Esse texto não é meu! Porem, como achei muito interessante, pois desmistifica bastante o argumento de que "A pirataria no Brasil é apenas pela questão de preços dos jogos" eu resolvi compartilhar com o pessoal do forum. Todas as fontes e créditos estarão no rodapé do post. Espero que gostem!
Saudações aos leitores. Vi essa notícia hoje na Folha e compartilho um trecho com vocês:
"Preço de banana de joguinhos para celulares e tablets não coíbe a pirataria
LEONARDO LUÍS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O jogo de tiro em primeira pessoa “Dead Trigger” custava US$ 0,99 na App Store e no Google Play. Mesmo assim, no Android, 80% dos jogadores usavam versões piratas; no iOS, 65%. A Madfinger, fabricante do jogo, decidiu torná-lo gratuito.
“Primeiro, queríamos levá-lo ao máximo possível de pessoas –por isso ele custava US$ 0,99. Mas, mesmo por esse preço, a taxa de pirataria era tão grande que decidimos oferecê-lo gratuitamente”, diz Anna Porizkova, gerente de vendas da empresa.
Segundo ela, no Brasil, a taxa de pirataria era de cerca de 65% tanto para iOS como para Android.
“Shadowgun”, carro-chefe da empresa, que custa US$ 4,99 no Google Play e na App Store, chegou a 90% de pirataria nas duas plataformas em todo o mundo.
Em entrevista concedida em abril ao site “Eurogamer”, Jacobson afirmou que a versão 2009 para PC –a última de que a empresa tem estatísticas- teve cinco cópias pirateadas para cada original.
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Desde o primórdio do blog sempre fui defensor da tese de que pirataria tinha pouco a ver com preço ou acesso à algo, e sim uma questão de atitude e (des)honestidade. Essa reportagem agora apenas comprova meu ponto de vista, uma vez que é mostrada a pirataria em massa de jogos que custam apenas 99 centavos, o que por sua vez mostra que o preço não é nem nunca foi a principal razão da pirataria de jogos eletrônicos. Afinal, será que realmente alguém acha caro jogos de 1,5 ou 10 dólares? Alguém realmente não teria condição de comprá-los?
Só mesmo a eterna cara de pau e a cultura da desonestidade (apesar que a reportagem mostra que o problema não é puramente brasileiro) podem justificar essa prática nefasta, que no fim só termina por quebrar as empresas produtoras de jogos para iOS e Android. E antes que algum maluco venha com argumentos brilhantes do tipo “mas o joguetes não valem nem isso” ou “os joguinhos são muito curtos para eu gastar com eles”, basta lembrar que não há justificativas plausíveis para crimes(não custa lembrar que pirataria é crime), além de que um “erro”(dentro dessa lógica da curta duração ou da baixa qualidade) não justifica o outro. Além claro, que como já mencionei acima, isso só serve para quebrar empresas e prejudicar mercados.
De resto, apenas discordo quanto ao que foi mencionado sobre o modelo fremium, o qual rejeito por uma série de razões que dariam um post inteiro. Mas afirmo aqui que tornar os jogos grátis para posteriormente cobrar o jogador por uma série de recursos que que são inerentes aos jogos, é algo equivocado por si só. Seja como for, pirataria sempre será uma prática essencialmente prejudicial aos games.
O duro é que ainda tem gente que defende isso.
Fonte: http://gamehall.uol.com.br/loadingtime/?p=5132
Fonte da materia da folha: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1135449-preco-de-banana-de-joguinhos-para-celulares-e-tablets-nao-coibe-a-pirataria.shtml
Saudações aos leitores. Vi essa notícia hoje na Folha e compartilho um trecho com vocês:
"Preço de banana de joguinhos para celulares e tablets não coíbe a pirataria
LEONARDO LUÍS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O jogo de tiro em primeira pessoa “Dead Trigger” custava US$ 0,99 na App Store e no Google Play. Mesmo assim, no Android, 80% dos jogadores usavam versões piratas; no iOS, 65%. A Madfinger, fabricante do jogo, decidiu torná-lo gratuito.
“Primeiro, queríamos levá-lo ao máximo possível de pessoas –por isso ele custava US$ 0,99. Mas, mesmo por esse preço, a taxa de pirataria era tão grande que decidimos oferecê-lo gratuitamente”, diz Anna Porizkova, gerente de vendas da empresa.
Segundo ela, no Brasil, a taxa de pirataria era de cerca de 65% tanto para iOS como para Android.
“Shadowgun”, carro-chefe da empresa, que custa US$ 4,99 no Google Play e na App Store, chegou a 90% de pirataria nas duas plataformas em todo o mundo.
Em entrevista concedida em abril ao site “Eurogamer”, Jacobson afirmou que a versão 2009 para PC –a última de que a empresa tem estatísticas- teve cinco cópias pirateadas para cada original.
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Desde o primórdio do blog sempre fui defensor da tese de que pirataria tinha pouco a ver com preço ou acesso à algo, e sim uma questão de atitude e (des)honestidade. Essa reportagem agora apenas comprova meu ponto de vista, uma vez que é mostrada a pirataria em massa de jogos que custam apenas 99 centavos, o que por sua vez mostra que o preço não é nem nunca foi a principal razão da pirataria de jogos eletrônicos. Afinal, será que realmente alguém acha caro jogos de 1,5 ou 10 dólares? Alguém realmente não teria condição de comprá-los?
Só mesmo a eterna cara de pau e a cultura da desonestidade (apesar que a reportagem mostra que o problema não é puramente brasileiro) podem justificar essa prática nefasta, que no fim só termina por quebrar as empresas produtoras de jogos para iOS e Android. E antes que algum maluco venha com argumentos brilhantes do tipo “mas o joguetes não valem nem isso” ou “os joguinhos são muito curtos para eu gastar com eles”, basta lembrar que não há justificativas plausíveis para crimes(não custa lembrar que pirataria é crime), além de que um “erro”(dentro dessa lógica da curta duração ou da baixa qualidade) não justifica o outro. Além claro, que como já mencionei acima, isso só serve para quebrar empresas e prejudicar mercados.
De resto, apenas discordo quanto ao que foi mencionado sobre o modelo fremium, o qual rejeito por uma série de razões que dariam um post inteiro. Mas afirmo aqui que tornar os jogos grátis para posteriormente cobrar o jogador por uma série de recursos que que são inerentes aos jogos, é algo equivocado por si só. Seja como for, pirataria sempre será uma prática essencialmente prejudicial aos games.
O duro é que ainda tem gente que defende isso.
Fonte: http://gamehall.uol.com.br/loadingtime/?p=5132
Fonte da materia da folha: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1135449-preco-de-banana-de-joguinhos-para-celulares-e-tablets-nao-coibe-a-pirataria.shtml