Crash Mind Over Mutant
Ano: 2008
Sistema: PS2 (também disponível pra Wii, 360, PSP e DS)
Nota Geral: 6/10
Comentário: Sétimo e último game da série principal de Crash Bandicoot (até aqui). É um bom game do gênero.
Peguei esse faz um tempo pra PS2, mas fui jogar mesmo só nesse último fds. Não conheço a série Crash (tive um N64 na época e não um PS1), esse é primeiro game dele que encaro. É até um bom que me manteve bem entretido, e isso conta muito já que estou na época de ficar pulando de jogo em jogo, então ter um que me manteve jogando até o fim, não é pouca coisa. Na história, o vilão (Neo Cortex) criou um óculos que quem usa, vira um mutante e fica sobre seu poder. Depois que seus amigos, Coco e Crunch, são afetados pelo óculos, Crash tem que fazer algo pra impedir os planos do vilão.
A cada mutante que derrota, Crash pode pular em cima deles e os controlar. Isso faz com que o cara ganhe poderes especiais a cada vilão enfrentado. Infelizmente, muitos mutantes só servem pra função específica. Não dá pra ficar com eles um longo período de tempo, já que muitos não são bons pra enfrentar inimigos variados (os melhores nesse quesito, ao meu ver, são os de gelo, o fantasma e o geléia). Outros problema em relação a eles, é que você tem que upá-los para que eles fiquem mais fortes, e são 5 ups pra cada um, e para cada up, são 5 mil bolas azuis para juntar. Muito difícil ficar parando ali só pra juntar essa quantidade enorme de bolas azuis para upar os mutantes, a não ser que fosse realmente necessário, mas nem é. Dá pra seguir em frente, sem precisar de fazer isso.
Graficamente, o jogo é eficiente, nada mais que isso. O problema maior aqui são 2: A câmera estática (sem possilidade de mudar o ângulo de visão) e o tamanho do personagens (todos eles muitos pequenos na tela). Mas uma coisa interessante: pra contar a história, a Activision resolve colocar cenas em desenhos animados (em vez de usar as famosas CGs), mas a cada parte contada, o estilo do desenho muda. Então, tem desenhos estilo fantoche, estilo South Park, estilo desenho de criança, estilo Dragon Ball e assim vai. Isso não deixa de ser criativo, mas acaba não dando uma identidade visual fixa pro game (P.S.: Não sei se isso já é algo usado em outros games da série, já que só joguei esse). Já a parte sonora, creio que seja a parte mais fraca do jogo. Músicas genéricas, e efeitos sonoros parcos. Muitas vezes só se ouve a música e as vozes dos personagens e não os demais efeitos sonoros.
Mesmo com seus problemas, o game é eficiente pra quem curte o gênero, mas sem possibilidades de maiores paixões sobre ele. Não me vejo querendo jogar esse game de novo depois que o zerei, mas ele me fez querer conhecer os outros games da série (principalmente, os da era PS1, feitos pela Naughty Dog).