Fruto de uma parceria entre a SEGA Americana, Virgin Games e a própria Disney, o jogo do “Aladdin” é considerado um grande clássico do Mega Drive.
A popularidade do game aliada a qualidade do título renderam 4 milhões de cópias vendidas, sendo o terceiro jogo mais bem sucedido do Mega Drive atrás do Sonic 2 e o Sonic 1, em primeiro e em segundo lugar, respectivamente.
Mas por que ele é considerado um clássico?
Seguindo a tradição de parceria entre a SEGA e a Disney, a divisão americana da empresa com o logotipo azul conseguiu a licença para produzir um jogo baseado no longa metragem de 1992. Após isso, a SEGA of America fechou contrato com a Virgin Games para que estes desenvolvessem o título.
Querendo fazer uma contribuição significativa para a indústria dos games e se destacar perante os jogos do gênero, um representante da Virgin se reuniu com os funcionários da Disney Software e mostrou uma tecnologia chamada Digicel, desenvolvida pela própria empresa, onde é possível converter animações desenhadas a mão frame a frame para o videogame, sendo uma técnica semelhante a utilizada nas animações dos desenhos.
Como a tecnologia permitiria que a Disney pudesse colocar nos videogames toda a qualidade característica de seus estúdios, a Disney acabou assinando contrato e ambas as empresas passaram a trabalhar no “Aladdin” para Mega Drive.
O trabalho se iniciou em janeiro de 1993, com dez funcionários da Disney na Flórida mudando seu local de trabalho para os estúdios da Virgin e até mesmo o diretor do longa se envolveu na produção. Já os superiores da SEGA deram o prazo para o término em outubro de 1993, um tempo considerado curto mesmo para os padrões da época.
Os animadores da Disney ficaram responsáveis pelos sprites, que são os personagens animados como o próprio “Aladdin” e os inimigos, enquanto os cenários, a jogabilidade e o level design ficou a cargo da Virgin. Já a trilha sonora é de Tommy Tallarico, que também reproduziu algumas músicas do filme compostas pelo Donald Griffin.
Curiosamente, a tecnologia Digicel não foi utilizada em nenhum outro jogo, exceto o “DynoBlaze” que foi cancelado. Mesmo assim, a técnica deixou o seu legado e influenciou outros jogos de sucesso como “Earthworm Jim“, que contava com vários desenvolvedores do “Aladdin“; “Cool Spot”; “Pitfall The Mayan Adventure” etc.
“Aladdin” utiliza a típica fórmula do sucesso de um jogo de plataforma dos anos noventa: você deve passar por dez fases baseadas nos cenários do longa metragem, desviando de obstáculos, pulando em plataformas e derrotando inimigos. No entanto, ao invés de você pular na cabeça dos adversários para derrotá-los, você tem um facão que funciona como sua arma, e também pode atirar maçãs.
Há uma barra de energia no canto superior esquerdo da tela em formato de lâmpada mágica. Há vidas, representado pelo rosto do Aladdin em dourado, bônus no final da fase que funcionam como uma roleta aleatória que te premia com conteúdos, sendo que estas necessitam que você colete “caras do gênio” ao longo dos cenários. Há um outro bônus onde você controla o macaquinho Abu para coletar jóias.
Dependendo da fase, no final há um chefe e a medida que você vai avançando há ceninhas com avatares que contam um pouco da história do filme. Já as joias citadas anteriormente são utilizadas para comprar itens em um mercador que geralmente está escondido pelas fases, podendo te dar vidas, mais energia etc.
Chama a atenção a riqueza no level design, com diversos tipos de obstáculos e gimmicks, todos baseados no longa metragem, além de alguns pequenos detalhes como o tapete voador surgindo no final de uma das fases para remeter o filme. Fora que nem sempre a ideia é ir da esquerda para a direita, já que há fases que precisam de outros objetivos, como coletar flautas por exemplo. Some isso a algumas passagens secretas e coletáveis que melhoram bem a experiência.
O principal ponto negativo é que o jogo é muito curto e também muito fácil, dando aquele sentimento de “já acabou?” ao chegar na tela de créditos. O nível de dificuldade pode ser um pouco elevado para jogadores inexperientes, mas depois que se pega a prática, você pode finalizá-lo em menos de uma hora sem muitos problemas. No entanto, as fases finais podem ser “pedreiras”, já que o aumento da dificuldade durante a reta final é bem notório.
O baixo nível de dificuldade é compensado com o alto fator replay, já que os coletáveis, os mercadores secretos, e os bônus dão vontade de repetir o jogo até masterizá-lo. Mesmo depois disso, é capaz de você pegar o jogo só para se divertir aleatoriamente.
Muito provavelmente qualquer pessoa que tiver a oportunidade de jogar o “Aladdin” atualmente vai continuar considerando-o um bom jogo. Com excelência gráfica, bom level design e nível de dificuldade acessível, ele é um daqueles games que é bom em qualquer época.
“Aladdin” é, sem dúvidas, mais um clássico do Mega Drive.
Fonte: Blog Tectoy
A popularidade do game aliada a qualidade do título renderam 4 milhões de cópias vendidas, sendo o terceiro jogo mais bem sucedido do Mega Drive atrás do Sonic 2 e o Sonic 1, em primeiro e em segundo lugar, respectivamente.
Mas por que ele é considerado um clássico?
Seguindo a tradição de parceria entre a SEGA e a Disney, a divisão americana da empresa com o logotipo azul conseguiu a licença para produzir um jogo baseado no longa metragem de 1992. Após isso, a SEGA of America fechou contrato com a Virgin Games para que estes desenvolvessem o título.
Querendo fazer uma contribuição significativa para a indústria dos games e se destacar perante os jogos do gênero, um representante da Virgin se reuniu com os funcionários da Disney Software e mostrou uma tecnologia chamada Digicel, desenvolvida pela própria empresa, onde é possível converter animações desenhadas a mão frame a frame para o videogame, sendo uma técnica semelhante a utilizada nas animações dos desenhos.
Como a tecnologia permitiria que a Disney pudesse colocar nos videogames toda a qualidade característica de seus estúdios, a Disney acabou assinando contrato e ambas as empresas passaram a trabalhar no “Aladdin” para Mega Drive.
O trabalho se iniciou em janeiro de 1993, com dez funcionários da Disney na Flórida mudando seu local de trabalho para os estúdios da Virgin e até mesmo o diretor do longa se envolveu na produção. Já os superiores da SEGA deram o prazo para o término em outubro de 1993, um tempo considerado curto mesmo para os padrões da época.
Os animadores da Disney ficaram responsáveis pelos sprites, que são os personagens animados como o próprio “Aladdin” e os inimigos, enquanto os cenários, a jogabilidade e o level design ficou a cargo da Virgin. Já a trilha sonora é de Tommy Tallarico, que também reproduziu algumas músicas do filme compostas pelo Donald Griffin.
Curiosamente, a tecnologia Digicel não foi utilizada em nenhum outro jogo, exceto o “DynoBlaze” que foi cancelado. Mesmo assim, a técnica deixou o seu legado e influenciou outros jogos de sucesso como “Earthworm Jim“, que contava com vários desenvolvedores do “Aladdin“; “Cool Spot”; “Pitfall The Mayan Adventure” etc.
“Aladdin” utiliza a típica fórmula do sucesso de um jogo de plataforma dos anos noventa: você deve passar por dez fases baseadas nos cenários do longa metragem, desviando de obstáculos, pulando em plataformas e derrotando inimigos. No entanto, ao invés de você pular na cabeça dos adversários para derrotá-los, você tem um facão que funciona como sua arma, e também pode atirar maçãs.
Há uma barra de energia no canto superior esquerdo da tela em formato de lâmpada mágica. Há vidas, representado pelo rosto do Aladdin em dourado, bônus no final da fase que funcionam como uma roleta aleatória que te premia com conteúdos, sendo que estas necessitam que você colete “caras do gênio” ao longo dos cenários. Há um outro bônus onde você controla o macaquinho Abu para coletar jóias.
Dependendo da fase, no final há um chefe e a medida que você vai avançando há ceninhas com avatares que contam um pouco da história do filme. Já as joias citadas anteriormente são utilizadas para comprar itens em um mercador que geralmente está escondido pelas fases, podendo te dar vidas, mais energia etc.
Chama a atenção a riqueza no level design, com diversos tipos de obstáculos e gimmicks, todos baseados no longa metragem, além de alguns pequenos detalhes como o tapete voador surgindo no final de uma das fases para remeter o filme. Fora que nem sempre a ideia é ir da esquerda para a direita, já que há fases que precisam de outros objetivos, como coletar flautas por exemplo. Some isso a algumas passagens secretas e coletáveis que melhoram bem a experiência.
O principal ponto negativo é que o jogo é muito curto e também muito fácil, dando aquele sentimento de “já acabou?” ao chegar na tela de créditos. O nível de dificuldade pode ser um pouco elevado para jogadores inexperientes, mas depois que se pega a prática, você pode finalizá-lo em menos de uma hora sem muitos problemas. No entanto, as fases finais podem ser “pedreiras”, já que o aumento da dificuldade durante a reta final é bem notório.
O baixo nível de dificuldade é compensado com o alto fator replay, já que os coletáveis, os mercadores secretos, e os bônus dão vontade de repetir o jogo até masterizá-lo. Mesmo depois disso, é capaz de você pegar o jogo só para se divertir aleatoriamente.
Muito provavelmente qualquer pessoa que tiver a oportunidade de jogar o “Aladdin” atualmente vai continuar considerando-o um bom jogo. Com excelência gráfica, bom level design e nível de dificuldade acessível, ele é um daqueles games que é bom em qualquer época.
“Aladdin” é, sem dúvidas, mais um clássico do Mega Drive.
Fonte: Blog Tectoy