Bom dia pessoal, tudo bem? Já faz um tempo mas estou de volta! Trouxe para vocês mais uma coluna minha que foi publicada na GameTeam, espero que gostem e quem puder compartilhar eu agradeço!
Boa leitura.
-------------
Dia 31 de outubro de 2016, comemoramos o dia das bruxas. Mas, a bruxa que acabou aparecendo na internet foi o anúncio do relançamento do Mega Drive pela TecToy.
Lançado originalmente em 29 de outubro de 1988, o Mega Drive foi o segundo console de 16 bits da história dos consoles, dando um passo a frente na concorrente japonesa, a Nintendo, que dominava o mercado de consoles com o seu NES, console esse que foi responsável por exterminar a crise dos videogames do final dos anos 80. A Nintendo só entrou no mercado com o seu console de 16 bits, o Snes (Super Nintendo) somente em 1990, dando início a maior batalha de consoles da história…bom para nós. O Mega Drive (Genesis nos Estados Unidos), trouxe um console mais robusto, com uma incrível placa de som e com gráficos magníficos nunca vistos antes, e a coisa ficou mais bonita ainda com o lançamento do game que se tornaria a marca registrada e traria o mascote da empresa até os dias de hoje: Sonic the Hedgehog. Com uma movimentação frenética, fases bem construídas e personagens que marcaram a história, esse é sem dúvidas o game que colocou a SEGA de vez como a empresa que poderia desbancar o reinado da Nintendo e a briga durou por muitos anos.
O console chegou oficialmente no Brasil em 1990 pela distribuidora de games nacional, a TecToy, muito eficaz no marketing e distribuição dos consoles da Sega no Brasil, foi a grande responsável pelo sucesso do console no pais.
Então, 26 anos se passaram, a barba e a barriga cresceram e cá estávamos nós aguardando o dia 31 de outubro chegar para o relançamento oficial do console e com muitas expectativas de atualização do console e das possibilidades que esse “novo” console poderia trazer eram altíssimas, principalmente com os diversos rumores que surgiam nos grandes canais especializados de games e muitos colocando a certeza de como seriam as configurações do novo console… Só que a vida, a vida é uma caixinha de surpresas.
Foi então que chegou o anúncio e a primeira coisa que conseguimos analisar dos comentários dos “fãs” foram as reclamações pela falta de uma entrada HDMI, esqueceram de tudo que o console representa, da competitividade atualmente com o lançamento retro do Mini Nes e realmente das possibilidades da TecToy com a SEGA.
Bem, o console foi lançado e ele segue o modelo original japonês (e não o Genesis mais “moderno” em designer), com entrada RCA, entrada de headphone com controle de volume no console e agora como novidade, a entrada para os cartões SD (jogos infinitos) e algo que me surpreendeu: a entrada de cartuchos originais do console, tudo isso pela bagatela de R$ 399,00.
Se lembrarmos do Mini NES que foi lançado pela Nintendo este ano, o console não trás entrada de cartuchos, o que implica que o console é emulado, nem entradas para cartões SD e traz a toda poderosa entrada HDMI ( sqn).
A Tectoy, em todas as suas postagens, sempre foi muito clara em afirmar que um dos seus clássicos estaria de volta ao mercado, nunca prometeu nenhuma atualização de hardware e nem uma inovação que deixaria os fãs de cabelos em pé e idolatrando a distribuidora como o Santo Graal dos relançamentos de consoles. Não! Não foi isso que ela fez e seria muita injustiça com a Tectoy em acusá-la de um hype que ela não cometeu.
Desde o momento dos anúncios, era claro que o console que seria relançado seria o MD, não houve dúvidas dos fãs e da imprensa de forma geral que haveríamos o console que trouxe o Sonic à vida novamente as prateleiras. Mas existe uma coisa no meio jornalístico que se chama: Rumor. Vimos um show de rumores de sites especializados, sites conceituados e até mesmos grandes portais de notícias soltando diversos rumores sobre a configuração e até mesmo compatibilidades do MD 2016. Encontramos notícias afirmadas pelo ego de seus autores que o console seria um híbrido que rodaria Game Boy, Nes, Snes e Master System, em outros que seria um console emulador tanto de Master como do Mega, em mais alguns, noticiando que haveríamos conexão com a internet para jogar partidas online com amigos e por último, a tão falada entrada HDMI, diria que pelo menos 80% dos sites em que li as notícias na integra afirmavam de pés juntos que o console teria uma saída HDMI.
Se colocarmos na mesa todas essas esperas fantasiosas de diversos canais é mais do que óbvio que a partir do momento do anúncio final do console, muitos ficariam decepcionados com o resultado. Uma pena.
Sou colecionador, sou fã da Nintendo e estou aqui defendendo a SEGA/Tectoy, pois eu a respeito da mesma forma que respeito a Big N e tive que ver pessoas denegrindo a imagem da SEGA e da Tectoy somente pela falta de uma simples e insignificante entrada HDMI e pelos títulos que estão disponíveis na memória do console que veio como “brinde” pela compra do console.
Vou listar abaixo minha opinião sobre as três principais reclamações que foram vistas no lançamento:
Entrada HDMI: “Meu Deus, queria uma entrada HDMI, para rodar na minha TV e mimimi”. Primeiro, nenhum console da TecToy tem entrada HDMI, o Master System atual da empresa tem a saída de vídeo composto e de áudio mono (ainda no mesmo formato do Master System original) e colocaram uma entrada RCA no MD 2016, para quem se lembra, o MD original tinha aquele cabo maldito com umas entradas de um monte de conectores com entrada arredondada e em alguns casos era apenas uma entrada de vídeo e uma de áudio mono e outros cabos que apareceram futuramente, vieram com a segunda conexão de áudio.hdmi O console funcionava muito bem, lindamente, com gráficos coloridos pulando na sua cara e aquilo era sensacional em 1988. A Tectoy facilitou e muito colocando os plugs RCA (AV) já no novo console, sem ser necessária uma entrada específica e sendo facilmente encontrada em qualquer lugar por menos de R$ 20,00 ou R$ 10,00 se procurar bem, mas como a empresa é legal, ele vem incluso no pacote como era vendido antigamente, ou seja, compra, abre a caixa, instala tudo e boa diversão. O motivo que eu vejo pela não instalação da saída HDMI para as TVs atuais é o seguinte: preço. O valor de um processador de saída de vídeo do HDMI elevaria e consideravelmente o valor do console, isso não é segredo para ninguém. Por mais que um colecionador (que é o foco de consumidor desse console) não ligue muito para valores, não quer dizer que aceitariam qualquer valor que fosse jogado na mesa e como esse console foi fabricado no Brasil, sabemos que um uma configuração bem feita, com componentes de qualidade, o preço ia subir e ainda por cima, tem o risco do aparelho e a televisão onde será jogada não conseguirem rodar em um upscalling de qualidade, alguns jogos podem aparecer de forma estranha e sabe-se lá mais o que poderia acontecer (tenho um conversor de RCA para HDMI e eu tenho pavores da qualidade que a imagem fica em alguns casos). Outro motivo que pode ser apresentado, que faz todo o sentido também, é deixar o fator nostalgia do console e manter o máximo possível da configuração original do console. Para quem ainda quer de alguma forma rodar esse console em uma saída HDMI, o jeito é adquirir um conversor que pode ser encontrado por uns R$ 30,00 a R$ 60,00 de qualidade aceitável para converter o MD 2016 para televisões mais modernas. Por fim, a ausência do cabo HDMI não representa em absolutamente NADA na qualidade do console e no seu fator saudosista e do que é realmente o Mega Drive.
Lista de Jogos que Acompanham o Console: a resposta é rápida, confira a lista a seguir:
ALEX KIDD
ALIEN STORM
ALTERED BEAST
ARROW FLASH
BONANZA BROTHERS
COLUMNS
DECAP ATTACK
E-SWAT
FATAL LABYRINTH
FLICKY
GAIN GROUND
GOLDEN AXE
GOLDEN AXE 3
JEWEL MASTER
KID CHAMELEON
LAST BATTLE
OUT RUNNERS
SEGA SOCCER
SHADOW DANCER
SHINOBI 3
SONIC 3
TURBO OUTRUN
Consegue perceber a semelhança dos jogos acima? Simples, todos são títulos da SEGA, nos quais a Tectoy tem direito, ou seja, desista de ver Mortal Kombat, Street Fighter, Double Dragon e etc. Sem direitos, sem jogos. Faltaram sim alguns títulos importantes da empresa, mas novamente, é um console para colecionadores, que tem jogos para serem jogados e sabe aquela entrada SD Card? everdrive_mega_driveEntão, já sabe para que usar ela. E por falar na entrada de cartão SD, o console praticamente tem um “Everdrive” embutido no console e somente esse assessório é vendido na internet em torno de uns R$ 300,00 o que barateou e muito o MD. Outra coisa que o Mega Drive me impressionou foi em ter deixado a entrada de cartucho para os jogos originais. Juro que contava que o novo MD seria igual ao Master System atual da Tec, com centenas de jogos na memória, tudo emulado, com um controle meia-boca, ainda bem que eu estava errado. Foi algo que a Nintendo falhou com o lançamento do Nes Mini que não trouxe essa entrada de cartucho e limitou o console para os jogos que vinham na memória e sem possibilidade de usar um cartão SD ou download de outros jogos…pontos para a Tectoy. Mais um ponto forte é o relançamento dos controles no padrão original do MD, com 3 botões, que vai ajudar muito aos colecionadores a terem controles novos em suas coleções, excelente idéia que vai dar um retorno certeiro, mas ficamos esperançosos para que futuramente a Tectoy comercialize o controle de 6 botões, muito bem vindos em jogos de luta.
3 – Entregas para Junho de 2017
Essa eu tenho que concordar, essa reclamação é válida e a meu ver um erro tremendo de marketing da Tectoy. Você cria toda uma expectativa, anuncia que um console novo está chegando, faz toda a propaganda e anuncia o segredo, todo mundo naquele hype altíssimo, Natal chegando e você vai correndo pegar o cartão de crédito para garantir a jogatina com o Papai Noel, quando você olha aquela linda mensagem natalina no site escrito: ENTREGAS A PARTIR DE JUNHO DE 2017… Porra, Tectoy! Quer trabalhar com pré-venda? Sério mesmo? Você faz tudo certo, cria a expectativa, demora para pensar como ia fazer, cria o console para fazer propaganda e na hora do console…cadê? Quero agora, quero comprar e pedir para dar de presente no Natal, quero jogar no final de ano com meus amigos. Muitos amigos meus estavam esperando logo esse lançamento para comprarem os consoles para seus filhos e infelizmente vocês ferraram nisso, com certeza…
Bem esses são meus pontos de revolta com quem está reclamando do lançamento do novo Mega Drive pela Tectoy, e que sim, manteve todas as expectativas para os colecionadores de consoles em seu patamar, sem apelar e sem prometer absolutamente nada a mais daquilo que foi entregue, e para mim, um pouco mais do que esperava por se tratar de um console atual da Tec. Fica o pedido de muita paz para os haters e na espera de um pedido de desculpas aos fãs e visitantes dos sites de notícias de grande porte que bateram no peito e soltaram um monte de bobagens pelos dedos sobre o lançamento do console. Mas…vou morrer sentado esperando.
Obrigado a todos que acompanham a GameTeam, até a próxima!
Matéria postada originalmente em: http://gameteam.com.br/2016/11/02/aperta-start-06-o-odio-e-o-show-de-horrores-dos-rumores-do-novo-mega-drive-da-tectoy/" />
Boa leitura.
-------------
Dia 31 de outubro de 2016, comemoramos o dia das bruxas. Mas, a bruxa que acabou aparecendo na internet foi o anúncio do relançamento do Mega Drive pela TecToy.
Lançado originalmente em 29 de outubro de 1988, o Mega Drive foi o segundo console de 16 bits da história dos consoles, dando um passo a frente na concorrente japonesa, a Nintendo, que dominava o mercado de consoles com o seu NES, console esse que foi responsável por exterminar a crise dos videogames do final dos anos 80. A Nintendo só entrou no mercado com o seu console de 16 bits, o Snes (Super Nintendo) somente em 1990, dando início a maior batalha de consoles da história…bom para nós. O Mega Drive (Genesis nos Estados Unidos), trouxe um console mais robusto, com uma incrível placa de som e com gráficos magníficos nunca vistos antes, e a coisa ficou mais bonita ainda com o lançamento do game que se tornaria a marca registrada e traria o mascote da empresa até os dias de hoje: Sonic the Hedgehog. Com uma movimentação frenética, fases bem construídas e personagens que marcaram a história, esse é sem dúvidas o game que colocou a SEGA de vez como a empresa que poderia desbancar o reinado da Nintendo e a briga durou por muitos anos.
O console chegou oficialmente no Brasil em 1990 pela distribuidora de games nacional, a TecToy, muito eficaz no marketing e distribuição dos consoles da Sega no Brasil, foi a grande responsável pelo sucesso do console no pais.
Então, 26 anos se passaram, a barba e a barriga cresceram e cá estávamos nós aguardando o dia 31 de outubro chegar para o relançamento oficial do console e com muitas expectativas de atualização do console e das possibilidades que esse “novo” console poderia trazer eram altíssimas, principalmente com os diversos rumores que surgiam nos grandes canais especializados de games e muitos colocando a certeza de como seriam as configurações do novo console… Só que a vida, a vida é uma caixinha de surpresas.
Foi então que chegou o anúncio e a primeira coisa que conseguimos analisar dos comentários dos “fãs” foram as reclamações pela falta de uma entrada HDMI, esqueceram de tudo que o console representa, da competitividade atualmente com o lançamento retro do Mini Nes e realmente das possibilidades da TecToy com a SEGA.
Bem, o console foi lançado e ele segue o modelo original japonês (e não o Genesis mais “moderno” em designer), com entrada RCA, entrada de headphone com controle de volume no console e agora como novidade, a entrada para os cartões SD (jogos infinitos) e algo que me surpreendeu: a entrada de cartuchos originais do console, tudo isso pela bagatela de R$ 399,00.
Se lembrarmos do Mini NES que foi lançado pela Nintendo este ano, o console não trás entrada de cartuchos, o que implica que o console é emulado, nem entradas para cartões SD e traz a toda poderosa entrada HDMI ( sqn).
A Tectoy, em todas as suas postagens, sempre foi muito clara em afirmar que um dos seus clássicos estaria de volta ao mercado, nunca prometeu nenhuma atualização de hardware e nem uma inovação que deixaria os fãs de cabelos em pé e idolatrando a distribuidora como o Santo Graal dos relançamentos de consoles. Não! Não foi isso que ela fez e seria muita injustiça com a Tectoy em acusá-la de um hype que ela não cometeu.
Desde o momento dos anúncios, era claro que o console que seria relançado seria o MD, não houve dúvidas dos fãs e da imprensa de forma geral que haveríamos o console que trouxe o Sonic à vida novamente as prateleiras. Mas existe uma coisa no meio jornalístico que se chama: Rumor. Vimos um show de rumores de sites especializados, sites conceituados e até mesmos grandes portais de notícias soltando diversos rumores sobre a configuração e até mesmo compatibilidades do MD 2016. Encontramos notícias afirmadas pelo ego de seus autores que o console seria um híbrido que rodaria Game Boy, Nes, Snes e Master System, em outros que seria um console emulador tanto de Master como do Mega, em mais alguns, noticiando que haveríamos conexão com a internet para jogar partidas online com amigos e por último, a tão falada entrada HDMI, diria que pelo menos 80% dos sites em que li as notícias na integra afirmavam de pés juntos que o console teria uma saída HDMI.
Se colocarmos na mesa todas essas esperas fantasiosas de diversos canais é mais do que óbvio que a partir do momento do anúncio final do console, muitos ficariam decepcionados com o resultado. Uma pena.
Sou colecionador, sou fã da Nintendo e estou aqui defendendo a SEGA/Tectoy, pois eu a respeito da mesma forma que respeito a Big N e tive que ver pessoas denegrindo a imagem da SEGA e da Tectoy somente pela falta de uma simples e insignificante entrada HDMI e pelos títulos que estão disponíveis na memória do console que veio como “brinde” pela compra do console.
Vou listar abaixo minha opinião sobre as três principais reclamações que foram vistas no lançamento:
Entrada HDMI: “Meu Deus, queria uma entrada HDMI, para rodar na minha TV e mimimi”. Primeiro, nenhum console da TecToy tem entrada HDMI, o Master System atual da empresa tem a saída de vídeo composto e de áudio mono (ainda no mesmo formato do Master System original) e colocaram uma entrada RCA no MD 2016, para quem se lembra, o MD original tinha aquele cabo maldito com umas entradas de um monte de conectores com entrada arredondada e em alguns casos era apenas uma entrada de vídeo e uma de áudio mono e outros cabos que apareceram futuramente, vieram com a segunda conexão de áudio.hdmi O console funcionava muito bem, lindamente, com gráficos coloridos pulando na sua cara e aquilo era sensacional em 1988. A Tectoy facilitou e muito colocando os plugs RCA (AV) já no novo console, sem ser necessária uma entrada específica e sendo facilmente encontrada em qualquer lugar por menos de R$ 20,00 ou R$ 10,00 se procurar bem, mas como a empresa é legal, ele vem incluso no pacote como era vendido antigamente, ou seja, compra, abre a caixa, instala tudo e boa diversão. O motivo que eu vejo pela não instalação da saída HDMI para as TVs atuais é o seguinte: preço. O valor de um processador de saída de vídeo do HDMI elevaria e consideravelmente o valor do console, isso não é segredo para ninguém. Por mais que um colecionador (que é o foco de consumidor desse console) não ligue muito para valores, não quer dizer que aceitariam qualquer valor que fosse jogado na mesa e como esse console foi fabricado no Brasil, sabemos que um uma configuração bem feita, com componentes de qualidade, o preço ia subir e ainda por cima, tem o risco do aparelho e a televisão onde será jogada não conseguirem rodar em um upscalling de qualidade, alguns jogos podem aparecer de forma estranha e sabe-se lá mais o que poderia acontecer (tenho um conversor de RCA para HDMI e eu tenho pavores da qualidade que a imagem fica em alguns casos). Outro motivo que pode ser apresentado, que faz todo o sentido também, é deixar o fator nostalgia do console e manter o máximo possível da configuração original do console. Para quem ainda quer de alguma forma rodar esse console em uma saída HDMI, o jeito é adquirir um conversor que pode ser encontrado por uns R$ 30,00 a R$ 60,00 de qualidade aceitável para converter o MD 2016 para televisões mais modernas. Por fim, a ausência do cabo HDMI não representa em absolutamente NADA na qualidade do console e no seu fator saudosista e do que é realmente o Mega Drive.
Lista de Jogos que Acompanham o Console: a resposta é rápida, confira a lista a seguir:
ALEX KIDD
ALIEN STORM
ALTERED BEAST
ARROW FLASH
BONANZA BROTHERS
COLUMNS
DECAP ATTACK
E-SWAT
FATAL LABYRINTH
FLICKY
GAIN GROUND
GOLDEN AXE
GOLDEN AXE 3
JEWEL MASTER
KID CHAMELEON
LAST BATTLE
OUT RUNNERS
SEGA SOCCER
SHADOW DANCER
SHINOBI 3
SONIC 3
TURBO OUTRUN
Consegue perceber a semelhança dos jogos acima? Simples, todos são títulos da SEGA, nos quais a Tectoy tem direito, ou seja, desista de ver Mortal Kombat, Street Fighter, Double Dragon e etc. Sem direitos, sem jogos. Faltaram sim alguns títulos importantes da empresa, mas novamente, é um console para colecionadores, que tem jogos para serem jogados e sabe aquela entrada SD Card? everdrive_mega_driveEntão, já sabe para que usar ela. E por falar na entrada de cartão SD, o console praticamente tem um “Everdrive” embutido no console e somente esse assessório é vendido na internet em torno de uns R$ 300,00 o que barateou e muito o MD. Outra coisa que o Mega Drive me impressionou foi em ter deixado a entrada de cartucho para os jogos originais. Juro que contava que o novo MD seria igual ao Master System atual da Tec, com centenas de jogos na memória, tudo emulado, com um controle meia-boca, ainda bem que eu estava errado. Foi algo que a Nintendo falhou com o lançamento do Nes Mini que não trouxe essa entrada de cartucho e limitou o console para os jogos que vinham na memória e sem possibilidade de usar um cartão SD ou download de outros jogos…pontos para a Tectoy. Mais um ponto forte é o relançamento dos controles no padrão original do MD, com 3 botões, que vai ajudar muito aos colecionadores a terem controles novos em suas coleções, excelente idéia que vai dar um retorno certeiro, mas ficamos esperançosos para que futuramente a Tectoy comercialize o controle de 6 botões, muito bem vindos em jogos de luta.
3 – Entregas para Junho de 2017
Essa eu tenho que concordar, essa reclamação é válida e a meu ver um erro tremendo de marketing da Tectoy. Você cria toda uma expectativa, anuncia que um console novo está chegando, faz toda a propaganda e anuncia o segredo, todo mundo naquele hype altíssimo, Natal chegando e você vai correndo pegar o cartão de crédito para garantir a jogatina com o Papai Noel, quando você olha aquela linda mensagem natalina no site escrito: ENTREGAS A PARTIR DE JUNHO DE 2017… Porra, Tectoy! Quer trabalhar com pré-venda? Sério mesmo? Você faz tudo certo, cria a expectativa, demora para pensar como ia fazer, cria o console para fazer propaganda e na hora do console…cadê? Quero agora, quero comprar e pedir para dar de presente no Natal, quero jogar no final de ano com meus amigos. Muitos amigos meus estavam esperando logo esse lançamento para comprarem os consoles para seus filhos e infelizmente vocês ferraram nisso, com certeza…
Bem esses são meus pontos de revolta com quem está reclamando do lançamento do novo Mega Drive pela Tectoy, e que sim, manteve todas as expectativas para os colecionadores de consoles em seu patamar, sem apelar e sem prometer absolutamente nada a mais daquilo que foi entregue, e para mim, um pouco mais do que esperava por se tratar de um console atual da Tec. Fica o pedido de muita paz para os haters e na espera de um pedido de desculpas aos fãs e visitantes dos sites de notícias de grande porte que bateram no peito e soltaram um monte de bobagens pelos dedos sobre o lançamento do console. Mas…vou morrer sentado esperando.
Obrigado a todos que acompanham a GameTeam, até a próxima!
Matéria postada originalmente em: http://gameteam.com.br/2016/11/02/aperta-start-06-o-odio-e-o-show-de-horrores-dos-rumores-do-novo-mega-drive-da-tectoy/" />