Dopefish escreveu: Li tudo. Achei bom no geral, achei a Wolf um tanto confusa, mas pode evoluir. Vs. Alien é engraçado.
Kamen é a melhor de todas, na minha opinião, tem muito potencial...
A última (Souls), não entendi muito bem, achei bastante confusa a evolução da história. Você entendeu o que aconteceu no final, Grau?
Cara, minha opinião é bem parecida com a tua.
Eu gostei muito de "Wolf", mas como gosto de mangás de luta, sou suspeito para falar. Até que não achei a história tão confusa. É a primeira página que gera um pouco de confusão (começa no meio de uma luta, só que você não vê quem está batendo, e em seguida um dos sujeitos que apanhou ameaça o cara que bateu. Corta a cena e aparece o gordinho). Com exceção do início, o resto da história até que fluiu legal. Logicamente que tem muita coisa que precisa aprofundar.
Vs. Aliens me lembrou aqueles animes comédia non sense que nunca faziam um sucesso estrondoso, mas que conseguiam seu pequeno público fiel. Eu gostei bastante também.
Sobre Kamen, não tenho nada a acrescentar. Você falou tudo. Foi a que eu mais gostei também.
(ATENÇÃO! Aqueles que não leram o mangá ainda, mas querem ler: SPOILER De "SOULS" ABAIXO)A última, Souls, achei a mais fraca. A narrativa está meio truncada mesmo e me parece que a história foi cortada no final (o desenhista/ roteirista encerrou pessimamente o capítulo, no meio da ação... acho que ele quis criar um suspense, um cliffhanger, mas acabou dando um tiro no próprio pé).
Pelo que entendi da história: aquela mulher desconhecida é algo como um exorcista de espíritos. Ela chega na frente da casa durante a chuva já sabendo que tinha algo ali (como ela sabia aí a história não fala... devem explicar mais para frente).
A moça que a convida para entrar, Harue, é uma espécie de morto vivo, por isso ela se intitula uma casca vazia. É um corpo vazio, sem alma, daí porque ela no começo da história está pedindo para a chuva chorar por ela... por não ter alma ela não tem mais essa capacidade. Lembra da cena de uma cigarra agarrada na árvore e depois aparece um casca velha e vazia de cigarra no chão, em uma poça? pelo que entendi aquela cena é para ilustrar o que Harue é... ela é o equivalente humano de uma casca de cigarra abandonada, sem nada por dentro.
Dentro da casa, a mulher exorcista de espíritos ouve algo vindo de dentro do armário de porta preta. a moça Harue tenta disfarçar de início, parecendo assustada, mas a exorcista fala que tem alguém dentro.
A mãe da moça chega, pssa uma descompostura bizarra na Harue e manda ela para a aula de dança, Harue tenta falar algo e não consegue (por ser uma casca vazia, ela não consegue lidar com sentimentos fortes e situações assim) . Em seguida manda a exorcista embora de forma grosseira, mas a exorcista não vai, explica quem é e explica o lance do armário.
A mãe era muito rígida e sempre cobrava muito de Harue. Quando a moça não correspondia, ela não aceitava ouvir as explicações da moça nem como ela se sentia e a trancava naquele armário como castigo. Pelo que entendi Harue acabou morrendo no armário (de fome? suicídio? não sei...) mas seu corpo permaneceu vivo, enquanto o espírito estava aprisionado no armário. Sem espírito, o corpo se comporta como um manequim. mais passivo, e a mãe então deixa o armário trancado e aparentemente bloqueia a história em sua mente.
A mãe não lembra, por ter bloqueado o ocorrido, Harue não consegue falar o que pensa ou sente, por ser uma concha vazia. Resta a exorcista desconhecida "abrir o coração" da mãe, fazendo-a recordar a situação e reavaliar seus atos, vendoo quanto era autoritária e abusiva.
Ao ver o que se passou por outra perspectiva, a mãe tenta abrir o armário, para deixar "Harue" sair, mas a "Harue casca vazia" (o corpo sem espírito) retorna (aparentemente nem chegou a ir para a aula de dança. Saiu e voltou logo em seguida para casa) não permite e finalmente consegue dizer o que sente para a mãe.
Ao fazer isso, o corpo finalmente morre. Ao finalmente dizer o que pensava e sentia, o corpo consegui fazer aquilo que em vida sempre quis e não conseguiu, e assim ele "cumpriu sua missão", vamos dizer assim... a casca vazia conseguiu eliminar aquilo que a prendia no mundo dos vivos. Para entender isso, tem que lembrar do que a exorcista falou na página 129, sobre aqueles que não conseguem partir de fato por estarem carregados de tristeza e sofrimento. Achei esse trecho o ponto-chave para entender a história.
A página final ficou esquisita mesmo... pelo que eu entendi o que rolou foi isso: a mãe está debruçada sobre o corpo da "Harue casca vazia", chorando e lamentando porque tudo isso aconteceu, quando ouve um som as suas costas. A onomatopéia não foi traduzida, mas pelo que eu entendi é a porta do armário preto se abrindo, e a parte de Harue que estava aprisionada no armário ( o "espírito") está saindo e a mãe ficou assutada porque sentiu o que se passava, provavelmente porque notou como o espírito se sentia...
Acho que foi isso... a narrativa é truncada mesmo. A história tem elementos interessantes mais ficou muito jogada. Tomara que depois da primeira história, a coisa vá entrando nos eixos.
Última edição por Grau Hut em Sex 14 Set 2012, 10:41, editado 2 vez(es)