Akira Toriyama, de “Dragon Ball”, fez um desenho para dar força às vítimas do terremoto
O assunto do momento no Japão não poderia ser outro: as consequências do maior terremoto já enfrentado pelo arquipélago, na última sexta-feira (11). O país sofre os efeitos do chacoalhão de 9 graus de magnitude, que também resultou em tsunamis colossais, e resultou, até agora, em quase 7 mil mortes.
Diante da tragédia, as principais companhias japonesas se mobilizaram para ajudar as vítimas, e não foi diferente com as empresas que trabalham com games.
A maior doação, no entanto, veio de uma multinacional com sede na Coreia do Sul, a NCsoft, que doou a arrecadação de um mês da filial japonesa, de 500 milhões de ienes (US$ 6,17 milhões). Já a Nintendo e a Sony desembolsaram 300 milhões de ienes (US$ 3,7 milhões) cada uma. Além disso, a corporação liderada por Howard Stringer também forneceu 30 mil rádios.
Já a Microsoft anunciou uma ajuda de US$ 2 milhões e também suspendeu a cobrança pelo uso dos servidores de nuvem, e assim auxiliar os sistemas de comunicação. A Sega Sammy tirou do bolso 200 milhões de ienes (US$ 2,46 milhões) e reverterá as vendas de “Football Manager Handheld 2011″ e dos “Sonic 1″, “2″, “4″ e “Spinball” para iPhone, iPod Touch e iPad.
Homenagens
O Japão é um país que preza as mensagens: tem no Ano Novo, no Natal, na abertura da primavera e em tantas ocasiões. Não foi diferente nesta tragédia. O time de “Street Fighter”, da Capcom, fez um singelo cartão com mensagem de incentivo (no site, há um papel de parede com essa arte). A companhia também fez uma doação de 100 milhões de ienes (US$ 1,23 milhão) e pretende reverter toda a arrecadação gerada por “Street Fighter IV” para iPhone durante uma semana, que custa US$ 0,99 nesse período.
A Kojima Production fez até um site especial em homenagem às vítimas. Chamada de “Together Japan”, a página traz textos, imagens e ícones para Twitter com as mesmas fontes utilizadas em “Metal Gear Solid 4″.
“Nosso papel é alegrar a todos e dar coragem às pessoas do mundo inteiro através do entretenimento. É assim que podemos ajudar”, escreve o designer Hideo Kojima. Pelo sim e pelo não, a companhia-mãe, a Konami, também fez uma doação pecuniária, de 100 milhões de ienes, mesmo valor desembolsado pela Square Enix, de “Final Fantasy”, e pela Nexon eTakara Tommy.
A Kojima Production fez até um site especial em homenagem às vítimas. Chamada de “Together Japan”, a página traz textos, imagens e ícones para Twitter com as mesmas fontes utilizadas em “Metal Gear Solid 4″.
“Nosso papel é alegrar a todos e dar coragem às pessoas do mundo inteiro através do entretenimento. É assim que podemos ajudar”, escreve o designer Hideo Kojima. Pelo sim e pelo não, a companhia-mãe, a Konami, também fez uma doação pecuniária, de 100 milhões de ienes, mesmo valor desembolsado pela Square Enix, de “Final Fantasy”, e pela Nexon eTakara Tommy.
Por fim, a Koei Tecmo, de “Ninja Gaiden”, e a Level-5, de “Professor Layton”, deram 10 milhões de ienes (US$ 123 mil), além de reverter os valores dos conteúdos extras de alguns de seus jogos online ou para celulares, posição tomada pela maioria das publicadoras de jogos online e/ou sociais, como Zynga, Aeria e GalaNet.
Depois da tempestade
Um caso curioso aconteceu com a Irem, famosa por “R-Type”. Com a tragédia, afirmou que não fará sua tradicional brincadeira de 1º de abril em seu site, que acontece desde o ano 2000, e cancelou o game “Zettai Zetsumei Toshi 4: Summer Memories”, que trata exatamente de uma cidade devastada por um enorme terremoto.
Já a Grasshopper Manufacture aproveitou o talento de Akira Yamaoka, compositor de “Silent Hill”, para produzir três canções, disponíveis gratuitamente no Facebook. Por outro lados, fãs de game music ficaram decepcionados pelo adiamento da apresentação do Earthbound Papas na Fantasy Rock Fest 2011. A banda tem como integrante Nobuo Uematsu, o principal compositor dos episódios clássicos de “Final Fantasy”. O grupo lançou seu primeiro álbum, o “Octave Theory”, nesta quarta-feira (16).
Por fim, devido ao apelo de economizar energia, Akihabara ficou um pouco menos alegre nesses dias, com seus monitores e luzes apagadas. Que nossos sentimentos estejam com o Japão.
UOL