Venda de jogos duplicou no Brasil em 2012, diz pesquisa

O brasileiro está comprando mais jogos de videogame. O dobro, para ser mais exato.

Em 2012, a venda de games cresceu cerca de 99% no Brasil, resultando em um aumento de 72% no faturamento.

Isso é o que aponta pesquisa realizada pela GfK, empresa especializada em análise de mercado, e divulgada em conferência da empresa realizada nesta última quinta-feira (7), em São Paulo.

Segundo a empresa, o aumento da fabricação local de consoles e jogos (o que resultou em queda de preços) e o aumento da oferta de títulos de catálogo, que possuem valores mais baixos, foram alguns dos principais fatores responsáveis por esse aumento.

Em 2012, títulos de catálogo representaram 67% do total de games vendidos no país, enquanto em 2011 esse número foi de apenas 58%.

A pesquisa revelou também que o preço médio dos jogos caiu no mercado nacional para cerca de 39,80 euros, equiparando-se ao valor praticado em países europeus, como França (40,20 euros), Itália (37,40 euros) e Alemanha (36,10 euros).

O mesmo não vale para os consoles em si. O Brasil possui um dos preços mais altos para hardware no mundo. Em média, um videogame aqui custa 353 euros, enquanto esse valor fica em 152 euros na Rússia, 227 euros na Inglaterra e 231 euros no Chile.

Fonte: http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/03/08/venda-de-jogos-duplicou-no-brasil-em-2012-diz-pesquisa.htm

Isso mostra como preços menores podem dar mais lucro... Infelizmente, ainda pagamos caro pelos games, mas vamos torcer para isso mudar no futuro...

sobre esse assunto, eu sempre penso em umas coisas que aprendi em economia

as vezes o preço cai tanto que o consumo sobre demais, dai acaba valendo a pena se confrontado com um preço melhor mas vendas baixas

steam que o diga... quem nunca comprou algo que nunca jogou (e nem vai jogar)?

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

é, sobre os impostos, tb sempre falo da curva de lafer

existe um ponto em que o imposto sobe tanto que faz diminuir o consumo, reduzindo a arrecadação.

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

Se você considerar a realidade do país como um todo, jogos são sim bens supérfluos e luxuosos. E já tem algum tempo que os preços de jogos no Brasil estão em patamar equivalente ao vendido nos EUA, por exemplo, especialmente lançamentos. E olha que se trata de mercados diferentes, lá existe um público consumidor muito maior, o que favorece ganhos em escala e, portanto, um preço mais baixo lá fora.

Neto Kosovo escreveu:

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

é, sobre os impostos, tb sempre falo da curva de lafer

existe um ponto em que o imposto sobe tanto que faz diminuir o consumo, reduzindo a arrecadação.

O problema é ter um economista serio lá no meio pra falar sobre isso... No Brasil a maioria dos cargos técnicos governamentais são considerados "cargos de confiança", ou seja, são dados pra alguem forte no partido, e não pra alguem com competência técnica para exerce-lo adequadamente.

No mais, em 2012 foi quando eu começei a comprar na steam quando os preços foram convertidos pra nossa moeda e passaram a aceitar pagamentos nacionais (boleto, etc).

VRebuli escreveu:

Neto Kosovo escreveu:

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

é, sobre os impostos, tb sempre falo da curva de lafer

existe um ponto em que o imposto sobe tanto que faz diminuir o consumo, reduzindo a arrecadação.

O problema é ter um economista serio lá no meio pra falar sobre isso... No Brasil a maioria dos cargos técnicos governamentais são considerados "cargos de confiança", ou seja, são dados pra alguem forte no partido, e não pra alguem com competência técnica para exerce-lo adequadamente.

Cara, de onde você tirou isso?

Ricardo escreveu:

VRebuli escreveu:

Neto Kosovo escreveu:

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

é, sobre os impostos, tb sempre falo da curva de lafer

existe um ponto em que o imposto sobe tanto que faz diminuir o consumo, reduzindo a arrecadação.

O problema é ter um economista serio lá no meio pra falar sobre isso... No Brasil a maioria dos cargos técnicos governamentais são considerados "cargos de confiança", ou seja, são dados pra alguem forte no partido, e não pra alguem com competência técnica para exerce-lo adequadamente.

Cara, de onde você tirou isso?

Cara, olha os ministérios da era Lula por exemplo: Palocci (que é médico) era o ministro da fazenda (!!) e Genoíno era conselheiro do ministério da defesa. O que esses 2 sabiam pra estar lá? Nada, mas eles eram importantes dentro do PT. Alias, sabiam só roubar, e foi o que fizeram. Ta melhorando um pouco com a Dilma, mas ainda ta longe do ideal.

Ricardo escreveu:

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

Se você considerar a realidade do país como um todo, jogos são sim bens supérfluos e luxuosos. E já tem algum tempo que os preços de jogos no Brasil estão em patamar equivalente ao vendido nos EUA, por exemplo, especialmente lançamentos. E olha que se trata de mercados diferentes, lá existe um público consumidor muito maior, o que favorece ganhos em escala e, portanto, um preço mais baixo lá fora.

Supérfluos vale debate, mas eu até concordo que são em qualquer lugar, não só aqui. O problema é que mesmo eles baixando os preços num patamar mais próximo do americano (que é um mercado maior), ainda sim é fora da nossa realidade e isso graças aos impostos. A Sony e M$ já deram o primeiro passo e fizeram a parte deles e baixaram até aonde deu o preço, se os impostos fossem mais baixos o preço seria ainda menor, e consequentemente mais condizente com a nossa realidade, gerando mais consumo e até mais lucro para o governo.

Jogos de PC aqui sempre foram mais baratos que lá fora, a Valve quando lançou a tabela de preço do Steam em reais converteu também num preço menor que em dólar o que me faz crer que é viável vender mais barato que nos EUA.

Melhor nick da historia!! escreveu:

Ricardo escreveu:

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

Se você considerar a realidade do país como um todo, jogos são sim bens supérfluos e luxuosos. E já tem algum tempo que os preços de jogos no Brasil estão em patamar equivalente ao vendido nos EUA, por exemplo, especialmente lançamentos. E olha que se trata de mercados diferentes, lá existe um público consumidor muito maior, o que favorece ganhos em escala e, portanto, um preço mais baixo lá fora.

Supérfluos vale debate, mas eu até concordo que são em qualquer lugar, não só aqui. O problema é que mesmo eles baixando os preços num patamar mais próximo do americano (que é um mercado maior), ainda sim é fora da nossa realidade e isso graças aos impostos. A Sony e M$ já deram o primeiro passo e fizeram a parte deles e baixaram até aonde deu o preço, se os impostos fossem mais baixos o preço seria ainda menor, e consequentemente mais condizente com a nossa realidade, gerando mais consumo e até mais lucro para o governo.

Jogos de PC aqui sempre foram mais baratos que lá fora, a Valve quando lançou a tabela de preço do Steam em reais converteu também num preço menor que em dólar o que me faz crer que é viável vender mais barato que nos EUA.

Sim, mas se os jogos estão no mesmo patamar de preços dos outros países, e ainda sim estão fora da nossa realidade, na verdade o problema não está no preço dos jogos, e sim nos padrões de renda que possuímos.

E concordo com o seguinte: os jogos de console devem ter o mesmo padrão de tributação dos jogos de PC. Tenho a impressão que o Moacyr está trabalhando nisso. :troll:

Ricardo escreveu:

Melhor nick da historia!! escreveu:

Ricardo escreveu:

FQN escreveu:

e os inteligentes gestores publicos brasileiros taxando jogos como bens superfluos ou luxuosos e enquanto isso os jogos do PC já conquistaram seu imposto justo.

lançamento de jogos para consoles ou portateis deviam ser no preço de 79,90 até 99,90. Esse seria um preço justo para todos. Mas aqui é Brasil, não precisamos falar mais nada

Se você considerar a realidade do país como um todo, jogos são sim bens supérfluos e luxuosos. E já tem algum tempo que os preços de jogos no Brasil estão em patamar equivalente ao vendido nos EUA, por exemplo, especialmente lançamentos. E olha que se trata de mercados diferentes, lá existe um público consumidor muito maior, o que favorece ganhos em escala e, portanto, um preço mais baixo lá fora.

Supérfluos vale debate, mas eu até concordo que são em qualquer lugar, não só aqui. O problema é que mesmo eles baixando os preços num patamar mais próximo do americano (que é um mercado maior), ainda sim é fora da nossa realidade e isso graças aos impostos. A Sony e M$ já deram o primeiro passo e fizeram a parte deles e baixaram até aonde deu o preço, se os impostos fossem mais baixos o preço seria ainda menor, e consequentemente mais condizente com a nossa realidade, gerando mais consumo e até mais lucro para o governo.

Jogos de PC aqui sempre foram mais baratos que lá fora, a Valve quando lançou a tabela de preço do Steam em reais converteu também num preço menor que em dólar o que me faz crer que é viável vender mais barato que nos EUA.

Sim, mas se os jogos estão no mesmo patamar de preços dos outros países, e ainda sim estão fora da nossa realidade, na verdade o problema não está no preço dos jogos, e sim nos padrões de renda que possuímos.

E concordo com o seguinte: os jogos de console devem ter o mesmo padrão de tributação dos jogos de PC. Tenho a impressão que o Moacyr está trabalhando nisso. :troll:

Exato. As empresas (Sony, M$ e algumas outras como a Ubisoft) estão fazendo a parte delas para tornar mais acessível os jogos, o governo não e em todos os aspectos. E não é só ter a renda, e sim um preço atrativo já que existem vários jogos que custam R$60~70 isso somado os impostos, e desses alguns ainda aparecem no top 10 mensal (sim, começaram a contar as vendas, http://www.retrogamesbrasil.com/t20465-pro-evolution-soccer-2013-foi-o-game-mais-vendido-no-brasil-em-janeiro ).

A verdade é que o mercado aqui é praticamente novo, tudo o que já tinha sido feito com Tectoy + Gradiente foi jogado no lixo e ficamos abandonados por uma geração inteira, tanto é que até hoje não existe um padrão de preços aqui (jogo de um custa R$150, de outro R$200, isso quando o lojista num vende acima do preço de tabela). Isso que até agora eu só citei jogos, se falar para um estrangeiro que nós pagamos US$700 num PS3 e US$450 num Xbox 4GB nacional em pleno 2013 o cara infarta.

Melhor nick da historia!! escreveu:

O brasileiro está comprando mais jogos de videogame. O dobro, para ser mais exato.

Em 2012, a venda de games cresceu cerca de 99% no Brasil, resultando em um aumento de 72% no faturamento.

Isso é o que aponta pesquisa realizada pela GfK, empresa especializada em análise de mercado, e divulgada em conferência da empresa realizada nesta última quinta-feira (7), em São Paulo.

Segundo a empresa, o aumento da fabricação local de consoles e jogos (o que resultou em queda de preços) e o aumento da oferta de títulos de catálogo, que possuem valores mais baixos, foram alguns dos principais fatores responsáveis por esse aumento.

Em 2012, títulos de catálogo representaram 67% do total de games vendidos no país, enquanto em 2011 esse número foi de apenas 58%.

A pesquisa revelou também que o preço médio dos jogos caiu no mercado nacional para cerca de 39,80 euros, equiparando-se ao valor praticado em países europeus, como França (40,20 euros), Itália (37,40 euros) e Alemanha (36,10 euros).

O mesmo não vale para os consoles em si. O Brasil possui um dos preços mais altos para hardware no mundo. Em média, um videogame aqui custa 353 euros, enquanto esse valor fica em 152 euros na Rússia, 227 euros na Inglaterra e 231 euros no Chile.

Fonte: http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/03/08/venda-de-jogos-duplicou-no-brasil-em-2012-diz-pesquisa.htm

Eu gostaria muito de ver de onde estes caras tiram estes números...
Eu vivencio este mercado diariamente e o ano de 2012 foi melhor que 2011 sim, mas de jeito nenhum vendeu-se o dobro do ano anterior, male male se vendeu 40 ou 50% a mais, e digo isso não por mim, digo isso da opinião de lojistas grandes do ramo.

@Ruffuswood, acho que eles pegam esses números com as distribuidoras, ou só com as grandes lojas...