Sabe aquela linha de raciocínio de que falem mal, mas falem de mim? Pois foi esta a justificativa usada pela Bethesda para defender o FPS Brink, desenvolvido pelos britânicos da Splash Damage e que obteve uma pontuação não muito boa no Metacritic, com a versão para PC tendo atingido apenas uma média 70. Ao ser perguntado sobre a variação das notas que o game recebeu, indo desde de um horrível 2 até a perfeição do 10, o vice presidente de marketing da distribuidora, Pete Hines, disse o seguinte:
“Ele polarizou. Foi interessante ver a variedade de comentário tanto dos fãs quanto da crítica. Houve caras que pensaram que o jogo era brilhante, com o aspecto das partidas com equipes e a originalidade, então teve aqueles que disseram que ‘é muito complicado e com fases entediantes’. Foi surpreendente, mas acredito que é melhor do que estar no meio, onde ninguém se importa.”
Pensando pelo lado da divulgação talvez Hines até esteja correto, mas para mim isso não passa de uma maneira de tentarem ofuscar fato do jogo ter ficado bem abaixo do que muitos poderiam imaginar, manchando assim o portfólio de uma distribuidora que não costuma errar muito, mas que além do Brink, recentemente viu outro de seus jogos fracassar perante a crítica, o Hunted: The Demon’s Forge.
http://meiobit.com/87699/notas-variadas-foram-boas-para-o-brink/