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Guru indiano culpa estudante vítima de estupro coletivo. +ÍNDIA LIXO.

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Punch
Grau Hut
Melhor nick da historia!!
Henrico D. Santo
Guitto
Kaneda
10 participantes

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Porra Kaneda manja mesmo de japa hein?

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Henrico D. Santo escreveu:
Engraçado que esse povo japones vem pra cá tb, não sabe falar porra nenhuma de portugues e se acham donos da Liberdade.

Teve dias atrás em que uma senhora me tratou mal no balcão, como se eu fosse um alienígena na loja dela.

Minah vontade foi de tacar fogo naquela merda e encher todos eles de porrada!


Aí vc pode xingar ela....

Tenta isso. obaasan, shine. :acepted:

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Ou, mada shindenai? Ainda não morreu? :acepted:

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Kaneda escreveu:
Henrico D. Santo escreveu:
Engraçado que esse povo japones vem pra cá tb, não sabe falar porra nenhuma de portugues e se acham donos da Liberdade.

Teve dias atrás em que uma senhora me tratou mal no balcão, como se eu fosse um alienígena na loja dela.

Minah vontade foi de tacar fogo naquela merda e encher todos eles de porrada!


Aí vc pode xingar ela....

Tenta isso. obaasan, shine. :acepted:


Isso é mandar a "velha morrer", não?

obassan = velha, vô, algo assim não?
shine - morra!


Anime não é desperdício não hein? :acepted:



kiso obassan, shine, teme! *escrevi como se fala*

[velha de merda, morra, maldita!]

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Isso mesmo.

Kisama, ore sama ga kami da,shine

Maldita, eu sou deus, morra!

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Henrico D. Santo escreveu:
Porra Kaneda manja mesmo de japa hein?


Pra ser sincero, não sou fluente mas eu me viro. O que mata é kanji.

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Kaneda escreveu:
Foi não, foi mais na primeira semana pq eu não conhecia nada e de noite ia para night local. Eu chegava e todos me olhavam como um alien mas quando eu falava japonês, todos falavam. Uau, muito habilidoso vc e tudo ficava bem. A dica que eu dou para quem vai é saber ao menos o básico. Sabendo isso, as pessoas já te olham diferente.


Interessante.

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Pessoal, sem intenção de criar treta ou ofender ninguém aqui, mas nesse caso vou ser um pouco do contra.
O que ocorreu na Índia é lamentável ao extremo, tanto o fato do estupro quanto a declaração do guru, porém está ocorrendo generalização do tipo "Como um guru falou isso, a Índia não presta". A própria reportagem mostra que uma boa parcela da população indiana não concordou com a declaração do guru e que uma parte significativa está defendendo mudanças e posições mais progressivas em relação à mulher (vide a declaração do jornal).
Algo que eu noto é que é quando algo assim ocorre em um país oriental (EXCETO O JAPÃO), as pessoas tendem a usar isso como base para culpar o país inteiro e fazer um juízo pejorativo de toda uma cultura ou povo (no caso da Índia nem povo pode-se falar, já que a Índia é uma miríade de povos diferentes).
Já vi declarações tão ruins quanto essa, ou até piores vindas de países ocidentais. Um exemplo bem recente:

Político americano diz que gravidez após estupro é vontade de Deus
( notícia completa em http://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2012/noticia/2012/10/politico-americano-diz-que-gravidez-apos-estupro-e-vontade-de-deus.html )

Chama-me a atenção o fato de algo assim ser dito e não gerar comentários como "EUA lixo. Povo lixo, escória do mundo. Esse país tinha que se explodir que ia ser melhor para todo mundo". No a crítica é INDIVIDUALIZADA para o norte- americano em questão (no exemplo acima o senador Richard Mourdock, do Partido Republicano), enquanto no caso de países do Oriente Médio ou da Índia, a culpa é GENERALIZADA, englobando todo o país/cultura/ povo, negando-lhes a possibilidade de individualidade.

Quanto ao fato dos gurus na Índia serem muito ouvidos... isso ocorre em qualquer país e com qualquer religião. Vide o comportamento de ALGUMAS correntes evangélicas norte-americanas ou brasileiras e de ALGUNS evangélicos brasileiros perante a palavra do pastor da congregação. Nunca se deve esquecer o caso do pastor norte- americano Jim Jones, o qual levou centenas de pessoas a cometer suicídio coletivo (sobre Jim Jones, alguns sites não-acadêmicos de leitura mais leve: http://hypescience.com/jim-jones-e-o-suicidio-coletivo-de-900-pessoas/ e http://minilua.com/jim-jones-pastor-demonio/ ). Por que ninguém pega o exemplo do Jim Jones para se classificar os EUA como um todo de "lixo" ou "escória"?

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Jim Jones mandou todos para a américa central com promessas de vida nova mas na verdade só queria impor seus ideais marxistas, disfarçados de religiosidade. No final todos que estavam em sua gloriosa comunidade onde a fome imperava por conta das péssimas condições para agricultura, onde também era comum ficar fraco e adoecido, eram forçados a ficar pelo próprio "profeta" e seus seguidores mais descerebrados que empunhavam rifles de assalto e patrulhavam as cercas do local. E quando a equipe de jornalismo de não sei qual empresa dos eua foram filmar o local, Jim Jones ficou desesperado e forçou todos a se suicidarem. Fim.

Não chamaria isso de suicídio coletivo.

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Eu acho a Índia um país muito atrasado, em todos os aspectos.

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Na moral, esse país é uma merda.
Não to falando que todos la são.... mais la é um lixo.

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Punch Ball Mario Bros. escreveu:
Jim Jones mandou todos para a américa central com promessas de vida nova mas na verdade só queria impor seus ideais marxistas, disfarçados de religiosidade. No final todos que estavam em sua gloriosa comunidade onde a fome imperava por conta das péssimas condições para agricultura, onde também era comum ficar fraco e adoecido, eram forçados a ficar pelo próprio "profeta" e seus seguidores mais descerebrados que empunhavam rifles de assalto e patrulhavam as cercas do local. E quando a equipe de jornalismo de não sei qual empresa dos eua foram filmar o local, Jim Jones ficou desesperado e forçou todos a se suicidarem. Fim.

Não chamaria isso de suicídio coletivo.


Discordo abertamente de classificar os ideais de Jim Jones como marxistas. Na melhor das hipóteses, acho que se pode encarar a iniciativa dele como mais próxima do primitivismo ou de uma visão deturpada da vida em comunidade do Cristianismo Primitivo. COLETIVISMO e MARXISMO não são sinônimos.

Quanto a se considerar o suicídio em massa como uma forma de fuga e/ou queima de arquivo... não tenho muita base para discutir.

Última edição por Grau Hut em Qua 09 Jan 2013, 01:49, editado 1 vez(es)

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Forest Law escreveu:
Eu acho a Índia um país muito atrasado, em todos os aspectos.


Não sei não, Forest...a Índia produz MUITO mais cientistas que o Brasil, em especial na área de exatas, como matemática e física teóricas, além de ter um programa nuclear próprio, enquanto o Brasil comprou usinas nucleares de tecnologia já defasada na época da Alemanha.
Só para constar, eu sou contra o Brasil produzir armas atômicas/ nucleares, assim como tenho preferência por outras formas de geração de energia do que usinas nucleares, mas que em termos científicos é algo complexo... isso é...

A Índia é uma das economias emergentes atuais, e é parte do BRICS, junto com Brasil, Rússia, China e África do Sul. A China, em termos econômicos, é disparado o país no "topo" do BRICS, enquanto Brasil e Índia costumam disputar a mesma posição intermediária. Algo que é interessante é que no geral, o Brasil é mais industrializado, mas em termos de tecnologia de ponta, a Índia leva vantagem.
Serparte do BRICS não significa que na Índia não tem altos índices de pobreza e miséria, assim como uma péssima distribuição de renda... mas nisso, convenhamos, o Brasil mais se assemelha a Índia do que se diferencia... tanto Brasil quanto Índia possuem uma das maiores taxas de concentração de riqueza do mundo, embora os índices de pobreza no Brasil tendam a ser menos assustadores, mesmo com uma concentração de renda e riqueza MAIORES que as da Índia. Conferir o linka seguir: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/01/19/brasil-e-um-dos-paises-com-maior-desigualdade-de-renda-entre-g20-mostra-estudo.jhtm.

Quanto a questão da saúde, de fato a Índia tem problemas seríssimos... é o país do mundo com o maior número de casos de hanseníase, por exemplo. Qual é o segundo? o Brasil...

As realidades brasileiras e indianas são muito diferentes? Sim, indubitavelmente, mas ambos possuem os mesmos problemas típicos de países do terceiro mundo (logicamente matizados com as condições locais). Um texto que li já tem um tempo e que fala sobre essa questão situação indiana / situação brasileira é:

http://www.espacoacademico.com.br/081/81bertonha.htm




Última edição por Grau Hut em Qua 09 Jan 2013, 02:04, editado 3 vez(es)

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Modelos para o Brasil: Índia?

texto de João Fábio Bertonha

É no mínimo complicado considerar a Índia um modelo de sucesso econômico. É um país onde 350 milhões de pessoas vivem em pobreza absoluta e 54% da população é analfabeta. Os níveis de vida são baixíssimos, a infra-estrutura está em petição de miséria e os gastos em educação e saúde são limitados. O país, além disso, apesar de ser uma democracia e de conseguir manter algum equilíbrio entre tantas etnias e religiões, vivencia contínuos conflitos étnicos e religiosos e enfrenta o espectro da superpopulação. Entre os BRICs, com certeza, é o menos desenvolvido e mesmo os chineses, hoje, são mais bem educados e com níveis de vida melhores do que os indianos.

Ainda assim, é impossível não olhar com atenção uma nação cuja economia tem crescido de forma sustentada, na faixa de 7% ao ano, nos últimos anos e que tem potencial para se tornar a segunda ou a terceira economia do planeta nas próximas décadas. Na verdade, a Índia tende realmente a se tornar uma das grandes economias do mundo, simplesmente pelo peso de seu bilhão de habitantes. Mas que o país tem apresentado bons níveis de aumento de produtividade e de crescimento econômico nos últimos anos, e que por isto tem que ser avaliado com cuidado nesta série, é um fato.

Desde a sua independência, em 1947, a Índia, socialista, adotou uma política econômica que visava à auto-suficiência. O Estado tinha uma presença fortíssima na economia, controlava importações e exportações e mantinha uma grande número de estatais ineficientes, além de subsídios e outras formas de intervenção estatal. A idéia, razoável para um país incrivelmente injusto há milhares de anos e que havia acabado de sair de uma situação colonial, era a de não depender nunca mais do exterior e melhorar a situação dos pobres aliviando a concentração de renda.

Distribuir renda via Estado pode funcionar muito bem quando se foca numa parcela da população que realmente precisa de ajuda para ir em frente ou quando há muita riqueza disponível. No caso indiano, com uma riqueza limitada (e cuja concentração em meia dúzia de famílias nunca foi afetada), o que poderia haver era a socialização da pobreza. E foi o que ocorreu.

O modelo seria até defensável se fosse provisório, aliviando a situação dos mais pobres enquanto produzia um crescimento acelerado do país. Mas não foi isso o que aconteceu. Criou-se uma burocracia imensa, que dificultava tudo, enquanto a falta de concorrência e o modelo de planejamento centralizado estimulavam a acomodação e a ineficiência.

Claro que este quadro não foi completamente negativo, com algumas conquistas sociais e estabilidade. Os níveis de crescimento também nunca foram completamente negativos, oscilando entre 3 e 4% ao ano. O problema é que este índice, que seria razoável para uma economia madura e rica, estava muito aquém do necessário para um país tão pobre e que precisava crescer rápido.

Nos últimos anos, a situação se alterou. A imensa máquina estatal indiana continua mais ou menos intacta e protecionismo, subsídios e ineficiência ainda imperam. Mas os governos indianos, desde os anos 80 e, especialmente, os 90, promoveram reformas que têm permitido à economia indiana crescer com mais vigor. A receita não é nova: abertura comercial, simplificação dos tributos e da burocracia, abertura ao investimento internacional, diminuição do papel do governo na produção de bens, etc. Como resultado, alguns setores da economia se tornaram mais dinâmicos e o “tigre indiano” começou a se mover.

A simples liberalização e a chegada do capital internacional ajudaram a aumentar a eficiência de certos setores mais tradicionais da economia indiana, como a produção de têxteis, automóveis, etc. A grande mudança, contudo, foi a transformação do país num dos grandes pólos da tecnologia da informação e de serviços no mundo, criando um setor dinâmico na economia que ajuda a levar para cima os índices gerais de crescimento.

O interessante é que a Índia só pôde entrar nesta nova fase graças à herança positiva do momento anterior. O planejamento estratégico, por exemplo, não foi abandonado. A elite indiana percebeu que não podia continuar fora do mercado globalizado e procurou o seu nicho dentro dele. Mas o país não se rendeu simplesmente ao poder do capital internacional, imaginando que apenas o mercado resolveria todos os problemas. Setores estratégicos continuaram nas mãos do governo e o Estado continua dando as diretrizes para o crescimento e o desenvolvimento nacionais.

Também foi de suma importância o investimento humano que tinha sido feito no passado. Como o país tinha uma estratégia de autonomia tecnológica e econômica, foram feitos pesados investimentos no desenvolvimento tecnológico e na formação de cientistas. Já nos anos 90, a Índia contava com cerca de dois milhões de engenheiros e cientistas, especializados em energia nuclear, biotecnologia, software e outras áreas promissoras. A liberalização econômica e o fato da parte educada do país falar inglês também foram fundamentais, claro, para que tantas empresas internacionais decidissem transferir suas operações de contabilidade, call-center e outras para o país. Mas a qualificação e o preço da mão-de-obra foram os fatores decisivos.

Foi realmente a partir dessa massa crítica que o setor de tecnologia e de serviços indiano se desenvolveu. Muitas multinacionais aproveitaram a oportunidade e foram para o país para aproveitar essa imensa mão-de-obra bem preparada e barata. A partir daí, certos setores da economia indiana sofreram um salto e alavancaram os índices de crescimento locais.

No entanto, talvez seja prudente não exagerar as conquistas indianas. Sua infra-estrutura continua precaríssima e a pobreza é endêmica. Além disso, a esmagadora maioria da população é de camponeses e, apesar de melhoras recentes na agricultura e na indústria, fato é que o boom dos serviços e da tecnologia da informação não beneficiam mais do que uma pequena parcela da população. Não mais de 2 milhões de indianos, de uma população economicamente ativa de 400 milhões, trabalham nas áreas dinâmicas da economia. Dez milhões de indianos entram no mercado de trabalho todo ano, mas as indústrias e os serviços tecnológicos não absorvem mais do que 1,5 milhão por ano, na melhor das hipóteses, o que indica as dificuldades do país em manter um crescimento homogêneo.

Não ocorreu na Índia, assim, um boom industrial com trabalho intensivo que determinou o crescimento econômico chinês e da maioria dos países asiáticos em período recente. Isso pode até ocorrer daqui para adiante, mas é duvidoso e fica a dúvida se só o mercado interno e a área tecnológica serão capazes de manter as taxas de crescimento gerais da economia no futuro.

Concluindo, a lição que podemos tirar do caso indiano é que é fundamental, para o crescimento no mundo globalizado, localizar claramente o nicho do país no mundo e investir no mesmo. Também é fundamental a presença de um setor privado forte e articulado mundialmente, mas associado a um Estado capaz de induzir e coordenar, de forma competente, o mercado. Uma sinergia que pode produzir bons resultados.

No entanto, não devemos nem de longe ter inveja da Índia. Ela está num estágio de desenvolvimento que deixamos, felizmente, para trás. A Índia, hoje, é uma sociedade agrícola e incrivelmente pobre que tenta se converter em uma sociedade industrial e moderna. Já o Brasil é um país que quase completou esta conversão e cujo desafio é consolidar este ganho e caminhar para uma nova fase, a de um país de economia diversificada, avançada e mais justa. O único grande diferencial da Índia é que ela tem um setor tecnológico de ponta e que os números indianos são tão imensos que qualquer movimento do gigante lança ondas para todos os cantos do planeta. Devemos aprender com a Índia, mas agradecermos a Deus por não sermos ela.

( JOÃO FÁBIO BERTONHA é Doutor em História, Professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá/PR e Pesquisador do CNPq.)

(Tem pontos do texto que discordo em parte, mas no geral achei um texto bem explicado informativo),

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