Recentemente a Square Enix realizou em Las Vegas um evento para fãs do Final Fantasy XIV e lá a empresa aproveitou para dar informações sobre o MMO. A principal delas foi o anúncio do Stormblood, uma nova expansão que trará diversas novidades ao jogo.
Prevista para ser lançada durante o início do nosso inverno, a equipe responsável pelo jogo aproveitará o tempo até o lançamento para começar a contar a história da cidade de Ala Mhigo, que fica localizada no deserto e que por duas décadas vem sofrendo com a opressão imposta pelo Império Garlian.
Quando a expansão finalmente foi disponibilizada, ela trará duas novas profissões, um novo sistema de batalhas e um aumento no nível máximo dos personagens, que poderão ir até o 70. A empresa tem tratado o Stormblood como algo tão grandioso que, se o A Realm Reborn fez com que o game passasse a ser chamado de Final Fantasy XIV 2.0 e o Heavensward o colocou na versão 3.0, após esse lançamento ele estará na 4.0.
Porém, tantas melhorias cobrarão o seu preço e parte dele terá que ser pago por quem joga no PC. O problema é que os requisitos mínimos para jogar nessa plataforma aumentarão, com a Square Enix inclusive recomendando que as pessoas mudem para um sistema 64-bit.
Já a outra parte dessa conta será dada para quem ainda joga o FFXIV no PlayStation 3, que infelizmente perderá o suporte ao jogo e portanto deixará de funcionar. O motivo que levou a empresa a tomar essa decisão foi a constatação de que muitos dos que começaram jogando no PS3 já migraram para o seu sucessor. A boa notícia no entanto é que será possível passarmos para a versão do PlayStation 4 gratuitamente, com a mudança podendo ser feita até o lançamento do Stormblood, mas sem que maiores detalhes sobre isso tenham sido dados.
No fundo, essa desistência em relação a versão do PlayStation 3 já era esperada, mas eu achava que isso não iria acontecer tão rápido. Peguemos por exemplo o Final Fantasy XI, que até março desse ano ainda podia ser jogado no Xbox 360 e até mesmo no PlayStation 2, o que na minha opinião só ajuda a reforçar o quão descartáveis os jogos estão se tornando.
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