Justiça britânica dá R$ 231 mil a brasileira chamada por colegas de Bob Esponja por sotaque
Lícia Faithful, de 31 anos, diz ter sofrido com estresse pós-traumático e depressão após 18 meses de discriminação racial em empresa.
Uma brasileira ridicularizada no trabalho e apelidada pelos colegas de Bob Esponja por causa de seu sotaque ganhou na Justiça britânica uma indenização de quase 142 mil libras (cerca de R$ 231 mil).
Lícia Faithful, de 31 anos, disse ter sofrido com depressão e estresse pós-traumático após 18 meses sofrendo discriminação racial na empresa de seguros médicos onde trabalhava, na cidade de Royal Tunbridge Wells, no sul da Grã-Bretanha.
Segundo seu relato à Justiça trabalhista, colegas gravavam sua voz e tocavam as gravações para ela, debochando de seu sotaque.mEles se referiam a ela como Bob Esponja, personagem de desenho animado conhecido pela voz aguda e anasalada.
Segundo Faithful, um colega chegou a perguntar a ela se ela cheirava cocaína, por causa de sua origem sul-americana.
Em uma viagem de ônibus da empresa, na qual ela era a única não-britânica, um colega teria feito uma referência aos 'malditos estrangeiros'.
A brasileira reclamou ainda que os colegas tiravam e escondiam as bandeiras brasileiras que mantinha em sua mesa e pediram a ela que não usasse uma blusa com a bandeira brasileira.
Bônus
Faithful, que ganhava um salário anual de 17.765 libras (R$ 28.870), também disse ter sido discriminada pelos chefes na distribuição de bônus na empresa.
Ela acabou deixando a empresa em 2008, sofrendo com depressão, estresse pós-traumático e agorafobia (medo de espaços abertos ou situações sociais fora de controle).
Segundo a juíza Gill Sage, do Tribunal do Trabalho de Ashford, no condado de Kent, a brasileira sofreu 'o mais sério caso de discriminação' e foi tratada 'menos favoravelmente por uma questão racial'.
Para a juíza, Faithful enfrentou um ambiente de trabalho 'hostil e degradante' numa empresa que não a apoiava. Segundo Sage, havia 'evidências substanciais' de que colegas a ridicularizavam.
Um comunicado da empresa Axa PPP Healthcare, divulgado após a decisão da Justiça, afirma que a companhia lamentava o desfecho do caso e estava estudando maneiras de melhorar o tratamento de seus empregados.
'O tratamento de nossos empregados com justiça é muito importante para nós e estamos trabalhando duro para criar uma cultura de trabalho positiva e apoiadora, na qual os empregados desfrutem de seu ambiente de trabalho e sintam que podem dar o seu melhor em servir nossos clientes', afirma o comunicado da empresa.
Fonte.:G1 - Mundo
Olha..., isso ae é uma lição e um alerta, muitas vezes as pessoas nao sabem o ponto de parar com a zueira, e acaba acontecendo isso, e nao é somente em ambiente de trabalho, é no geral isso..., então, é importante para todos saberem o que pode acontecer, pode ser na inglaterra, mas pra quem ja foi discriminado por algum motivo, sabe o quanto é foda vc saber que seu esforço foi todo em vão por causa de racismo ou algum tipo de preconceito idiota....
Imperfect
Lícia Faithful, de 31 anos, diz ter sofrido com estresse pós-traumático e depressão após 18 meses de discriminação racial em empresa.
Uma brasileira ridicularizada no trabalho e apelidada pelos colegas de Bob Esponja por causa de seu sotaque ganhou na Justiça britânica uma indenização de quase 142 mil libras (cerca de R$ 231 mil).
Lícia Faithful, de 31 anos, disse ter sofrido com depressão e estresse pós-traumático após 18 meses sofrendo discriminação racial na empresa de seguros médicos onde trabalhava, na cidade de Royal Tunbridge Wells, no sul da Grã-Bretanha.
Segundo seu relato à Justiça trabalhista, colegas gravavam sua voz e tocavam as gravações para ela, debochando de seu sotaque.mEles se referiam a ela como Bob Esponja, personagem de desenho animado conhecido pela voz aguda e anasalada.
Segundo Faithful, um colega chegou a perguntar a ela se ela cheirava cocaína, por causa de sua origem sul-americana.
Em uma viagem de ônibus da empresa, na qual ela era a única não-britânica, um colega teria feito uma referência aos 'malditos estrangeiros'.
A brasileira reclamou ainda que os colegas tiravam e escondiam as bandeiras brasileiras que mantinha em sua mesa e pediram a ela que não usasse uma blusa com a bandeira brasileira.
Bônus
Faithful, que ganhava um salário anual de 17.765 libras (R$ 28.870), também disse ter sido discriminada pelos chefes na distribuição de bônus na empresa.
Ela acabou deixando a empresa em 2008, sofrendo com depressão, estresse pós-traumático e agorafobia (medo de espaços abertos ou situações sociais fora de controle).
Segundo a juíza Gill Sage, do Tribunal do Trabalho de Ashford, no condado de Kent, a brasileira sofreu 'o mais sério caso de discriminação' e foi tratada 'menos favoravelmente por uma questão racial'.
Para a juíza, Faithful enfrentou um ambiente de trabalho 'hostil e degradante' numa empresa que não a apoiava. Segundo Sage, havia 'evidências substanciais' de que colegas a ridicularizavam.
Um comunicado da empresa Axa PPP Healthcare, divulgado após a decisão da Justiça, afirma que a companhia lamentava o desfecho do caso e estava estudando maneiras de melhorar o tratamento de seus empregados.
'O tratamento de nossos empregados com justiça é muito importante para nós e estamos trabalhando duro para criar uma cultura de trabalho positiva e apoiadora, na qual os empregados desfrutem de seu ambiente de trabalho e sintam que podem dar o seu melhor em servir nossos clientes', afirma o comunicado da empresa.
Fonte.:G1 - Mundo
Olha..., isso ae é uma lição e um alerta, muitas vezes as pessoas nao sabem o ponto de parar com a zueira, e acaba acontecendo isso, e nao é somente em ambiente de trabalho, é no geral isso..., então, é importante para todos saberem o que pode acontecer, pode ser na inglaterra, mas pra quem ja foi discriminado por algum motivo, sabe o quanto é foda vc saber que seu esforço foi todo em vão por causa de racismo ou algum tipo de preconceito idiota....
Imperfect