As revistas de videogame no Brasil viveram o seu auge durante a década de 1990. Absolutas, elas eram a nossa principal fonte de informações, quando a internet ainda não havia sido popularizada no Brasil e no mundo. Ação Games, Videogame, Gamers, GamePower, Supergame, Super GamePower, Nintendo World… Foram muitas as publicações que fizeram a cabeça da molecada, sempre cheias de dicas e detonados dos jogos que eram novidade, ou que ainda sequer haviam sido lançados!
Diga-se de passagem, a nossa revista bebe bastante dessa fonte, incorporando alguns elementos marcantes que você pode recordar na listinha abaixo! Ah! E não deixe de comentar quais eram as suas revistas favoritas!
10. Linguajar jovem
As publicações eram claramente destinadas a um público mais jovem. Dessa forma, sobravam adjetivos como “radical” e “maneiro”, além de outros termos bem próprios como chamar os redatores de “pilotos”, os guias de “detonados”, etc.
Todas as páginas eram verdadeiras explosões de cores, dando muito mais destaque para as fotos e ilustrações, que para os textos propriamente ditos.
9. Arte no Envelope
Um dos principais canais de comunicação entre os leitores e a redação das revistas era através dos desenhos, geralmente estampados no lado de fora do envelope.
Algumas ilustrações eram realmente muito boas, a ponto de nem parecer que haviam sido feitas com lápis de cor, sem recursos tecnológicos. Já outras, de tão ruins, pareciam ter sido feitas usando os pés ou a língua.
Os melhores ainda eram premiados com cartuchos, consoles e kits exclusivos!
8. Previews
Geralmente localizados nas primeiras páginas, os previews traziam uma palhinha dos títulos que ainda estavam para ser lançados no exterior.
Eram textos bem curtinhos com informações básicas, acompanhados de algumas screenshots, que deixavam a galera com água na boca. Meses mais tarde, os lançamentos mais quentes acabavam ganhando a matéria de capa!
7. Classificados
Muito antes dos grupos de Facebook e das lojas virtuais, era através das revistas de videogame que você fazia rolos com os seus cartuchos e consoles antigos.
Compras, vendas e trocas eram incentivados pelas publicações, que inclusive divulgavam o número de telefone dos leitores nas páginas da revista. Dá pra imaginar uma loucura dessas hoje em dia?
6. Pôsteres e brindes
Tá aí mais um motivo pra amar as revistas de videogame! Pôsteres imensos, com artes originais dos nossos jogos favoritos! Ou figurinhas. Ou chaveiros. Cards holográficos. Fitas VHS com OVAs de Fatal Fury. Revistinhas com golpes de todos os 100 novos Pokémon, e mais um monte de coisas bacanas, tudo feito com muito esmero para mimar o jovem leitor!
5. Detonados
A parte polêmica e que normalmente ficava mais pras últimas páginas. Os mais puritanos rejeitavam a ideia de acompanhar os detonados, alegando que eles estragavam a experiência de encarar um game.
Por outro lado, jogos mais difíceis ou complexos (tipo os RPGs da vida) só podiam ser batidos com a ajuda das revistas. Quem não lembra com carinho da Gamers Book Nº 1, de Final Fantasy VII?
4. Dicas e Truques
Sem ter um GameFaqs da vida para nos salvar, nos restava recorrer às revistas para saber das dicas dos jogos mais quentes da época.
A princípio elas ficavam bem no finalzinho, nas últimas páginas. Mas com o tempo, foram ganhando destaque, a ponto de publicarem edições especiais recheadas de códigos e passwords, para a alegria da galera!
Os mais fominhas anotavam as dicas em cadernos, organizando em ordem alfabética ou por estilo, para depois trocar as informações com os colegas da escola.
3. Personagens marcantes
Admita, você já deixou escapar um suspiro pela Marjorie Bros quando era moleque. E as meninas, será que curtiam o estilo despojado do Baby Betinho? Ou preferiam o perfil certinho do Marcelo Kamikaze?
A ideia de incorporar personas e fazer com que elas assinassem os textos foi uma verdadeira jogada de mestre do Matthew Shirts, então editor da revista Supergame. Dessa forma, era possível haver uma rotatividade entre os redatores, sem deixar que os leitores percebessem, já que eles incorporavam o estilo de cada “piloto” na hora de resenhar os jogos.
Aliás, o Véio carrega muito do DNA do Chefe, até mesmo como uma forma de homenagear as revistas clássicas!
2. Capas maravilhosas
O conteúdo podia até não te interessar. Talvez estivesse falando de um jogo que você não tinha, ou de algum estilo que não te agradava muito. Mas se a capa fosse bonita… Aí era covardia!
As revistas de videogame dos anos 90 tinham ilustrações chamativas, geralmente com algum protagonista ferradão ou até mesmo só com o logo de alguma franquia famosa.
Lembro até hoje da Ação Games com o logo de Mortal Kombat 3 estampado sobre um muro de pedra. Assim como tenho excelentes lembranças da Super GamePower que tinha os macacos de Donkey Kong Country 3 estampados!
Quais eram as suas capas favoritas?
1. Conteúdo inédito
Os outros nove itens dessa lista podem até ser importantes, mas o principal atrativo das revistas de videogame na década de 90 com certeza era o conteúdo.
A internet ainda engatinhava no Brasil, de modo que a nossa principal fonte de informações sobre o que rolava nas feiras do Japão e Estados Unidos era a sessão de novidades das revistas.
Em um primeiro momento com uma defasagem monstra, já que esse conteúdo era traduzido das publicações estrangeiras. Mais tarde, as equipes aqui do Brasil começaram a viajar e realizar as suas próprias coberturas!
Fonte: Jogo Véio
Diga-se de passagem, a nossa revista bebe bastante dessa fonte, incorporando alguns elementos marcantes que você pode recordar na listinha abaixo! Ah! E não deixe de comentar quais eram as suas revistas favoritas!
10. Linguajar jovem
As publicações eram claramente destinadas a um público mais jovem. Dessa forma, sobravam adjetivos como “radical” e “maneiro”, além de outros termos bem próprios como chamar os redatores de “pilotos”, os guias de “detonados”, etc.
Todas as páginas eram verdadeiras explosões de cores, dando muito mais destaque para as fotos e ilustrações, que para os textos propriamente ditos.
9. Arte no Envelope
Um dos principais canais de comunicação entre os leitores e a redação das revistas era através dos desenhos, geralmente estampados no lado de fora do envelope.
Algumas ilustrações eram realmente muito boas, a ponto de nem parecer que haviam sido feitas com lápis de cor, sem recursos tecnológicos. Já outras, de tão ruins, pareciam ter sido feitas usando os pés ou a língua.
Os melhores ainda eram premiados com cartuchos, consoles e kits exclusivos!
8. Previews
Geralmente localizados nas primeiras páginas, os previews traziam uma palhinha dos títulos que ainda estavam para ser lançados no exterior.
Eram textos bem curtinhos com informações básicas, acompanhados de algumas screenshots, que deixavam a galera com água na boca. Meses mais tarde, os lançamentos mais quentes acabavam ganhando a matéria de capa!
7. Classificados
Muito antes dos grupos de Facebook e das lojas virtuais, era através das revistas de videogame que você fazia rolos com os seus cartuchos e consoles antigos.
Compras, vendas e trocas eram incentivados pelas publicações, que inclusive divulgavam o número de telefone dos leitores nas páginas da revista. Dá pra imaginar uma loucura dessas hoje em dia?
6. Pôsteres e brindes
Tá aí mais um motivo pra amar as revistas de videogame! Pôsteres imensos, com artes originais dos nossos jogos favoritos! Ou figurinhas. Ou chaveiros. Cards holográficos. Fitas VHS com OVAs de Fatal Fury. Revistinhas com golpes de todos os 100 novos Pokémon, e mais um monte de coisas bacanas, tudo feito com muito esmero para mimar o jovem leitor!
5. Detonados
A parte polêmica e que normalmente ficava mais pras últimas páginas. Os mais puritanos rejeitavam a ideia de acompanhar os detonados, alegando que eles estragavam a experiência de encarar um game.
Por outro lado, jogos mais difíceis ou complexos (tipo os RPGs da vida) só podiam ser batidos com a ajuda das revistas. Quem não lembra com carinho da Gamers Book Nº 1, de Final Fantasy VII?
4. Dicas e Truques
Sem ter um GameFaqs da vida para nos salvar, nos restava recorrer às revistas para saber das dicas dos jogos mais quentes da época.
A princípio elas ficavam bem no finalzinho, nas últimas páginas. Mas com o tempo, foram ganhando destaque, a ponto de publicarem edições especiais recheadas de códigos e passwords, para a alegria da galera!
Os mais fominhas anotavam as dicas em cadernos, organizando em ordem alfabética ou por estilo, para depois trocar as informações com os colegas da escola.
3. Personagens marcantes
Admita, você já deixou escapar um suspiro pela Marjorie Bros quando era moleque. E as meninas, será que curtiam o estilo despojado do Baby Betinho? Ou preferiam o perfil certinho do Marcelo Kamikaze?
A ideia de incorporar personas e fazer com que elas assinassem os textos foi uma verdadeira jogada de mestre do Matthew Shirts, então editor da revista Supergame. Dessa forma, era possível haver uma rotatividade entre os redatores, sem deixar que os leitores percebessem, já que eles incorporavam o estilo de cada “piloto” na hora de resenhar os jogos.
Aliás, o Véio carrega muito do DNA do Chefe, até mesmo como uma forma de homenagear as revistas clássicas!
2. Capas maravilhosas
O conteúdo podia até não te interessar. Talvez estivesse falando de um jogo que você não tinha, ou de algum estilo que não te agradava muito. Mas se a capa fosse bonita… Aí era covardia!
As revistas de videogame dos anos 90 tinham ilustrações chamativas, geralmente com algum protagonista ferradão ou até mesmo só com o logo de alguma franquia famosa.
Lembro até hoje da Ação Games com o logo de Mortal Kombat 3 estampado sobre um muro de pedra. Assim como tenho excelentes lembranças da Super GamePower que tinha os macacos de Donkey Kong Country 3 estampados!
Quais eram as suas capas favoritas?
1. Conteúdo inédito
Os outros nove itens dessa lista podem até ser importantes, mas o principal atrativo das revistas de videogame na década de 90 com certeza era o conteúdo.
A internet ainda engatinhava no Brasil, de modo que a nossa principal fonte de informações sobre o que rolava nas feiras do Japão e Estados Unidos era a sessão de novidades das revistas.
Em um primeiro momento com uma defasagem monstra, já que esse conteúdo era traduzido das publicações estrangeiras. Mais tarde, as equipes aqui do Brasil começaram a viajar e realizar as suas próprias coberturas!
Fonte: Jogo Véio