A delegacia seccional de Santo André (Grande São Paulo) abriu inquérito para investigar a conduta de Ana Lúcia Assad, advogada de Lindemberg Alves, 25, durante o julgamento do réu, condenado em 16 de fevereiro a 98 anos e dez meses de prisão pela morte de Eloá Pimentel, em 2008.
A investigação foi pedida pela promotora de Justiça Iusara Brandão de Almeida, da Promotoria Criminal de Santo André. Na ocasião do julgamento, Assad disse que a juíza Milena Dias precisava “voltar a estudar”, após a magistrada negar um pedido da advogada para fazer um questionamento.
Na época, a promotora do caso, Daniela Hashimoto, afirmou que a advogada foi desrespeitosa e que sua conduta poderia ser caracterizada como desacato à autoridade. Na sentença de julgamento, a juíza citou a afirmação de Assad e a considerou “jocosa, irônica e desrespeitosa”, caracterizando-a de “crime contra honra”.
Milena Dias também lembrou, na sentença, do momento em que a advogada, para demonstrar que estava se sentindo ameaçada, exibiu no julgamento um colete à prova de balas –cujo uso está sujeito à regulamentação legal e específica.
A juíza pediu que uma cópia da sentença fosse encaminhada ao Ministério Público para investigar a postura da advogada de Lindemberg. A promotora Iusara Brandão de Almeida leu a ata do julgamento antes de pedir à Delegacia Seccional de Santo André que investigue o caso.
A advogada de Lindemberg afirmou ao UOL que não foi oficialmente intimada e disse estar "tranquila" sobre a investigação. "Estou tranquila, segura, serena. Em nenhum momento agi em desacordo com as leis que garantem o exercício do meu trabalho", disse Assad;
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo fará a defesa da advogada. Em nota, o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, disse que a abertura de inquérito é motivo de surpresa. “No âmbito do plenário Tribunal do Júri, o embate entre os operadores do direito é naturalmente mais intenso”, disse D’Urso.
A investigação foi pedida pela promotora de Justiça Iusara Brandão de Almeida, da Promotoria Criminal de Santo André. Na ocasião do julgamento, Assad disse que a juíza Milena Dias precisava “voltar a estudar”, após a magistrada negar um pedido da advogada para fazer um questionamento.
Na época, a promotora do caso, Daniela Hashimoto, afirmou que a advogada foi desrespeitosa e que sua conduta poderia ser caracterizada como desacato à autoridade. Na sentença de julgamento, a juíza citou a afirmação de Assad e a considerou “jocosa, irônica e desrespeitosa”, caracterizando-a de “crime contra honra”.
Milena Dias também lembrou, na sentença, do momento em que a advogada, para demonstrar que estava se sentindo ameaçada, exibiu no julgamento um colete à prova de balas –cujo uso está sujeito à regulamentação legal e específica.
A juíza pediu que uma cópia da sentença fosse encaminhada ao Ministério Público para investigar a postura da advogada de Lindemberg. A promotora Iusara Brandão de Almeida leu a ata do julgamento antes de pedir à Delegacia Seccional de Santo André que investigue o caso.
A advogada de Lindemberg afirmou ao UOL que não foi oficialmente intimada e disse estar "tranquila" sobre a investigação. "Estou tranquila, segura, serena. Em nenhum momento agi em desacordo com as leis que garantem o exercício do meu trabalho", disse Assad;
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo fará a defesa da advogada. Em nota, o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, disse que a abertura de inquérito é motivo de surpresa. “No âmbito do plenário Tribunal do Júri, o embate entre os operadores do direito é naturalmente mais intenso”, disse D’Urso.