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Trolada do século em encontro feminista

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Vi no Hardmob e estou só copiando, resumo no final.


   LESBOFOBIA E SILENCIAMENTO DE MULHERES NO EME.

   Algumas moças já fizeram relatos ao voltarem do EME ontem a noite, eu cheguei tão exausta psicologicamente que não consegui escrever sobre, mas vamos lá.

   O EME deveria ser um espaço acolhedor e seguro para as mulheres que lá estavam presentes, eu imaginei que seria um espaço trans-inclusivo, e foi.

   Havia um homem, que vive como homem, que é lido como homem socialmente, e que usava barba até chegar no evento, e que decidiu, após chegar no evento que era mulher-trans e lésbica. Quando eu cheguei ao evento, eu não vi essa pessoa, algumas mulheres me procuraram dizendo "tem um homem aqui! isso é absurdo" até que eu o vi. Ao chegar lá, ele tirou a barba, e decidiu que o nome dele era Helena, depois parece que ele não gostou do nome e mudou o nome pra Luisa, depois pra Heloisa, e enfim, as amigas dele o chamavam de Luis. Muitas mulheres lésbicas que estavam comigo estavam desconfortáveis com a situação, depois descobrimos que a saia que ele usava era de uma moça do próprio alojamento que havia emprestado, pois fora dali, Luisa/Helena/Heloisa/Luis não usava saia, nem batom, fora dali Luisa/Helena/Heloisa/Luis era um homem branco, classe média, universitário que namorava uma menina, que estava presente no evento, porem até então não sabiamos que esse homem se dizia lésbica, as coisas foram aparecendo conforme o tempo foi passando la dentro.

   Muitas mulheres com que eu tive contato lá dentro, expuseram seu desconforto, mas tinham MEDO de falarem qualquer coisa e parecerem preconceituosas, algumas se sentiram culpadas por se sentirem desconfortáveis dentro do banheiro aonde 1.000 mulheres tomavam banho e trocavam de roupa e deveriam se sentir seguras, porque Luisa/Helena/Heloisa/Luis estava lá dentro, tomando banho com elas, trocando de roupa com elas. Mulheres heterossexuais também se sentiram invadidas e expostas, mulheres lésbicas se sentiram coagidas, e ridicularizadas com aquela situação.

   Durante o evento eu e algumas feministas radicais discutimos o quão problemático era aquilo.
   Eu queria ressaltar, que ao chegarmos no evento, eu e minha noiva estávamos arrumando nossas coisas, e uma moça da organização do EME veio até ela, supondo que ela era trans - o que eu achei absurdo, ela não é obrigada a performar feminilidade, ela é lésbica, ela NÃO é trans- e disse que havia um banheiro EXCLUSIVO para trans, e explicou pra ela como ela faria pra usa-lo. Haviam cerca de 10 pessoas trans no evento, inclusive um "homem-trans" que nasceu como mulher, foi socializado como mulher, e corria risco de ser estuprada tanto quanto as outras mulheres do evento, e essas pessoas usaram o banheiro exclusivo para elas, pessoas aparentemente transicionadas, enquanto Luisa/Helena/Luis o homem que estava com uma saia emprestada de uma das companheiras do evento, e que fez a barba somente ao chegar ao evento, insistia em usar o mesmo banheiro e alojamento que as outras mulheres do evento (por que será né?) enfim.

   Ouve um sarau na noite de sabado 2/05/2015 aonde esse homem estava presente, e de repente quando vimos ele estava beijando uma mulher lá dentro, não foi um selinho, não foi um simples beijo, ele estava beijando ela loucamente, aquilo foi desesperador para A MAIORIA DAS MULHERES, mulheres que eu nem conhecia se revoltaram, mulheres que estavam no mesmo alojamento, que trocaram de roupa na frente desse homem, se sentiram invadidas, nós lésbicas, e feministas radicais tentamos intervir de forma pacífica, cantando alto, pra que todas soubessem que aquilo não iria passar em branco, e Luisa/Helena/Heloisa/Luis, RIU da nossa cara, quando isso aconteceu, rolou um conflito, e algumas moças vieram conversar conosco, não quiseram nos ouvir, disseram que ele sofria mais que todas nós, que ele era "lesbica" e que a gente devia parar com o preconteito e transfobia, mulheres lésbicas se desesperaram, choraram, gritaram com toda força que aquilo ali era lesbofobia, que dizer que existe falo-lésbico é cultura de estupro, é discurso que propaga a violência, que estavamos nos sentindo com medo, coagidas, não quiseram ouvir, não quiseram ouvir !!! Afinal, um homem que decidiu se identificar como mulher dentro do evento, sofria mais que todas nós.

   Durante esse conflito dentro do Sarau, VARIAS, VARIAS, VARIAS mulheres vieram até nós, lésbicas,feministas radicais, feministas partidárias, feministas anarquistas, feministas que seguem correntes divergentes ao feminismo radical prestar apoio, dizer que tambem não concordavam com aquilo,, e quando vimos eramos cerca de 50 mulheres expondo o medo e o desconforto com esse homem. 50 mulheres mostraram sua indignação com aquilo, a maioria era lésbica, 50 MULHERES FORAM IGNORADAS E SILENCIADAS.

   Uma moça foi ameaçada no banheiro, por outra mulher que estava defendendo Luisa/Helena/Heloisa/Luis. Uma mulher negra e lésbica foi chamada de desumana. Mandaram eu, e mais algumas compas lésbicas "irmos tomar no **".

   Conseguimos nos organizar politicamente, fomos pra fora do sarau, e fizemos uma plenária, expomos o quanto estávamos coagidas ali dentro, expomos que nos sentimos invadidas e decidimos que faríamos uma intervenção no dia seguinte, domingo 03/05/2015. Chamamos a organização do evento, e uma das organizadoras nos disse que teríamos um espaço pra falar, que queria por escrito um texto, pautando o desconforto daquelas mulheres, para que ela pudesse levar pra mesa do EME, e que nós teríamos local de fala.

   Nós ficamos a madrugada inteira discutindo, e tendo cuidado em como elaboraríamos esse texto, durante a madrugada algumas meninas foram dormir, eu, Andressa e Fernanda ficamos até as 7 da manhã concluindo os textos, fizemos um texto geral, que englobava todas as mulheres, e fizemos um texto falando sobre a lesbofobia e a cultura de estupro que tava rolando. Nós não dormimos, nós estávamos exaustas, mas não podíamos deixar que aquilo passasse em branco, que mais uma vez lésbicas fossem silenciadas e agredidas num espaço que deveria ser feminista.
   De manhã, todas nós nos reunimos de novo, revisamos os textos de forma coletiva, procuramos a organização pra mostrar, conforme o combinado, e mais uma vez prometeram um local de fala para nós.

   Depois de toda a organização ler os textos, decidiram que supostamente não teria mais plenária, os ônibus das companheiras envolvidas na nossa auto-organização, decidiram sair mais cedo. Fomos silenciadas, mais uma vez.

   50 mulheres que tiveram coragem de expor seu medo, foram silenciadas, sendo a maioria lésbica, eu tenho certeza que haviam mais mulheres desconfortáveis e não tinham coragem de falar. Chegaram relatos até nós de mulheres que não estavam conosco, mas que pediram "pelo amor de deus" pra que não falássemos nada, porque não queriam ser vistas como preconceituosas.

   O medo é a arma do patriarcado, UM homem, silenciou 50 mulheres, precisou de UM homem, pra que 50 mulheres, a maioria sendo lésbica se sentisse com medo, e tivesse a necessidade de nos organizarmos num evento para que ele fosse retirado de lá, 50 mulheres unidas, não conseguiram tirar UM HOMEM de um espaço FEMINISTA. UM homem, colocou a vida e a segurança de 1.000 mulheres em risco.


   http://mulheresnaune.blogspot.com.br/
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Resumo

Basicamente o maluco chegou num encontro feminista cheio de lésbica, disse que se identifica como mulher mas com orientação sexual gay, ou seja, ele se vê como uma lésbica aprisionado em corpo de homem. Tomou banho junto com elas, ficou com alguém lá, causou um baita rebu na cabeça das mais radicais, já que não se sentiam à vontade para barra-lo, pra não serem taxadas de homofóbicas, mas também não se sentiam à vontade por ele ser homem. Enfim, deu uma tela azul coletiva lá, vale a pena ler porque é engraçado.

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Vítimas do próprio veneno. Hu3

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Trolada do século em encontro feminista Helena

https://www.facebook.com/lelenamarcondes

Esse cara ou essa, sei lá.. Fez a coisa mais épica que alguém poderia imaginar. Rindo

Aqui tem todo um texto explicando a treta toda de forma bem melhor, mas vou quotar uma parte que resume tudo de forma épica:

Um rapaz, que aparentemente se apresenta socialmente como homem, mas alegando ser uma mulher trans, e lésbica, tomou banho num chuveiro coletivo cheio de mulheres. E algumas viram problemas com isso, mas não puderam falar nada porque se afiliam a um movimento que tem como cartilha a aceitação de qualquer orientação sexual/de gênero — sobrando a elas apenas se lamentar com “esse politicamente correto de hoje em dia”.

E achando não ter feito o bastante, x meninx em questão PEGOU UMA DAS PARTICIPANTES DO EVENTO.

Ah, e esqueci de um detalhe: como raça é também apenas um “construto social”, diz o movimento, o rapaz (claramente caucasiano) se declarou negra. Ou seja, Luisa é mulher, trans, negra, lésbica — no self service da opressão ela encheu o prato.

Só posso cogitar que elx parou antes de se identificar também como judia, índia pataxó e cadeirante porque AÍ ficaria meio exagerado.

Aparentemente o cara descobriu o KONAMI CODE pra desmontar esse tipo de ativismo — identifique-se como mulher trans negra lésbica. Pronto. O dogma dessa turma considera qualquer crítica a grupos oprimidos como anátema, e mulher trans negra lésbica acerta todos os pontos no Super Trunfo da Opressão. Um verdadeiro Exódia do Vitimismo; carte blanche pra fazer qualquer coisa. Tudo que você fale está automaticamente certo, e qualquer um que se oponha a você está automaticamente errado.

Graças a essa mentalidade, um cara foi num evento feminista, tomou banho em chuveiro comunitário com as meninas, e ainda pegou uma das participante.

E pior, o movimento tá dividido por causa dele. A indagação da militância é “validamos a identidade da pessoa, assim mantendo nosso discurso coerente, ou expomos um farsante usando nossa própria cartilha pra minar nossa luta?” Vi inúmeros textões defendendo ambos os pontos. Tal qual Gavrilo Princip dando o tiro que iniciou a Primeira Guerra, Luisa pode ter deflagrado um disparo que vai repercutir e forma irreversível no movimento.

Em outras palavras: tenho a impressão que ele não será o último a usar esse cheat code pra tomar banho com um monte de mulher.

Sabe, eu posso estar 100% errado sobre o feminismo. Sou mesmo um homem branco, privilegiado, cisgênero, hétero, e é capaz de que TODAS as reivindicações das feministas estejam moralmente corretas e que eu critico e discuto porque sou um pouquinho reacionário mesmo, por culpa dos meus privilégios.

MESMO CONSIDERANDO ESSA POSSIBILIDADE, a Irônica Epopéia de Luisa me faz rir pra caralho. É inacreditavelmente surreal ver alguém usar um Game Shark social dessa forma. Foi um golpe de judô ideológico nunca antes visto na minha VIDA.

A propósito: supostamente o cara teria dado num post do FB argumentos relativizando a exploração sexual de menores no funk, a la MC Melody, que não é o tipo de coisa que se faça ou se defenda. Não vão inventar de glorificar o cara, ein?

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:Loloriginal:

que pedra no sapato, hein HAHA grande cara este!

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yon escreveu:
Trolada do século em encontro feminista Helena

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Esse cara ou essa, sei lá.. Fez a coisa mais épica que alguém poderia imaginar. Rindo

Aqui tem todo um texto explicando a treta toda de forma bem melhor, mas vou quotar uma parte que resume tudo de forma épica:


Aparentemente o cara descobriu o KONAMI CODE pra desmontar esse tipo de ativismo



Close topic :Loloriginal: :Loloriginal:

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Crude Dude escreveu:

   Muitas mulheres com que eu tive contato lá dentro, expuseram seu desconforto, mas tinham MEDO de falarem qualquer coisa e parecerem preconceituosas, algumas se sentiram culpadas por se sentirem desconfortáveis dentro do banheiro aonde 1.000 mulheres tomavam banho e trocavam de roupa e deveriam se sentir seguras, porque Luisa/Helena/Heloisa/Luis estava lá dentro, tomando banho com elas, trocando de roupa com elas. Mulheres heterossexuais também se sentiram invadidas e expostas, mulheres lésbicas se sentiram coagidas, e ridicularizadas com aquela situação.


por isso q sou a favor nesse tipo de evento da imediata inclusão de banheiros separados para mulheres heteras, mulheres lésbicas, mulheres bi sexuais, homens transexuais heteros, homens transexuais lésbicos, homens transexuais bi sexuais, mulheres transexuais heteras, mulheres transexuais gays e mulheres transexuais bi sexuais, além de estrutura para possíveis novas modalidades e todas devidamente adaptados para uso de cadeirantes

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Esse cara ZEROU A VIDA! Rindo Shocked :tudobem: :roleiDrir: wtf affraid cheers lol! :mbouce:

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Bugou as boezinha lá. Mito.

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Mitou! hahaha

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Maior ser humano vivo caras. 3 estátuas pra esse homem.

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Finish him!

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Trolada do século em encontro feminista UuH3rWd

de resto, vou me rir até o fim do mês com isso. Prova de que o discurso progressivo não aguenta o peso dos absurdos que causa

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isso só mostra q o ser humano é tão bosta.....q n consegue viver com ele msmo

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Que trolada pqp! O cara mitou nessa!

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o cara pode ser o que quiser. pra que essa gente se encontra pra tomar banho e não para discutir a "situaçao" social delas?
torcendo pra ser um cara gastando com a cara dessas nojentas ae o/

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