Homem de gelo foi o apelido ganhado por Oetzi, cujo esqueleto foi encontrado em uma região dos Alpes entre a Itália e Áustria, em 1991. A maldição tem a ver com a morte de sete pessoas que estiveram envolvidas com o resgate dos ossos de Oetzi. Entre esses sete óbitos, quatro foram causados de maneira muito violenta ou estranha.
A primeira das mortes ocorreu em 1992, quando o médico forense Rainer Henn, que colocou os ossos de Oetzi em um saco com as próprias mãos, sofreu um acidente fatal de carro enquanto ia a uma conferência para falar sobre o Homem de Gelo. Kurt Fritz, que levou Henn até os ossos do homem encontrado, morreu durante uma avalanche. A terceira vítima foi o homem que filmou a descoberta – ele morreu de câncer no cérebro.
O quarto a morrer foi Helmut Simon, a primeira pessoa a perceber o corpo de Oetzi no gelo. Depois de ficar desaparecido por oito dias, seu corpo foi encontrado com o rosto de frente para um córrego, onde ele “pousou” depois de despencar de um penhasco de quase 100 metros de altura. A pessoa que encontrou e resgatou Helmut, um homem chamado Dieter Warnecke, morreu de ataque cardíaco uma hora depois do funeral de Helmut.
A sexta pessoa a morrer foi o cético Konrad Spindler, por esclerose múltipla, seis meses depois de declarar que as associações das mortes com uma possível maldição do homem do gelo eram “coisa da mídia” e que “se fosse assim, daqui a pouco estarão dizendo que eu sou o próximo”.
A última pessoa a morrer foi Tom Loy, o cientista que descobriu vestígios de sangue humano no Homem de Gelo. Loy morreu de uma doença no sangue. Doença essa que, coincidentemente, foi descoberta em 1992, no ano em que o cientista começou a investigar o corpo de Oetzi.
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