RETRO GAMES BRASIL
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Fala, pessoal, tudo bem?

Nos anos 80 e início dos anos 90, era bastante difícil termos jogos com complexidade de enredo, principalmente por conta do público-alvo dos videogames, e também por limitações dos consoles da época. A maior parte dos jogos daquela época tinham seu roteiro escrito no manual de instruções, e o que jogávamos na tela da TV era apenas o "transcorrer" do personagem naquela história contada.

Mas isso não tardou a mudar. Conforme os consoles ganhavam popularidade, mercado e, consequentemente, mais tecnologia investida, as histórias dos jogos também passaram a ficar mais incrementadas e complexas, até para atingir o público mais adulto.

E neste contexto, nos deparamos com cenas que causaram altos descontroles emocionais em nós, retro-jogadores. Seja de tristeza, frustração ou raiva, esses sentimentos poderiam até render alguns controles quebrados (que voavam na parede/chão) ou momentos de choro e reflexão. Ok, choro não.

...

Tá bom, eu chorei com a morte da Aeris.

E por falar em morte, cá estou para listar as 7 mortes nos jogos clássicos que mais me impressionaram, causando justamente um dos efeitos acima. Como é meio unânime o abatimento dos jogadores com a morte da Aeris em FF7, vou exclui-la desta lista antes que eu me lembre e comece a chorar em posição fetal.

AH! É sempre bom avisar que este tópico contém eventuais spoilers. Sei que são jogos retrô, mas vai que alguém ainda não jogou algum desses, né? Então vamos lá pro alerta:

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7- FORTUNETELLER SARA
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Ys é uma franquia conhecida por alguns atualmente, principalmente depois da Konami comprar os direitos do sexto jogo da franquia aqui no ocidente, lançando-o para Playstation 2, e da XSEED comprar os direitos para os jogos lançados para PSP. O que pouca gente sabe, no entanto, é que a série data dos idos de 1987, com o primeiro jogo, "Ancient Ys Vanished Omen", lançado no Japão pra tudo que rodava jogo na época (incluindo PCs). Eu sou suspeito pra falar dele, porque é o meu RPG da vida.

No caso, eu comecei com a versão de Master System, vendida aqui no Brasil com o nome de "Y's" (com apóstrofo). O jogo começa com você encarnando Adol em uma pequena vila, onde todo mundo fala frases repetidas e sem sentido (pelo menos pra quem está começando), em inglês arcaico ("thou art", "thus" etc). A primeira pessoa que te fala alguma coisa com certa coerência, no entanto, é Sara, a vidente. Ela te introduz a história de Ys, fala que você é um heroi predestinado e blá blá blá. Fica até desapontada se você recusa a missão que ela te dá de ir buscar os livros que guardam segredos e tal. Daí você aceita a missão, demora alguns dias inteiros pra conseguir finalmente achar a p* do primeiro livro e quando vai voltar pra contar a novidade, feliz e contente...

...bem, um carinha atende no lugar dela, dizendo que ela foi *ASSASSINADA*. Sim, ela morre. Você se lascou à toa.

Pra alguém que estava se envolvendo tanto com o jogo, a morte da personagem que basicamente te coloca na história realmente foi impactante. E motivador, admito.


6- TAILS
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Sonic the Hedgehog dispensa qualquer comentário ou apresentação. Principal concorrente do encanador gorducho nos anos 90, os jogos do Sonic eram o que levantavam a moral da Sega, principalmente aqui no Brasil e na Europa, alavancando as vendas de consoles.

Criado para demonstrar a *poderosa* capacidade de processamento do Mega Drive, Sonic fez um estrondoso sucesso, e a Sega se interessou em lançar os jogos do ouriço para o Master System. Mas, diferentemente do lance com o hardware, os jogos para 8-bits venderam apenas por conta do "carisma" do personagem. Por isso, não foram produzidos nem pela Sega, tampouco pela Sonic Team, mas por third parties (a-há! não sabia disso, né?).

Por essa razão, os jogos de Master System não eram "ports" dos de Mega Drive. Por isso, também, não seguiam a linha de história original, sendo mais semelhante a um "paralelo", um mundo onde existiam apenas 5 Esmeraldas do Caos.

Com essa liberdade de produção, Sonic the Hedgehog 2 conta a história da captura de Tails por Eggman. A missão de Sonic é resgatá-lo e, para isso, precisa encontrar todas as esmeraldas para acessar o último estágio e libertar seu amigo. Assim, contamos com 2 finais: o bom e o ruim. O bom acontece quando o jogador encontra de fato todas as esmeraldas e salva seu amigo. O ruim, no entanto, mostra Sonic correndo por um campo, onde no final ele olha para as estrelas e vê nelas seu amigo.

Ok, não ficou muito claro que Tails morre. Mas o final é triste pra cara$#&lho. E super frustrante.
Além do mais, se Sonic falha, o que acontece com a raposa?


5- THE SUPER (baby) METROID
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Outro jogo que dispensa introduções é Super Metroid. Jogo que consolidou Samus Arantes do Nascimento como uma das personagens mais importantes da Nintendo, ele inova por uma série de fatores inexistentes nos dois jogos anteriores da franquia. Com possibilidades multiplicadas com o super hardware de 16-bits, possui gráficos, jogabilidade, músicas, ambientes, level design, história e chefes impecáveis.

O jogo é uma continuação exata dos dois anteriores, mostrando os acontecimentos que sucedem com Samus após erradicar quase que por completo a existência dos metroids em seu planeta natal, SR388. "Quase" porque, ao derrotar o último metroid, ela se depara com um ovo que acaba de chocar, liberando uma larva que, confusa, acha que a heroína é sua mãe. Como uma excelente caçadora de recompensas e sem qualquer instinto de maternidade, Samus vende essa larva para pesquisadores e vaza pra não dar ruim.

Mas deu. Ela é chamada de volta e quando chega vê todos na estação de pesquisa mortos. Ridley, o arqui-inimigo de Samus, aparece, rouba a larva e vai embora pra Zebes. Daí a caçadora vai atrás, porque sabe que aquilo vai valer mais uma grana pra ela.

Depois de se foder incrivelmente no jogo inteiro, conseguir todos os power-ups e atingir cerca de 30 horas jogadas, você finalmente encontra Kraid, o último território daquele planeta infeliz. Lá, pra variar, tem uma porção de metroids pra você congelar e matar. E você faz isso de boa e pá... até se deparar com O SUPER METROID (nome do jogo  Trocadilho ), que te dá um arregaço. Nenhuma das suas armas funciona contra semelhante criatura, que te devora em segundos, te deixando com 1 de HP. Quando chega nesse um, ela para de atacar e te reconhece como sendo você, jogador, mãe dela. É, o bebê cresceu.

Samus continua a jornada, encontra a Mother Brain, dá um cacete na primeira forma e acaba descobrindo que ela construiu um corpo mecânico que é zica. Um raio concentrado desse bicho destrói a Samus, que não consegue mais atacar. Quando parece que vai finalizar, o Super Metroid aparece, ataca a Mother Brain, recupera a vida de sua mãe e... MORRE BRUTALMENTE ASSASSINADO PELO ÚLTIMO CHEFE.

Apesar de ser bem chocante, essa é a melhor cena do jogo inteiro, porque tudo é feito pra te deixar com aquele sentimento "berserk-super-saiyajin-mode". Ao morrer, o Super Metroid te dá a arma mais pica do jogo, a HYPER BEAM, que causa um impacto gigantesco no inimigo. A música que toca no fundo também é no melhor estilo heroico, e você se sente realmente badass. A menos que seja um noob e morra mesmo com a Hyper Beam. Daí sugiro que pare de jogar.


4- SHADOW THE HEDGEHOG
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Sonic Adventure foi outra franquia de destaque da Sega. Talvez seu último suspiro como fabricante de consoles e jogos exclusivos para estes. Explorando um mundo novo na franquia do ouriço, o seu maior destaque foi na continuação do primeiro jogo, em Sonic Adventure 2. Com gráficos repaginados, introduziu um modo de jogatina diferenciado, ao poder controlar não apenas o time dos herois, mas também dos vilões, fazendo, no meio do gameplay, eles se cruzarem e amarrarem suas histórias. Foi tão aclamado que, depois de abandonar o mercado de consoles com o Dreamcast, a Sega lançou ports desse jogo para Playstation 2, Game Cube e PC.

Esse foi o jogo que introduziu o anti-heroi Shadow. Aliás, lembro que foi o terceiro anti-heroi que gostei em toda a minha vida: Vegeta e Ikki de Fênix foram os badasses mais maneiros que eu já tinha visto.

Ok, a história do ouriço preto não era tão legal, eu confesso. Ele era apaixonado por uma humana chamada Maria, surgiu do nada já sabendo os paranauê das esmeraldas do caos (o que nem o Sonic com 20 anos de franquia sabia)... mas as treta dele com o Sonic constantemente no jogo eram sensacionais! Vira e mexe eles se encontravam, às vezes rolava até uma luta. A última luta entre os dois supera "Sonic Vs Knuckles", em Sonic & Kunuckles e "Sonic Vs Metal Sonic", em SonicCD (quanto "Sonic" eu uma única frase!).

A jogabilidade dele é semelhante à de seu rival, mas com um ar mais sombrio. Mas o final é espetacular: ambos utilizam a energia das Esmeraldas do Caos para se transformarem em Super Saiyajin e lutarem com o último chefe no espaço, com uma música de fundo maravilhosamente empolgante...

...só "estraga" no final: o chefe não "morre", e a cena que segue é o Shadow se sacrificando para destruir por completo a criatura.

Mesmo morrendo, Shadow conquistou os fãs, e sempre que há um jogo que não seja adventure (party, corrida etc), nosso anti-heroi estará garantido como personagem jogável.

3- NEI
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Phantasy Star foi o RPG da Sega que surgiu para competir com o Final Fantasy, à época exclusivo aos consoles da Nintendo. Ganhou um gigantesco mercado na era 8-bits, ostentando lindos gráficos e efeitos sonoros dignos de prêmios, ainda mais quando potencializado pelo chip FM do Master System japonês.

O sucesso foi tão grande que a Sega não demorou para projetar o que seria a continuação deste jogo. Mas nesse meio tempo, veio o Mega Drive, deixando "obsoleto" o console de 8-bits da Sega, que resolveu mudar os planos e lançar Phantasy Star 2 para 16-bits mesmo.

A história se passa mais de 1000 anos após os eventos do primeiro jogo (pra ser mais exato, 1284), em Motávia, um daqueles três planetas que serviram de cenário no RPG de 8-bits. Desta vez, controlamos Rolf, um agente do governo que, já no início do jogo, desperta de um sonho que teve com a última batalha entre Alis e Dark Falz (o chefão mais irado e legendário de toda a franquia). Logo, junta-se à Nei, uma nuMan, espécie de forma de vida criada a partir da fusão de células humanas com biomonstros (eu sempre criava alguém dessa raça em Phantasy Star Online). Ela é basicamente uma forma de vida artificial, e por isso todo mundo de Motávia tem um certo ranço por ela. Mas Rolf não, e por isso ele a salvou de ser morta, e desde então os dois vivem juntos, como irmãos.

Phantasy Star 2 não é tão bom quanto seu antecessor. De fato, se não for por paixão à série ou pelo menos à história (que é muito boa), você não consegue ir até o fim. A jogabilidade, os gráficos e os efeitos sonoros definitivamente não são os melhores. Os labirintos são bem entediantes e frustrantes (o que me forçou a usar Game Genie pra avançar rapidamente por alguns lugares, eu confesso).

A história é bastante cativante, e você começa a se envolver com os personagens principais. Eu me apeguei à Nei. Esse foi meu erro.

Depois de muitas horas de jogatina, com a história sendo revelada, você finalmente descobre a origem de Nei, e se defronta com sua parte maligna, a Nei First. Elas tem uma discussão ao se encontrarem, e a parte do mal chama na chincha pra um X1. Se você não é um jogador tão viciado (como eu), Nei será brutalmente assassinada por sua outra metade, e aí os outros jogadores do time vingarão sua morte. Agora, se você for bom de estratégia, tiver altos itens e estiver em nível alto, consegue manter o pau a pau com a Nei First e derrotá-la. Mas será igualmente frustrante: Nei dirá que para uma morrer, a outra também terá que morrer. E as duas desaparecerão.

Como na primeira vez que eu joguei eu era bem noob, minha Nei foi brutalmente assassinada. Daí eu fui tomado por uma fúria incontrolável, e quando venci Nei First, me vi de pé, na frente da TV, quase chorando. Foi assustador...


2- CRONO
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Um dos melhores jogos de RPG lançados até hoje sem dúvida nenhuma é Chrono Trigger. Lançado inicialmente para Super Nintendo, teve um port com animação e músicas remasterizadas para Playstation e, posteriormente, para Nintendo DS. Com trilha sonora impecável (eu me casei com o tema do Sapo orquestrado  Rindo ), personagens carismáticos (com o plus de terem sido criados por ninguém menos que Akira Toriyama, o cara que fez o Goku) e um enredo muito bem amarrado, com viagens no tempo, paradoxos e modificações no curso da história, o jogo recebeu diversas premiações, sendo aclamado por todo o mundo, tendo nada menos que 13 finais diferentes, contando com o Game Over no último chefe. Catorze no port de NDS.

Eu acho que todo mundo aqui deste Fórum já deve ter jogado e rejogado. Mas pra fazer jus à postagem inteira, vamos à introdução: você controla Crono, um rapaz que aparentemente não faz nada da vida, mora com a mãe solo e com seu gato de estimação. É dia de comemoração da passagem do milênio, e o reino de Guardia, onde ele mora, celebrará com uma feira na praça principal. Lá, Crono tromba (literalmente) com Marle, que passa a acompanhá-lo na feira, já que está sozinha. Os dois partem para a exibição de Lucca, amiga cientista de Crono, que construiu uma máquina de teletransporte. O problema começa quando Marle tenta usar a máquina, que causa uma interferência com o pingente que ela usa no pescoço, abrindo um portal dimensional que a leva para 400 anos atrás, na idade média, em 600 A.D. Aí a história do jogo se desenvolve perfeitamente.

Com muita coisa acontecendo, viagens temporais, personagens-chave, o ápice do jogo acontece justamente com a morte do personagem principal, que ganhou uma versão animada e arrepiante para Playstation e NDS. E é realmente muito emocionante como tudo se desenrola, inclusive como os personagens bolam uma maneira de, utilizando-se da atividade temporal, retornar para o momento exato em que Crono seria morto para salvá-lo e mudar mais uma vez o curso da história.

É, mas não era exatamente dessa morte que eu estava falando...

No port de Playstation, existe uma animação acessível após o final mais completo do jogo (aquele que você só consegue depois de cumprir todos os eventos). Não, não estou falando do casamento e da sequência que a Lucca encontra Kid, personagem de Chrono Cross. É uma animação bastante sombria, conhecida como "The Fall of Guardia", que serve justamente para conectar estes dois jogos, mas sem explanar muitos detalhes.

Nela, aparece um pêndulo, depois o subtítulo "1005 A.D.: a queda do reino de Guardia..." e duas silhuetas em uma luta de espadas, onde um dos lutadores é golpeado mortalmente. O símbolo de Guardia, atrás, incendeia, e uma bandeira (aparentemente de Porre, outra região daquele mundo) é posta à frente. Voltamos para o pêndulo. Segue com o reino de Guardia ardendo em chamas e o campo de batalha cheio de cadáveres, com uma espada ensanguentada fincada no chão em primeiro plano. Em seguida, uma mão retira-a do solo, com os dizeres "...e o desaparecimento da lendária espada, a Masamune".

Certo, agora vamos aos detalhes: na animação que antecede, Marle, a Princesa de Guardia, casa-se com Crono. Cinco anos depois, Guardia cai. Logo, Crono e Marle são mortos. Lucca, que vive lá, aparentemente morre também, já que o reino inteiro é incinerado por alguém que, além de derrubá-lo, rouba a Masamune.

Tudo isso é confirmado em Chrono Cross. De fato, o responsável por tudo é Lynx, o antagonista da continuação do jogo. Essa postagem não se presta a falar sobre isso, então sejamos breves: Schala, a irmã do Magus, foi dominada por uma parte sobrevivente de Lavos, mas antes de perder completamente os sentidos, envia um clone seu à Lucca, que a encontra e passa a dela cuidar, batizando-a de Kid (o bebê encontrado na cena final da animação do casamento em Chrono Trigger de PS1). Junto com Kid, a cientista encontra um artefato, um "pedaço" de Lavos, a Frozen Flame. Depois disso, Lucca transforma sua casa em um orfanato, e constrói uma espécie de protótipo de Time Egg (aquele ovo que "ressuscitou" Crono), dando-o para Kid, ensinando a ela como fazer viagens para dimensões paralelas. Sabendo potencialmente perigoso, Lucca mantém com Prometheus (o Robo) o selo da Frozen Flame. Lynx e Harle (outra personagem de Chrono Cross), pretendendo desativar o selo e se apoderar do artefato, invadem o orfanato, incendiando-o. Kid conseguiu fugir, mas Lynx acabou matando Lucca e atacando Guardia em seguida, arruinando o reino. Não fica claro que Crono e Marle também morrem, mas por serem rei e rainha, presume-se que perecem. Até porque, dando spoiler de Chrono Cross, tanto a "alma" dos três personagens principais de Chrono Trigger surgem para o jogador antes da batalha contra o último chefe, o Time Devourer.

E por falar em Time Devourer, lembram-se do 14º final, disponível só pra NDS? Pois é justamente a luta contra esse chefe, fusionado com Schala. O pau nervoso que ele dá nos personagens é foda, mas mais incrível é a cena que procede, quando Schala recobra a consciência. Especula-se que foi naquele exato momento que ela enviou Kid à Lucca.

Pois é... não adianta chorar, mesmo vencendo tudo em Chrono Trigger, todo mundo morre em Chono Cross, 5 anos depois.

1- ZERO
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Finalizando esta lista, temos a morte mais memorável de todos os tempos para os consoles clássicos (pelo menos na minha opinião): ZERO!

Mega Man X é a continuação mal-contada de Mega Man. Apesar dos furos de roteiro e continuação, é justamente o mistério envolvendo o destino dos personagens clássicos que deixa a franquia "X" muito mais interessante.

Construído por Dr. Thomas Light, X foi o primeiro reploid, uma "raça" de robôs altamente avançados, capazes de desenvolver sentimentos e vontade própria. Com um potencial inimaginável, ele foi encapsulado e encontrado por Dr. Cain, um arqueólogo, cerca de 100 anos depois.

Integrando o corpo de Caçadores de Marvericks (reploids com mal funcionamento que demonstram atividades hostis), X foi classificado como Hunter Classe B. Já seu companheiro, Zero, foi classificado como Hunter Classe A.

A história de X no jogo é legal e tem um ótimo desenvolvimento, principalmente nos momentos de reflexão. Mas quem rouba a cena a cena mesmo é Zero.

Zero foi construído pelo arqui-inimigo de Dr. Light, Dr. Willy, adorado vilão da franquia "Mega Man". Tido como um dos primeiros Marvericks, Zero era incontrolável, imparável, indestrutível. Uma máquina de combate com um potencial infinito, que ninguém conseguia derrubar. Até a luta contra Sigma, animada em Mega Man X4. Sigma, o vilão da franquia "Mega Man X", era o comandante dos Marverick Hunter, e assumiu a missão de derrotar Zero. A batalha travada entre ambos é magnífica, mas Zero acaba conseguindo arrancar um dos braços de Sigma, o que o colocou em absoluta desvantagem. Quase derrotado, o comandante aproveitou um momento de mal-funcionamento de Zero para destruir sua fonte de energia, definindo a batalha. Mas, naquele momento, muita coisa havia acontecido. Especula-se que o vírus que habitava os circuitos de Zero infectou Sigma, transformando-o no maior marverick de todos os tempos. Enquanto Zero, reprogramado, passou a integrar o lado dos Marverick Hunters.

Em Mega Man X5, o círculo de Zero se fecha "quase" perfeitamente. O herói descobre que desde sempre havia um vírus em seus sistemas, o que acaba levando à batalha mais épica de todos os jogos de Mega Man: "Hunter Against Hunter". Quando é Zero o personagem jogável contra Sigma, este revela que se encontrou com um cientista que parecia muito interessado e que sabia muita coisa sobre ele. A batalha final é travada, e na cena que segue, dá a entender que tanto X como Zero participavam desta luta. Antes de explodir, Sigma se prende a Zero, que acaba ficando em pedaços. X tenta ajudá-lo, mas o vilão se revela ainda vivo, e atinge os dois heróis. Antes de morrer, Zero dispara contra Sigma, finalizando-o em um dos finais mais marcantes da história. Logo em seguida, entrega a Light Saber a X, para que continue protegendo os reploids e a Terra.

O arco de Mega Man X termina no quinto jogo da série, como previu seu criador. A continuação exata é em Mega Man Zero, onde X, logo no início do jogo, devolve a Light Saber ao herói reconstruído.


MENÇÃO HONROSA
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Segata Sanshiro.

"Mascote" do Sega Saturn e dono de um carisma inalcançável, Segata Sanshiro tinha como ideal fazer com que as pessoas jogassem Sega Saturn. Invadia festas, baladas, comemorações de aniversário, natal, ruas, pistas de skate, patinação no gelo, até jogos de baseball, pra surrar todo mundo que não tivesse jogando Sega Saturn. Seu bordão: "Jogue Sega Saturn!" (Sega Saturn Shiro!)

Por ser uma proposta de marketing bem hilária, ganhou música de enredo e comerciais muito bons, todos veiculados apenas no Japão.

Seu último comercial, no entanto, foi bem comovente, e me arrepia até hoje. Mostra executivos da Sega fechando negócio para o que aparentemente seria o próximo console (Dreamcast?). Daí, um concorrente, olhando de longe, dispara um míssil. Mas nosso herói surge para nos defender:



Foi a despedida do Sega Saturn. Em compensação, o último título para o console foi justamente do Segata Sanshiro, uma espécie de reunião de mini-games.




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E aí, pra vocês, quais mortes de jogos clássicos colocariam na lista acima, que os fizeram pensar, chorar, gritar, ficar com raiva, destruir o controle?

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caralho.. que topico gigante... parabens...


vou ler aqui...


tem crono tem respeito haahaahahha

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Eu joguei o trigger no snes.
nao tinha essas animacoes todas.

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5*

metroid foi tenso... um jogo sem dialogo e legenda, com um enredo tao cativante. nao tem como ignorar a morte do metroid.

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Antonio Neto escreveu:
5*

metroid foi tenso... um jogo sem dialogo e legenda, com um enredo tao cativante. nao tem como ignorar a morte do metroid.


tinha esquecido que nao tinha dialogo mesmo

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5*****

Tópico FODA!

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Não sabia essa do Tails, que triste.... Shocked

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