http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2012/06/jovens-fazem-carreata-contra-fechamento-de-bares-em-vitoria.html
Protesto aconteceu na noite desta quinta-feira (21), na Praia do Canto.
Frequentadores do Triângulo são contra o fechamento de bares e boates.
Foi com uma carreata que frequentadores do Triângulo das Bermudas, no bairro Praia do Canto, em Vitória, decidiram protestar nesta quinta-feira (21) contra o fechamento de estabelecimentos na região, considerada o maior pólo de bares da capital. A manifestação pacífica foi organizada pela internet, por meio de um site de relacionamentos, no qual mais de 1,5 mil pessoas aderiram ao movimento.
"Tudo começou na internet, após o fechamento de uma boate no sábado. Achamos a medida errada. O Triângulo não leva diversão só para jovens. Tem gente da terceira idade que também frequenta", afirma Vitor Olmo, um dos organizadores da carreata.
O protesto, que estava marcado para as 23h, começou com cerca de 30 minutos de atraso. Denominado como "protesto à favor da vida noturna de Vitória", a carreata partiu de uma das ruas do Triângulo, seguiu pela Praia do Canto e terminou no bairro Jardim da Penha após passar pela Rua da Lama, outra região famosa na capital por bares e lanchonetes. Cerca de 50 carros participaram da carreata, todos com o pisca-alerta ligado. Apesar de uma das regras do protesto determinar a não utilização da buzina, muitos motoristas resolveram realizar o buzinaço. A Guarda de Trânsito de Vitória acompanhou todo o trajeto até o fim da manifestação, por volta de 0h30.
O fechamento de bares e a interdição de boates no Triângulo tem gerado polêmica. Fatores como a Lei do Silêncio e a insegurança levaram ao fechamento de pelo menos dois bares neste mês. A polícia chegou a interromper o funcionamento de uma boate e de um bar na madrugada do último sábado (16). "Vitória já fraca em entretenimento e cultura. Ao invés de nos incentivar, para fomentar o turismo, eles fazem essa lei. Tem muita gente perdendo emprego com isso", opina o músico Rafael Araújo, que já realizou diversos shows em bares da Praia do Canto e se sente prejudicado com a Lei do Silêncio.
Apesar de as reclamações partirem de moradores, algumas pessoas que vivem no bairro são contra o fechamento. Para a nutricionista Lila Tavares, o som não atrapalha que mora na região. "Não sou a favor do fechamento dos bares. A música que toca dentro da boate não é ouvida do lado de fora. E isso também atrapalha a cultura e prejudica os músicos", afirma. O universitário Gabriel Gava também mora na Praia do Canto e é contra. "O Triângulo e a Rua da Lama são os únicos pontos de resistência, onde ainda podemos chegar para um happy hour. Se fechar, não temos opção de entretenimento", diz.
O assistente Vitor Henrique não mora no bairro, mas como frequentador do Triângulo também se sente prejudicado. "Acredito que o barulho não seja o motivo principal. O que pode incomodar são as brigas e a bagunça. Sou totalmente contra o fechamento. Se o Triângulo acabar, não vai ter nada para fazer", declara. E para algumas pessoas, o turismo pode ser prejudicado com as medidas. "O Triângulo é uma referência para o turismo. Por ser uma cidade pequena, Vitória acaba tendo concentração de lazer em um determinado local", afirma a estudante Izabela Vasconcelos, que mora na Praia do Canto e frequenta o pólo de bares.
Quem trabalha no Triângulo tenta resistir e se adequar às normas da Lei do Silêncio. Para alguns gerentes de estabelecimentos da região, outros bares fecharem pode trazer mais inseguraça para o local. "Para nós, não é legal outros bares fecharem à nossa volta. O Triângulo acaba ficando deserto", diz Luiz Correia de Souza, gerente do Ensaio Botequim. "Além disso, falta opção de lazer aos turistas. Sou totalmente a favor do protesto", completa.
Bares fechados
Quatro estabelecimentos fecharam as portas no último mês. O Triângulo, um lugar antes movimentado, convive agora com ruas desertas. Segundo divulgou, em nota, o proprietário de dois bares fechados, uma série de fatores como a insegurança e a Lei Seca acarretaram na queda do público. Os frequentadores reclamam também do alto custo dos produtos e vários músicos relatam que a Lei do Silêncio afastou os amantes da música ao vivo dos bares. Uma série de fatores que tem causado um verdadeiro efeito dominó na região.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bares e Restaurantes (Sindbares), a queda do movimento é geral na capital, mas a situação da Praia do Canto é preocupante. Com a fiscalização intensificada pelo Disque-Silêncio, alguns músicos chegaram a ter que interromper suas apresentações dentro de bares.
Isolamentos acústicos
Segundo o Sindbares, um estudo está sendo feito na capital para adequar os bares com isolamentos acústicos que permitam a música ao vivo, enquanto isso o volume dos sons ambientes foram reduzidos. Para o frequentador Roberto Ferrante, a lei inibe o público. “É complicado, em todos os lugares há música ao vivo nos bares, não dá para entender Vitória”, afirma.
Insegurança
A Polícia Militar afirmou que o patrulhamento é feito na região e foi reforçado. De acordo com a PM, houve um decréscimo de 20% no número de ocorrências na região comparado ao ano de 2011.
BANDO DE PLAYBOY DE MERDA, CERTO O QUE FOI DECIDIDO.
ESSES BOSTAM FICAM ATÉ 5AM NA FARRA E COM SOM ALTISSIMO E OS MORADORES QUERENDO DORMIR.
ISSO TODOS OS DIAS
Protesto aconteceu na noite desta quinta-feira (21), na Praia do Canto.
Frequentadores do Triângulo são contra o fechamento de bares e boates.
Foi com uma carreata que frequentadores do Triângulo das Bermudas, no bairro Praia do Canto, em Vitória, decidiram protestar nesta quinta-feira (21) contra o fechamento de estabelecimentos na região, considerada o maior pólo de bares da capital. A manifestação pacífica foi organizada pela internet, por meio de um site de relacionamentos, no qual mais de 1,5 mil pessoas aderiram ao movimento.
"Tudo começou na internet, após o fechamento de uma boate no sábado. Achamos a medida errada. O Triângulo não leva diversão só para jovens. Tem gente da terceira idade que também frequenta", afirma Vitor Olmo, um dos organizadores da carreata.
O protesto, que estava marcado para as 23h, começou com cerca de 30 minutos de atraso. Denominado como "protesto à favor da vida noturna de Vitória", a carreata partiu de uma das ruas do Triângulo, seguiu pela Praia do Canto e terminou no bairro Jardim da Penha após passar pela Rua da Lama, outra região famosa na capital por bares e lanchonetes. Cerca de 50 carros participaram da carreata, todos com o pisca-alerta ligado. Apesar de uma das regras do protesto determinar a não utilização da buzina, muitos motoristas resolveram realizar o buzinaço. A Guarda de Trânsito de Vitória acompanhou todo o trajeto até o fim da manifestação, por volta de 0h30.
O fechamento de bares e a interdição de boates no Triângulo tem gerado polêmica. Fatores como a Lei do Silêncio e a insegurança levaram ao fechamento de pelo menos dois bares neste mês. A polícia chegou a interromper o funcionamento de uma boate e de um bar na madrugada do último sábado (16). "Vitória já fraca em entretenimento e cultura. Ao invés de nos incentivar, para fomentar o turismo, eles fazem essa lei. Tem muita gente perdendo emprego com isso", opina o músico Rafael Araújo, que já realizou diversos shows em bares da Praia do Canto e se sente prejudicado com a Lei do Silêncio.
Apesar de as reclamações partirem de moradores, algumas pessoas que vivem no bairro são contra o fechamento. Para a nutricionista Lila Tavares, o som não atrapalha que mora na região. "Não sou a favor do fechamento dos bares. A música que toca dentro da boate não é ouvida do lado de fora. E isso também atrapalha a cultura e prejudica os músicos", afirma. O universitário Gabriel Gava também mora na Praia do Canto e é contra. "O Triângulo e a Rua da Lama são os únicos pontos de resistência, onde ainda podemos chegar para um happy hour. Se fechar, não temos opção de entretenimento", diz.
O assistente Vitor Henrique não mora no bairro, mas como frequentador do Triângulo também se sente prejudicado. "Acredito que o barulho não seja o motivo principal. O que pode incomodar são as brigas e a bagunça. Sou totalmente contra o fechamento. Se o Triângulo acabar, não vai ter nada para fazer", declara. E para algumas pessoas, o turismo pode ser prejudicado com as medidas. "O Triângulo é uma referência para o turismo. Por ser uma cidade pequena, Vitória acaba tendo concentração de lazer em um determinado local", afirma a estudante Izabela Vasconcelos, que mora na Praia do Canto e frequenta o pólo de bares.
Quem trabalha no Triângulo tenta resistir e se adequar às normas da Lei do Silêncio. Para alguns gerentes de estabelecimentos da região, outros bares fecharem pode trazer mais inseguraça para o local. "Para nós, não é legal outros bares fecharem à nossa volta. O Triângulo acaba ficando deserto", diz Luiz Correia de Souza, gerente do Ensaio Botequim. "Além disso, falta opção de lazer aos turistas. Sou totalmente a favor do protesto", completa.
Bares fechados
Quatro estabelecimentos fecharam as portas no último mês. O Triângulo, um lugar antes movimentado, convive agora com ruas desertas. Segundo divulgou, em nota, o proprietário de dois bares fechados, uma série de fatores como a insegurança e a Lei Seca acarretaram na queda do público. Os frequentadores reclamam também do alto custo dos produtos e vários músicos relatam que a Lei do Silêncio afastou os amantes da música ao vivo dos bares. Uma série de fatores que tem causado um verdadeiro efeito dominó na região.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bares e Restaurantes (Sindbares), a queda do movimento é geral na capital, mas a situação da Praia do Canto é preocupante. Com a fiscalização intensificada pelo Disque-Silêncio, alguns músicos chegaram a ter que interromper suas apresentações dentro de bares.
Isolamentos acústicos
Segundo o Sindbares, um estudo está sendo feito na capital para adequar os bares com isolamentos acústicos que permitam a música ao vivo, enquanto isso o volume dos sons ambientes foram reduzidos. Para o frequentador Roberto Ferrante, a lei inibe o público. “É complicado, em todos os lugares há música ao vivo nos bares, não dá para entender Vitória”, afirma.
Insegurança
A Polícia Militar afirmou que o patrulhamento é feito na região e foi reforçado. De acordo com a PM, houve um decréscimo de 20% no número de ocorrências na região comparado ao ano de 2011.
BANDO DE PLAYBOY DE MERDA, CERTO O QUE FOI DECIDIDO.
ESSES BOSTAM FICAM ATÉ 5AM NA FARRA E COM SOM ALTISSIMO E OS MORADORES QUERENDO DORMIR.
ISSO TODOS OS DIAS