Recentemente eu comentei por aqui sobre a necessidade de vários jogos mais novos possuírem cenas de sexo. Na ocasião perguntei se essas passagens são mesmo necessárias para se contar uma história e quem concorda com a ideia de que a relação entre dois personagens nos jogos normalmente parece um tanto deslocada é Ken Levine, pai do Bioshock.
“Acho que não é sobre ser interativo. Penso que é mais sobre as pessoas não entenderem sobre o que se trata. Se pensar, por exemplo, sobre a quantidade de nudez nos videogames… nem sequer é nudez. É uma marionete tirando a roupa. Há outros problemas também. É algo patético nos videogames atualmente, porque – novamente – se trata de marionetes tirando a roupa. É mais como o filme Team America. Veja a cena de sexo no Team America comparada a cena de sexo no Cisne Negro.”
Eu nem acho que falte “vida” aos personagens, mas como disse anteriormente, acredito que o problema maior esteja na maneira como o sexo é utilizado nos games. Para mim a analogia ideal é a com filmes de ação, onde invariavelmente vemos o herói fortão conquistando a atriz bonitinha, simplesmente porque o pública quer isso. Eu até entendo que fazer com que um personagem se relacione com outro seja uma maneira de mostrar como estão próximos, mas basta jogar um ICO ou um Enslaved para perceber que o sexo pode ser apenas uma maneira mais fácil de chegar a esse objetivo.
http://meiobit.com/83406/levine-sexo-nos-games-algo-pattico/