Quando Street Fighter II estourou, na década de 90, diversos clones, cópias e competidores surgiram em toda parte. Alguns desses jogos tornaram-se séries de sucesso com seus próprios méritos e continuam fazendo sucesso até hoje. Mas outros não conseguiram segurar a onda e mal são lembrados. É o caso de World Heroes.
Desenvolvido pelo estúdio japonês Alpha Denshi (também conhecida como ADK) e distribuído pela SNK para arcades e para o Neo Geo, o jogo foi lançado em 1992, na crista da onda da Street Fighter-mania.
As referências estavam todas lá. No modo principal do jogo, você selecionava um entre oito personagens (o mesmo número de Street Fighter II) e precisava vencer todos os outros até chegar no chefe final. A “estrela” era um lutador japonês que tinha um “gêmeo” com roupas iguais, só que vermelhas (como Ryu e Ken). Havia um lutador de luta-livre americano em vez de um boxeador, mas, para compensar, o elenco também tinha um lutador cujos membros esticavam e um praticamente de kung-fu sem camisa. Até o estilo gráfico parecia igual, principalmente quando alguém pegava fogo.
Isso fez com que o jogo, pelo menos no Ocidente, caísse no esquecimento fora das comunidades dedicadas ao gênero e ao Neo Geo. A raridade relativa e o preço alto do console da SNK também ajudaram. O que é uma pena, porque World Heroes continuou gerando sequências por um bom tempo, e por um bom motivo: ele é bem melhor do que parece ser.
Depois que você passa por todas as “homenagens” a Street Fighter e gasta todas as suas fichas no fliperama, percebe que, sim, o game tinha muita coisa diferente, nova e sensacional.
Como o modo Death Match, por exemplo. Em vez dos cenários tradicionais como em outros jogos de luta, você tinha vários tipos de armadilhas espalhadas pelo chão. Se você fosse empurrado (ou arremessado) para um dos cantos da arena, sofreria um choque elétrico ou pegaria fogo. Se parece maluco, é porque era maluco.
O jogo também tinha um elemento do Street Fighter original: botões sensíveis a pressão. O gabinete do Neo Geo tinha quatro botões, mas a Alpha Denshi decidiu usar apenas três: um para soco, um para chute e um para agarrão. Parece pouco em um mundo dominado pelos seis botões da Capcom, mas como a potência do golpe dependia da força que você usava na hora de apertar, esse número era suficiente. Bom para quem gosta destruir botões como se não houvesse amanhã.
Mas a melhor parte do jogo era o seu elenco completamente doido. Além dos clones da série da Capcom, tínhamos Rasputin, o monge russo que levava os oponentes para trás da moita, Jane (ou Jeanne), a amazona francesa que era quase como um personagem de Soulcalibur, e o meu favorito: Brocken.
Brocken era o Dhalsim. Só que em vez de ser um guru espiritual, ele era um oficial nazista (com figurino de M. Bison). Ciborgue. Que disparava tiros pelas mãos e lutava dentro de um elevador que passeava por uma base secreta subterrânea, mostrando aviões e tanques. E aí você percebe que não se fazem mais lutadores como antigamente.
A série ainda trouxe outras novidades ao gênero, como a possibilidade de usar golpes em pleno ar e executar pulos duplos.
A SNK lançou outros três World Heroes depois do primeiro, por quatro anos conssecutivos. O último deles saiu em 1995 e a partir daí a franquia desapareceu, uma vez que a Alpha Denshi partiu para outros jogos e faliu em 2003.
Além dos arcades, vários World Heroes foram relançados para várias plataformas, do Super Nintendo ao PS2. E se você estiver com vontade de dar uma chance a essa pérola, tanto o original quanto World Heroes Perfect, de 1995, estão disponíveis no Virtual Console do Wii.
Desenvolvido pelo estúdio japonês Alpha Denshi (também conhecida como ADK) e distribuído pela SNK para arcades e para o Neo Geo, o jogo foi lançado em 1992, na crista da onda da Street Fighter-mania.
As referências estavam todas lá. No modo principal do jogo, você selecionava um entre oito personagens (o mesmo número de Street Fighter II) e precisava vencer todos os outros até chegar no chefe final. A “estrela” era um lutador japonês que tinha um “gêmeo” com roupas iguais, só que vermelhas (como Ryu e Ken). Havia um lutador de luta-livre americano em vez de um boxeador, mas, para compensar, o elenco também tinha um lutador cujos membros esticavam e um praticamente de kung-fu sem camisa. Até o estilo gráfico parecia igual, principalmente quando alguém pegava fogo.
Isso fez com que o jogo, pelo menos no Ocidente, caísse no esquecimento fora das comunidades dedicadas ao gênero e ao Neo Geo. A raridade relativa e o preço alto do console da SNK também ajudaram. O que é uma pena, porque World Heroes continuou gerando sequências por um bom tempo, e por um bom motivo: ele é bem melhor do que parece ser.
Depois que você passa por todas as “homenagens” a Street Fighter e gasta todas as suas fichas no fliperama, percebe que, sim, o game tinha muita coisa diferente, nova e sensacional.
Como o modo Death Match, por exemplo. Em vez dos cenários tradicionais como em outros jogos de luta, você tinha vários tipos de armadilhas espalhadas pelo chão. Se você fosse empurrado (ou arremessado) para um dos cantos da arena, sofreria um choque elétrico ou pegaria fogo. Se parece maluco, é porque era maluco.
O jogo também tinha um elemento do Street Fighter original: botões sensíveis a pressão. O gabinete do Neo Geo tinha quatro botões, mas a Alpha Denshi decidiu usar apenas três: um para soco, um para chute e um para agarrão. Parece pouco em um mundo dominado pelos seis botões da Capcom, mas como a potência do golpe dependia da força que você usava na hora de apertar, esse número era suficiente. Bom para quem gosta destruir botões como se não houvesse amanhã.
Mas a melhor parte do jogo era o seu elenco completamente doido. Além dos clones da série da Capcom, tínhamos Rasputin, o monge russo que levava os oponentes para trás da moita, Jane (ou Jeanne), a amazona francesa que era quase como um personagem de Soulcalibur, e o meu favorito: Brocken.
Brocken era o Dhalsim. Só que em vez de ser um guru espiritual, ele era um oficial nazista (com figurino de M. Bison). Ciborgue. Que disparava tiros pelas mãos e lutava dentro de um elevador que passeava por uma base secreta subterrânea, mostrando aviões e tanques. E aí você percebe que não se fazem mais lutadores como antigamente.
A série ainda trouxe outras novidades ao gênero, como a possibilidade de usar golpes em pleno ar e executar pulos duplos.
A SNK lançou outros três World Heroes depois do primeiro, por quatro anos conssecutivos. O último deles saiu em 1995 e a partir daí a franquia desapareceu, uma vez que a Alpha Denshi partiu para outros jogos e faliu em 2003.
Além dos arcades, vários World Heroes foram relançados para várias plataformas, do Super Nintendo ao PS2. E se você estiver com vontade de dar uma chance a essa pérola, tanto o original quanto World Heroes Perfect, de 1995, estão disponíveis no Virtual Console do Wii.
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