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[ESPECIAL] BRO POWER - Por uma indústria menos gaymer

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Nanaki escreveu:
bro brothers:

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Snow Brothers! Muito legal esse jogo!

Última edição por Grau Hut em Ter 11 Dez 2012, 00:26, editado 1 vez(es)

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Punch Ball Mario Bros. escreveu:
Grau Hut escreveu:
Leinad escreveu:
As pessoas estão mais andrógenas.
Homens se depilam, arrumam sobrancelha...
Mulheres tomam hormônios sintetizados para ficarem mais musculosas.
O gênero tá ficando mais próximo e menos importante.
No futuro, a humanidade inteira será bissexual e andrógena.
Os games só estão refletindo essa "evolução".


que merda de futuro...

Isso me lembra um livro de ficção científica que li "Guerra sem Fim", onde um soldado, devido as diferenças espaço-tempo (estilo teoria da relatividade do Einstein)entre o espaço e a Terra vai envelhecendo anos enquanto na Terra vão se passando de´cadas e cada vez mais ele se encontra deslocado... uma das coisas descritas é que chega um ponto onde o homossexualismo é considerado a regra (reprodução era toda in vitro) e ser hetero era um comportamento desviante e altamente criticado (tem uma médica no livro que inclusive fala para o protagonista que tal situação é medicamente reversível e curável Rindo ). Recomendo a todos que leiam esse livro... apesar de escrito em 1974, seu autor, John Haldeman, devia ser uma pessoa muito atenta aos sinais de sua época, pois muita coisa que ele descreve no livro anda se apresentando de forma bem semelhante hoje em dia.


Li sobre o livro e achei genial, vai ser minha próxima leitura. Valeu!


tomara que você goste! Eu comprei por cinquenta e pouco, mas como sou fã de ficção científica e nunca tinha visto nada desse cara publicado por aqui, somado a história ser interessante, comprei.
e não me arrependi.
Depois posta suas impressões sobre o livro.

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Grau Hut escreveu:
Leinad escreveu:
As pessoas estão mais andrógenas.
Homens se depilam, arrumam sobrancelha...
Mulheres tomam hormônios sintetizados para ficarem mais musculosas.
O gênero tá ficando mais próximo e menos importante.
No futuro, a humanidade inteira será bissexual e andrógena.
Os games só estão refletindo essa "evolução".


que merda de futuro...

Isso me lembra um livro de ficção científica que li "Guerra sem Fim", onde um soldado, devido as diferenças espaço-tempo (estilo teoria da relatividade do Einstein)entre o espaço e a Terra vai envelhecendo anos enquanto na Terra vão se passando de´cadas e cada vez mais ele se encontra deslocado... uma das coisas descritas é que chega um ponto onde o homossexualismo é considerado a regra (reprodução era toda in vitro) e ser hetero era um comportamento desviante e altamente criticado (tem uma médica no livro que inclusive fala para o protagonista que tal situação é medicamente reversível e curável Rindo ). Recomendo a todos que leiam esse livro... apesar de escrito em 1974, seu autor, John Haldeman, devia ser uma pessoa muito atenta aos sinais de sua época, pois muita coisa que ele descreve no livro anda se apresentando de forma bem semelhante hoje em dia.


Mas vocês falam como se fosse algo extremamente errado.. Sei que vc e o cachorron estão acostumados à sociedade da década de 50, mas... :tudobem:
Só voltar um pouco na história mundial que vai ver que na maioria das culturas, não existia diferenças, preconceitos quanto a isso.. Tu via um cara com a bundinha branquinha, achava daora, ia lá e pimba..
Via uma ruivinha gatinha... pimba!
Não lembro onde, que o hábito era os caras pegarem outros caras.. Maioria só casava com mulher pra procriar mesmo.
E na boa, eu n sou gay, não tenho nem curiosidade.. Mas não vejo estranheza nisso..
Tudo que sofre mto preconceito passa por uma época de banalização, até a coisa virar comum..

E isso tá longe de ser algo exclusivo do Japão, mas não tem como.. Claro que tem toda coisa cultural de lá, mas fica muito mais em evidência já que a maioria dos jogos saem ou sofrem muita influência de lá..
E falar que tá tudo gay é generalizar DEMAIS, é o mesmo que falar que JRPG = FF..
E reclamar de criatividade? Todo WRPG segue a mesma receitinha, algo futurista ou estilo D&D, porra... (e sim, estou generalizando.)

Fora o tanto de char com a mesma cara de Shepard/Nathan Drake que tem. [ESPECIAL] BRO POWER - Por uma indústria menos gaymer - Página 3 2314298090

Concordo com algumas partes, mas tb tem mto mimimi de quem não vê que o tempo mudou e deixou de olhar pros lados só pq viu uma pequena parcela dos games mudando pra algo que não lhe agradava.

Uma coisa que acho a maior babaquice que tem é a descaracterizarem os chars de franquias famosas.. E é um dos pontos que mais gosto na Nintendo..
Aquele cara do DMC com cabelo do Justin Bieber, a descaracterização de Castlevania.. Mega Man que foi tão explorado de maneira tão errada que conseguiram desgastar tudo o que dava na franquia.. e etc, etc, etc.

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so pra concluir hj em dia vejo+ jogo japones virando americano que jogo americando quer estilo japa , num foi japao ke fes essa merda e generalisação , comcordo co ke o yon dis isso ae ta pensamento muito anos 50

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yon escreveu:
...Tu via um cara com a bundinha branquinha, achava daora, ia lá e pimba..

...E na boa, eu n sou gay, não tenho nem curiosidade.. Mas não vejo estranheza nisso..

Spoiler :

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cachorron escreveu:
yon escreveu:
...Tu via um cara com a bundinha branquinha, achava daora, ia lá e pimba..

...E na boa, eu n sou gay, não tenho nem curiosidade.. Mas não vejo estranheza nisso..

Spoiler :


Eu não sou gay, vc é preconceituoso, é diferente.

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yon escreveu:
Grau Hut escreveu:
Leinad escreveu:
As pessoas estão mais andrógenas.
Homens se depilam, arrumam sobrancelha...
Mulheres tomam hormônios sintetizados para ficarem mais musculosas.
O gênero tá ficando mais próximo e menos importante.
No futuro, a humanidade inteira será bissexual e andrógena.
Os games só estão refletindo essa "evolução".


que merda de futuro...

Isso me lembra um livro de ficção científica que li "Guerra sem Fim", onde um soldado, devido as diferenças espaço-tempo (estilo teoria da relatividade do Einstein)entre o espaço e a Terra vai envelhecendo anos enquanto na Terra vão se passando de´cadas e cada vez mais ele se encontra deslocado... uma das coisas descritas é que chega um ponto onde o homossexualismo é considerado a regra (reprodução era toda in vitro) e ser hetero era um comportamento desviante e altamente criticado (tem uma médica no livro que inclusive fala para o protagonista que tal situação é medicamente reversível e curável Rindo ). Recomendo a todos que leiam esse livro... apesar de escrito em 1974, seu autor, John Haldeman, devia ser uma pessoa muito atenta aos sinais de sua época, pois muita coisa que ele descreve no livro anda se apresentando de forma bem semelhante hoje em dia.


Mas vocês falam como se fosse algo extremamente errado.. Sei que vc e o cachorron estão acostumados à sociedade da década de 50, mas... :tudobem:
Só voltar um pouco na história mundial que vai ver que na maioria das culturas, não existia diferenças, preconceitos quanto a isso.. Tu via um cara com a bundinha branquinha, achava daora, ia lá e pimba..
Via uma ruivinha gatinha... pimba!
Não lembro onde, que o hábito era os caras pegarem outros caras.. Maioria só casava com mulher pra procriar mesmo.
E na boa, eu n sou gay, não tenho nem curiosidade.. Mas não vejo estranheza nisso..
Tudo que sofre mto preconceito passa por uma época de banalização, até a coisa virar comum..

E isso tá longe de ser algo exclusivo do Japão, mas não tem como.. Claro que tem toda coisa cultural de lá, mas fica muito mais em evidência já que a maioria dos jogos saem ou sofrem muita influência de lá..
E falar que tá tudo gay é generalizar DEMAIS, é o mesmo que falar que JRPG = FF..
E reclamar de criatividade? Todo WRPG segue a mesma receitinha, algo futurista ou estilo D&D, porra... (e sim, estou generalizando.)

Fora o tanto de char com a mesma cara de Shepard/Nathan Drake que tem. [ESPECIAL] BRO POWER - Por uma indústria menos gaymer - Página 3 2314298090

Concordo com algumas partes, mas tb tem mto mimimi de quem não vê que o tempo mudou e deixou de olhar pros lados só pq viu uma pequena parcela dos games mudando pra algo que não lhe agradava.

Uma coisa que acho a maior babaquice que tem é a descaracterizarem os chars de franquias famosas.. E é um dos pontos que mais gosto na Nintendo..
Aquele cara do DMC com cabelo do Justin Bieber, a descaracterização de Castlevania.. Mega Man que foi tão explorado de maneira tão errada que conseguiram desgastar tudo o que dava na franquia.. e etc, etc, etc.


Olha, até onde eu entendi o post do Cachorron era meio sério/ meio satírico. A parte do exagero, e aqueles lances de "Bro", "Bro fist", me pareceram mais exagero proposital com fins cômivos do que qualquer coisa.

Quanto ao lance de pensar como a década de 50... duas coisas... primeiro: não tem como comparar tais comportamentos dos dias de hoje com de outras culturas distantes mais de dois milênios no tempo... no caso da Grécia, inclusive é conceitualmente errado você falar de homossexualismo, pois o que rolavam eram relações homoafetivas, em um contexto e com parâmetros BEM diferentes do conceito de homossexualismo de hoje. Não dá para você simplesmente legitimar algo do presente usando o passado, pois cada sociedade e época tem sua especificidade histórica.... as poleis gregas, por exemplo, eram extremamente beligerantes e raramente ficavam mais de dois anos sem entrar em guerra contra alguma outra pólis. Vamos usar isso como argumento para legitimar ou até naturalizar os conflitos de hoje? eu não concordo...
Uma das coisas que podemos fazer é estudar outra época, e usar o estudo dessa época para pensarmos criticamente nosso próprio tempo e sociedade. Eu uso bastante o modelo democrático participativo ateniense para pensar e criticar o modelo de democracia representativa ocidental atual (em especial o brasileiro). Isso não significa que eu ache viável querer implantar o modelo grego (com sorteios para quem vai atuar em determinados cargos públicos e outras coisas assim) nos dias de hoje!

Outro ponto é que minhas críticas em geral seguem no sentido de crítica a pós-modernidade e suas pósmodernices. Não é algo setorizado nesse caso/ tópico específico, até porque acho que nos dias de hoje a questão da homossexualidade e bissexualidade estão imbrincadas em outras questões como a questão da moda e dos modismos comportamentais, influência dos meios de comunicação e da Sociedade de Espetáculo (onde a forma, o show, o sensacionalismo, a polêmica ruidosa sem muita crítica, o "chamar a atenção" é tudo, e o conteúdo desvalorizado) e a forma questionável como os mais diversos padrões e referenciais comportamentais são vendidos e expostos, a INFLUÊNCIA DO MERCADO E DO CONSUMO EM UMA QUESTÃO ORIGINALMENTE SOCIAL (movimentos GLBTS ganharam mais força e "aceitação" quando se tornaram um nicho consumidor expressivo do que devido a conscientização, respeito às diferenças ou tolerância), a banalização das relações, onde o prazer momentâneo ou até o hedonismo passa a ter um peso muito grande,etc.

Alguns desses pontos foram tocados nesse livro aqui: "Amor Líquido" de Zygmunt Bauman ( http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=758638 )

Outro do mesmo autor e que toca em pontos dessa discussão é "Identidade". Abaixo breve resumo: As incertezas da "modernidade líquida" colocaram as identidades - sociopolíticas, culturais, profissionais, religiosas e sexuais - em um processo de contínua transformação. Numa era de grandes mudanças, em que a moda, a tecnologia e mesmo os relacionamentos rapidamente se tornam obsoletos, as identidades estão em fluxo permanente. O conceituado sociólogo Zygmunt Bauman explica nesse breve livro por que o conceito de identidade é fundamental para se compreender o caráter contemporâneo da vida social e das experiências pessoais.

Algo que vem rolando hoje é um cerceamento a discussão. Você é praticamente obrigado a ser "simpatizante", ou então é taxado de homofóbico, preconceituoso, ultraconservador, etc...
Uma vez cheguei a ver em um blog que tratava de questões sociais uma pessoa que por declarar em um texto que "Não era contra os homossexuais, mas também não era a favor" recebeu como resposta de outra pessoa que "Se você não é a favor dos homossexuais, então você é contra". Típica resposta de um pósmoderninho...e de um simplismo crasso! É a mesma posição radical dos EUA quando o Bush declarou "quem não estiver a nosso favor, está contra nós'- posicionamento eliminador de discussão crítica e questionamento.

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Grau Hut escreveu:
Olha, até onde eu entendi o post do Cachorron era meio sério/ meio satírico. A parte do exagero, e aqueles lances de "Bro", "Bro fist", me pareceram mais exagero proposital com fins cômivos do que qualquer coisa.

Quanto ao lance de pensar como a década de 50... duas coisas... primeiro: não tem como comparar tais comportamentos dos dias de hoje com de outras culturas distantes mais de dois milênios no tempo... no caso da Grécia, inclusive é conceitualmente errado você falar de homossexualismo, pois o que rolavam eram relações homoafetivas, em um contexto e com parâmetros BEM diferentes do conceito de homossexualismo de hoje. Não dá para você simplesmente legitimar algo do presente usando o passado, pois cada sociedade e época tem sua especificidade histórica.... as poleis gregas, por exemplo, eram extremamente beligerantes e raramente ficavam mais de dois anos sem entrar em guerra contra alguma outra pólis. Vamos usar isso como argumento para legitimar ou até naturalizar os conflitos de hoje? eu não concordo...
Uma das coisas que podemos fazer é estudar outra época, e usar o estudo dessa época para pensarmos criticamente nosso próprio tempo e sociedade. Eu uso bastante o modelo democrático participativo ateniense para pensar e criticar o modelo de democracia representativa ocidental atual (em especial o brasileiro). Isso não significa que eu ache viável querer implantar o modelo grego (com sorteios para quem vai atuar em determinados cargos públicos e outras coisas assim) nos dias de hoje!

Outro ponto é que minhas críticas em geral seguem no sentido de crítica a pós-modernidade e suas pósmodernices. Não é algo setorizado nesse caso/ tópico específico, até porque acho que nos dias de hoje a questão da homossexualidade e bissexualidade estão imbrincadas em outras questões como a questão da moda e dos modismos comportamentais, influência dos meios de comunicação e da Sociedade de Espetáculo (onde a forma, o show, o sensacionalismo, a polêmica ruidosa sem muita crítica, o "chamar a atenção" é tudo, e o conteúdo desvalorizado) e a forma questionável como os mais diversos padrões e referenciais comportamentais são vendidos e expostos, a INFLUÊNCIA DO MERCADO E DO CONSUMO EM UMA QUESTÃO ORIGINALMENTE SOCIAL (movimentos GLBTS ganharam mais força e "aceitação" quando se tornaram um nicho consumidor expressivo do que devido a conscientização, respeito às diferenças ou tolerância), a banalização das relações, onde o prazer momentâneo ou até o hedonismo passa a ter um peso muito grande,etc.

Alguns desses pontos foram tocados nesse livro aqui: "Amor Líquido" de Zygmunt Bauman ( http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=758638 )

Outro do mesmo autor e que toca em pontos dessa discussão é "Identidade". Abaixo breve resumo: As incertezas da "modernidade líquida" colocaram as identidades - sociopolíticas, culturais, profissionais, religiosas e sexuais - em um processo de contínua transformação. Numa era de grandes mudanças, em que a moda, a tecnologia e mesmo os relacionamentos rapidamente se tornam obsoletos, as identidades estão em fluxo permanente. O conceituado sociólogo Zygmunt Bauman explica nesse breve livro por que o conceito de identidade é fundamental para se compreender o caráter contemporâneo da vida social e das experiências pessoais.

Algo que vem rolando hoje é um cerceamento a discussão. Você é praticamente obrigado a ser "simpatizante", ou então é taxado de homofóbico, preconceituoso, ultraconservador, etc...
Uma vez cheguei a ver em um blog que tratava de questões sociais uma pessoa que por declarar em um texto que "Não era contra os homossexuais, mas também não era a favor" recebeu como resposta de outra pessoa que "Se você não é a favor dos homossexuais, então você é contra". Típica resposta de um pósmoderninho...e de um simplismo crasso! É a mesma posição radical dos EUA quando o Bush declarou "quem não estiver a nosso favor, está contra nós'- posicionamento eliminador de discussão crítica e questionamento.

Não esperava menos: tu pegou o assunto sério do tópico - mas que joguei propositadamente de forma cômica pra não criar atrito e não pesar na leitura - e conseguiu levar pro nível acima, linkando com tudo que temos por aí e argumentando numa boa.

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Manjador.

Spoiler :

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Obrigado, cachorron, valeu mesmo pela força.
Relendo agora o post teve algo me deixou incomodado: pode dar a entender que estou insinuando ou mandando uma indireta para o Yon de que ele é um pósmoderninho. Não foi essa minha intenção em momento algum.
Eu entendi o posicionamento do Yon (inclusive o lance da década de 50 eu entendi como piada ou exagero propositalmente cômico... e ri bastante Rindo ) e apenas segui o debate expondo o meu.
Nunca entendi debate ou discussão como briga ou como algo desrespeitoso e não entro em um com intenções meramente ofensivas ou provocatórias, até porque entendo o debate e a discussão essenciais para o melhoramento das próprias ideias e próprias posições.

Yon, se o que escrevi soou mal, ou de alguma forma te aborreceu peço desculpas. É só apontar o trecho que eu tento explicar melhor o que quis dizer.

P.S: Yon... eu gostava mais do avatar dos camelos-uivantes-da-lua-cheia... lol!

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Grau Hut escreveu:
yon escreveu:
Grau Hut escreveu:
Leinad escreveu:
As pessoas estão mais andrógenas.
Homens se depilam, arrumam sobrancelha...
Mulheres tomam hormônios sintetizados para ficarem mais musculosas.
O gênero tá ficando mais próximo e menos importante.
No futuro, a humanidade inteira será bissexual e andrógena.
Os games só estão refletindo essa "evolução".


que merda de futuro...

Isso me lembra um livro de ficção científica que li "Guerra sem Fim", onde um soldado, devido as diferenças espaço-tempo (estilo teoria da relatividade do Einstein)entre o espaço e a Terra vai envelhecendo anos enquanto na Terra vão se passando de´cadas e cada vez mais ele se encontra deslocado... uma das coisas descritas é que chega um ponto onde o homossexualismo é considerado a regra (reprodução era toda in vitro) e ser hetero era um comportamento desviante e altamente criticado (tem uma médica no livro que inclusive fala para o protagonista que tal situação é medicamente reversível e curável Rindo ). Recomendo a todos que leiam esse livro... apesar de escrito em 1974, seu autor, John Haldeman, devia ser uma pessoa muito atenta aos sinais de sua época, pois muita coisa que ele descreve no livro anda se apresentando de forma bem semelhante hoje em dia.


Mas vocês falam como se fosse algo extremamente errado.. Sei que vc e o cachorron estão acostumados à sociedade da década de 50, mas... :tudobem:
Só voltar um pouco na história mundial que vai ver que na maioria das culturas, não existia diferenças, preconceitos quanto a isso.. Tu via um cara com a bundinha branquinha, achava daora, ia lá e pimba..
Via uma ruivinha gatinha... pimba!
Não lembro onde, que o hábito era os caras pegarem outros caras.. Maioria só casava com mulher pra procriar mesmo.
E na boa, eu n sou gay, não tenho nem curiosidade.. Mas não vejo estranheza nisso..
Tudo que sofre mto preconceito passa por uma época de banalização, até a coisa virar comum..

E isso tá longe de ser algo exclusivo do Japão, mas não tem como.. Claro que tem toda coisa cultural de lá, mas fica muito mais em evidência já que a maioria dos jogos saem ou sofrem muita influência de lá..
E falar que tá tudo gay é generalizar DEMAIS, é o mesmo que falar que JRPG = FF..
E reclamar de criatividade? Todo WRPG segue a mesma receitinha, algo futurista ou estilo D&D, porra... (e sim, estou generalizando.)

Fora o tanto de char com a mesma cara de Shepard/Nathan Drake que tem. [ESPECIAL] BRO POWER - Por uma indústria menos gaymer - Página 3 2314298090

Concordo com algumas partes, mas tb tem mto mimimi de quem não vê que o tempo mudou e deixou de olhar pros lados só pq viu uma pequena parcela dos games mudando pra algo que não lhe agradava.

Uma coisa que acho a maior babaquice que tem é a descaracterizarem os chars de franquias famosas.. E é um dos pontos que mais gosto na Nintendo..
Aquele cara do DMC com cabelo do Justin Bieber, a descaracterização de Castlevania.. Mega Man que foi tão explorado de maneira tão errada que conseguiram desgastar tudo o que dava na franquia.. e etc, etc, etc.


Olha, até onde eu entendi o post do Cachorron era meio sério/ meio satírico. A parte do exagero, e aqueles lances de "Bro", "Bro fist", me pareceram mais exagero proposital com fins cômivos do que qualquer coisa.

Quanto ao lance de pensar como a década de 50... duas coisas... primeiro: não tem como comparar tais comportamentos dos dias de hoje com de outras culturas distantes mais de dois milênios no tempo... no caso da Grécia, inclusive é conceitualmente errado você falar de homossexualismo, pois o que rolavam eram relações homoafetivas, em um contexto e com parâmetros BEM diferentes do conceito de homossexualismo de hoje. Não dá para você simplesmente legitimar algo do presente usando o passado, pois cada sociedade e época tem sua especificidade histórica.... as poleis gregas, por exemplo, eram extremamente beligerantes e raramente ficavam mais de dois anos sem entrar em guerra contra alguma outra pólis. Vamos usar isso como argumento para legitimar ou até naturalizar os conflitos de hoje? eu não concordo...
Uma das coisas que podemos fazer é estudar outra época, e usar o estudo dessa época para pensarmos criticamente nosso próprio tempo e sociedade. Eu uso bastante o modelo democrático participativo ateniense para pensar e criticar o modelo de democracia representativa ocidental atual (em especial o brasileiro). Isso não significa que eu ache viável querer implantar o modelo grego (com sorteios para quem vai atuar em determinados cargos públicos e outras coisas assim) nos dias de hoje!

Outro ponto é que minhas críticas em geral seguem no sentido de crítica a pós-modernidade e suas pósmodernices. Não é algo setorizado nesse caso/ tópico específico, até porque acho que nos dias de hoje a questão da homossexualidade e bissexualidade estão imbrincadas em outras questões como a questão da moda e dos modismos comportamentais, influência dos meios de comunicação e da Sociedade de Espetáculo (onde a forma, o show, o sensacionalismo, a polêmica ruidosa sem muita crítica, o "chamar a atenção" é tudo, e o conteúdo desvalorizado) e a forma questionável como os mais diversos padrões e referenciais comportamentais são vendidos e expostos, a INFLUÊNCIA DO MERCADO E DO CONSUMO EM UMA QUESTÃO ORIGINALMENTE SOCIAL (movimentos GLBTS ganharam mais força e "aceitação" quando se tornaram um nicho consumidor expressivo do que devido a conscientização, respeito às diferenças ou tolerância), a banalização das relações, onde o prazer momentâneo ou até o hedonismo passa a ter um peso muito grande,etc.

Alguns desses pontos foram tocados nesse livro aqui: "Amor Líquido" de Zygmunt Bauman ( http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=758638 )

Outro do mesmo autor e que toca em pontos dessa discussão é "Identidade". Abaixo breve resumo: As incertezas da "modernidade líquida" colocaram as identidades - sociopolíticas, culturais, profissionais, religiosas e sexuais - em um processo de contínua transformação. Numa era de grandes mudanças, em que a moda, a tecnologia e mesmo os relacionamentos rapidamente se tornam obsoletos, as identidades estão em fluxo permanente. O conceituado sociólogo Zygmunt Bauman explica nesse breve livro por que o conceito de identidade é fundamental para se compreender o caráter contemporâneo da vida social e das experiências pessoais.

Algo que vem rolando hoje é um cerceamento a discussão. Você é praticamente obrigado a ser "simpatizante", ou então é taxado de homofóbico, preconceituoso, ultraconservador, etc...
Uma vez cheguei a ver em um blog que tratava de questões sociais uma pessoa que por declarar em um texto que "Não era contra os homossexuais, mas também não era a favor" recebeu como resposta de outra pessoa que "Se você não é a favor dos homossexuais, então você é contra". Típica resposta de um pósmoderninho...e de um simplismo crasso! É a mesma posição radical dos EUA quando o Bush declarou "quem não estiver a nosso favor, está contra nós'- posicionamento eliminador de discussão crítica e questionamento.


Porra.. Eu falei sobre os anos 50 brincando cara, não precisava usar esse linguajar maçante num texto gigante pra ninguém conseguir ler e parecer que vc é super culto não, cara.. :roleiDrir:

Mas eu sei que vc é super esperto e sabe que eu não disse que as coisas deviam ser como eram antes. Só disse que são costumes, que eram comuns em muitos lugares antigamente e isso é um exemplo de que pode voltar a ser assim. E sobre as guerras, é um péssimo exemplo.. Hoje em dia tem outras formas de uma nação se sobrepor a outra, não precisa de guerra pra isso.
Eu concordo com você sobre a modinha que virou o homossexualismo. Só disse que isso é mundial, não é algo que vem só do JP.. Qualquer escola que tu entrar hj em dia, vai ver que tem vários viadinhos que são heteros e tão fazendo aquilo só pra enturmar, experimentar coisas diferentes pra descobrir quem ele é.

E sim, tão jogando uma realidade bem fake em cima da sociedade, obrigando a todo mundo aceitar a situação.. Igual eu mesmo... Não tenho nada contra, pra mim o importante é a pessoa ser feliz, mas não me sinto à vontade se tiver num ônibus e um casal de gays perto de mim começar a se beijar..
Assim como tenho amiga lésbica que diz o mesmo, ela aliás odeia esses viadinhos que ficam querendo aparecer onde é que vão.. É mto engraçado ela xingando viado com a namorada do lado. :tudobem:
Mas voltando.. Os caras querem se agarrar num local tradicional e se alguém fica chocado com a cena, acham ruim, que a pessoa é preconceituosa e mimimi.. Isso não tem nem discussão, caralho!
Pra mim é o mesmo que tá rolando em relação aos negros, que querem apagar a história da pior forma possível, que é diferenciando eles do resto do povo...


Agora fiquei pensando como o assunto foi parar aqui.. Se meu ponto no primeiro tópico era totalmente diferente disso. rimkuk rimkuk :tudobem:

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Grau Hut escreveu:
Obrigado, cachorron, valeu mesmo pela força.
Relendo agora o post teve algo me deixou incomodado: pode dar a entender que estou insinuando ou mandando uma indireta para o Yon de que ele é um pósmoderninho. Não foi essa minha intenção em momento algum.
Eu entendi o posicionamento do Yon (inclusive o lance da década de 50 eu entendi como piada ou exagero propositalmente cômico... e ri bastante Rindo ) e apenas segui o debate expondo o meu.
Nunca entendi debate ou discussão como briga ou como algo desrespeitoso e não entro em um com intenções meramente ofensivas ou provocatórias, até porque entendo o debate e a discussão essenciais para o melhoramento das próprias ideias e próprias posições.

Yon, se o que escrevi soou mal, ou de alguma forma te aborreceu peço desculpas. É só apontar o trecho que eu tento explicar melhor o que quis dizer.

P.S: Yon... eu gostava mais do avatar dos camelos-uivantes-da-lua-cheia... lol!



Só achei estranho pq tu mudou seu jeito de falar.. Pareceu que vc queria passar a idéia de que era superior, o que acho contraditório, mas enfim.. Sei mto bem que não sou pós-moderninho e nem achei que vc quis dizer isso..
E eu tb peço desculpas se te ofendi, meu natural é ser mais sarcástico mesmo...

E meu avatar muda de acordo com o anime que tá me empolgando.. Não tava assistindo mtos, então tirei, mas agora voltei com eles. :;bigode;:

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Eu sei que o lance da década de 50 era zoação! Eu falei isso num post posterior. :tudobem:

Mas falando sério... eu acho "pegação excessiva" em lugar público algo sem noção tanto para casais hetero quanto homo... uma vez no metrô vi um casal hetero onde a pegação estava em um nível tal que eu estava vendo a hora que o cara ia entrar no decota da garota adentro... sério... não sou puritano nem moralista, mas francamente? Tem que se ter um pouco de noção... tinha casais com crianças pequenas, idosos (em especial idosas!) no metrô...de repente tinha algum tipo de sacerdote religioso ali no metrô (nem todo padre ou frei usa batina ou hábito, por exemplo)... acho que o respeito é uma via de mão dupla e ter um pouco de percepção para notar que tem pessoas ali para quem tal cena pode ser chocante ou agressiva.
Da mesma forma acho exagero pessoas que acham um absurdo imenso ou indecência medonha um casal gay (feminino ou masculino) andar de mãos dadas ou algo assim. Acho uma demonstração de afeto até bem contida e não extrapolativa.

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yon escreveu:
Grau Hut escreveu:
Obrigado, cachorron, valeu mesmo pela força.
Relendo agora o post teve algo me deixou incomodado: pode dar a entender que estou insinuando ou mandando uma indireta para o Yon de que ele é um pósmoderninho. Não foi essa minha intenção em momento algum.
Eu entendi o posicionamento do Yon (inclusive o lance da década de 50 eu entendi como piada ou exagero propositalmente cômico... e ri bastante Rindo ) e apenas segui o debate expondo o meu.
Nunca entendi debate ou discussão como briga ou como algo desrespeitoso e não entro em um com intenções meramente ofensivas ou provocatórias, até porque entendo o debate e a discussão essenciais para o melhoramento das próprias ideias e próprias posições.

Yon, se o que escrevi soou mal, ou de alguma forma te aborreceu peço desculpas. É só apontar o trecho que eu tento explicar melhor o que quis dizer.

P.S: Yon... eu gostava mais do avatar dos camelos-uivantes-da-lua-cheia... lol!



Só achei estranho pq tu mudou seu jeito de falar.. Pareceu que vc queria passar a idéia de que era superior, o que acho contraditório, mas enfim.. Sei mto bem que não sou pós-moderninho e nem achei que vc quis dizer isso..
E eu tb peço desculpas se te ofendi, meu natural é ser mais sarcástico mesmo...

E meu avatar muda de acordo com o anime que tá me empolgando.. Não tava assistindo mtos, então tirei, mas agora voltei com eles. :;bigode;:


Quanto o assunto é mais sério, eu acho que mudo para um tom mais sério também (hábito dos tempos de faculdade, talvez... em geral quando falo mais sério, até quando o assunto é polêmico, eu escrevo de uma forma um pouco mais séria e tento mostrar de onde tiro as minhas opiniões para não parecer que é "achismo do senhor sabe-tudo", além de ter medo de falar algo em tom de brincadeira e ser mal interpretado), mas não tive essa intenção não.
Leva em consideração que eu esqueço que internet é uma droga e coloca tudo que você escreve num tom muito árido, frio e as vezes até pedante.
Se fosse pessoalmente, acredito que pelo tom de voz, entonação, expressão corporal, etc, você teria percebido de outra forma.

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Grau Hut escreveu:
Eu sei que o lance da década de 50 era zoação! Eu falei isso num post posterior. :tudobem:

Mas falando sério... eu acho "pegação excessiva" em lugar público algo sem noção tanto para casais hetero quanto homo... uma vez no metrô vi um casal hetero onde a pegação estava em um nível tal que eu estava vendo a hora que o cara ia entrar no decota da garota adentro... sério... não sou puritano nem moralista, mas francamente? Tem que se ter um pouco de noção... tinha casais com crianças pequenas, idosos (em especial idosas!) no metrô...de repente tinha algum tipo de sacerdote religioso ali no metrô (nem todo padre ou frei usa batina ou hábito, por exemplo)... acho que o respeito é uma via de mão dupla e ter um pouco de percepção para notar que tem pessoas ali para quem tal cena pode ser chocante ou agressiva.
Da mesma forma acho exagero pessoas que acham um absurdo imenso ou indecência medonha um casal gay (feminino ou masculino) andar de mãos dadas ou algo assim. Acho uma demonstração de afeto até bem contida e não extrapolativa.


Claro.. E acho que o gay tem que ter um cuidado maior ainda, não é algo natural pro povão.. Não dá pra meter goela abaixo isso.. Ele só dá razão e assusta a quem ele quer mudar o jeito de pensar.

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Grau Hut escreveu:
Obrigado, cachorron, valeu mesmo pela força.
Relendo agora o post teve algo me deixou incomodado: ...

Imagina.

Quanto ao Yon, manda ele cagar. :tudobem:

Mas falando sério: eu já joguei esse tópico em outros lugares e dá pra contar nos dedos a quantidade de usuários que optaram em postar seriamente, indo além do assunto. É que a galera confunde as coisas: acha que só pelo fato do tópico ter 'cara de zoado', o mote pode não ser lá muito importante, deve ser piada também (quando não é). É aí que mora a ironia. Pessoal chega a fala "O novo Dante parece viadinho", "Os animes estão uma merda" e não passa muito disso (quando citam, o que é pior), mas o assunto dá pano pra manga pois vai muito além de videogame - está em todos os segmentos de mercado. E onde tem $, há mudança de 'posicionamento' muito fácil - coisa que é obviamente suspeita.

Eu, particularmente, tento sempre separar as coisas: se o cara quer dar ré no quibe ou não, não dou a mínima. Nem poderia: é da vida dele e, logicamente, espero que fique entre 4 paredes. Infelizmente, tem o outro lado: tudo tem limite - quando passa da linha e invade o espaço do outro, acho escroto - a super exposição e o 'levantar a bandeira' da causa tornou-se motivo de vida e morte para alguns (quando na verdade, é vergonhoso (principalmente se pessoas que ainda não entende o assunto, como criança por exemplo, estão envolvidas)). Isso sem falar da forma de pensamento arbitrário (como você citou).

Dadas as devidas proporções, é mais ou menos o lance do nerd pós 2000: será mesmo que alguém acredita que essas lojas e canais por aí, que pregam a patética cultura nerd, tem algo de nerd MESMO? Lógico que não... É puro rótulo pra pegar jovem não-inserido em 'tribo' alguma e, consequentemente, fazer o cara gastar. Pra mim, qualquer coisa do tipo "cultura gamer", "orgulho nerd", "movimento gls", "semana pró-maromba" ou coisas do tipo é de uma tosquice ímpar justamente por isso: vai além do que é, tem interesse por trás, é pega trouxa.

Aproveitando o gancho que você citou, chega a ser irônico ver pessoal na internet me questionando vez ou outra de 'sabe-tudo', quando só 1 ou 2 estão REALMENTE a fim de escrever e debater. Vejo que isso é assim desde que o mundo é mundo... Falar é fácil, mas justificar dar trabalho. Huehuehue. Rindo

Voltando ao tópico, acho que muitas softhouses se perderam. Nintendo continua a mesma coisa pois é como a Disney: uma marca quase imutável e rígida por opção (e por ser infantil, não tem muito pra onde 'viajar' mesmo). Agora Capcom, Namco, Konami, Square e demais, vish... Desgastaram tanto seus personagens que chegaram a esse ponto escroto: a DESCARACTERIZAÇÃO. Além de cafona, é triste ver bons personagens com design gráfico e personalidade tão genéricos. Animes também empurraram muita merda nesses últimos 10 anos pra cá.

Quando ao lado ocidental da coisa, tá menos pior porque criaram muitas franquias novas como nunca (vide 7ª geração, 80% é EUA), mas galera americana vacila pra caralho também (ex em HQ: pega o Lanterna Verde original, que virou gay: puro marketing). Rindo

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