Xadrez, Go, Age of Empires, Tetris, Cubo Mágico, a quantidade de jogos que antes eram domínio de humanos e hoje computadores são imbatíveis só aumenta. Isso pros bons jogadores, eu NUNCA consegui vencer uma partida de xadrez na vida, mesmo contra o 1K ZX Chess, um programa de xadrez pro ZX81 que ocupava 672 bytes.
De todos os jogos o Poker vinha se mantendo fora do alcance das máquinas, exceto quando você é um jogador ruim demais. Meu caso, tentei de tudo para ganhar o Samantha Fox Strip Poker, acabei apelando e hackeei o programa, um dos motivos pelos quais aprendi Assembler no ZX Spectrum.
Aqui a tela final, na resolução e cores originais. Sim, o passado era um lixo, não queiram voltar pra lá.
Agora está rolando um torneio no casino Rivers em Pittsburgh, onde jogadores humanos estão enfrentando o Libratus, um software desenvolvido pelos nerds da Carnegie Mellon University. O torneio começou com os humanos sendo cotados em 5 pra 1 em relação ao software, mas ele já está na frente agora.
O prêmio é de US$ 200 mil, são 4 humanos contra um computador, que ano passado com uma versão mais primitiva do software, perdeu mas por pouco.
Ah sim, dá para acompanhar as partidas ao vivo, via Twitch.
A grande dificuldade é que além de depender muito de sorte, Poker tem um monte de variáveis ocultas, e parte do jogo — que o computador não consegue emular — é ler o adversário para detectar blefes. Uma inteligência artificial que consiga vencer nessas condições pode se dar muito bem em campo de batalha ou mercado de ações.
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