116 na promoção, preço bom por um lançamento dessa magnitude, menor inclusive que importado).

E na minha cidade por exemplo, o numero de lojas que vendem games originais aumentou muito. Antes na época do PSX e PS2 não existia nenhuma loja com originais a pronta entrega, tirando Carrefour ou lojas grandes (e importado era um soco no pâncreas), hoje de cabeça eu cito umas 3 lojas só no centro... E ninguém aqui disse que está perfeito e muito menos que não tem que melhorar ou que devemos apoiar o que é ruim (pelo contrario), mas você está colocando como se a Microsoft e a Sony estivessem apenas brincando de Monopoly videogame edition e todo o investimento e esforço delas fosse em vão e elas estivessem se fodendo aqui o que não é verdade, querer que o Brasil esteja a nível US ou Japão em relação a games todos querem, mas pera lá também né.